PNR CONTRA AUMENTO INSUFICIENTE DO SALÁRIO MÍNIMO
A proposta foi colocada em cima da mesa na reunião de concertação social de ontem pelo presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), António Saraiva, que apesar das divisões com os restantes parceiros sociais, poderá conseguir um entendimento nesta matéria.
Este ano estava em causa um aumento de 25 euros, um aumento de 80 cêntimos por dia.
Não nos parece que este aumento possa causar grande mossa no que toca às pequenas e médias empresas. O impacto desta medida seria ou será sentido pelas grandes empresas, não nas benesses que as mais-valias dão aos seus accionistas, mas no capital disponível para investimento, no capital usado para aniquilar as empresas mais pequenas um golpe nos seus ímpetos predadores e expansionistas.
Será lícito, exigir dos trabalhadores mais emprenho, mais formação mais entrega sem depois lhes darmos as devidas contrapartidas pelo esforço desenvolvido?
Ao patrão enquanto empreendedor cabe-lhe uma boa fatia dos lucros obtidos, mas não podemos sobe pena de incentivarmos a continuação da luta de classes esquecer o papel dos trabalhadores na produção e do seu direito a ordenados justos e incentivadores da sua dedicação. Impõe-se que aos trabalhadores seja dadas aquelas garantias indispensáveis a uma vida digna e humana, garantias que são a recompensa justa pelo seu trabalho.
O equilíbrio social e a justiça equitativa na vida são os principais inimigos do capitalismo e do mundialismo, mesmo da sua face mais hedionda o capitalismo de estado (comunismo) onde a luta de classes é altamente reprimida.
Politicas de justiça social que, não estejam à mercê das negociatas e dos interesses inconfessáveis.
Justiça social e equilíbrio podem ser conseguidos com organização com o envolvimento de trabalhadores e patrões, fazem parte da doutrina nacionalista que olha o povo como igual e não está ao serviço de quaisquer grupos ou interesses.
O grande capital assim como recorre à imigração vai recorrer à chantagem do desemprego, para contrariar este aumento justo e que peca por pouco. Os que mais estão a ganhar com a crise, vão pedir sacrifícios a quem já não os pode fazer. É tempo de mais justiça social, uma vez que é notório que pese embora os tempos difíceis, o grande capital não deixa de registar lucros e o fosso entre ricos e pobres não pára de aumentar.
6 Comments:
---> É preciso ter cuidado com isso... porque senão ficam reféns da bandalheira!
---> O governo PS está refém da bandalheira (leia-se salários excessivos da função pública).
---> Os salários só podem aumentar à medida que a produtividade da economia for subindo...
P.S.
Este texto mostra como o governo PS está refém da bandalheira:
«O Governo “descobriu” que os salários dos servidores do Estado e as prestações sociais consomem cerca de 76% da receita. Como já cortou no resto, descobriu que qualquer redução séria da despesa só pode vir dos salários. Ou seja, viu a luz… E assustou-se: sabe que se cortar salários será trucidado nas eleições, que se tornarão inevitáveis quando o Presidente puder dissolver o Parlamento. É por isso que insiste no aumento de impostos.
O que é grave em tudo isto é que, à conta de tanta besteira, o País vai resvalando perigosamente para o abismo: endivida-se a taxas cada vez mais elevadas, vive como se tivesse uma máquina de imprimir moeda e asfixia as fontes de crescimento económico. Se calhar, Fernando Ulrich tinha razão: vamos mesmo bater na parede!»
Há pessoas a tirar a alimentação dos contentores do lixo.
essa alta burguesia das multis tem mais é que pagar pelos 45 anos de esgoto..
empresas privadas nos serviços publicos: $$$$$$$
outsourcing: $$$$$$$
fundações: $$$$$$$
AEP quer baixar os salários
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AEP
Associação Empresarial de Portugal
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