domingo, julho 23, 2006

SILÊNCIO YANKE SOBRE O KOSOVO

Aparentemente, os Yankes estão caladinhos e quietinhos no que respeita ao que os muçulmanos andam a fazer no Kosovo, matando cristãos e lutando por conseguirem criar um Estado de terroristas islâmicos.

Aliás, já no início da década de noventa se viam os Norte-Americanos a auxiliar tudo o que fosse contra os Sérvios, aliados incondicionais da Rússia... ao Tio Sam, convinha reduzir tanto quanto possível o poder do urso eslavo nessa região, o que leva de volta à questão da miopia ocidental perante a realidade do perigo islâmico.

Ou então, há nesta historieta mais qualquer coisa que não é nítida. Repentinamente, até se fica com a impressão de haver alguém que quer ter os muçulmanos como seus poderosos inimigos - ou, mais provavelmente, de quem os quer apaziguar, dizendo-lhes constantemente «olhem que nós não somos vossos inimigos, não queremos guerra...»

Uma coisa é certa - lá diz o Povo que quem brinca com o fogo, queima-se.

53 Comments:

Blogger Caturo said...

Lívia Drusilla: já tem resposta no tópico «O NOJO DA CALÚNIA...».

23 de julho de 2006 às 20:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bem sei que este post é sobre o silêncio mas eu é que não posso ficar calada perante o bonitão, o macho-man, o garanhão do vice presidente do PNR, o Pedro Frade!

Estou louca por ti meu lindinho. és todo meu. Vejam aqui a foto deste top model português: http://www.pnr.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=27&Itemid=102

Digam lá se com uma carinha laroca destas o PNR não merece o nosso voto?

23 de julho de 2006 às 21:23:00 WEST  
Blogger Rodrigo N.P. said...

«Ou então, há nesta historieta mais qualquer coisa que não é nítida.»

Não há nada de pouco nítido. A análise que fazes da geopolítica do Kosovo está correcta. A questão resume-se a isto: não vale a pena fantasiar uma suposta animosidade, assente em princípios morais,numa qualquer demanda democrática e libertadora, dos EUA contra o Islão que odeias. Essa animosidade é dirigida aos governos islâmicos que surgem como problemáticos para os interesses económicos dos EUA e é uma relação de sã conviv~encia em relação àqueles que colaboram na prossecução dos objectivos de Washington.

E arrisco dizer que o inverso é igualmente válido.

Pelo menos no essencial as coisas passam-se assim, nada de complexo.

23 de julho de 2006 às 22:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

ehehhehe esse pedro frade além de monstrengo tem cara de pedófilo. o hitler tinha logo mandado esse anormal para a camara de gás

23 de julho de 2006 às 23:42:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Camarada Rodrigo, atenção que eu nunca disse que os Yankes eram os grandes campeões do anti-islamismo... o que eu disse é que eles são, de entre os Ocidentais, os que menos se agacham perante o poderio do crescente verde... mas não tomaram ainda consciência, na generalidade, da necessidade de fazer frente ao Islão propriamente dito.

Por isso é que existem coisas como o Jihad Watch, por exemplo.

24 de julho de 2006 às 11:18:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ciscokid: tens resposta aqui,

http://www.blogger.com/publish-comment.do?blogID=5935274&postID=114908892227658005&r=ok

onde asneiraste sem que eu na altura te tivesse visto. Tive agora de te aplicar o devido correctivo.

24 de julho de 2006 às 11:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Eu voto pedro frade á presidência mas é do Opus gay. Essa gajo caga para dentro.

24 de julho de 2006 às 14:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Flagrante do Caturo ao telefone.

http://www.youtube.com/watch?v=XmG6UM_Xtc4&NR

24 de julho de 2006 às 15:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Contrariamente ao Rodrigo Nunes, acho que há aí algo de mais complexo: a tentativa de desestabilização e empobrecimento da Europa Ocidental por parte dos EUA, para assim nos terem sob o seu domínio. Isso justifica, aliás, a insistência do Tio Sam e seus lacaios europeus (leia-se, eurocratas) em pressionar os povos dos países que compõem a União Europeia no sentido de aceitarem a Turquia no seu seio.

24 de julho de 2006 às 15:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Contrariamente ao Rodrigo Nunes, acho que há aí algo de mais complexo: a tentativa de desestabilização e empobrecimento da Europa Ocidental por parte dos EUA, para assim nos terem sob o seu domínio. Isso justifica, aliás, a insistência do Tio Sam e seus lacaios europeus (leia-se, eurocratas) em pressionar os povos dos países que compõem a União Europeia no sentido de aceitarem a Turquia no seu seio."

Totalmente de acordo!

24 de julho de 2006 às 16:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"os grandes campeões do anti-islamismo"

Israel, sem dúvida.
De vez em quando, lá vai bordoada nos gajos.
Até saltam.


ehehehheheheheh

24 de julho de 2006 às 16:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O tipo do "Legião Invicta" não tem lá caixinha de comentários, deve ter medo que contradigam os disparates que ele lá mete. O post que lá está é ridículo: tal como tem vindo a ser dito a respeito do "estudo" que aponta consecutivamente a zona de Celorico de Basto como a mais pobre da UE, este está errado porque só tem em conta os géneros alimentares que as pessoas compram e os celoricenses e nortenhos das zonas rurais de um modo geral compram poucos alimentos porque produzem nas suas hortas e quintas quase tudo o que consomem. E preços? Uma quinta de 1 ha no Vale do Bouro (quem desce do Monte do Viso para Celorico) custa 18 mil contos (compare-se com o preço de quintas nas regiões de Lisboa e Porto) e um bolo com creme e um carioca de limão em chávena grande custa num café do centro de Celorico (cujo nome me falha agora) 80 cêntimos! O Norte de Portugal NÃO É a região mais pobre da Europa. Aliás, até tem uma quantidade invejável de vias rápidas e auto-estradas (muito açambarcadas pela área metropolitana do Porto, mas só em Trás-os-Montes é que primam muito pela ausência). Só quem nunca sai do seu covil citadino pode afirmar essa de o Norte ser a região mais pobre da Europa.

24 de julho de 2006 às 16:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Faz tudo parte dos jogos doentios sionistas para quebrar a homogeniedade rácica das Nações Europeias.

Vão minando a Europa por dentro.
Repare-se o esforço dos judeus e seus lacaios para diabolizarem os muçulmanos na Europa, mas quando toca a criticar a permência de outras religiões,por exemplo os africanos não muçulmanos, as diversas organizações por eles controladas acenam imediatamente com o papão do racismo.

Os Judeus, arrastam os conflitos deles contra os muçulmanos para o interior da Europa.

24 de julho de 2006 às 17:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Turquia e as pressões para aceitarem Cabo Verde na UE.

Além de Cabo Verde mais tarde ou mais cedo teremos Marrocos ou Algéria.

Isto interessa aos Judeus.

24 de julho de 2006 às 17:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"o tipo da Legião Invicta"
O gajo tirou a caixa de comentários porque é um grande covarde e não tem argumentos para contradizer quem não entra nas suas loucuras.
É um verdadeiro lunático esse tal de suevo.
O gajo vive a querer dar uma imagem que a região norte é coisa mais pobre do mundo para se fazer de vitima contra Lisboa.
Esse gajo é um verdadeiro bicho raro, já para não falar do seu òdio aos Lusitanos que ele tanto gosta de chamar de seres que nunca existiram.
Será que o gajo não é o emplasto?
Da-se recompensa a quem o descobrir.

Landser

24 de julho de 2006 às 17:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Com o Vasco ciganinho, o Machado criminoso e a tia Liana a comer os putos da JN, o PNR é o maximo.

24 de julho de 2006 às 18:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Vivam os judeus, o povo com maior consciência racial e nacionalista de todos!

