sexta-feira, agosto 19, 2005

MEIA-DIMITUDE NA DINAMARCA

Na Dinamarca, a estação de rádio na qual o comentador Kaj Wilhelmsen disse o seguinte:
"There are only two possible reactions if you want to stop this bomb terrorism - either you expel all Muslims from Western Europe so they cannot plant bombs, or you exterminate the fanatical Muslims which would mean killing a substantial part of Muslim immigrants."
ou seja,
«Só há duas reacções possíveis se queres travar este terrorismo bombista - ou expulsas todos os muçulmanos da Europa Ocidental de modo a que não possam colocar bombas, ou exterminas os muçulmanos fanáticos, o que significaria matar uma parte substancial dos imigrantes muçulmanos.»

Kaj Wilhelmsen corre o risco de ser preso por alegadamente ter infrigido leis «anti-racistas» (até gostava de saber que parte da sua afirmação é que se pode classificar como racista, enfim...).

Quer isto dizer que nesse liberal país nórdico, um nacional é punido por expressar a sua opinião sobre assassinos alienígenas que vêm para matar gente da Nação, ao passo que os alienígenas assassinos têm podido incitar à matança de não muçulmanos sem que nada lhes aconteça. O ministro da Justiça dinamarquês, ainda está à procura de uma maneira de proibir a Hizb ut-Tahrir, que distribuiu panfletos a convocar os jovens para a guerra no Iraque e, se preciso fosse, para a matança de líderes dinamarqueses se estes se opusessem a tal desígnio.

Felizmente, Kaj Wilhelmsen vai continuar a dizer o que tem a dizer, mas pela internet, meio de difusão para o qual (ainda) não é necessária nenhuma licença (por essas e por outras é que há tanto esquerdalho bandalho incomodado com a internet...).

43 Comments:

Anonymous Anónimo said...

tens razão caturo

eu vou fundar um blog só para advogar a tua morte e da tua familia toda

qual é o problema de te chamr filho da puta ou de pedir o exterminio de todos os nacionalistas
ou só os imigrantes é que não podem dizer bacoradas??????

bandalho

19 de agosto de 2005 às 16:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Quem acha que os terroristas não deviam ser exterminados (ou seja, quem defende que eles exterminem pessoas) é que devia ser exterminado!

19 de agosto de 2005 às 17:01:00 WEST  
Blogger Caturo said...

eu vou fundar um blog só para advogar a tua morte e da tua familia toda

Eu fiz algum blogue para advogar a tua morte e da tua família toda?



qual é o problema de te chamr filho da puta

O problema é grande, porque filho da puta serás tu. Filho da puta e idiota, porque confundes uma argumentação defensiva, a do dinamarquês, com uma questão de puro insulto.

E porquê?

Porque os merdas como tu acham que dizer que os terroristas estrangeiros que nos querem matar, devem ser expulsos ou mortos, é um insulto - para vocês, qualquer tomada de posição de defesa da sua própria estirpe, é sempre um insulto ao vosso nojento ideal universalista.



ou de pedir o exterminio de todos os nacionalistas
ou só os imigrantes é que não podem dizer bacoradas??????


Naturalmente que os nacionalistas podem dizer o que lhes apetece dos imigrantes criminosos, porque estão na sua terra. E quem não gostar, só tem é de ir-se embora.

19 de agosto de 2005 às 17:14:00 WEST  
Blogger João said...

Parabéns ao anónimo das 4.45, que conseguiu proferir a afirmação mais estúpida que aqui se viu desde há muito. A esquerda e os afilhados, como têm fraco poder argumentativo, recorrem ao vernáculo. Tem de ser. Espero que tenha um dicionário à mão, para ir ver o significado da palavra "vernáculo". Mas, para isso, era necessário que soubesse o que era um dicionário. Tenho dúvidas.

19 de agosto de 2005 às 21:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Eu vou fundar um blog para advogar a tua morte a da tua família toda/eu já fundei um blog para defender a tua morte e a da tua família toda?»

