ELITE QUE CONTROLA A UE QUER OBRIGAR SUÍÇA A DESRESPEITAR OPINIÃO DO SEU PRÓPRIO POVO
O governo suíço rejeita a iniciativa Rasa ("Vamos sair do impasse"), que propõe aos Suíços cancelar o artigo constitucional sobre a imigração em massa. O Conselho Federal decidiu na quarta-feira combater a iniciativa com um contra-projecto cujo conteúdo será definido apenas no próximo ano.
A iniciativa "Sair do Impasse" (RASA) visa revogar o artigo constitucional aprovado em 9 de Fevereiro de 2014 por uma pequena maioria dos Suíços e cuja aplicação é uma verdadeira dor de cabeça para as autoridades suíças (Keystone)
A iniciativa "Sair do Impasse" (RASA) visa revogar o artigo constitucional aprovado em 9 de Fevereiro de 2014 por uma pequena maioria dos suíços e cuja aplicação é uma verdadeira dor de cabeça para as autoridades suíças.
O governo suíço quer esperar até que o Parlamento aprove uma resolução para implementar a iniciativa "contra a imigração em massa", aprovada por uma pequena maioria dos cidadãos em 9 de Fevereiro de 2014. Como os iniciadores, acredita que a Suíça precisa de manter uma relação estável e favorável com a União Europeia e que a manutenção dos acordos bilaterais é essencial.
Por razões relacionadas com o funcionamento democrático, o Conselho Federal diz-se contrário a voltar atrás ao resultado de uma votação após um período de tempo tão curto. O governo recomendou, portanto, que a iniciativa fosse rejeitada.
A revogação do novo artigo constitucional resolveria o conflito fundamental entre as disposições em matéria de imigração e o acordo sobre a livre circulação de pessoas, mas iria cancelar o mandato que o povo e os cantões (estados) deram ao Conselho Federal de gerir e limitar a imigração.
A decisão permite ao governo ganhar tempo. Se o Parlamento encontrar uma solução para implementar a iniciativa do SVP («Partido do Povo Suíço» em Alemão) compatível com os acordos bilaterais, os proponentes da Rasa poderiam retirar o seu texto. O Conselho Federal vai decidir o conteúdo do seu "eventual contra-projecto" dentro do prazo legal, ou seja, até 27 de Abril de 2017.
O suspense vai durar. O Conselho dos Estados (Senado) tem que decidir em Dezembro e validar ou não a implementação "light" da iniciativa SVP preconizada pelo Conselho Nacional (Câmara dos Deputados). Em caso de forte imigração, o Conselho Federal pode exigir que os empregadores comuniquem as vagas disponíveis aos centros regionais de emprego, de modo que a força de trabalho residente seja informada primeiro. Se isso não for o suficiente para conter a imigração, podem ser tomadas outras medidas, mas não sem o acordo da União Europeia no caso de não respeitarem o acordo sobre a livre circulação. Teriam de obter a aprovação do comité misto que reúne Suíça e UE.
Descontentamento
Essas garantias não impediram o desagrado europeu. Uma reunião extraordinária da Comissão Mista, convocada a pedido de embaixadores da UE, reuniu um número incomum de participantes em Bruxelas, na terça-feira. Entre os pontos criticados, o facto da Suíça poder decidir quais as medidas são contrárias ao acordo.
Bruxelas sempre se mostrou inflexível sobre a livre circulação e não quer abrir uma brecha por causa da Grã-Bretanha. O Conselho Federal acredita que a solução da Câmara pode ser compatível com o acordo. Já o SVP critica a solução por não prever contingentes e limites máximos anuais de imigração previstos agora na constituição.
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Fonte: http://www.express.co.uk/news/world/725280/switzerland-swiss-jobs-people-immigration-eu-european-union-Mario-Gattiker
Pode ler-se mais sobre o tema aqui: http://www.express.co.uk/news/world/725280/switzerland-swiss-jobs-people-immigration-eu-european-union-Mario-Gattiker
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A elite que controla a UE quer portanto obrigar a Suíça a violar a sua própria democracia, porque o voto democrático se opôs à imigração em massa. Este é mais um caso clássico, típico, absolutamente paradigmático, de como a Democracia constitui uma aliada potencial natural do Nacionalismo. E é também um caso clássico, típico e absolutamente paradigmático daquele que é o grande combate político do nosso tempo: Nacionalismo vs. Globalismo, em que o Povo e os militantes nacionalistas estão de um dos lados da barricada e a elite político-cultural reinante (maioria dos políticos, dos intelectuais, dos artistas, dos professores, dos juristas) está do outro.
7 Comments:
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No Reino Unido é a mesma coisa em relação ao Brexit. Todos os dias aparece um "especialista" a "explicar" porque é que o resultado do referendo de Junho não deve ser levado em conta. O último foi o Toneca Blair, esse grande humanitarista que apoiou o compadre Bush na mentira de que havia armas de destruição maciça no Iraque, com as consequências que se conhecem. Diz ele que, se o Brexit for mesmo para a frente, será o fim do Reino Unido!
Já se sabe qual é a fórmula da superclasse mundialista nestas coisas dos referendos: se deu o resultado que a elite quer, "foi um grande triunfo da democracia"; Se não não deu, então o povinho não estava devidamente informado da complexidade da coisa, pelo que há que repetir o sufrágio, ou passar pura e simplesmente por cima dele!
É aquilo a que se chama «governar para o povo... mas sem o povo...», lema do despotismo «iluminado».
E nos entretantos, há que meter medinho ao povo, claro...
Quanto às armas de destruição maciça no Iraque, caro camarada, há aí mais coisas do que aquelas que os mé(r)dia dominantes contaram... eventualmente até as havia mesmo.
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