MUÇULMANOS ALEMÃES JÁ QUEREM QUOTAS NO MERCADO DE TRABALHO

Na Alemanha
, o dirigente do Conselho Central dos Muçulmanos, Aiman Mazyek, declarou anteontem que as pessoas com nomes estrangeiros e origem imigrante são frequentemente deixadas para trás no concurso aos empregos de serviço público, mesmo quando têm as mesmas ou ainda melhores qualificações que os candidatos alemães.

Pretende por isso que se estabeleça uma quota para «nivelar o campo de jogo», segundo disse. Afirma, a favor desta proposta, que as forças policiais germânicas já se abriram aos imigrantes, o que alegadamente - segundo o muçulmano - melhorou os seus serviços. Pergunta por isso, em jeito de quase exigência, «porque é que as experiências da polícia não poderão ser aplicadas noutros casos?»

As suas palavras foram proferidas na sequência de uma «reunião de integração», realizada no dia anterior, em que participou a chanceler, Angela Merkel, bem como os líderes das comunidades imigrantes, incluindo o próprio Mzyek, além dos dirigentes municipais.

O objectivo do encontro foi discutir a integração dos imigrantes na sociedade alemã, focando em especial o reconhecimento das qualificações estrangeiras, actualmente vistas como uma das melhores vias para melhorar as perspectivas laborais dos imigrantes e, assim, melhorar igualmente a sua integração.

Após a reunião, todavia, Mazyek acusou o partido de Merkel (CDU, União Democrata-Cristã) e o seu congénere bávaro (CSU, União Social-Cristã), de usar a imigração e a integração como armas eleitorais, em vez de as abordar seriamente. Acrescentou que a integração «não será melhorada por uma multiplicação de reuniões.» A seu ver, o verdadeiro trabalho terá de ser realizado em campo e isso inclui uma abertura do mercado de trabalho, da função pública e dos partidos políticos aos imigrantes.

O dirigente da Comunidade Turca na Alemanha (TGD), Kenan Kolat, disse por seu turno que «os encontros sobre a integração são todos muito bonitos, mas a meu ver isto foi uma preparação para o pior. O encontro foi menos um diálogo do que uma série de monólogos.»

Ou seja, quanto mais o indígena se dispõe a conversar com o alógeno - sem ter obrigação nenhuma disso, antes pelo contrário - mais o alógeno manifesta a sua insatisfação com a conversa e mais exige privilégios indevidos... porque, de facto, é óbvio que em qualquer país a prioridade no acesso aos postos de emprego deve ser dada ao indígena, mesmo quando este não tem as mesmas qualificações que algum candidato alógeno: desde que as qualificações sejam suficientes para desempenhar a função, esta pertence, evidentemente, ao indígena. Numa sociedade normal, a função do imigrante não é outra que não a de pura e simplesmente preencher lacunas na mão de obra: o imigrante pode entrar e trabalhar apenas e exclusivamente quando não haja de todo indígenas para fazer o que o imigrante vem fazer, quer em termos qualitativos - ao nível de especialistas de uma nova tecnologia, por exemplo, que ainda não seja bem conhecida no País; ou ainda para funções que impliquem particular grau de periculosidade, ou que sejam pura e simplesmente desagradáveis e não atraiam os indígenas - quer em termos quantitativos - quantidade de trabalhadores necessária para a realização de obras de grandes dimensões. Num país saudável, a imigração é e será sempre apenas e exclusivamente um contrato de contornos temporais claramente delimitados: o imigrante é aceite apenas e exclusivamente como trabalhador, e só até deixar de ser necessário. Depois, deve ir embora, exactamente, mas exactamente como a hoste imigracionista tenta hoje criticar, pretendendo dar sermão a quem quer mandar embora os imigrantes desempregados: «pois, pois, quando eles eram úteis, deixaram-nos ficar, agora que estão desempregados há quem queira dar-lhes um pontapé no cu e mandá-los embora!!!!!» Exceptuando obviamente a grosseira metáfora alusiva ao contacto físico violento, é precisamente isto que está certo e que deve ser sempre a regra. Se por exemplo eu não gostar de limpar a sanita de minha casa, posso contratar alguém para o fazer. Mas esse alguém não passa por isso a ter direitos iguais aos meus em minha própria casa, nem tem que dar bitaites sobre o que se vai comer ao almoço ou sobre a cor com que se vai pintar as paredes. E está evidentemente fora de questão que fique a morar no meu domicílio...

Aliás, era e ainda costuma ser precisamente isso que a hoste imigracionista dizia sobre a importância dos imigrantes: «eles vêm para fazer o que os Europeus não querem fazer!!!!» (de reparar na pretensa lição de moral implícita, ou, mais rigorosamente, chantagem moral culpabilizadora: «seus malandros, os pobres imigrantes vêm para vossa casa fazer as coisas que vocês, preguiçosos snobes, não querem fazer, e ainda por cima vocês tratam-nos mal e querem expulsá-los! Que vergonha! Peçam perdão ao Amado Outro pelos vossos pecados!!!!!»)

Ora, se vêm para fazer o que os Europeus não querem fazer, então que façam exactamente e nada mais do que isso - e apenas durante o tempo em que os Europeus não o queiram fazer. Que não venham pois para fazer o que os Europeus querem de facto fazer.

Em não sendo assim, depois acontecem destas - obscenas exigências de quotas por parte do imigrante mais atrevido, que usualmente é o muçulmano, por motivos culturais e religiosos, que esta gente é auto-afirmativa e expansionista por natureza - já agora, em Portugal, país onde a esmagadora maioria das centenas de milhares de imigrantes não é muçulmana, sucede, por curiosa coincidência, que um dos imigrantes mais politicamente activos e reinvidicativos veio de um país africano predominantemente muçulmano e que nem sequer foi colónia de Portugal: Mamadou Ba, um dos dirigentes do SOS Racismo...

Em vários aspectos, e nomeadamente no que ao tema da imigração diz respeito, os crentes de Alá têm muito em comum com os extremo-esquerdistas: quando se lhes dá a mão, exigem logo o braço e não descansam enquanto não ficam com o corpo todo. Quando se aceita dialogar com eles em certos temas cujas linhas de definição de limites deveriam ser claras, eles interpretam o gesto como sinal de fraqueza (e muitas vezes têm razão), pelo que interpretam a aceitação do diálogo como sinal para avançar.

Só o Nacionalismo pode, reentronizando os verdadeiros valores de legitimidade e justiça, pôr cada qual no seu devido lugar e deixar claro o que pertence a cada um - e na Europa o Europeu tem direito à prioridade absoluta.