TODO O BRANCO ROTULA OS NEGROS - E PORTUGAL É DOS PAÍSES MAIS RACISTAS DA EUROPA
Uma pessoa branca leva menos tempo a formar uma opinião sobre um negro do que sobre um branco, ou seja, despersonaliza os negros e mais rapidamente associa a pessoa a um grupo em vez de olhar para as suas especificidades. Isto mostram várias investigações, diz o psicólogo social Jorge Vala, que o confirma também num estudo que ainda não foi publicado, The Role of Egalitarian and Meritocratic Norms on the Depersonalization of Black People, do qual é co-autor com Marcus Lima e Cícero Pereira. O estudo experimental foi feito com 40 estudantes universitários portugueses.
Já numa pesquisa integrada no programa de investigação Atitudes Sociais dos Portugueses, com dados do European Social Survey que inquiriu 30 mil pessoas com mais de 15 anos, em 20 países, Portugal aparece com um alto índice de racismo. Medindo o racismo biológico (com as perguntas: “acredita que há raças ou grupos étnicos que nasceram menos inteligentes do que outros? acha que há raças ou grupos étnicos que nasceram mais trabalhadores do que outros?”) e o racismo cultural (“pensando no mundo hoje, diria que há culturas muito melhor do que outras ou que todas as culturas são iguais?”) os inquiridos em Portugal têm dos índices mais elevados de crença nos dois tipos de racismo: 52,9% no biológico e 54,1% no cultural quando a média europeia é de 29,2% e 44%, respectivamente. O estudo foi feito em co-autoria com Alice Ramos.
O que acontece com o “igualitarismo” na vossa experiência?
As pessoas preferem seleccionar [um currículo de] uma pessoa branca ao de uma pessoa negra, mas isso atenua-se quando se activa a norma do igualitarismo, ou seja, quando dizemos que todas as pessoas têm os mesmos direitos. O que mostra que é possível reduzir os efeitos do racismo com normas sociais e com legislação anti-discriminação. Tudo isto se passa a nível de processos inconscientes. O efeito de enviesamento dos brancos em relação aos negros no processo de selecção já está mostrado em outros países, de muitas formas.
Portugal não é diferente?
Nem nesse aspecto, nem noutros: nas atitudes, no tratamento na justiça vamos encontrar um enviesamento do sistema que é muito mais punitivo para as pessoas negras do que para as pessoas brancas. Portugal não é nenhuma ilha, como se tentou defender. Temos um mito protector que é o luso-tropicalismo. Até determinado momento, protegia-nos; hoje, é um mito legitimador da visão sobre o nosso passado.
Ou seja, o mito está activo mesmo nos portugueses que nunca ouviram sequer falar desse conceito?
Exactamente, não têm o conceito mas têm as ideias fundadoras: a ideia de excepcionalidade que existe também em vários países. Somos dos países da Europa que mais manifestam racismo biológico e cultural: isto foi mostrado muito recentemente num estudo do programa de investigação Atitudes Sociais dos Portugueses, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, integrado no European Social Survey. Ou seja, acreditamos que se podem hierarquizar grupos humanos em função de factores biológicos ou de factores culturais. A nossa ideia, dos investigadores, é que o racismo é uma teoria sobre hierarquização dos grupos antes de ser um preconceito: é uma ideia de que a humanidade se organiza de forma hierarquizada e que é difícil superá-la.
O que estudaram exactamente?
Estudámos o impacto disto nos critérios etnicistas de selecção de imigrantes. Quem pode vir? — perguntámos. Os que falam a nossa língua, têm a nossa cor e a nossa religião foram critérios mais valorizados em Portugal do que na média dos países europeus. Estes três elementos decorrem de uma teoria racista geral. E daqui podemos concluir que estas atitudes podem ter impacto nas políticas públicas de imigração que as pessoas consideram desejáveis.~
Foi agora publicada uma análise da Universidade de Sheffield a partir do Project Implicit, da Universidade de Harvard, que mostra também que Portugal tem dos mais altos índices de preconceitos. Que conclusões tira?
A correlação entre esses dados e os dados apresentados por nós é muito elevada para este tipo de estudos que comparam metodologias diferentes. Ou seja, podemos concluir que o estudo quantitativo das 30 mil pessoas capta, em larga medida, a realidade das atitudes e crenças no que toca às questões raciais. Num caso (de Harvard) temos respostas não conscientes, automáticas, não controláveis. No segundo caso (o nosso inquérito) temos respostas que os respondentes podem controlar, por exemplo, de acordo com princípios de desejabilidade social ou motivação para não mostrar preconceito racial.
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Fonte: https://www.publico.pt/2017/09/02/sociedade/noticia/portugal-e-dos-paises-da-europa-que-mais-manifesta-racismo-1783934
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Mais uma vez se constata o potencial «racista» do povo, o povo autêntico, do grupo tribal, o que horroriza a elite e agrada aos Nacionalistas (ou pelo menos aos nacionalistas que não sejam atrasados mentais preocupados apenas em perseguir judeus, gays e maçónicos): isto é simplesmente a natureza humana a actuar, ou seja, a barreira tribal a fazer-se notar. Diante de quem não é do grupo, obviamente que se activam os mecanismos auto-protectores, o que constitui um sinal de saúde do grupo.
