SENADO FRANCÊS QUER DAR VOTO LOCAL A ALÓGENOS NÃO EUROPEUS

Fonte: http://www.france24.com/en/20111209-france-senate-approves-symbolic-bill-foreign-vote-local-elections

Em França, uma nova lei destinada a permitir o voto em eleições locais de estrangeiros de fora da União Europeia, foi aprovada pelo senado, ou câmara alta do parlamento, com cento e setenta e três votos contra cento e sessenta e seis. Todavia, terá dificuldade em passar na câmara baixa do parlamento francês, que é a Assembleia Nacional.

Ora o senado, eleito exclusivamente pela classe política, é maioritariamente de Esquerda (socialista, comunista e «ecologista», que o mesmo é dizer, no caso, verde melancia, ou seja, verde por fora e vermelho por dentro...); a Assembleia Nacional, pelo contrário, é eleita pelo povo e, coincidentemente, está hoje dominada pelos conservadores, isto é, por gente mais à Direita do que à Esquerda... o que, mais uma vez, confirma o que aqui se tem dito quanto à oposição fulcral e cada vez mais óbvia entre o autêntico sentir popular e aquilo que a elite, universalista, quer impingir à população. Isto independentemente de uma parte da elite, a dos partidos da «Direita» dominante, saber ostentar um discurso patriota quando não nacionalista para convencer o povinho a não votar ainda mais à Direita, na Direita autêntica, a chamada Extrema-Direita...

À entrada do senado, cerca de trezentas pessoas manifestaram-se ou contra ou a favor da lei, confrontando-se os grupos de posicionamento oposto, separados pela polícia.

O presidente Nicolas Sarkozy considerou tal iniciativa «arriscada»... O primeiro-ministro, François Fillon, que raramente aparece no senado, dirigiu-se-lhe para declarar que a lei em questão «mina uma das fundações da república». A seu ver, os partidos de Esquerda «correm o risco de esvaziar a nacionalidade e cidadania francesas da sua substância.» O ministro do Interior, Claude Gueant, reforçou: «Votamos porque somos cidadãos; somos cidadãos porque somos franceses. Ninguém é cidadão por viver em França.»

Do lado contrário, ouviram-se as opiniões dos líderes da Esquerda - o senador socialista François Rebsarmen rejeitou a crítica e o senador comunista Eliane Assassi disse: «Como podemos justificar que um trabalhador argelino ou marroquino que tem vivido em França legalmente desde há décadas nem possa votar nem possa ser eleito?»

Porque, para a Esquerda mais arquetípica, a conversa enunciada por Fillon e por Gueant é retórica vazia... Para a Esquerda, a Nação não tem significado, a Pátria é uma coisa suspeita e um país é simplesmente uma espécie de zona de conforto ou sítio onde vive um qualquer grupo de indivíduos. A Esquerda não respeita por isso qualquer princípio de identitade étnica indígena, pelo que para os sequazes das forças esquerdistas o Povo (europeu...) não tem à partida qualquer primazia de princípio na sua própria terra. Desse modo, está pois aberta a disputa entre Povos para determinar de quem será o território nacional... A menos, claro, que os Povos pura e simplesmente deixem de existir como tal, diluindo-se de antemão numa salganhada mulata, que é, sempre foi, o grande ideal da Esquerda e de todos os outros universalismos.

Por outro lado, os não europeus em solo europeu reproduzem-se muito mais depressa do que os Europeus. Coincidentemente, esses não europeus foram trazidos para solo europeu precisamente pelos mesmos que agora lhes querem dar plenos direitos em terra europeia...

O que quer que motive a actuação das elites mais à Esquerda (e das da «Direita» dominante, mesmo quando se faz patriota para não perder votos diante da Extrema-Direita...), seja o universalismo puro e duro ou o etno-masoquismo de mistura com a xenolatria, tal doença moral, traição erigida em virtude, só pode ser combatida eficazmente pelo Nacionalismo, que é a versão política, sistematizada e organizada do espírito da Estirpe.