Só em portugal é que os nazis alçam o rabinho para os mijões do martim moniz... deve ser memória genética. O mário ainda se lembra dos seus antepassados mouros.

Morte aos pretos, aos nazis, às putas do PNR, ao mário, ao vasquinho porco, a toda a gente prontos. e ao pai natal.

24 de julho de 2006 às 18:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os Judeus, arrastam os conflitos deles contra os muçulmanos para o interior da Europa

Isso não tem nada a ver com os Judeus. Tem só a ver com aquilo que o Islão significa e sempre significou.

O Islão sempre foi inimigo da Europa, SEMPRE.
Não foram os Judeus que criaram a guerra entre os muçulmanos e os Europeus, nem foram os Judeus que mandaram os coitadinhos dos Mouros invadir a Península Ibérica e as Balcãs, e Constantinopla, e a Palestina, não foram não, não foram os Judeus.

Nem foram os Judeus que provocaram a invasão muçulmana da Índia.

A Índia é enorme, tem mais de milhões de gajos e mais de mil anos de guerra contra o Islão, com milhões e milhões e milhões de hindus mortos e milhares de templos hindus destruídos pelos muçulmanos.

A Índia é enorme, o território é gigantesco, a população é gigantesca, o conflito contra o Islão é gigantesco, é tudo dum tamanho descomunal está mesmo à frente das ventas de toda a gente.

E, na Europa, não são os Judeus que mandam os muçulmanos mostrarem-se cada vez mais arrogantes, fazerem tumultos em Paris e declarações de conquista e matarem realizadores de cinema em plena luz do dia.

24 de julho de 2006 às 19:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ora nem mais. Não se trata de defender intransigentemente Israel, mas de combater um dos maiores perigos à civilização ocidental, a par da ascedência da China a super-potência e à imigração desregrada. Só neste dia, o Hezbollah lançou mais de 90 rockets sobre o Norte de Israel. Sabe Deus o que fariam se Israel cedesse a todas as exigências do grupo terrorista. Independentemente dos seus defeitos, o estado de Israel não vai em demagogia 'onusiana' e defende os seus e aquilo que lhe pertence. Tomara que os europeus reagissem de forma igualmente incisiva aos perigos que nos ameaçam.

24 de julho de 2006 às 20:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

vai te foder sionista

24 de julho de 2006 às 20:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Pergunto-me quem estará por detrás destes comentários. Quero acreditar que não são da autoria de alguns 'nacionalistas' de pacotilha que por aqui descarregam as pulsões na falta de vida social. Em todo o caso, sejam eles ou não, só lhes tenho a dizer o seguinte: Gostam do Islão? Gostam do Ahmadinejad? Então mudem-se para algum país de cáfilas e façam lá a vossa vida! Poupem-nos ao trabalho de tentar educar a vossa descendência remanescente lá de alguma cloaca genética das moiramas de Lisboa! Vão lá educar os vossos filhos no meio da escumalha responsável por atentados como os de Beslan! Vão e não voltem!

24 de julho de 2006 às 21:06:00 WEST  
Blogger Suevo said...

Isto não tem nada a ver com o post, mas cá vai:

“O tipo do "Legião Invicta" não tem lá caixinha de comentários, deve ter medo que contradigam os disparates que ele lá mete.”

É mais para não ter que ler disparates, alias basta ler esta caixa de comentários (não estou a dizer que a culpa é do Caturo) para se entender as razões, basta ver os blogues que acabam, etc, etc. Resumindo, não tenho paciência para aturar atrasados mentais!

“O post que lá está é ridículo: tal como tem vindo a ser dito a respeito do "estudo" que aponta consecutivamente a zona de Celorico de Basto como a mais pobre da UE”

O estudo não foi feito por mim, o estudo foi realizado pelo instituto nacional de estatística (INE) o máximo que o anónimo podes fazer é imitar o presidente da câmara de Celorico e ameaçares também tu processar o INE.
E eu não disse que a zona de Celorico de Basto era a mais pobre da UE, disse que o norte no seu todo (incluindo o Porto) era a região mais pobre da UE-15 estados, fui bastante claro em relação a isso em vários posts, o máximo que te posso fazer é arranjar (o que me daria trabalho e ninguém me paga) os dados do eurostat, eu já os vi, e tu se procurares bem até na Internet os encontras.
Em relação a Portugal, dentro da região norte a mais miserável de todas é a do vale do tâmega, mais uma vez te digo, consulta as estatísticas!
E eu fui bem claro que, no caso concreto de Celorico essa analise foi feita em termos do estudo (sem aspas) do poder de compra concelhio, e os critérios utilizados para Celorico foram os mesmo que para os restantes concelhos, não é só em Celorico que existem hortas e couves.

Agora, e como tentas entrar por aí, aqui vai uma analise um pouco mais técnica.
São três os indicadores propostos neste estudo: o Indicador per Capita
(primeiro factor da análise), a Percentagem do Poder de Compra (indicador derivado do primeiro factor) e o Factor
Dinamismo Relativo (segundo factor de análise).

Se quiseres, o IAPMEI pode dar-te pormenores destes estudos, com mapas concelhios e por aí adiante.

Celorico de Basto é, segundo o INE, o concelho que fica claramente em ultimo lugar, obviamente isso não agradará ao presidente da câmara de Celorico de Basto nem a um ou outro cacique interessado em omitir a realidade, o Norte de Portugal é de facto a região mais pobre da UE a 15 estados, e tu é que deves dizer porque razão queres omitir essa realidade e a divulgação das estatísticas oficiais. Se essa realidade do norte de Portugal ser a região mais pobre te incomoda, apenas te digo que não é a tentares esconder ou deturpar a informação que contribuirás para alterar a situação, bem pelo contrario.

A quem interessará a situação actual, em que a população do norte de Portugal desconhece de facto que é a região mais pobre da UE a 15 estados?
Por muito pobres que sejam, acreditam que há sempre alguém que está pior…

Essa da quinta custar isto ou aquilo também é um argumento cómico (para quem procura descrediblizar o INE e o Eurostat), afinal de contas PEDIR até podem pedir 1 milhão de contos por metro quadrado, outro coisa é que alguém pague isso, e mais ainda, se a quinta custa isso então só um estrangeiro pode compra-la, ou quando muito um “citadino”, não são certamente os celoricences que compram quintas mais caras que no Porto (???) ou em Lisboa (???) a não ser que sejam parentes do Martelo Rebelo de Sousa.

Essa do norte não ser a região mais pobre porque tem auto-estradas também é engraçada, a riqueza não se mede em km de auto-estrada, senão a Irlanda seria muito mais pobre (o que não é verdade) esse argumento foi muito utilizado pelo lobby pró-imigracionista da construção civil, e pelos vistos conseguem enganar muita gente!

Em relação ao Landser,tudo o que tu dizes é falso, eu não odeio lusitanos.
Tu é que pareces odiar os povos do noroeste peninsular, mas isso já é problema teu.

25 de julho de 2006 às 01:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O norte é de facto sui generis - tanta pobreza, tanta pobreza, e, no entanto, é das regiões da Europa que tem mais Ferraris por habitante.

Culpa dos «mouros» de Lisboa?

Não creio...

25 de julho de 2006 às 11:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O estudo não foi feito por mim, o estudo foi realizado pelo instituto nacional de estatística (INE)"

Eu não disse que foi feito por ti, disse que as sondagens por vezes não traduzem a realidade e aí é um facto. A analisar o rendimento per capita (estabelecido segundo uma média), o Koweit seria um país onde toda a gente era rica, mas na realidade há uns quantos muito ricos e muitos muito pobres, o que dá uma média de rendimento elevada para a estatística, mas que não se traduz na realidade. Tudo depende dos factores tidos em conta numa estatística, e se estiveres a analisar o número de Ferraris per capita, o norte de Portugal é uma das regiões mais ricas da Europa (creio que só ultrapassado pelo Norte de Itália). Também o será se o factor for a produção doméstica. Por isso essa da pobreza é muito relativa. Por acaso praticamente sou da região do Vale do Tâmega, só que conheço o país todo e garanto-te que o Alentejo e certas regiões do Sul de Itália e da Grécia são bem mais pobres do que o Norte de Portugal.

