SOBRE OS ALEGADOS PORTUGUESES QUE QUEREM REGRESSAR DO ESTADO ISLÂMICO
O ministro dos Negócios Estrangeiros revelou que há cidadãos portugueses alistados nas fileiras jihadistas do grupo Estado Islâmico que estão arrependidos e querem regressar ao país. De acordo com Rui Machete, entrevistado pela Rádio Renascença, entre eles haverá duas ou três raparigas.
"No caso português já há, penso eu, dois ou três, sobretudo raparigas, que se deixaram encantar pelo entusiasmo dos noivos ou por um espírito de aventura e que partiram e agora querem voltar."
O MNE acrescenta que nada é oficial e que foram os pais que pediram ajuda para o regresso.
"Não pediram ajuda ao ministério, não se passa nada em termos burocráticos de requerimento de apoio. Há dois ou três casos de pessoas que os pais dizem que querem voltar.
Mesmo arrependidos, aqueles que regressarem serão suspeitos de atos de terrorismo e isso vai implicar fiscalização e vigilância.
Portugal terá de avaliar até que ponto estes rapazes e raparigas foram ou não cúmplices ou testemunhas de alguns dos crimes que são apregoados publicamente pelos próprios jihadistas.
"Há problemas de polícia" reconheceu o ministro, acrescentando que não "tem conhecimento" de casos portugueses.
Contudo, admite Machete, "teoricamente sabe-se que houve casos de pessoas que cometeram crimes e que, portanto, esses crimes têm de ser analisados e avaliados se são passíveis de perseguição em processo penal nos próprios países"
Até agora o Estado português identificou cerca de 12 a 15 cidadãos nacionais que aderiram ao Estado Islâmico.
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Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=776172&tm=7&layout=121&visual=49 (artigo originariamente redigido sob o novo aborto ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa).
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Todo o cuidado é pouco com esta cambada juvenil que deseja agora regressar a penates. Pode bem tratar-se de um estratagema para infiltrar islamistas no Ocidente, como é de sobejo consabido. Em termos ideais, todo o militante do Estado Islâmico (EI) alegadamente arrependido que não seja de origem étnica europeia não deveria poder regressar à Europa, mesmo que tivesse tido cidadania europeia. Ainda assim, há que dar o benefício da dúvida. Já se sabe que a juventude faz asneiras, adere, emotivamente, a extremismos diversos e dá-se inclusivamente aos mais extremados actos. Mas as pessoas crescem, evoluem, mudam de ideias. Deve-se-lhes reconhecer esse direito, e, neste caso, essa tolerância deve aplicar-se mais concretamente às jovens que já se cansaram de brincar aos islamitas e viram que afinal foram-se meter na boca do pior dos lobos. Até pode ser que lhes tenha servido de lição e que agora divulguem no Ocidente o que se passa realmente nas profundezas da hoste musla. Ao fim ao cabo estas miúdas não deixam de ser filhas da Europa.
4 Comments:
Imigrantes representam 20% dos novos casos de VIH
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4200610&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4200610
Olha-me para isto, caturo!
https://www.youtube.com/watch?v=d2yAauUs-kk&list=UUMLbmp5tcLxzahMLTmeM4lg
Obrigado.... mais informação para se perceber como é, de facto, a «tolerância» de quem usualmente diz ser a favor da tolerância.
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