POR OBRA DO NACIONALISMO DINAMARCA RETOMA O CONTROLO DAS SUAS FRONTEIRAS - ELITE REINANTE NA UNIÃO «EUROPEIA» NÃO GOSTA E AMEAÇA O GOVERNO DEMOCRATICAMENTE ELEITO DOS DINAMARQUESES

Mais uma notícia
sobre o esboçar de um cerco ideológico «eurocrático» (leia-se mundialista) contra a Dinamarca, cerco este do qual já neste blogue se tinha falado:

Por pressão do partido nacionalista, as fronteiras dinamarquesas voltaram ontem a ser controladas. A Dinamarca repôs ontem o controlo fronteiriço de mercadorias, tornando-se o mais recente exemplo de que a livre circulação de pessoas e bens da Europa está cada vez menos livre. Bruxelas está "vigiar de perto" a medida enquanto prepara uma adaptação do quadro legal de Schengen, para travar a pressão de muitas capitais para multiplicar as excepções ao sistema sem fronteiras - um dos grandes símbolos da construção europeia. Os vizinhos, em particular os alemães, criticam a decisão de Copenhaga, forçada pelo parceiros júnior nacionalista da coligação governamental, e já se fala em boicotes.

"Se existir um controlo durante o Verão, só posso sugerir que se faça marcha atrás e vá de férias para a Áustria ou Polónia", disse Jörg-Uwe Hahn, ministro dos Assuntos Europeus do Estado alemã de Hesse, ao media.

"Esta tendência só pode continuar porque os seus fundamentos vão além das consequências imediatas da crise, reflecte a situação de alguns países, onde o discurso de extrema-direita e anti-imigração, que vê nas fronteiras uma área muito atractiva, está a ganhar terreno", explica Sérgio Carrera, investigador do ‘think tank' CEPS, em Bruxelas. A grande ameaça a Schengen surgiu quando a Itália e a França jogaram pingue-pongue com algumas centenas de imigrantes do norte de África, refugiados políticos da tensão que a Primavera Árabe desencadeou na Tunísia e Egipto. Um processo onde, explica o eurodeputado Carlos Coelho, "ambos se portaram mal" e que conduziu ao restabelecimento unilateral das fronteiras.

"A Primavera Árabe serviu de desculpa. Nada justificou a reacção e as tensões criadas", explica Carrera. "E agora, esta reposição de controlos de mercadorias na Dinamarca, porquê? Não há provas de uma qualquer perturbação que deva ser travada", continua. Mas as vítimas não são apenas os extracomunitários, nem as mercadorias.

A partir de Abril deste ano, a Holanda adoptou uma nova regra que na prática expulsa do seu território pessoas desempregadas há mais de três meses que não sejam nativos. Dos 200 mil imigrantes comunitários radicados no país, a maioria são polacos, e o resto são romenos, lituanos e búlgaros, que trabalham na área da construção e agricultura (são eles que apanham as famosas tulipas holandesas, segundo reza a anedota local).

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Se os critérios de ajuda à Grécia protegem estas tendências proteccionistas, o sistema de Schengen foi desenhado numa lógica antiga, de maior solidariedade e por isso pode entrar em ruptura. "Os governos agora já não são livres de fazer o que querem com as suas fronteiras porque criámos regras europeias", explica Carrera, para quem a experiência recente "pôs Schengen claramente em risco". Em Setembro a Comissão vai justamente propor um mecanismo de coordenação de controlo de fronteiras, que evite posições unilaterais, criando um âmbito europeu de acção que dê coerência às excepções, respeitando critérios de proporcionalidade. Mas a bola está no lado dos governos.

Mais uma vez - o povo quer uma coisa, a elite quer o oposto. Verdadeiros representantes do povo, que conseguem ser eleitos, começam a construir a defesa da sua Nação, e eis que a elite reinante tenta de imediato sabotar esse esforço nacionalista, receosa que está do seu crescimento.

Resta aos Nacionalistas de toda a Europa continuarem o seu combate, tendo cada vez mais consciência que a gesta nacionalista tem de se fazer ao nível continental - para que da próxima vez, haja mais eurodeputados nacionalistas, o que poderá permitir à Dinamarca (e a qualquer outro país nas mesmas circunstâncias) resistir mais ainda à pressão dos «eurocratas».

Trata-se pois de um testemunho de que o internacionalismo tem de ser combatido precisamente a nível internacional, e isso pode ser feito com sucesso, por esse motivo é que as alianças entre partidos nacionalistas de vários países europeus são precisamente o tipo de notícias que mais irrita, e assusta, a hoste antifa e anti-racista.

O Nacionalismo é anti-universalista e, ao mesmo tempo, universal - o nacionalista português sabe que está, em ideal, do mesmo lado que o nacionalista japonês e o nacionalista nigeriano: do lado de quem quer proteger a sua própria Nação. Já os antigos estóicos entendiam isto: somos todos «irmãos», mas apenas na medida em que cada um de nós ocupa a sua própria função no seio da sua própria gente.