"E eu não disse que a zona de Celorico de Basto era a mais pobre da UE, disse que o norte no seu todo (incluindo o Porto) era a região mais pobre da UE-15 estados,"

Nem eu.

"o máximo que te posso fazer é arranjar (o que me daria trabalho e ninguém me paga) os dados do eurostat,"

Estou-me a borrifar para esses dados, que apenas têm em conta alguns indicadores e, desde logo, não espelham um todo. O máximo que podes dizer é q a nível de a), b) ou c) certas estatísticas apontam para d). O que não quer dizer que a nível de e), f) ou g) não apontem para h).

"Em relação a Portugal, dentro da região norte a mais miserável de todas é a do vale do tâmega, mais uma vez te digo, consulta as estatísticas!"

Essas estatísticas só têm em
conta alguns factores e estão erradas. Vai ao Vale do Tâmega, vê como o pessoal vive e depois falamos.


"não é só em Celorico que existem hortas e couves."

Pois não mas o que eu disse e tu não queres entender é que o facto de em Celorico e por todo o Minho (p. ex.) existirem hortas faz com que a sondagem que referes seja pouco fidedigna porque dá demasiado peso à compra de bens alimentares adquiridos em supermercados. O que os teus amigos eurocratas querem é obrigar o pessoal a ir mais ao Intermarché, mas nós não lhes fazemos a vontade.

"São três os indicadores propostos neste estudo:"

Indicador per Capita: feito com base em declarações de IRS, certo? Então continua a acreditar no Pai Natal. Só as empresas de extracção de pedra (e pouco mais) declaram o que realmente ganham. Vai ver pelos teus olhos o nível de vida do pessoal daqui. Não é muito rico, mas é tão pobre como o de Viseu ou qualquer outra cidade do interior do país.
Percentagem do Poder de Compra: estamos conversados, quem produz em casa compra menos no Intermarché (aliás vi uma entrevista onde os tipos do Intermarché lá do burgo nem sequer se queixam).
Factor Dinamismo Relativo: claro que abrem poucas empresas - as de extracção de pedra já absorvem muita gente e as outras são empresas familiares que passam de pais para filhos, por isso a falta de "dinamismo" não me assusta nada nem traduz a realidade.


"o Norte de Portugal é de facto a região mais pobre da UE a 15 estados, e tu é que deves dizer porque razão queres omitir essa realidade e a divulgação das estatísticas oficiais."

Eu não omito, desmonto o argumento e o Vale do Tâmega é um excelente exemplo do que afirmo. Já se referisses certos concelhos do distrito de Bragança, a conversa seria outra. Mas aí seria Bragança e não o Norte todo.

"Essa da quinta custar isto ou aquilo também é um argumento cómico (para quem procura descrediblizar o INE e o Eurostat), afinal de contas PEDIR até podem pedir 1 milhão de contos por metro quadrado,"

Não percebeste nada. O que eu disse foi que o custo de vida é muito mais acessível ali e as quintas são vendidas MAIS BARATAS do que em Lisboa e no Porto, logo o facto de a maioria da população aqui ganhar pouco em termos de ordenado (não quer dizer com isso que seja pobre e não compense de outras maneiras) prova cabalmente que o pessoal não é assim tão pobre.

"Essa do norte não ser a região mais pobre porque tem auto-estradas também é engraçada, a riqueza não se mede em km de auto-estrada, senão a Irlanda seria muito mais pobre"

Eu não afirmei que o Norte não era a região mais pobre PORQUE tinha mais auto-estradas. Disse sim que o facto de as ter prova que o nível de vida e as infra-estruturas por cá não são a desgraça que queres fazer crer. Aliás, com o metro de superfície e a quantidade de kms de auto-estrada e vias rápidas que o cercam, o Porto é actualmente a cidade mais desenvolvida do país em termos de infra-estruturas de transportes por habitantes, e não me vais dizer que não foi o governo central de Lisboa que aprovou essas verbas, pois não? Por acaso até podia tê-las distribuido um pouco mais pelo resto do Norte, mas já sabemos que para muita gente neste país "o Norte é o Porto e o resto é paisagem".


"e pelos vistos conseguem enganar muita gente!"

Tu é que vives enganado, rapaz. Vem ao Vale do Tâmega e depois falamos.

25 de julho de 2006 às 12:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

sionistas de merda!

25 de julho de 2006 às 12:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

só pra dizer mais uma coisa:

80cents um carioca em chávena grande + um bolo c creme? Em lx um bolo c creme são 70/80 cents mais 50/60 do carioca. :S

25 de julho de 2006 às 12:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Vocês são todos uns parvos. Não percebem que a única esperança da Europa é uma aliança com os inimigos do Islão: Índia e Israel.

Vocês engoliram a cassete do "anti-sionismo" mas está mal engolida: os judeus que vivem em Israel não são "sionistas internacionais", ao contrário dos que vivem em Nova Iorque. Os judeus que vivem em Israel estão na linha da frente do combate ao Islão, e por muito que vos custe, Israel é o portão da frente do Ocidente perante o perigo Árabe.

Meus caros: ponham de parte por um pouco a alemanha de 33 e lembrem-se da história de Portugal e da Europa. Portugal é uma nação que nasce do combate pela libertação da Europa do jugo Islâmico!

25 de julho de 2006 às 13:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O anonimo 12:19 agora é que disse tudo em poucas palavras.
O que os gajos do porto querem é passar ao resto dos nortenhos é que quem os explora são os malandros dos gajos de Lisboa, mas na verdade são os grandes empresários do Porto que enriquecem com a exploração dos seus trabalhadores.
Pois em vez de investirem nas empresas e darem melhores condições aos seus empregados investem sim em bens pessoais.
Depois é velos falidos a chorarem sobre o leite derramado e a lançarem as culpas sobre Lisboa.Já para não falar que esses mesmos empresários não declararem os verdadeiros lucros que têem.
Quando disses que eu ódeio os povos do noroeste peninsular estás enganado o que eu odeio é gajos que tentam tirar protagonismo com falsas questões, e pondo os Portugueses uns contra os outros para ai tirares proveito.Porque eu até parece que os membros do governo são todos naturais da cidade Lisboa, e que só querem prejudicar o norte.Mas na verdade eles prejudicam sim o pais todo.
Não queiras ver chifres em cabeça de cavalo.

Landser

25 de julho de 2006 às 15:31:00 WEST  
Blogger Suevo said...

Anónimo do vale do Tâmega:

Como se mede então a riqueza de Celorico de Basto?

Se Celorico de Basto é tão rico então porque que de 1960 para 1981 Celorico de Basto perdeu população? E ee 1981 para 1991 tornou a perder população! De 1991 para 2001 tornou a perder população, e finalmente de 2001 para 2004 mais uma vez e para não variar tornou a perder população!

Será que o anónimo vai dizer que os census também são estatísticas erradas, talvez o argumento seja o de “as pessoas escondem-se nos montes para não aparecerem nas estatísticas e antigamente não se escondiam”

Voltanto à economia, o norte de Portugal É a região mais pobre da UE a 15 estados, mas NÃO era a região mais pobre da UE a 15 estados, as outras regiões pobres da Europa desenvolveram-se e o Norte de Portugal regrediu, eu disse regiões? Pois esqueci-me que em Portugal não existem regiões, noutros estados europeus as verbas são canalizadas directamente para os governos regionais, aqui sabemos muito bem como as coisas acontecem, só não sabe quem não quer!

