segunda-feira, março 10, 2014

PRIMEIRO-MINISTRO DO PARAÍSO MUÇULMANO QUE CERTA ELITE QUER METER NA EUROPA AMEAÇA CENSURAR INTERNET

Fonte: http://expresso.sapo.pt/primeiro-ministro-turco-ameaca-encerrar-facebook-e-youtube-no-pais=f859665#ixzz2vWhX0Lde (artigo originalmente redigido sob o novo aborto ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
O primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan ameaça tomar medidas drásticas em relação à utilização da internet no país, admitindo que poderão ser proibidos a rede social Facebook e o canal de vídeos YouTube depois das eleições municipais agendadas para 30 de Março.
"Depois de 30 de março, não vamos deixar este país à mercê do YouTube e do Facebook", declarou ontem Erdogan numa entrevista ao canal televisivo ATV, considerado próximo ao Governo. O encerramento destas páginas digitais é uma possibilidade, acrescentou.
Erdogan argumentou que ambas as páginas estão a ser utilizadas pelos seus inimigos políticos para o prejudicar e que o Facebook e o YouTube eram capazes de tudo para proteger os seus interesses económicos.
As declarações surgem poucas semanas depois de terem sido difundidas no YouTube várias gravações (escutas) em que, supostamente, Erdogan e o filho mantêm conversas suspeitas, que indiciam corrupção.
Ergodan referiu que algumas gravações são verdadeiras mas outras seriam falsas. Certo é que as gravações provocaram dias de protestos em várias cidades turcas, nas quais os manifestantes gritavam "ladrões" e "demissão" e transformaram as eleições de 30 de Março numa prova de fogo para o actual primeiro-ministro, que continua a dizer ser alvo de um plano dos seus inimigos.
Erdogan diz que as escutas foram feitas com o objectivo de o desacreditar e acusa o movimento do religioso muçulmano Fethullah Gulen, que reside nos Estados Unidos, de orquestrar esta campanha contra si.
Recentemente, o Governo turco aprovou uma lei que reforça o controlo sobre o poder judiciário e outra que endurece o controlo da internet, permitindo o fecho de páginas sem ordem judicial, o que motivou protestos dos organismos a favor da liberdade de expressão.