Esta pulsão tribal é particularmente forte em Portugal, como se constata no estudo acima referido. Só por manifesta incompetência e, em muitos casos, autismo político - entenda-se: imbecilidade dogmática anti-democrática - é que os nacionalistas portugueses não conseguirão crescer nas urnas de voto para pôr nas urnas funerárias o mundialismo político.
11 Comments:
Quem é que fez esse estudo e qual é a amostra e margem de erro? Duvido muito mas mesmo muito que estes numeros espelhem a realidade. O que se sabe é que Portugal é o país da Europa onde o povo vota menos no partido nacionalista e mais adora musica africana...só se andam a contar mal os votos
Estas investigações são sempre unilaterais; centram-se sempre em como o branco vê o não-branco e nunca vice-versa. E depois, insistem sempre em fomentar a ideia de suoosto racismo branco, em fazer perpetuar o assunto e incutir sentimentos de culpa.
Afirmar que as culturas não são todas iguais não é racismo cultural ou de qualquer espécie, é uma observação fidedigna da realidade.
Um verdadeiro murro no estômago num ocidente em decadência:
rublo é mais atraente do que euro e dólar.O Banco do BRICS poderá conceder empréstimos em rublos assim que receba a notação internacional de crédito, afirma o chefe do departamento de relações financeiras do Ministério das Finanças russo, Andrei Bokarev.
https://br.sputniknews.com/economia/201709049268145-banco-brics-creditos-rublo-dolar/
«O que se sabe é que Portugal é o país da Europa onde o povo vota menos no partido nacionalista»
AINDA vota pouco no partido nacionalista... mas já votou menos... e o PNR tem crescido bem. De resto, pensa lá porque será que em Portugal se vota pouco no partido nacionalista, porque será... «se calhar» é porque a ATRASADICE MENTAL anti-democratista que GRASSA no meios «nacionalistas» portugueses tem ATRASADO, E DE QUE MANEIRA, o progresso do Nacionalismo político em Portugal. A cambada que anda a dirigir o Nacionalismo desde há quarenta anos faz um paneleiro de um ponto de honra em odiar a Democracia e DESPREZAR O POVO, logo, nunca foi capaz de capitalizar o potencial tribal «racista» do Povo, sempre preferiu virar as costas à população porque só quer oferecer o cu a algum grande líder macho que aí venha e «ponha isto tudo no lugar» porque «isto só lá vai com um golpe de força». Essa mesma cambada não aceita que o povo possa ter «ideias boas»; se se lhes esfrega na fuça, aos chefes «iluminados» do fascismo tuga, que afinal é a classe mais baixa da população nacional que com eles concorda,
eles não são capazes de lidar com isso porque não aguentam o cabrão do facto de que quem mais concorda com o Nacionalismo não são as adoradas elites intelectuais mas precisamente a parte da população menos letrada
e vai daí dizem que «ah, o povo votou agora nos Nacionalistas por... por... por... circunstâncias... é isso, circunstâncias!!!!», e pronto, é assim a imbecilidade desta escumalha invertebrada e cretina. Não lhes passa pelos cornos que
as putas das circunstâncias são iguais para todos os partidos políticos, o que os diferencia são as soluções que cada um deles apresenta - e o povo concorda mais com as soluções dos nacionalistas que com as dos outros.
Ironicamente, o projecto nacionalista mais bem sucedido desde 1974 é também o mais democrático de todos, que é o PNR... fora do PNR, não há nada de duradouro... Ou seja, quanto mais se aproximam da Democracia, mais os Nacionalistas se fortalecem, por isso é que nos países onde os Nacionalistas há mais tempo se democratizaram são os países onde os movimentos nacionalistas mais votos têm; os outros, como Portugal e Espanha, onde a «escola» salazarista e franquista ainda tem muito peso, estão no estado em que se vê.
«e mais adora musica africana...»
Tens a certeza? Eu não poria as mãos no fogo por isso. Há muito pessoal no leste que ouve rap - ou por outra, o rap é promovido por quem controla a música. O povo ouve o que lhe derem para ouvir no horário nobre ou na praça onde houver comes e bebes.
"Há muito pessoal no leste que ouve rap - ou por outra, o rap é promovido por quem controla a música."
Estava-me a referir mais aos kisombas e kuduros que até passam nas nossas nossas rádios de manhã á noite, em todo caso a avaliar por esse estudo a malta do leste não é tão racistas como nós...
"«se calhar» é porque a ATRASADICE MENTAL anti-democratista que GRASSA no meios «nacionalistas» portugueses tem ATRASADO, E DE QUE MANEIRA, o progresso do Nacionalismo político em Portugal."