“Pois não mas o que eu disse e tu não queres entender é que o facto de em Celorico e por todo o Minho (p. ex.) existirem hortas faz com que a sondagem que referes seja pouco fidedigna porque dá demasiado peso à compra de bens alimentares adquiridos em supermercados.”

Eu entendo, mas não é só em Celorico que existem hortas.

Em relação ao IRS, eu acredito que aí fujam aos impostos, mas a fuga ao fisco não é exclusivo de Celorico de Basto, leia os jornais e verá isso.

Em relação às infra-estruturas eu nunca disse que o problema do norte era esse. Se me disserem que querem construir um novo aeroporto estilo OTA no Marco de Canaveses eu serei contra. O lobby da construção civil é que agradece essas grandes obras, da qual o novo aeroporto de “Lisboa” será o melhor exemplo, que servem para que os partidos paguem aqueles que lhes financiam as campanhas, e mais não digo. Eu nunca disse que o problema do Porto eram as infra-estruturas.

“Por acaso até podia tê-las distribuido um pouco mais pelo resto do Norte, mas já sabemos que para muita gente neste país "o Norte é o Porto e o resto é paisagem"”

O que digo para o Porto aplica-se ao resto, não me parece que o problema do “norte sem Porto” seja a falta de infra-estruturas, e até vou mais longe, vamos distribuir auto-estradas por concelhos onde praticamente já não mora ninguém? Será que se justifica uma auto-estrada em concelhos desertificados e onde a maioria da população é idosa?
Mas vocês em Celorico nem de estradas se podem queixar, eu não conheço tão mal o norte como o anónimo pensa, ainda à pouco tempo fiz uma viagem de Amarante para Celorico e posso dizer-lhe que a estrada na minha opinião é bastante boa. Já para não falar na A7 que passa em Arco de Baulhe, não sei é se o acesso de Arco de Baulhe a Celorico é bom ou não, mas como já disse a ligação à A4 de Amarante parece-me


Landser
Eu não estou a defender os empresários, e até te relembro que aqueles que falam muito de Lisboa (estilo Ludgero Marques) na hora da verdade vão fazer campanha pela continuação do modelo centralista. Falam de “Lisboa” mas na hora da verdade…
Em relação ao protagonismo estás a falar de quem? É que de mim não deve ser, eu não estou minimamente à procura de protagonismo. Em relação a falsas questões, se para ti Lisboa estar cada vez mis rica e determinadas regiões estarem cada vez mais pobres (e outras mais desertas) é uma falsa questão eu aceito o teu critério. Mentaliza-te que eu nunca digo que a culpa é de Lisboa, quem diz que a culpa é de Lisboa são os empresários que no fundo são os teus aliados.

O teu problema Landser parece-me ser outro, a mim parece-me, mas corrige-me se eu estou enganado, que a identidade etno-cultural do povo do norte de Portugal te incomoda. Pelo menos parecia-me (só se alguém se andava a fazer passar por ti, não sei) que falar-se nos povos da Gallaecia te incomoda, a cultura castreja/galaica parece-me que te provoca alguma azia.
Tu confundes estados com etnias e com povos, inclusive povos pré-romanos. Por alguma razão mentalizaste-te que Portugal é uma “raça” e Espanha é outra “raça” ou “etnia” e que os portugueses sempre lutaram por isso, esse será um dos teus equívocos, em primeiro lugar porque foram Portugal surgiu graças aos “galaicos” de Entre Douro e Minho, ou se preferires os portugueses foram os “galegos” que conseguiram a independência de Castela/Leão e que se expandiram para sul impondo gradualmente aos “mouros” e moçarabes do sul a sua língua, os seus costumes e sua simbologia. Se tu hoje falas portugues e és portugues deves a esses conquistadores. Que mais tarde Lisboa tomou as rédeas do poder e que passou a ser ela a governar o país quase como se de uma cidade estado se tratasse é um facto.

Sabias por exemplo Landser que os portugueses tentaram e lutaram varias vezes por uma União Ibérica, desde que o rei passasse a ser o de Portugal estou a dar-te uma novidade? Informa-te sobre a batalha e de Toro, entre muitos outros episódios.

E se eu te disser que a partir de 1910 a bandeira portuguesa deixou de ser Azul e Branca e passou a ter as cores do Federalismo Ibérico também te estou a dar uma novidade?

E podes estar descansado que eu não defendo o Federalismo Ibérico muito menos sou iberista, simplesmente não confundo a identidade do meu povo com outras questões.

Já agora sobre identidades e já que falamos da região de Basto, aqui fica uma interessante ligação, vale a pena lerem.

http://www.cm-cabeceiras-basto.pt/47
“Representa um guerreiro lusitano e é uma das várias estátuas jacentes que apareceram na Galiza”

Um bom exemplo de como se adultera a identidade dum povo. E isto não é ser-se anti-lusitano Landser, trata-se de respeitar e honrar a memoria dos nossos antepassados, para além de defender a nossa identidade. Estes guerreiros eram um símbolo da nossa união tribal.
A própria estatua que lá está foi adulterada, finalmente até o nome do povo alteram “administrativamente”. A César o que é de César, eu não digo que as inscrições de Lamas de Moledo são galaicas, porque não o são, são isso sim lusitanas. Eu não digo que os lusitanos não existiram, nem sequer disse que os lusitanos foram inimigos dos galaicos.

“Actualmente “O Basto” perdeu muito da sua simbologia primitiva, personificando a “raça” das gentes da região, a sua alma e as suas tradições. É nele que os habitantes de Cabeceiras revêem a sua coragem e a sua honradez. Daí o nascimento de uma lenda que, na actualidade, lhe está indelevelmente ligada e com a qual o povo “explica” o nome da região.”

Aqui fica uma LENDA, não estou a dizer que isto aconteceu, é uma lenda.

A Lenda
“O Império Visigodo não resistiu aos ataques dos Mouros comandados por Tarik. Espalhando o terror, estes avançaram “ávidos de glória”, através da Galiza. Os ecos dos seus ataques chegaram ao Mosteiro de S. Miguel de Refojos, mas não merecem crédito.
Bracara Augusta caiu também nas suas mãos. Então acreditaram e preparam-se para a defesa com uma centúria de servos e homens de armas, comandados por D. Gelmiro, o venerando abade do Mosteiro.
Hermígio Romarigues, parente do fundador do Mosteiro, era o guerreiro-monje que mais se destacava pelo seu porte avantajado de grandes e possantes membros e com o rosto retalhado por mil golpes das escaramuças passadas.
Postado junto à ponte que dava acesso ao Mosteiro, ao aproximar das tropas de Tarik estendeu a mão possante, Assegurando:
- Até ali, por S. Miguel, até ali, basto eu!"
E bastou! Três vezes arremeteram os mouros contra as débeis defesas do Mosteiro. Mas por três vezes foram repelidos pela espada de Hermígio Romarigues. A ponte sobre a ribeira ficou atulhada de corpos e os chefes infiéis tiveram de tratar com D. Gelmiro de igual para igual, gorando-se, deste modo, a suposta intenção de arrasarem o Mosteiro e decapitarem os monges.”
http://www.cm-cabeceiras-basto.pt/47

O certo é que o mosteiro em causa foi fundado em 670, outra versão da lenda diz que :

“D. Gelmiro quedou-se apenas uma escassa centúria de devotados servidores, entre eles porém, contava-se um homem gigantesco e ruivo. Era Hermígio Romarigues, parente do fundador do mosteiro que, estendendo a mão enorme, indicava a ponte estreita que vadeava a Ribeira, assegurando convictamente:
“até ali, por S. Miguel! Até ali basto eu”

Deixando de lado as lendas, ainda recentemente a National Geographic publicou uma reportagem sobre os celtas, e nesse mapa incluiu o norte de Portugal (concretamente o Minho), ou seja, especialistas estrangeiros incluem esta região no “mundo celta”. Se fizeres questão coloco online imagens desse mapa.