Então, posso depreender que o problema reside na classe cuja morte ele pode ou não advogar: então cá vai - EU vou criar um blog a advogar ou o ostracismo - o que para um neopagão como o blogger deve ser uma beleza, relembra a Grécia Antiga, ah!, bons tempos...- ou, e porque não já que mais limpa e mais barata, a morte de todos os imbecis (única classe em que o blogger se pode enquadrar, já que para nacionalista lhe falta o sequer compreender que a Pátria Portuguesa nasceu duma cruzada, e que a Nação - o Povo - português é esmagadoramente católico: e se ser nacionalista, para ele, é desrespeitar a Nação, estamos mal. De resto matar todos os nacionalistas significaria matar o prof José Hermano Saraiva e perder o único programa de jeito da TV portuguesa).

20 de agosto de 2005 às 00:34:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Eu vou fundar um blog para advogar a tua morte a da tua família toda/eu já fundei um blog para defender a tua morte e a da tua família toda?»

Então, posso depreender que o problema reside na classe cuja morte ele pode ou não advogar

O ourique só pode depreender isso porque é burro que nem um cepo. É só por isso. Porque, mesmo depois do que leu por aqui, não percebeu que o que o dinamarquês em questão fez, foi pura e simplesmente advogar uma acção defensiva contra quem, comprovadamente, quer matar ocidentais.
Foi por isso que eu perguntei ao imbecil se eu já tinha alguma vez advogado a morte da sua família, mas o mentecapto d'ourique não percebeu.

E, pelo meio, entre parêntesis em jeito de imbecilidade envergonhada, aproveita para repetir a cretinice já mil vezes rebatida neste blogue - que quem não é cristão, não é bom português, porque Portugal foi fundado numa cruzada, e porque a maioria do povo é católica, etc..

Ora como a estupidez é insistente, a sua correcção não o pode ser menos. Por conseguinte,
- a Pátria Portuguesa nasceu dum esforço contra a Moirama, mas a Nação Portuguesa não... aquilo que constitui a raiz da Nação Portuguesa, já existia antes do Cristianismo e desenvolveu-se independentemente da religião do Crucificado. O Estado Português foi fundado numa época cristã e foi por isso que a doutrina do Judeu Morto o dominou desde o início. E daqui passa-se para o segundo ponto, a saber,
- a maioria do Povo Português é cristã, porque pura e simplesmente, ou não pensa sequer no assunto e vai na onda «porque foi baptizado», ou, e aqui retorna-se à questão da «fundação cristã da Pátria», não conheceu alternativa, já que o Cristianismo, como ideologia espiritualmente totalitária que sempre foi, proibiu todas as outras religiões nos territórios dominados pelos lacaios da cruz de morte. Dizer então que o Povo Português «é cristão porque o Estado nasceu cristão» e porque «a maioria dos Portugueses são cristãos», é similar a dizer que um russo nascido no tempo da guerra fria, é comunista porque a União Soviética era comunista e toda a gente nessa época era comunista. Deste ponto de vista, os Russos que acabaram com o Estado Comunista no princípio da década de noventa, não são bons nacionalistas...

20 de agosto de 2005 às 16:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Quanto ao ostracismo dos Gregos, era de facto uma prática horripilante. Muito melhor, mais humanista, mais tolerante, mais civilizado, foram as fogueiras da Inquisição que queimavam quem quer que parecesse não ser um bom católico. Ah, bons tempos, suspira o Basbaque D'Ourique...

20 de agosto de 2005 às 17:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

a Pátria Portuguesa nasceu duma cruzada,

Sim... nesse caso, para honrar a memória dos nossos antepassados, devemos, no mínimo... continuar a cruzada, não?... Ir destruir a Moirama, não só em território europeu, como quer o dinamarquês da notícia, mas também nas zonas do mundo onde toda a gente é muçulmana, não é?

