SETENTA E OITO ANOS DE HOMEM-MORCEGO
Trinta de Março de 1939, é anunciada ao público pela editora de banda desenhada Detective Comics (DC)
http://www.mtv.com/news/1725027/batman-75th-anniversary-birthday-date/
uma das personagens de ficção mais bem construídas de sempre, Batman, Homem-Morcego, mistura de Zorro com Dick Tracy, entre outras figuras do género. A mim tem-me parecido uma espécie de «Phantom» (personagem de banda desenhada) em versão urbana. Materializa-se como arquétipo de fulano perigoso das profundezas, embora não propriamente maligno, uma ideia que já existe no Ocidente desde a antiga Grécia. Tem tantos «gadgets» e minhoquices tecnológicas que acaba por poder pôr um pé no campo da ficção científica. Este morcego foi inventado para putos, mas veio a ser um dos maiores ícones da cultura mediática contemporânea. A democratização cultural faz destas e doutras.
Começou por ser um justiceiro duro que contemplava com frieza a morte de inimigos, enquanto o outro grande super-herói da DC, o sempre sorridente e exemplar Super-homem, salvava até o pior dos vilões. A dada altura de uma época mais recente aparecia nas suas histórias quase a condenar o uso de armas de fogo, sinal de que a Esquerda liberal norte-americana controla, sem dúvida, a banda desenhada de super-heróis, embora no início, nas primeiras histórias, o morcego vingativo usasse uma arma de fogo...
Batman destaca-se dos outros super-heróis por não ter super-poderes, ao contrário de Super-Homem, Mulher-Maravilha, Homem-Aranha, etc., havendo até quem não o considere como super-herói pelo facto de lhe faltar a parte «super», isto é, sobre-humana. Até neste contexto surge a esquerdalhice a actuar - segundo o que está escrito neste artigo http://www.betootaadvocate.com/world-news/dc-comics-confirm-batmans-superpower-is-actually-just-white-privilege/ (e pode ser aldrabice, «fake news», mas não me surpreenderia muito se fosse verdade...), a própria presidente actual da DC Comics, Diane Nelson, informa que, ao contrário do que se pensava, Batman tem de facto um super-poder - o do «privilégio branco», uma vez que o fulano é um branco rico e culto... se fosse um pobre negro de Chicago, não teria tempo para andar em acrobacias e estudos a perseguir super-vilões, diz ela... Tendo ou não dito isto, não me admirava nada que o próximo «Batman» no cinema fosse algum negro ou mestiço...
Noutros tempos, Batman era de qualquer modo um «racista», como aqui se pode ler:
«Quando vejo pigmeus africanos a andar por vagões de comboio, topo logo que algo de errado está a acontecer», dizia ele, e se calhar nem conhecia as linhas de Sintra e de Cascais...
4 Comments:
Toma, Caturo:
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Publica.
Este artigo já estava incluído no tópico, mas obrigado à mesma.
Mas isto não está incluído no tópico:
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