quarta-feira, janeiro 18, 2017

AUMENTA O FOSSO SÓCIO-ECONÓMICO A NÍVEL MUNDIAL... MAS NÃO EM TODOS OS PAÍSES

A fortuna dos oito homens mais ricos do planeta é equivalente às posses de metade da população mundial com menos dinheiro, cerca de 3,6 mil milhões de pessoas. Esta é a conclusão da ONG britânica OXFAM que publicou um relatório contra a desigualdade, na véspera do Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça.
O estudo baseia-se na lista da Forbes das maiores fortunas do planeta. AOXFAM reclama uma política fiscal que permita reduzir um fosso que teima em alargar-se.
“Vimos alguns países que nos últimos dez anos inverteram a tendência e que estão a reduzir o fosso entre os ricos e os pobres. Umas das coisas que fizeram foi porem os ricos a pagarem os seus impostos. Temos situações em que os multimilionários pagam, proporcionalmente, menos impostos que as suas empregadas da limpeza ou as suas secretárias” – denuncia Max Lawson, daOXFAM.
O americano Bill Gates encabeça uma lista que inclui nomes como os dos compatriotas Warren Buffet e Mark Zuckerberg ou o do mexicano Carlos Slim.
A ONG publica anualmente este estudo de modo a tentar pressionar os dirigentes políticos e os líderes da economia e da finança mundial que se reúnem habitualmente em Janeiro na estância de inverno de Davos.
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Fonte: http://pt.euronews.com/2017/01/16/oxfam-fosso-entre-ricos-e-pobres-continua-a-alargar-se   -   Página com vídeo incorporado   -   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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Parece que os dez países mais avançados em termos de igualdade são, por ordem decrescente, Noruega, Luxemburgo, Suíça, Islândia, Dinamarca, Suécia, Holanda, Austrália, Nova Zelândia e Áustria.
(Fonte: http://www.switzerlandtimes.com/index.php/sid/250987059)
De notar que na Noruega o nível de vida subiu 10.6% entre 2008 e 2013, embora a economia deste país tenha crescido apenas 0.5%.
(Fonte: http://www.politico.eu/article/global-report-sees-rise-in-inequality-in-us/)

Percebe-se portanto que a desigualdade não é uma inevitabilidade quando o Estado, isto é, o Povo, sabe pôr o plutocratame na ordem.