Depois entende também isto, quando se fala em Gallaecia não se está a falar na actual região autónoma da Galiza integrada no estado espanhol, mas sim num território mais vasto que incluia também o norte de Portugal e as Astúrias. E o norte de Portugal era precisamente onde se localizava a capital histórica da Gallaecia (Braga) era segundo Plínio a área mais povoada da Gallaecia e ainda hoje o norte de Portugal tem mais população que as Astúrias e a Galiza juntas, ou seja não era uma mera área periférica mas era isso sim o “coração” da “Galiza” antiga, da cultura castreja ou daquilo que tu preferires chamar-lhe.

Mas aqui estamos a falar de identidades etno-culturais, e não de economia, e isto não tem nada a ver com o tópico.
E já agora, em Espanha não existem esses traumas, se fores à antiga capital Lusitana, Merida, verás que uma ponte que aí foi construída recentemente foi chamada de “ponte lusitânia” o que a meu ver é de louvar.
Será que em Portugal alguém chamaria a uma ponte sobre o rio Ave “ponte Gallaecia” ?
Tenho as minhas serias duvidas…

Não venhas é dizer que eu odeio o povo lusitano, porque isso é mentira.

25 de julho de 2006 às 23:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Quem tem culpa do atraso do "Norte" são os mouros do Al~Gharb mais a sua quinta coluna de Aldoar

Ó Gomes, conta lá a história de Aldoar, que nunca falaste de esse bairro da Inbicta.

26 de julho de 2006 às 00:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não é só o Minho que é céltico, olhem para as gentes do Guadiana e se a vossa vista não bastar vejam no mapa onde habitava um povo a que os romanos chamaram "Celtici".

26 de julho de 2006 às 02:17:00 WEST  
Blogger Suevo said...

“Quem tem culpa do atraso do "Norte" são os mouros do Al~Gharb mais a sua quinta coluna de Aldoar”

Tiveste piada, mas a culpa do atraso do norte não são os mouros do Al-Gharb, alias podes ler aqui um opinião dum algarvio, este sim em busca de protagonismo:

http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=7421&tnid=16

Em relação a Al-duar, eu, ao contrario de alguns lunáticos que negam a pés juntos a influencia islâmica, sei muito bem que essa palavra vem da língua árabe. Podia falar-te dos achados da idade do Ferro em Al-Duar, também conhecida por Vilarinha (palavra de origem latina que sugere uma presença romana) mas eu entendi o que queres chegar portanto vou saltar por cima disso e vou directamente aos muçulmanos.
É sabido que durante séculos o Douro foi com alguns avanços e recuos a fronteira entre islâmicos e cristãos, logo é perfeitamente normal que o nosso território tivesse sido invadido varias vezes pelos exércitos do Garbh, muitas vezes como resposta às pilhagens que fazíamos a Lisboa, a Merida e a outras cidades muçulmanas (principalmente com Ramiro e Ordonho). Essas respostas muçulmanas que partiam de Lisboa, Silves e Sevilha, e atingiam não só o Porto mas também toda a costa galega.
Sabemos que por exemplo que aquando da presuria de Vimara Peres em 868 a cidade do Porto estava “livre” de mouros, com um povoamento onde não existia nenhuma mouraria, no entanto sabemos também que continuaram a existir incursões sangrentas no século X, com batalhas sangrentas em Campanha, no Rio Tinto, e principalmente quando o grande herói do Gharb, Almançor com o apoio dos cristãos moçarabes da antiga Lusitânia e actual Beira atacou com toda a força que tinha a foz do Douro, partindo com os seus aliados moçarabes de Viseu até à Foz do Douro onde encontrou a marinha muçulmana onde depois de atravessar o Douro foi até Santiago de Compostela, essa invasão em 997 terá sido a pior de todas. Transcrevendo da obra de Alexandre Herculano:

“Era em destruir Compostella, correndo a Galliza do sul ao norte, que o hadjeb
(Al-Mansur) puzera a mira. (...) Em quanto elle atravessava o território das modernas
províncias da Extremadura castelhana, Salamanca, e Beira alta, onde os seus aliados
christãos se lhe vieram unir, uma frota sahida de Alcacer (Al-Kassr-Abu-Danes) ia
aportar na foz do Douro, e desembarcar junto ao Porto (Portucale) mais
tropas e apetrechos de guerra.
(...) “Entretanto os sarracenos avançavam seguindo a corrente do Douro para o
nascente, assolando tudo na sua passagem.”

Para conseguir vencer este Al-Mansor foi necessário pela primeira vez uma união entre todos os reinos do Norte e até da meia-lua da França, numa batalha também ela nas margens do Douro onde ambas as forças foram quase destroçadas, resultando numa espécie de empate, mas da qual Al-Mansor terá saído ferido, já que não morreu na batalha mas morreu antes de chegar a Córdoba.

Portanto, não sendo eu, muito longe disso um especialista em árabe, pelo que já li penso que Al-Duar significa acampamento militar em circulo, poderá terá sido isso, um acampamento militar avançado muçulmano, na altura Al-Duar não pertencia à cidade do Porto, mas deve ter existido ali um acampamento militar muçulmano a acreditar em Herculano se a frota de Alcácer desambarcou ali tropas e apetrechos de guerra para em seguida invadir Compostela a hipótese de ter havido ali um apampamento militar muçulmano poderá fazer algum sentido.


Mas para além de Al-Duar tens outra palavra árabe aqui mesmo em frente ao Porto, Arrábida como é sabido é uma palavra árabe, que seria um Al-Ribat, um posto militar muçulmano destinado a defender a fronteira do Al-Andaluz.
Esse tipo de fortificações foi feito ao longo do Rio Douro, não só em Gaia como também em Boaças (Cinfães), Penedono, Numão,etc e poderão mesmo ter constituído um caso inédito em todo o Garb al-Andalus, de uma linha defensiva, à semelhança das existentes no Oriente. É também no Douro, na região de Barbariyya, a qual coincide precisamente com a zona de Lamego, que Ibn Hayyān faz a mais antiga menção que se conhece à existência de “ribats”, no século IX, mais precisamente no ano 263 arabe ou 876 cristão, os quais tiveram um papel preponderante na defesa do al-Ândalus.
Depois da revolta berbere em 740 foram, sobretudo, al-Hakam I e ‘Abd al-Rahmān II os principais responsáveis pelo reforço do aparelho militar muçulmano da época nesta região numa tentativa clara de fixar no Douro a fronteira definitiva do norte do Garb al-Ândalus, sendo reforçado o poderio militar muçulmano através da construção de “ribats”. Paralelamente foi reforçado também o poderio administrativo
sendo decretado o fim da autonomia destes territórios e colocado (pelo menos) um
governador árabe em Coimbra e, talvez, um outro em Lamego.

Por exemplo nas escarpas do Douro era colocados postos de vigia chamados de “Fachos”, onde através de fachos ou archotes se faziam sinais luminosos para se transmitirem mensagens, a sul do Douro os arabes/berberes faziam exactamente o mesmo nas Atalaias, termo tão frequente no sul do território. Ainda hoje o termo Atalaias não logrou implantar-se nas regiões do norte que mantiveram a designação de facho.

E, se estiveres interessado muito mais há a dizer acerca deste assunto, que estranhamente (ou talvez não) é praticamente “escondido”.

26 de julho de 2006 às 02:34:00 WEST  
Blogger Suevo said...

