terça-feira, maio 01, 2012

MAIS UMA VÍTIMA INOCENTE DA TOURADA

Últimos momentos de vida do cavalo «Xelin», do toureiro português Rui Fernandes

«É mais um pobre animal vitimado por ter sido dócil e obediente ao seu explorador/cavaleiro, o qual por vaidade, ambição, ganância, obrigou o cavalo a sofrer ansiedade ao defrontar o touro, o castigou com esporas e embocadura violentadora para se servir dele como veículo para a lide e o obrigou a arriscar ferimento e morte, como sucedeu. Mais do que a morte libertadora, impressiona a ansiedade, o ferimento e a agonia acompanhada de enorme sofrimento do massacrado animal. Foi mais um crime da tauromaquia que, vergonhosamente, é legal e tem adeptos em Portugal».

Veterinário Dr. Vasco Reis

34 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois é, e tu ainda tem a cara de pau de chamar outros povos de bárbaros,
puta que pariu. Esse toureiro deveria
ser amarrado a um cavalo e arrastado até a morte.

1 de maio de 2012 às 13:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Foi mais um crime da tauromaquia»


Não, neste caso foi um acidente.

1 de maio de 2012 às 14:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Se não fosse a tauromaquia em Portugal, esse cavalo nem sequer existia.

1 de maio de 2012 às 16:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

não, ele é fiel ao seu tutor..o seu tutor é que o foi infiel e o traiu covardemente..ele apenas confiou em quem cuidou dele desde infante..

2 de maio de 2012 às 05:13:00 WEST  
Blogger Ludovico Cardo said...

Numa arena estas coisas acontecem de vez em quando. Estas situações acabam por dar valor à tourada, para lembrar que o perigo é real e que está sempre presente. A tourada deve ser o último jogo bélico ocidental, o que para mim carrega um valor inestimável.

2 de maio de 2012 às 08:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pois então que seja um jogo bélico ocidental... só para quem o escolher, e não para os animais e outros inocentes. Que se recriem as arenas de gladiadores para quem quiser, mas sem que nem animais nem pessoas sejam obrigados a ir lá parar.

2 de maio de 2012 às 17:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Se não fosse a tauromaquia em Portugal, esse cavalo nem sequer existia.»

Não há cavalos em mais parte nenhuma do planeta senão nos países com tourada?...

2 de maio de 2012 às 17:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não, foi um crime, porque expôr o animal a um perigo destes é, em si mesmo, criminoso, mesmo que por sorte nenhum mal lhe suceda.

2 de maio de 2012 às 18:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Não, foi um crime, porque expôr o animal a um perigo destes é, em si mesmo, criminoso, mesmo que por sorte nenhum mal lhe suceda.»


Dizer que este acidente foi um "crime da tauromaquia" é o mesmo que dizer que um cão de guardar rebanhos que tenha sido morto por um lobo é um "crime da domesticação canina".

2 de maio de 2012 às 18:38:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não, não é. Porque a guarda de rebanhos é uma necessidade vital, um jogo de tortura e crueldade não.

2 de maio de 2012 às 18:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não há cavalos em mais parte nenhuma do planeta senão nos países com tourada?..."

Aquele cavalo em particular não existia senão existisse a tauromaquia em Portugal, isto é mais do que certo.

2 de maio de 2012 às 19:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Não, não é. Porque a guarda de rebanhos é uma necessidade vital, um jogo de tortura e crueldade não.»

Em ambos os casos os animais estão expostos a perigos fatais, e em ambos os casos foram "obrigados" pelo Homem a fazê-lo.

2 de maio de 2012 às 19:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Pois, os cavalos que morrem em corridas é que são equiparáveis a este "crime". Fazem uma coisa que não é vital.
Abaixo as corridas de cavalos!

2 de maio de 2012 às 20:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Bem, o perigo é evidentemente diferente, mas se for provado que morrem muitos animais nas corridas de cavalos, então vigiem-se as mesmas ou, se for preciso, proibam-se de vez.

2 de maio de 2012 às 21:38:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Em ambos os casos os animais estão expostos a perigos fatais,»

Outra vez?
Volto a explicar e espero não ter que me repetir, é que tenho muito que fazer e não me apetece perder tempo com repetições desnecessárias para quem sabe argumentar: a questão não é os animais estarem a ser obrigados, mas sim a de serem obrigados por mero prazer de assistir a jogos e crueldade. Comparar por isso os cavalos da tourada com os cães dos pastores é como comparar a morte do touro na arena com a morte do touro no matadouro, devidamente anestesiado para não sofrer.

2 de maio de 2012 às 21:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Aquele cavalo em particular não existia senão existisse a tauromaquia em Portugal, isto é mais do que certo.»

Não apresentas explicação para o que dizes.

2 de maio de 2012 às 21:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Bem, o perigo é evidentemente diferente, mas se for provado que morrem muitos animais nas corridas de cavalos, então vigiem-se as mesmas ou, se for preciso, proibam-se de vez."

