segunda-feira, fevereiro 02, 2015

PARA ONDE ESTÁ O PAÍS A SER CONDUZIDO

O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2014 sobre rendimentos do ano anterior, indica que 19,5% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2013 face aos 18,7% de 2012, o que representa um aumento de quase um ponto percentual. Este índice piorou, apesar do aumento do contributo das transferências sociais relacionadas com a doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social para a redução do risco de pobreza (7,3 pontos percentuais em 2013 face a 6,8 pontos percentuais em 2012).
O aumento do risco de pobreza abrangeu todos os grupos etários, tendo sido mais elevado no caso dos menores de 18 anos, relativamente aos quais passou de 24,4% em 2012 para 25,6% em 2013. A presença das crianças num agregado familiar está associada ao aumento do risco de pobreza, sendo de 23% para as famílias com crianças dependentes e de 15,8% para as famílias sem crianças dependentes. 
Mantém-se o aumento significativo da insuficiência de recursos da população em risco de pobreza (30,3%), com um novo agravamento do défice de recursos: 2,9 pontos percentuais entre 2012 e 2013.
Estes indicadores referem-se à percentagem de população que viveu em 2013 com menos de 411 euros por mês, resultando estes 411 euros de 60% do rendimento mediano da economia – este é, por isso, um valor que varia todos os anos, em função do rendimento global. Se o rendimento global da economia desce e há um empobrecimento geral, como aconteceu nos últimos anos, então o limiar de pobreza também baixa, pelo que continua a haver muitas pessoas com baixos rendimentos que não são considerados pobres.
Para extrair este efeito o INE utiliza um outro indicador, que pretende comparar o número de pobres face ao valor que constituiu o rendimento mínimo para se viver com dignidade em 2009. À luz desta abordagem, a percentagem de pobres em 2013 foi de 25,9%, um valor que compara com os 17,9% registados em 2009.
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E é assim - bem pode a elite plutocratista da «Direita» no poder gabar o valor da eficiência e do sucesso que o resultado é a desgraça que se vê, pelo que das duas uma, ou o sucesso de que falam os «melhores» é um falhanço objectivo completo ou então o sucesso de que realmente falam é o sucesso da sua gentinha, entenda-se, deles próprios individualmente e dos amigalhaços e «parceiros» de controlo global, que são os plutocratas propriamente ditos, cada vez mais ricos.