Já agora que fui forçado a falar nessa batalha, o melhor é deixar aqui uma pagina inteira dedicada por Herculano a esse assunto

http://img95.imageshack.us/my.php?image=todosunidosvendemalmansorcx9.jpg

26 de julho de 2006 às 03:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Será que retalhar o pais como queriam fazer antes do referendo da regionalização criando dezenas de regiões fictícias, criando mais umas centenas de tachos seria benéfico para o pais?
Não seria melhor darem mais poder as autarquias do que criar mais intituições regionais?
Não será o próprio Porto tão centralista em relação ao resto do norte como Lisboa o é?
Será que todos em Lisboa vivem ricos e abastados como o suevo tenta fazer crer?
Ó será alguns e não todos em geral?
Melhor seria que a população estivesse mais bem distribuída pelo pais todo e não centralizada em Lisboa e Porto.
Tornaria a vida melhor para todos em geral.

Visigodo

26 de julho de 2006 às 11:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro suevo não confudas a Gallaecia Romana com actual Galiza pois não tem nada haver.Pois além dos galegos existiam outros povos como os Astures e os Cantabricos, e não venhas dizer como já ouvi um outro galicista que os Astures e Cantábricos eram sim Galaicos o que não é verdade.
O problema maior no que diz respeito a essas épocas é que existem muitos poucas provas concretas do que se teria realmente passado.
E isto tanto a respeito da Galaecia como da Lusitânia.

Visigodo

26 de julho de 2006 às 12:11:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Correcto, Visigodo.

Já agora, que se fala de proximidades, convém lembrar que os Galaicos estavam provavelmente mais próximos dos Lusitanos do que dos Ástures (e os Cântabros estavam ainda mais longe do que os Ástures). Tanto, que, actualmente, considera-se que o Galaico e o Lusitano constituíam uma só língua com meras diferenças dialectais.

Na Idade Média, e até na actualidade, essa diferença manteve-se, dado que ainda hoje existe o Galaico-Português e o Leonês, duas coisas diferentes, e o Leonês inclui o actual Asturiano.

Portanto, antes de quererem integrar as Astúrias, os Galaicistas teriam de gramar a Lusitânia...

26 de julho de 2006 às 12:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Visigodo: realmente porquê retalhar o país e até mesmo gastar mais dinheiro ainda em deputados e governos regionais? O QUE NÓS PRECISAMOS É DE MAIS MUNICIPALISMO E MAIS AUTONOMIA DOS MUNICÍPIOS para poderem receber directamente os fundos para o seu desenvolvimento.

Suevo: a população de TODO o interior do país tem vindo a diminuir e isso não é indicador de empobrecimento material, é apenas indicador de falta de emprego para os mais jovens. Se conheces o Vale do Tâmega concordarás decerto que as regiões da Guarda e de Beja (por exemplo) são bem mais pobres. Repito que as Terras de Basto estão ao nível de Viseu, Castelo Branco ou qualquer outra cidade média do interior.

Não concordo que se aplique mais fundos de infra-estruturas onde há mais gente, ao dizeres isso estás a dar razão a que se continue a aplicar muito mais coisas na região de Lisboa e Setúbal e isso não é justo. No interior também somos portugueses como os outros e não queremos os fundos do Norte canalizados para o Porto porque isso não é descentralização. Crie-se mas é condições para um povoamento equilibrado do território.

27 de julho de 2006 às 18:24:00 WEST  
Blogger Suevo said...

“O QUE NÓS PRECISAMOS É DE MAIS MUNICIPALISMO E MAIS AUTONOMIA DOS MUNICÍPIOS”

Sem ofensa, és militante do PSD ou do PP? É raro ver um apoiante tão fanático do plano Relvas, o teu modelo de desenvolvimento (ou não) está visto que é o do Miguel Relvas. Ou és, e novamente sem ofensa, empregado ou autarca duma qualquer autarquia do Tâmega ou arredores?
Digo isto porque a maneira como defendes um projecto cujos resultados (ou a falta deles) estão bem à vista (por muito que se culpem as estatísticas) faz com que pareça que és parte envolvida no assunto. Repito que não quero ofender, mas estou curioso acerca dos motivos que te levam a defender tão acerrimamente o plano relvas.

O método mais eficiente e dispendioso de tornar o estado ingovernável é delegar poderes nas autarquias.
Os municípios perpetuam os edis a ponto de tornar imprescindível uma lei de limitação de mandatos de que ficaram isentos.

LIMITAÇÃO DE MANDATOS NAS Autarquias JÁ! E ERA PARA ONTEM!

Digo isto apesar de ter consciência que a criação de caciques surge por geração espontânea. Mesmo numa eventual regionalização (talvez daqui a 1000 anos) os tais caciques que são contra a regionalização aparecerão, lata para isso não lhes falta! Os “municipalistas” pró-centralismo do PSD mais requintados até já estarão na linha de partida para tomar conta duma hipotética futura Junta Regional do Norte.


Os autarcas perpetuaram-se, envelheceram e criaram vícios (nem preciso de apontar exemplos). Há uma gangrena, que corrói o tecido municipal, que se multiplica em rotundas e empregos que asseguram a fidelidade pessoal e os interesses partidários.

“ isso não é indicador de empobrecimento material, é apenas indicador de falta de emprego para os mais jovens.”

E ser um indicador de falta de emprego para os mais jovens não é propriamente um bom sintoma económico, a juntar a todos os outros já referidos anteriormente.

“Se conheces o Vale do Tâmega concordarás decerto que as regiões da Guarda e de Beja (por exemplo) são bem mais pobres.”

Aí já estás a entrar com indicadores absolutos, em termos absolutos o norte é muito mais rico que o Alentejo e que o Algarve juntos, mas tu esqueces-te que o Alentejo e o Algarve têm muito menos população, em termos relativos, quer tu queiras quer não queiras a região mais pobre é a do Tâmega (podes é novamente dizer que as estatísticas estão erradas). Se Celorico tem mais de vinte mil habitantes, e Barrancos tem menos de dois mil, obviamente em termos absolutos Celorico é uma terra muito mais rica que Barrancos, mas isso é jogar com os números para com isso se enganarem as pessoas menos esclarecidas.

“Não concordo que se aplique mais fundos de infra-estruturas onde há mais gente, ao dizeres isso estás a dar razão a que se continue a aplicar muito mais coisas na região de Lisboa e Setúbal e isso não é justo. No interior também somos portugueses como os outros e não queremos os fundos do Norte canalizados para o Porto porque isso não é descentralização. “

Os investimentos em infra-estuturas não significam só por si desenvolvimento, não podemos ter um aeroporto em todos os concelhos, uma auto-estrada para cada aldeia e por aí adiante.
Vocês no interior (Celorico não é assim tanto no interior como isso), nomeadamente os caciques do PSD no norte demonstram isso sim uma total ausência de massa critica, alias seja a Norte ou a Sul, nos municípios de grande dimensão (Porto ou Lisboa para não me acusarem de anti-lisboeta) há massa crítica e independência, capazes de atrapalhar um pouco os compadrios na gestão autárquica. Nos pequenos eterniza-se a subserviência, persistem os receios de sempre e pior ainda, temem-se as retaliações. Até me lembrei duma reportagem que vi na Sick sobre a ilha do Corvo. Quanto aos fundos da região norte serem investidos também no interior isso é óbvio, mas não necessariamente investidos em elefantes brancos, nem no litoral nem no interior, mas isto já é quase um programa e eu não sou candidato a nada. Essa da solidariedade para mim é para enganar otarios, o Sócrates em Trás-os-montes falou nisso, mas esqueceu-se que quase toda a energia eléctrica do país é produzida no interior norte, depois quando abre uma estrada parece que está a dar uma esmola aos coitadinhos.

Em relação aos fundos do norte, se nem existe região norte estás preocupado com os fundos canalizados para o Porto em vez de estares preocupado com os fundos do norte serem gastos em pseudo-formação e sabe-se lá onde? Podes estar descansado, os fundos vão para Lisboa (ou para o Terreiro do Paço ou para o que tu preferes chamar-lhe), e não existe regionalização, por isso não te preocupes, podes estar descansado que os fundos talvez financiem por portas travessas as OTAS e o TGV Lisboa Madrid, e não o Porto que estranhamente te preocupa tanto.