É capaz é de ser maior, já que os cavalos das corridas estão sujeitos a um maior esforço do que os cavalos das touradas. Proibi-las?! Mas então os pagãos não faziam corridas de cavalos? Não estás a dar uma de cristão e proibir tradições pagãs, pois não?

2 de maio de 2012 às 21:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não apresentas explicação para o que dizes."

Acho que é evidente que aquele cavalo foi criado para a tourada, como é lógico se não houvesse tourada aquele cavalo não existiria.

2 de maio de 2012 às 21:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«a questão não é os animais estarem a ser obrigados, mas sim a de serem obrigados por mero prazer de assistir a jogos e crueldade. »

Neste caso o cavalo apenas está a cumprir a função para a qual foi domesticado: ser montado. Tal como o cão...
Não é o cavalo que está a ser vitimado no jogo, não há a intenção de ferir ou matar o cavalo, ele só está ali como veículo, portanto se ele é morto ou ferido isso constitui um acidente.


«Comparar por isso os cavalos da tourada com os cães dos pastores é como comparar a morte do touro na arena com a morte do touro no matadouro, devidamente anestesiado para não sofrer.»

Não, porque o cão, ao contrário do touro anestesiado, morre em sofrimento.

2 de maio de 2012 às 22:15:00 WEST  
Blogger Ludovico Cardo said...

O Touro é peça fundamental. Obviamente quem defende alguns animais, nunca vai concordar.

As touradas são muito mais que um espectáculo, e para mim o ganho, é superior ao custo.

Referi alguns porque nunca vi nada pela protecção de ratos, melgas, formigas, baratas, aranhas, isto só para citar alguns animais que são exterminados com uma trivialidade e sem qualquer remorso.

A empatia que cada pessoa sente por certos animais, não é certamente igual, o que choca umas é normal para outras.

Gostava de saber quantos membros do SOS Animal não desfaleciam ao ver uma galinha a ser devidamente degolada. Depois se o animal sem cabeça, ou com esta pendurada, se pusesse em pé e desatasse a correr... enfim, pesadelos de terror para o resto da vida.

Acho que é errado perder o tacto com o nosso lado animal, com a nossa real ligação à natureza, que é díspar da versão cor-de-roza-cosmopolita, que contemporaneamente vinga e é norma. Legislar ao ponto eliminar tal natureza é um erro que pode ter um custo fatal.

2 de maio de 2012 às 22:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Pois é, e tu ainda tem a cara de pau de chamar outros povos de bárbaros,
puta que pariu. Esse toureiro deveria
ser amarrado a um cavalo e arrastado até a morte.

mas a tourada foi herdada dos bárbaros minóicos pré-gregos

3 de maio de 2012 às 01:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Se não fosse a tauromaquia em Portugal, esse cavalo nem sequer existia.

antes não existir que passar pelo que ele passou..

3 de maio de 2012 às 01:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Numa arena estas coisas acontecem de vez em quando. Estas situações acabam por dar valor à tourada, para lembrar que o perigo é real e que está sempre presente. A tourada deve ser o último jogo bélico ocidental, o que para mim carrega um valor inestimável.

sim, descontar nos cavalos a destruição da europa..antes descontar nos verdadeiros fdp´s..

3 de maio de 2012 às 01:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Dizer que este acidente foi um "crime da tauromaquia" é o mesmo que dizer que um cão de guardar rebanhos que tenha sido morto por um lobo é um "crime da domesticação canina".

esse costume da tourada é minóico pré-arya e não arya..

3 de maio de 2012 às 01:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Aquele cavalo em particular não existia senão existisse a tauromaquia em Portugal, isto é mais do que certo.

e existir só pra ser escravo de idiotas é válido?antes o aborto..

3 de maio de 2012 às 01:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

esses toureiros viados podiam usar sua energia pra expulsar os alogenos de portugal, isso sim..ou pra produzir algo útil pra sociedade portuguesa..

3 de maio de 2012 às 01:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

mas claro, como na hierarquia do politicamente correcto vem os niggers e jews, então fodam-se os cavalos..

3 de maio de 2012 às 01:48:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Bem, o perigo é evidentemente diferente, mas se for provado que morrem muitos animais nas corridas de cavalos, então vigiem-se as mesmas ou, se for preciso, proibam-se de vez."

«É capaz é de ser maior, já que os cavalos das corridas estão sujeitos a um maior esforço»

Sim, mas se calhar pode muito mais facilmente controlar-se o esforço que se exige aos cavalos do que controlar-se o touro na arena. Por isso a comparação nem sequer parece adequada. Mas pronto, para dar um desconto, ainda assim, repito, se fosse necessário proibir as corridas de cavalos para defender os animais, então seria isso que teria de se fazer.



«Proibi-las?! Mas então os pagãos não faziam corridas de cavalos? Não estás a dar uma de cristão e proibir tradições pagãs, pois não?»

