BATALHA DE ZAMA
A Batalha de Zama, travada em 19 de Outubro de 202 a.C., foi decisiva na Segunda Guerra Púnica. O exército da República Romana, liderado por Cipião Africano, derrotou as forças de Cartago lideradas por Aníbal. Logo após essa derrota, o senado de Cartago assinou um tratado de paz, terminando assim uma guerra de quase 20 anos.
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Depois da batalha, Aníbal correu de Adrumeto a Cartago para comunicar ao conselho [de Cartago] que, o que quer que se dissesse, não haveria mais esperança de sucesso em prolongar a guerra. Muitos dos cartagineses, cientes de que a sua cidade ainda era a mais rica do mundo e permanecia relativamente intocada pela guerra, acharam difícil de acreditar que tudo estava perdido. Uma história típica conta que Aníbal, presente numa reunião na qual um jovem nobre incitava os seus concidadãos para que guarnecessem as suas defesas e recusassem os termos romanos, subiu ao palanque do orador e atirou-o ao chão. Desculpou-se imediatamente, dizendo que estivera longe por muito tempo e, acostumado à disciplina dos acampamentos, não estava familiarizado com as regras de um parlamento. Ao mesmo tempo, pediu-lhes, agora que estavam à mercê dos Romanos, que aceitassem "termos tão clementes quanto os que lhes foram oferecidos, e orassem aos Deuses para que o Povo Romano ratificasse o tratado". Achava que os termos que Cipião Africano propusera aquando da sua chegada diante das muralhas de Cartago eram melhores do que se poderia esperar de um conquistador que lidava com um Povo que já havia traído um tratado anterior.
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Depois da batalha, Aníbal correu de Adrumeto a Cartago para comunicar ao conselho [de Cartago] que, o que quer que se dissesse, não haveria mais esperança de sucesso em prolongar a guerra. Muitos dos cartagineses, cientes de que a sua cidade ainda era a mais rica do mundo e permanecia relativamente intocada pela guerra, acharam difícil de acreditar que tudo estava perdido. Uma história típica conta que Aníbal, presente numa reunião na qual um jovem nobre incitava os seus concidadãos para que guarnecessem as suas defesas e recusassem os termos romanos, subiu ao palanque do orador e atirou-o ao chão. Desculpou-se imediatamente, dizendo que estivera longe por muito tempo e, acostumado à disciplina dos acampamentos, não estava familiarizado com as regras de um parlamento. Ao mesmo tempo, pediu-lhes, agora que estavam à mercê dos Romanos, que aceitassem "termos tão clementes quanto os que lhes foram oferecidos, e orassem aos Deuses para que o Povo Romano ratificasse o tratado". Achava que os termos que Cipião Africano propusera aquando da sua chegada diante das muralhas de Cartago eram melhores do que se poderia esperar de um conquistador que lidava com um Povo que já havia traído um tratado anterior.
Para ler mais, aceder a esta página: https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Zama
Trata-se de um dos episódios da História que fez a Hispânia ficar na posse de indo-europeus - latinos - em vez de cair sob o domínio semita...
6 Comments:
Caro Caturo, os cartagineses não eram semitas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o_cartaginesa
Pessoalmente, nem julgo que do ponto de vista racial os cartagineses fossem significativamente diferentes dos romanos.
O que dizes deste gajo ser o líder da extrema-direita checa, Caturo?
https://vladtepesblog.com/wp-content/uploads//2017/10/Czech-sign.jpg
Nobre, no link que trouxeste diz isto:
«Cartago, a cidade que lhe deu o nome, foi fundada na costa do golfo de Tunes pelos fenícios»
Ora os Fenícios eram semitas. Havia em Cartago outras influências étnicas, nomeadamente a berbere, mas o essencial da sua identidade era, ainda, fenício, ou seja, semita, aliás, o termo «Púnico», que se lhes aplicava, significava originariamente «fenício».
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_p%C3%BAnica
«https://vladtepesblog.com/wp-content/uploads//2017/10/Czech-sign.jpg»
Não acho boa ideia que um líder nacionalista europeu seja mestiço, mas não se trata de caso único e a seu tempo tudo se corrige (curiosamente, já o Himmler tinha fama de nas suas veias correr sangue asiático... a seu respeito, um líder partidário do Partido Nazi, Albert Forster, comentou «se eu tivesse o aspecto de Himmler, não falaria sobre raça.»)...
Caro Caturo, eu não me expliquei bem, pelo desculpa. O que eu queria dizer é que os cartagineses não eram abraâmicos do ponto de vista religioso:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_cananeia
Pelo que parece, tinham uma mitologia muito própria, mas pouco conhecida ainda nos dias de hoje.
Ah, isso sim, sem dúvida, a sua religião era realmente politeísta, pagã, odiada pelo Judaísmo. Consta que actualmente há uns tipos a recuperá-la...
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