SOBRE O CAMARADA SALVADOR ALLENDE...

Foi recentemente notícia nos grandes mérdia a revelação do facto de que o antigo Presidente do Chile, Salvador Allende, afina não foi assassinado pela CIA - suicidou-se com um tiro na cabeça durante o golpe de Estado que o tirou do poder em setembro de 1973, concluiu autópsia.

Uma chatice para a Esquerda, que um dos seus mártires do século XX não tenha afinal sido abatido pelas forças do imperialismo americano...

O que nem os propagandistas de Esquerda nem o resto dos mérdia dominantes disseram foi que, se calhar, Allende era um racista, um anti-semita e um eugenista...

Segundo os estudos do historiador chileno de Esquerda Victor Farias, a tese de doutoramento de Allende na Faculdade de Medicina na Universidade de Santiago do Chile tinha o título de «Higiene Mental e Delinquência», baseado nas investigações do autor como médico no asilo psiquiátrico da cidade. Neste trabalho, Allende baseou-se em parte nos estudos de pesquisadores tais como Cesare Lombroso e associou certos tipos de delinquência com certas origens étnicas e raciais.

O texto do seu estudo contém comentários pejorativos sobre ciganos, árabes e judeus. Os Judeus, diz ele, «são caracterizadsos por formas específicas de delinquência: fraude, difamação, calúnia e, sobretudo, usura.» E conclui: «esta informação leva a suspeitar que a raça tem influência na delinquência.» Allende diz também que no seu todo os Judeus são naturalmente delinquentes.

Em 1939, tornou-se ministro da Saúde do governo chileno. De imediato lançou um decreto para «melhoramento racial» que seria implementado pelo «Instituto Nacional para a Saúde da Raça e o Uso Optimizado do Tempo Livre.» Um dos indivíduos que Allende escolheu para director deste instituto foi o general Francisco Javier Diaz Valderrama, que por acaso fundou o Partido Nacional-Socialista Chileno, que recebeu a saudação do seu congénere alemão...

Parte do plano de Allende para melhoramento racial assentava na esterilização dos insanos, lei elaborada entre 1939 e 1941 por uma comissão escolhida por Allende, que incluía Hans Betzhold e Eduardo Brücher, que estavam familiarizados com técnicas que eram aplicadas na Alemanha. Betzhold viria mais tarde a escrever a obra Eugenesia, em cujo prefácio louvava o Mein Kampf e Salvador Allende, sem o qual, diz ele, o seu livro nunca teria surgido.

A lei, todavia, nunca foi aplicada, devido à oposição por parte do pessoal médico chileno.

Farias afirma que o Estado Nacional-Socialista alemão financiava ministros do partido socialista chileno, embora não diga que Allende estivesse a receber dinheiro. Allende teve de qualquer modo um relacionamento amigável com Walter Rauff, oficial das SS e amigo de Reinhard Heydrich. Rauff esteve envolvido no desenvolvimento de um gás mortal. Depois da II Guerra Mundial, foi autorizado a estabelecer-se no Chile, onde ficou até à sua morte, apesar dos insistentes pedidos de extradição por parte do governo alemão. Farias acredita que Rauff financiou em parte a campanha eleitoral de Allende.

Para mais pormenores sobre a figura, clicar aqui

(texto em Francês). E há-de haver muitíssimo mais material a respeito do tema, e em Castelhano, como esta página da Wikipedia
sugere, pois que depois de ser contestado, Farias publicou novos documentos detalhando as conexões nazis ao Partido Socialista chileno nos anos trinta... 

Porque será que nada disto vem a público, excepto em pequenos meandros da Ciência e da divulgação política de Extrema-Direita?...