Claro que não. Ainda a mãe do carpinteiro crucificado não tinha sido parida e já os pagãos romanos tinham há muito proibido uma prática pagã arcaica, a do sacrifício humano. E o grande legislador mítico ou talvez lendário da religião romana, Numa, até recomendava que pura e simplesmente não se fizessem quaisquer sacrifícios de sangue.

3 de maio de 2012 às 16:22:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Não apresentas explicação para o que dizes."

«Acho que é evidente que aquele cavalo foi criado para a tourada, como é lógico se não houvesse tourada aquele cavalo não existiria.»

Podia ter sido criado para as corridas de cavalos... ou para a GNR, por exemplo. Ou para hipismo. Actividades equinas há muitas...

3 de maio de 2012 às 16:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«a questão não é os animais estarem a ser obrigados, mas sim a de serem obrigados por mero prazer de assistir a jogos e crueldade. »

«Neste caso o cavalo apenas está a cumprir a função para a qual foi domesticado: ser montado.»

Não, está a cumprir outra «função» além de ser montado - correr riscos diante do touro. Já era altura de parar de desconversar.


«Tal como o cão...»

Não é como o cão, como já foi explicado pela terceira vez. Depois dizem que censuro...



«Não é o cavalo que está a ser vitimado no jogo,»

É sim, também é.


«não há a intenção de ferir ou matar o cavalo,»

Mas há intenção de que corra risco diante do touro. Se não houvesse, se calhar davam-lhe uma protecçãozita como uma espécie de armadura ligeira, ao menos isso.


«ele só está ali como veículo, portanto se ele é morto ou ferido isso constitui um acidente»

Um acidente derivado de negligência criminosa não é um mero acidente.

3 de maio de 2012 às 16:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Comparar por isso os cavalos da tourada com os cães dos pastores é como comparar a morte do touro na arena com a morte do touro no matadouro, devidamente anestesiado para não sofrer.»

«Não, porque o cão, ao contrário do touro anestesiado, morre em sofrimento.»

Mas o cão está a prestar um serviço vital, tal como o touro abatido no matadouro. É essa a diferença e é por isso que faço a comparação acima.

3 de maio de 2012 às 16:32:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Referi alguns porque nunca vi nada pela protecção de ratos,»

Os ratos podem prejudicar as pessoas mesmo quando não provocados. Os touros não. É uma diferença de monta.


«melgas, formigas, baratas,»

Idem.


«aranhas,»

Lá chegará...


O que de qualquer modo não tem sentido é dizer que por as formigas não serem protegidas então também não se podem proteger os touros.



«Acho que é errado perder o tacto com o nosso lado animal, com a nossa real ligação à natureza, que é díspar da versão cor-de-roza-cosmopolita, que contemporaneamente vinga e é norma. Legislar ao ponto eliminar tal natureza é um erro que pode ter um custo fatal.»

Não se trata disso. Já na Antiguidade havia a preocupação em não fazer os animais sofrer durante o ritual e essa gente de outrora estava seguramente mais próxima da natureza animal do que a população contemporânea.

Porque, se a natureza animal nunca pudesse ou devesse ser limitada pelas leis, então viveríamos na selva e nem polícia existiria.

3 de maio de 2012 às 16:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A empatia que cada pessoa sente por certos animais, não é certamente igual, o que choca umas é normal para outras.

concordo..eu antes de ter um cão pouco sabia sobre animais e até os desprezava, mas depois percebi que são seres complexos, apenas não conseguem se comunicar conosco por cordas vocais por não as possuirem, mas por gestos e olhares eles dizem muita coisa, é como se tentassem falar conosco..as patas deles nos arranham tentando nos dizer algo e sem falar que o neurotipo deles é mais evoluido em muitos aspectos que o de certos bipedes simiescos do congo e derivados..

4 de maio de 2012 às 12:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Referi alguns porque nunca vi nada pela protecção de ratos, melgas, formigas, baratas, aranhas, isto só para citar alguns animais que são exterminados com uma trivialidade e sem qualquer remorso.

tá, mas nesse caso são animais que podem ameaçar nossa existencia..o cavalo tem algum ferrão do escorpião ou tamanho suficiente para entrar pelas frestas das casas?..

Gostava de saber quantos membros do SOS Animal não desfaleciam ao ver uma galinha a ser devidamente degolada. Depois se o animal sem cabeça, ou com esta pendurada, se pusesse em pé e desatasse a correr... enfim, pesadelos de terror para o resto da vida.

eu concordo que é hipocrisia defender os animais enquanto se come eles todos os dias e apoia-se a industria do homicidio contra eles, mas nunca fui de gostar muito de proteína animal mesmo..seria facil pra mim abandonar..o problema é que uma andorinha só não faz verão..os homicidios contra os quadrupedes continuaria, pois para um consumidor a menos nascem mais dois filhotes das reproduções desenfreadas do zog e de baixa qualidade..

4 de maio de 2012 às 12:34:00 WEST  

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