“Crie-se mas é condições para um povoamento equilibrado do território.”

E é com mais municipalismo que lá vais? Eu acho que tal teoria é de rebolar a rir!!! Claro que os outros podem-se rir igualmente das minhas.

Também acho curioso serem contra a regionalização porque divide, mas não se retalhar em 308 municípios e mais de quatro mil freguesias, sem regiões para mediar os interesses locais e fazer a ponte com o poder central, para gerir os fundos da União Europeia (enquanto os há) e no caso do norte para poderem dialogar com a região autónoma da Galiza e até com Castilla-Leon.

Os do “norte sem Porto” continuem portanto assim, cada vez mais deprimidos, com uma população cada vez mais idosa, cada vez mais despovoado e abandonado, se a região do Tâmega, da qual contestas tanto as estatísticas fosse analisada isoladamente, então tu ias ver o que é estar ainda mais na cauda da Europa (apesar de saber que isso para ti não conta, são estatísticas erradas).

É por causa dessas do municipalismo e por outras que ao PSD só faz bem uma cura de oposição por muitos e bons anos!

28 de julho de 2006 às 21:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O Norte de Portugal NÃO É a região mais pobre da Europa." LÇOOOOOOOOOL Não me faças rir!!! Isso é mesmo de quem nunca abriu um livro de economia ou geografia~!! Onde é que existe a maior taxa de desemprego do país?Em que zona do país fecham mais fábricas de textil?E que região do país vês mais gente a trabalhar no campo, com famílias grandes, e casas miseráveis? Existem os "barões do norte" mas esses são os que têm industrias, que vivem à custa de apoios da UE..Francamente, as auto-estratads, que eu saiba, não foram as populações que construiram com os seus rendimentos! Foi com os fundos de coesão da UE! Que Portugal aplicou nas auto-estatadas e a Irlanda aplicou na educação. Conclusão: Portugal fdeu-se, te estradas boas na região mais pobre do país, enquanto a Irlanda não para de crescer a n+ivel economico e social, por ter aplicado o dinheiro na educação. Como vês, a riqueza de um país/região não se define apenas pela rede de vias rápidas, tanto que isso no nosso país serviu-nos de pouco...
As estatística, provavelmente, estão baseadas no rendimento per capita da população. O norte é controlado por industriais, o dinheiro , o poder está centralizado...O norte e os Açores são das regiões mais pobres da UE-15, por alguma razão recebemos fundos estruturais, ou será que a UE foi incompetente a fazer cálculos? Isso é cm no Brasil, vês grandes carros, grandes casas no rio de Janeiro, mas é só apra alguns...e o resto da população? Vãopegar pelo custo de vida?Luanda é das cidades mais caras do mundo...a população é rica?

29 de julho de 2006 às 00:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Já agora: Os EUA só actuam por interesses económicos, sejam qual for a questão, há sp uminteresse económico por trás.... caridade nunca é, de certeza..

29 de julho de 2006 às 00:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Vera:
"Como vês, a riqueza de um país/região não se define apenas pela rede de vias rápidas, tanto que isso no nosso país serviu-nos de pouco..."

Nem eu disse isso, simplesmente não vejo que as pessoas aqui vivam assim tão mal. No Alentejo vivem bem pior. Mas isso não me satisfaz, mas também não me faz aceitar que os portuenses queiram mandar no Norte todo. Quanto à crise da indústria têxtil a culpa é de Bruxelas e não de Lisboa e não invalida o meu argumento de que as pessoas no Norte têm muita qualidade de vida, com base precisamente em infra-estruturas. Agora se o teu indicador de base é o poder de compra estás-te a cingir a um factor apeas, que não é o único nem essencial, pois no Norte real não há tanta necessidade de ir ao supermercado como noutras regiões.

29 de julho de 2006 às 21:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não te esqueças que as pessoas não produzem tudo o que precisam no quintal! Plantamumas coves, mas não comem só couves a vida toda. Há a a carne, o peixe, farinha,sal,pão, isso eles não produzem no quintal. Há ainda os médicos, a farmácia e o acesso ao ensino.

O interior norte é degradante em termos de ensino. E como já disseram aqui anteriormente, se o norte e o interior fossem assim tão ricos não estavam a assistir à sua desertificação. O^êxodo rural é causado justamente pela pobreza.
Como deves saber, a população dointerior é predominantemente idosa (embora a região do vale do ave tenha a população mais jovem do país, mas isso é mais para o litoral). Com idosos a receber pensºoes que mts vezes não chegam aos 200€, a precisarem de ir ao médico que fica longe, às farmácias cada vez mais caras. Muitas vezes as pessoas do norte, mesmo desempregadas, sobrevivem da agricultura, mas isso não lhes chega para ter um bom nível de vida, e além disso, não estão a contribuir apra a segurança social, o que faz com que daqui a uns anos recebem uma reforma miserável...Isto pode não ser aquela pobreza que vemos em p+aíses africanos, mas comparando com o resto da europa, é pobreza sim.

O alentejo atravessa uma situação semelhante, mas não tão grave: Os campos de trigo, que recebem milhares e milhares da Ue...é claro que eles em vez de aplicarem esse dinheiro na agricultura compram jeepes, casas, etc e o trigo quese dane, até porque recebem indeminizações da UE se tiverem "prejuizo" na colheita...Enquanto os agricultores de quintal já não têm essa "oportunidade".

29 de julho de 2006 às 22:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Quanto ao facto de os preços em celorico áté serem mais caros do que noutras cidades issso tem uma justificação, económica: Em celorico a população é menor do que em Lisboa, logo, as quantidades que os comerciantes compram são tb inferiores, o que faz com que o custo de fábrica seja mais eles. Quanto maior é a quantidade que se compra mais barata é cada unidade...Se em celorico compram menos quantidade, pagam mais por cada unidade..e isso terá que ser compensado no preço ao consumidor.

29 de julho de 2006 às 22:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas quem é que disse que os preços em celorico são mais caros? São mais BARATOS foi isso que eu disse, vê lá se lês as coisas com atenção antes de te pronunciares. E não, não produzem só couves. Produzem muitas outras coisas mas o que eu disse foi que um dos indicadores do estudo que aponta celorico como o sítio mais pobre do país está errado porque tem em conta os bens alimentares que o pessoal compra e aqui no Vale do Tâmega compra-se poucos bens alimentares porque produz-se muito em casa. Vem cá e vê e depois fala. Quanto à desertificação, a culpa não é da pobreza em si mas sim do facto de não ser criado emprego suficiente porque aplica-se tudo em Lisboa e no Porto para atrair o pessoal para lá e assim poupam dinheiro em infra-estruturas no resto do país. Isso passa-se também no Alentejo, aliás os jipes estão para o Alentejo como os Ferraris para o Norte. E sabes que mais? Estou-me a cagar para as estatísticas, pois se fizéssemos uma estatística tendo em conta o número de Ferraris o Norte era uma das regiões mais ricas da Europa. As estatísticas que apenas levam em conta certos factores são falíveis. Com base nisso, embora viva no Vale do Tâmega e gostasse de ver isto mais desenvolvido, afirmo que por muito que esta região possa ser considerada pobre tendo em conta este ou aquele factor, a generalidade da população vive bastante bem tendo em conta o nível médio do país e acho hilariante que pessoas de fora venham com ideias estapafúrdias como as tuas e as do suevo. Vinde cá lanchar por menos de um euro num café com fabrico próprio e depois falamos.

30 de julho de 2006 às 19:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bom...mas se há falta de emprego, há pobreza. Ou as pessoas vão pagar a farmácia com o que plantam? Que reforma é que vão receber depois?

