terça-feira, fevereiro 10, 2009

O «RAP» COMO VEÍCULO DA EDUCAÇÃO OFICIAL NUMA NAÇÃO EUROPEIA QUE JÁ FOI ALTIVA...

No Reino Unido, a presença maciça de não europeus está a começar a influenciar o sistema educacional, isto é, o foco central de formação dos próprios indígenas: a instituição que tem por missão primordial transmitir às novas gerações o essencial da identidade cultural nacional, está em vez disso a servir de instrumento colonizador da população. Escolas primárias de Stoke-on-Trent estão agora a «ensinar literacia» aos alunos através da linguagem do «rap», música afro-americana de mensagem revoltada, anti-social e pária, não raras vezes racista e violenta, gerada nos guetos mais sujos dos EUA - em suma, o pior do desenraizamento terceiro-mundista mesmo no seio do Ocidente, actuando como quinta-coluna cultural, um pouco à semelhança do que o Cristianismo fez na Antiguidade.

Uma situação destas só é possível porque o sistema vigente já promoveu este género de som ao nível de «cultura oficial» juvenil em todo o Ocidente. Acto contínuo, trata-se neste caso de pura e simplesmente «ir ao encontro das referências da juventude» para com ela conseguir comunicar... vai daí, os antigamente orgulhosos ingleses chamaram um «rapper» afro-americano para dar uma série de «workshops» sobre o modo de usar o rap e o hip-hop durante as lições.
E assim entra-se num círculo vicioso - quanto mais cultura afro (ou «africana» urbana, ou «neo-africana», enfim), mais neo-africanização da criança, e quanto mais neo-africanização da criança, mais necessidade de recorrer à cultura afro, para «comunicar» com a criança já previamente neo-africanizada...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E assim entra-se num círculo vicioso - quanto mais cultura afro (ou «africana» urbana, ou «neo-africana», enfim)

ou pior, assumidamente euro-africana.

10 de fevereiro de 2009 às 19:19:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Neste momento, até já há workshops de hip-hop um pouco por todo o lado. E com o dinheiro dos contribuíntes. Pois, mas o Metal é que é violento, claro.
A hipocrisia instalada e instucionalizada.

14 de fevereiro de 2009 às 07:45:00 WET  

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