domingo, dezembro 01, 2013

IGREJA E ISLÃO MAIS UMA VEZ A TRAVAR PROTECÇÃO E LIBERDADE DAS MULHERES

Mentalidades orientais são assim... passem os milénios que passarem...
 
 Uma comissão da assembleia-geral da ONU adoptou, na quarta-feira à noite, uma resolução histórica em defesa dos direitos das mulheres, apesar de uma forte campanha contra o texto.
Para conseguir uma aprovação por consenso, os promotores da resolução,  liderados pela Noruega, foram obrigados a retirar um parágrafo que condenava  "todas as formas de violência contra as mulheres". 
Países africanos, Vaticano, Irão, Rússia, China e Estados muçulmanos  conservadores procuraram enfraquecer a resolução, adoptada pela Comissão  dos Direitos Humanos da assembleia, disseram diplomatas e militantes, que  assistiram aos debates.  
A campanha para os defensores dos direitos das mulheres beneficiou,  nos últimos meses, do "efeito" Malala Yousafzai, a adolescente paquistanesa  ferida pelos talibãs por ter defendido o direito à educação para as mulheres,  e de Denis Mukwege, médico da República Popular do Congo obrigado a exilar-se  pelo trabalho de ajuda às vítimas de violação.  
Os dois foram candidatos ao prémio Nobel da Paz este ano.  
A resolução apela a todos os Estados para que condenem publicamente  a violência contra os defensores dos direitos das mulheres, para que modifiquem  a legislação que os impede de actuar e para que facilitem aos militantes  um acesso gratuito aos organismos das Nações Unidas.  
"A comunidade internacional enviou uma mensagem clara. É inaceitável  criminalizar, estigmatizar ou restringir os direitos dos defensores dos  direitos das mulheres", declarou Geir Sjoberg, líder dos negociadores do  Governo norueguês sobre a resolução.  
Sjoberg acrescentou que o objectivo principal actualmente era conseguir  que os governos respeitassem os compromissos assumidos neste texto.  
"Há uma grande distância entre as realidades das mulheres corajosas  no terreno e que o que foi acordado hoje  1/8quarta-feira 3/8. O verdadeiro trabalho  começa agora", sublinhou o norueguês.  
O texto deu origem a duras negociações.  
Os países africanos insistiram no respeito dos costumes e tradições,  enquanto a Rússia, o Irão e a China exigiram que os defensores dos direitos  respeitar as leis de cada país, disseram diplomatas e militantes.  
A Noruega decidiu eliminar um parágrafo a estipular que os Estados devem  "condenar firmemente todas as formas de violência contra as mulheres e contra  as defensoras dos direitos humanos e abster-se de invocar os costumes, tradições  ou religião para esquecer obrigações" assumidas.  
Mais de 30 países europeus, entre os quais o Reino Unido, a França e  a Alemanha, retiraram-se enquanto coautores da resolução, em protesto por  esta concessão.  
A Islândia manteve-se como co-autora, mas a embaixadora junto das Nações  Unidas, Greta Gunnarsdottir, disse que a concessão era "um mau ponto" para  a comissão da ONU.  
O Vaticano liderou os opositores às referências, neste projecto, em defesa  dos militantes nos domínios da sexualidade, procriação e igualdade dos sexos,  disseram observadores. 
Os prémios Nobel e anciãos ("Elders"), um grupo de antigos chefes de  Estado como o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter e o ex-secretário-geral  da ONU Koffi Annan apoiaram a resolução.
 
De lamentar a posição da Rússia, que ainda tem muito a evoluir até se democratizar europeiamente...
 
Quanto aos países africanos, à Igreja e ao Islão, já se sabe como é a mentalidade não europeia relativamente à liberdade e aos direitos das mulheres... é mais um abre-olhos para perceber que só mesmo os Europeus é que defendem os direitos das mulheres, tanto agora como, tendencialmente, há dois mil anos, quando já os observadores romanos notavam que as mulheres gozavam de mais liberdade e dignidade entre Celtas e Germanos do que no resto do mundo conhecido.
 
 
 
 

1 Comments:

Blogger Caturo said...

Trampa na cabeça tens tu, deficiente, que te é empurrada pela peida acima. Fala-se em liberdade e a escumalha da tua laia pensa logo em putedo. De qualquer maneira é certo e sabido que vale bem mais o putedo do que a merda como tu.

2 de dezembro de 2013 às 19:47:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home