Quanto aos ferraris, a maior concentração é em Felgueiras, não é no interior interior. Como já disse, no norte o dinheiro e o poder estão centralizados no porto, nos industriais. São eles quem tem os ferraris.. OU VAIS-ME DIZER QUE É O AGRICULTOR DE QUINTAL DE CELORICO QUE TEM FERRARIS???

Essa estatística é uma comparação com outras zonas do país! Uma pessoa que vem de celorico provavelmente tem menos poder de compra se vier para Lisboa, não é? Uma pessoa de celorico, provavelmente, tem de ter dinheiro para mandar o filho para a universidade, pagar-lhe alojamento,propinas... Os mais velhos gastam centenas de euros em farmacias e médicos... Se não há emprego, alguns vivem com melhores condições com o que produzem, mas é só enquanto estão isolados em celorico. Se não há emprego, não há dinheiro para se desenvolverem,não há reforma mais tarde...

Mas tá bem...Os tipos do INE são uns grandes burros, e os da UE tb, que atribuem fundos de nível 3 a regiões que nem são pobres....isto tudo imaginem, pk um carioca e um bolo custam 80 cent....
Se celorico tem boas infra-estruturas e melhores condições é justamente devido aos apoios da Ue, por ter sido considerada uma das regiões mais pobres do país e recebeu milhões ao longo destes 20 anos! Ou para que serviam os fundos? Ao menos é sinal de que o dinheiro não desapareceu todo, é para isso que servem os fundos de coesão, para ajudar a diminuir as assimetrias entre o próprio país e a própria europa. Compara celorico com Copenhaga.... Celorico pode não ter a pobreza decadente, mas COMPARATIVAMENTE com outas regiões da UE é das mais pobres...isto são td COMPARAÇÕES. Também podes dizer que Berlim é mais pobre que Genebra...mas será que Berlim é uam cidade decadente?Não, é uam comparação.....

30 de julho de 2006 às 22:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Além do que o norte não é só celorico...

1 de agosto de 2006 às 18:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Onde é que existe a maior taxa de desemprego do país?Em que zona do país fecham mais fábricas de textil?"

Vera esqueces-te é que no norte é onde ha mais empresas e fabricas per capita portanto claro que acontece isso..
Enquanto voces ai no centro e sul nao tem quase empresas e bons empresarios nenhuns, no norte nos temos muitos.
E claro depois ha mais falencias em tempos de crise, ja em terras onde ha pouca iniciativa privada (centro e sul) e vivem à custa de multinacionais estrangeiras ou empresas de fora claro que não sentem tanto.

11 de agosto de 2006 às 13:36:00 WEST  
Blogger Vera said...

Er...eu não estava com teorias sulistas, mas se há mais falências é normal que haja mais desemprego e que portanto o nível de vida da população não seja tão bom..não é? Independemente de os dos norte serem assim ouassado. Não em interessa agora se vocês têm grandes empresários, grandes empresas nacionais...o que interessa é a população, não são agr as divergências norte-sul.

13 de agosto de 2006 às 22:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

mas isto so revela que a populaçao do norte é diferente, so revela que os galegos sao muito melhores na iniciativa privada, no ramo empresarial, economico, etc.
Já no centro e sul, principalmente sul quase nao ha nenhuma iniciativa privada. Os algarvios praticamente nao fazem nada, as empresas k la existem e hoteis é tudo de empresarios do norte, ou centro ou fora do pais.
O que revela que o povo algarvio é um atraso de vida.

13 de agosto de 2006 às 22:39:00 WEST  
Blogger Vera said...

Er.....

Já vi que estou a falar com um nortista.
Algarve é um atraso de vida mas vocês vão lá passar férias. Algarve é um atraso de vida mas é a região através da qual podemos desenvolve um dos melhores potenciais do país: o turismo. Se não fosse o algarve aidan eramos uam país mais pobre. O norte tem muita iniciativa privaa, grandes empresários..está-lhes a servir de muito?

Olha, eu prefiro trabalhar para um multinacional , ter um doutoramento que carreira de investiação num institutointernacional ou do estado, do que estar no norte e ter um negociozinho. Contribuo muito mais para o país do que quem tem uma papelaria por exemplo.
E acho que deste ponto de vista não se trata de "o norte é melhor porque tem mais iniciativa privada", até porque a nenhum nortista se devia envergonhar por estarnuma das regiões masi pobres da UE, não têm culpa nem são inferiores por causa disso. Mas pelos vistos essa não é a tua opinião.

14 de agosto de 2006 às 13:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Tu percebes tudo mal

"Algarve é um atraso de vida mas vocês vão lá passar férias. Algarve é um atraso de vida mas é a região através da qual podemos desenvolve um dos melhores potenciais do país: o turismo. Se não fosse o algarve aidan eramos uam país mais pobre."

Eu nao disse que o algarve é um atraso de vida, os algarvios é que sao um atraso de vida e sao um povo muito atrasado. Dai viverem as custas dos investimentos de fora. Se as coisas dependessem deles ainda estavam pior que Marrocos.

O que tu disses-te é o mesmo que dizer que uma ilha paradisiaca africana é muito boa porque tem imensos hoteis e empresas feitas por brancos, quando na verdade o povo nativo dessa terra nada contribuiu para o desenvolvimento, apenas teve sorte de nascer numa terra propicia ao turismo e de estrangeiros irem la desenvolver aquilo.


"Olha, eu prefiro trabalhar para um multinacional , ter um doutoramento que carreira de investiação num institutointernacional ou do estado, do que estar no norte e ter um negociozinho."

Olha eu prefiro ter um povo com mais capacidade económica e portanto com mais iniciativa privada (um povo mais proximo da capacidade economica germanica) do que um povo atrasado que depende muito de terceiros.
Se neste momento fossem cortadas as fronteiras económicas a tua zona nao sobrevivia pois é quase tudo à custa de empresas estrangeiras, enquanto aqui no norte temos muitas empresas privadas feitas por nortenhos, feitas pelo povo nativo.

Se somos pobres neste momento é porque a merda do governo central Lisboeta nao investe quase nada aqui. Chegamos ao ridiculo de Lisboa devolver verbas que a UE deu para investir no norte pois Lisboa estava a gasta-las noutros sitios que não o norte e porque Lisboa nao tinha planos para investir no norte. Se houvesse regionalizaçao (eu sei que o norte votou contra) e o norte fosse independente acredita que estariamos mil vezes melhor como os nossos irmãos galegos.

14 de agosto de 2006 às 17:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Se somos pobres neste momento é porque a merda do governo central Lisboeta nao investe quase nada aqui

Ah pois... se os empresários do norte compram Ferraris em vez de maquinaria nova, ou se compram maquinaria nova e depois não investem em acções de formação e por isso os trabalhadores continuam a funcionar com material velho, a culpa é de Lisboa, pois é...



Se houvesse regionalizaçao (eu sei que o norte votou contra) e o norte fosse independente acredita que estariamos mil vezes melhor

Estariam mas era ainda pior, porque os mesmos que compram Ferraris, passariam de caciquezitos a chefes incontestados da região, donde resultaria um agravamento dos fossos sócio-económicos.

14 de agosto de 2006 às 18:02:00 WEST  
Blogger Vera said...

"Olha eu prefiro ter um povo com mais capacidade económica "

Acontece que, enquanto não tiveres um opvo altimente qualificado não tens essa tão desejada capacidade economica. O que contribui mais para um país? Um doutorado ou um agricultor ou dono de uma papelaria?

Os ricos do norte tão-se pouco lixando para o povo. Se tivessesa tão desejada independencia, regionalização, cm queiras, vocês sairíam a perder. E os grandes ferraris vinham ou para Lisboa ou para o estrangeiro..ou achas que ficavam aí a ajudar a semear couves?

14 de agosto de 2006 às 22:48:00 WEST  

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