Aguardo resposta do ourique que afinal é alcácer quibir.

20 de agosto de 2005 às 17:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Mais civilizado do que o ostracismo devia ser a fogueira da Inquisição».

Não: mais civilizado do que isso era atirar os cristãos para a boca dos leões: isso era o cúmulo da Ciilização, o vértice da Humanidade!
Quanto à Inquisição, reiteradamente usada pelos ateus para atacar o cristianismo, convém lembrar que já não exite desde o séc. XIX, e que SS o Papa João Paulo II já pediu humildemente perdão pelos erros da Igreja. E de resto, para as mentes mais reticentes em não quererem ler livros de História, a Inquisição era justificada com uma passagem do Evangelho de S. Mateus que diz terem gritado os Judeus «que o sangue d'Ele [Cristo] seja pago com o nosso e com o dos nossos filhos». Daí, alguns teólogos enlouquecidos, acharam por bem matar judeus porque estes já tinham morto Cristo - hoje, os caturos do Mundo acham (por certo) sensato matar Cristãos porque os servos de Crito já mataram judeus no passado - isto é quê? Lei do eterno retorno? Falta de imaginação?

20 de agosto de 2005 às 18:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não se exalte tanto: a maioria dos russos era, é foi, e será cristã-ortodoxa na sua esmagadora maioria. Era-o no tempo da ditadura comunista, às escondidas mas era-o: e todos os que lutaram contra o comunismo soviético, se o fizeram não em nome de umbiguices mas da liberdade da Nação, do Povo Russo, então eram nacionalistas.
Você faz uma distrinça entre Nação Portuguesa e Pátria Portuguesa: decerto antes de haver cristianismo o Povo Português não era Cristão. No entanto, se hoje for para a rua perguntar às pessoas, ou seja, ao Povo, ou seja, à NAÇÃO, se prefere o santuário de Fátima ou um templo a Atena Niké, verá a resposta: e não, não é «entrarem na onda do 'eu até fui baptizado»: é fé, fé pura.
O que o choca é o que choca todos os materialistas e todos os ateus há séculos: é ver que os anos, passam, as ideologias esforçam-se,esgadanham-se por mudar o status quo, e é tudo debalde, o povo não se engana e volta-se sempre para a cruz de Cristo.

20 de agosto de 2005 às 18:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Para honrar a memória dos nossos antepassados devíamos continuar a Cruzada, ir destruir a Moirama»

O que para aí vai! Oh homem, nós estamos em 2005 (da era de Cristo, confesso desconhecer o ano da era de César para o poder orientar),lamento informá-lo mas o tempo das cruzadas já lá vai: o das Cruzadas, o da Inquisição... começam a esgotar-se-lhe os argumentos contra a Igreja...

20 de agosto de 2005 às 18:48:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Mais civilizado do que o ostracismo devia ser a fogueira da Inquisição».

Não: mais civilizado do que isso era atirar os cristãos para a boca dos leões

Não, isso era uma consequência intencionalmente divertida de um gesto defensivo. Mas mais civilizado era mesmo a tortura que se infligia aos suspeitos de não serem católicos e à escolha que se lhes dava, ou admitiam a sua culpa e tinham uma morte rápida, ou não admitiam a sua culpa e tinham uma morte lenta. Também muito civilizado era aquilo que a Inquisição fazia na Índia pagã: amputação de membros de crianças, à frente dos pais, para os obrigar a renunciar à religião dos seus ancestrais (hindu). Isso sim, é que é o corolário da civilização.



Quanto à Inquisição, reiteradamente usada pelos ateus para atacar o cristianismo,

Antes de mais nada, foi usada pelos católicos para atacar os não católicos. Depois, converteu-se num calcanhar de Aquiles (um Aquiles com uma data de pés, com cinco calcanhares cada um).



convém lembrar que já não exite desde o séc. XIX,

Boa... desde há pouco mais de cem anos... ou seja, já na época contemporânea, já depois da época moderna, continuava a Inquisição... que civilização...


e que SS o Papa João Paulo II já pediu humildemente perdão pelos erros da Igreja.