"as putas das circunstâncias são iguais para todos os partidos políticos"
Sentes mais na pele e estás mais dentro do assunto que eu portanto deves saber muito bem que as circunstancias não são iguais para todos. A própria constituição portuguesa não deixa grande margem para manobra na parte em que diz claramente "não se pode discriminar tendo em conta a etnia bla bla" ou seja OBRIGA a que o verdadeiro nacionalismo Europeu, que passa por discriminar positivamente a raça branca, não possa sequer existir! Posto isto com a pressão dos mídia, e dos blocos de esquerda e os SOS racismo e governos de esquerda e direitinha etc qualquer coisa que se diga é logo "raciiiiismo" e "xenofobiiiiia" e por mais que o conceito infantil de "racismo" seja subjectivo, o poder judicial está todo nas mãos de mundialistas/liberais/esquerdistas e o cerco aperto cada vez mais, um dia neste país uma pessoa vai presa por dizer que 1 preto é 1 preto, como basicamente acontece no Brasil.
O povo esse foi educado a ver a defesa de tudo o que seja branco como mau (muitos anos de lavagem cerebral) e a ter nojo de tudo aquilo que cheire a discurso "raciiiista" porque é "Nazi" e toda a população foi educada desde pequenina a saber que o Hitler é o tipo mais horrível da humanidade e que nada é pior do que o discurso racialista, que para quem educa o povo é o mesmo que "racista".
A lavagem cerebral é tão grande e foi executada a tantos níveis, que se tu vires series ou filmes americanos há muitos anos como eu, percebes facilmente que o vilão ou os vilões são quase invariavelmente homens de raça branca e os bonzinhos, inteligentes e sensatos são negros ou brancos com aspecto e retorica esquerdista/liberal. Depois na vida real a historia é outra. A maioria das pessoas NÃO PERCEBE a mensagem subliminar e o "homem branco mau" fica entranhado no subconsciente das pesssoas, até mesmo na mente da malta que entende estes truques a mensagem fica de algum modo gravada.
Portanto, independentemente da atrasadice mental que grassa no meio nacionalista portugues, acho muito estranho que digas que as circunstancias são iguais para todos.
"Ironicamente, o projecto nacionalista mais bem sucedido desde 1974 é também o mais democrático de todos, que é o PNR... fora do PNR, não há nada de duradouro... "
É mesmo ironicamente pois o que ainda hoje não falta no PNR e seus simpatizantes é minho-timoristas e admiradores do Salazar...
«Portanto, independentemente da atrasadice mental que grassa no meio nacionalista portugues, acho muito estranho que digas que as circunstancias são iguais para todos.»
Não foi isso que eu disse... nem falei nisso. Quando eu referi que certos «nacionalistas» alegam que o crescimento eleitoral nacionalista se deve às circunstâncias, estava a falar do discurso destes «nacionalistas», que dizem isto:
«os partidos nacionalistas só estão a crescer por causa das circunstâncias, nomeadamente a imigração».
Percebes?
Eles dizem que «as circunstâncias» - a imigração e a criminalidade - é que dão força aos partidos nacionalistas.
Ora o que eu - eu - digo é que estas circunstâncias - imigração e criminalidade - são realidade objectivas que afectam toda a gente (muito mais uns que outros, claro). Diante destas circunstâncias, os partidos nacionalistas também têm de apresentar soluções. Entendes?
Portanto, as circunstâncias são as mesmas para todos os partidos políticos. A partir daqui, os partidos diferenciam-se entre si pelas soluções que apresentam. Os partidos anti-nacionalistas TAMBÉM têm as suas soluções, MAS o povo prefere as soluções dos Nacionalistas, e isto
APESAR
da lavagem cerebral que o sistema aplica à população. Por isso não concordo contigo quando dás a entender que toda a população tem medo do racismo. NÃO TEM. Eu acho que não tem e os estudos dão-me razão. Do que a população tem medo é que LHE CHAMEM racista. A população em si é «racista» e isso depois pode constatar-se em casos nos quais as pessoas possam expressar a sua opinião ANONIMAMENTE, seja em respostas a estudos seja, sobretudo, nas URNAS DE VOTO.
A população em si é «racista» mas é ainda mais comodista do que "racista". A verdade caro Caturo, é que só os povos com vontade, união, garra e inteligência para lutar têm chances de sobreviver e de se perpetuarem por mais gerações. Tu tens algumas dessas virtudes, e canalizas as mesmas para esta "luta" mas a maioria dos brancos não têm. E a maior parte da malta que tem essas qualidades, preferem canalizar essas virtudes noutros campos, e não na ingrata luta pela sobrevivência étnica.
Não tenho tanto assim, mas obrigado pelo elogio. Claro que o povo é comodista, mas se tudo o que precisar de fazer para se defender de perigos graves for o simples acto de, no sufrágio confortavelmente secreto, pôr a devida cruz no boletim de voto, pode ser que se consiga o essencial do que os Nacionalistas querem.
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