segunda-feira, fevereiro 02, 2015

O PNR DENUNCIA O CERNE DO PROBLEMA DO ACTUAL REGIME

Destes governantes que há várias décadas destroem a Nação, nunca ouvimos um arrependimento ou um agradecimento sincero, um pedido de desculpas, a admissão do erro e jamais qualquer sugestão de remorso. O erro é sempre dos outros. Usam e abusam do Estado, servem-se do melhor e deixam as contas para os cidadãos pagarem. Assim, torna-se difícil para um avassalador número de portugueses manter a dignidade humana.
Da errónea interpretação das leis, do incumprimento sucessivo dos programas eleitorais e promessas políticas, passaram à falsidade, à mentira e ao crime organizado. Em vez de corrigirem os seus erros, ocupam-se em rechaçar aqueles que os reprovam. Basicamente, como não se sentem ameaçados, são capazes de tudo. E esse é um dos grandes problemas que o povo português tarda em compreender. Apesar do seu ar muito polido e coloquial, todos sabemos aquilo que estes governantes são, o exemplo que seguem e a obra destrutiva que realizam. De forma inacreditável, procuram fazer com que aquilo que é justo, se torne detestável, e aquilo que é altamente reprovável, seja apresentado como necessário. Mesmo antes de abrirem a boca, já sabemos o que vão dizer. Conseguem falar de forma ininterrupta durante uma hora sem dizerem nada de realmente válido.
Trata-se de facto de um sistema que seca tudo o que está em seu redor. O seu plano é trazer para o aparelho de Estado um sem número de elementos desonestos, medíocres e hipócritas dos seus partidos, que através de permanentes vigarices, lançam fumo sobre os grandes aspectos ruinosos dos sucessivos Governos. As suas interpretações contraditórias da lei e as suas políticas vexatórias confundem o cidadão de tal forma, que ele sente que dentro deste modelo de (des)governação não pode mais confiar em ninguém, mesmo quando alguém se apresenta com as mais sinceras e generosas intenções.
A descrença aumenta numa assustadora proporção não só em relação ao Regime, mas em relação ao próprio País, absorvido e prisioneiro da gula e da usura de que o tem governado. Mas Regime e Nação são coisas completamente distintas. O Regime pode e tem de mudar, mas a Nação é algo que permanece e sobrevive, normalmente, as mudanças de regime. (...)
Ao recusarem sujeitar-se às leis que regem o quotidiano de todos os outros cidadãos, os governantes mostram-se indiferentes aos sacrifícios destes, mas não deixam de os enaltecer de forma condescendente e paternalista. Contradizem o presente e negam o futuro. Os seus mecanismos artificiais funcionam de forma contrária aos processos políticos naturais, que são a cooperação, o consenso e a decisão. Esquecem que a primazia deve ser sempre a afirmação e reforço dos direitos civis e humanos e o respeito integrado pelo meio ambiente que sustenta a própria vida. A prioridade deve ser sempre dada a Portugueses. Este é o princípio fulcral de um Governo de Portugal pelo PNR, o único com a ideologia e a coragem necessárias para implementar políticas nacionalistas sem complexos.
(...)
Conhecemos as intenções daqueles que têm governado o País. Sujeitam os cidadãos a todo o tipo de humilhações para que estes, espoliados de quaisquer direitos, não tenham qualquer capacidade social, económica ou política. Disseminam a leviandade, semeiam a desobediência e a subversão nas cúpulas do poder, e as leis do bom senso são absolutamente desprezadas. A fraude e a desorganização tomam conta de todos os aspectos da governação e espalha-se pela própria sociedade. A administração central vai-se transformando num covil de ladrões e vigaristas que tudo saqueiam e destroem. Veja-se a gestão ruinosa das Empresas Públicas pelos mercenários dos sucessivos Governos. Estes procedimentos fragilizam a obrigação moral e social, abrindo as portas à exploração desumana. A corrupção política e o crime económico afundam-nos como um maremoto, e a população opta pelo individualismo e o “salve-se quem puder”. É esta a semente da desgraça que este Regime, que nunca apelou ao patriotismo, ao espírito comunitário e à coesão social da Nação, sempre transportou.
E dizemos mais: aquilo que caracteriza o estado terminal de um regime hostil ao seu povo está presente nesta III República: o sentido de impunidade dos governantes ao serem fortes com os fracos e fracos com os fortes, os privilégios exclusivistas, o conluio com forças estrangeiras, o estrangulamento das forças produtivas, económicas e laborais que impedem o desenvolvimento sustentado e duradouro, a dissociação do Povo em relação aos governantes, enfim, a quebra do vínculo Cidadão/Governante.
Torna-se pois fácil concluir que só se pode construir a riqueza deste País rompendo com estas rotinas desastrosas, só podemos promover o bem da sociedade rompendo com estes maus costumes e esta mentalidade perdulária. O amanhã chegará em breve e continuará a dar razão ao PNR. O passado são eles, o futuro somos nós!
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Fonte: http://www.pnr.pt/noticias/nacional/passado-sao-eles-futuro-somos-nos/