Não o pediu a todos, mas só a alguns - aos judeus e pouco mais.



E de resto, para as mentes mais reticentes em não quererem ler livros de História, a Inquisição era justificada com uma passagem do Evangelho de S. Mateus que diz terem gritado os Judeus «que o sangue d'Ele [Cristo] seja pago com o nosso e com o dos nossos filhos». Daí, alguns teólogos enlouquecidos, acharam por bem matar judeus

Em primeiro lugar, a Inquisição não nasceu para atacar os Judeus, e sim as heresias. Quem lê realmente livros de História, sabe disso, ou então está a mentir.
Além do mais, a atitude inquisitorial não foi inventada apenas com o surgimento da Inquisição... na verdade, é pelo menos tão antiga como os primitivos cristãos. Estes, assim que chegaram ao poder, começaram a perseguir o Paganismo. E o grande massacre dos Saxões por Carlos Magno ocorreu bem antes da Inquisição ser criada.

Portanto, não se tratou de uma «má interpretação» de «meia dúzia de loucos anti-semitas», como conviria afirmar quem quisesse limpar a sujidade da Igreja e ao mesmo tempo piscar o olho aos nacionalistas anti-semitas...



hoje, os caturos do Mundo acham (por certo) sensato matar Cristãos

Por certo ou por errado?
Diga aí em que momento é que eu disse que era correcto matar cristãos, ou então fica dado formalmente como mentiroso.

20 de agosto de 2005 às 19:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não se exalte tanto: a maioria dos russos era, é foi, e será cristã-ortodoxa

Mas durante o regime soviético, a religião era perseguida. Logo, o regime era oficialmente ateu e todo o indivíduo nascido nesse território, teria uma educação oficial ateia. A diferença entre o Comunismo e o Cristianismo, é que o primeiro não teve tempo de fazer a «lavagem cerebral»(isto é, poluição cerebral) que o segundo fez, porque caiu em relativamente pouco tempo.
No entanto, o que interessa realçar é que a mentalidade era a mesma: totalitarismo espiritual, destruição e proibição de toda e qualquer doutrina alternativa e, a partir daí, colagem do «ser nacional» com o «ser comunista/cristão», que é, em si própria, uma táctica perfeitamente totalitária.



e todos os que lutaram contra o comunismo soviético, se o fizeram não em nome de umbiguices mas da liberdade da Nação, do Povo Russo, então eram nacionalistas.

Do mesmo modo, todos os que lutam contra o Cristianismo, não em nome de umbiguices, mas em nome do Retorno da verdadeira religiosidade da Estirpe, são verdadeiramente nacionalistas.



Você faz uma distrinça entre Nação Portuguesa e Pátria Portuguesa: decerto antes de haver cristianismo o Povo Português não era Cristão.

Ora bem.



No entanto, se hoje for para a rua perguntar às pessoas, ou seja, ao Povo, ou seja, à NAÇÃO, se prefere o santuário de Fátima ou um templo a Atena Niké,

Sim, e se lhes perguntar o que é que preferem quando são agredidos, se preferem ripostar ou dar a outra face, verá qual é a resposta... e se lhes perguntar quem é que preferem, se um familiar ateu ou um estrangeiro cristão, verá qual é a resposta... em assim sendo, presume-se que o povo não é assim tão cristão como isso... a menos que considere um local de culto paganizado como sendo mais importante do que os mandamentos fundamentais da religião cristã...



verá a resposta: e não, não é «entrarem na onda do 'eu até fui baptizado»

Sim, é mesmo entrarem na onda do «eu fui baptizado», porque nunca saíram dela. A maior parte da população, mesmo os instruídos, quando questionados a respeito da sua fé, respondem «Bem, eu fui baptizado, logo sou católico... como toda a gente...».


é ver que os anos, passam, as ideologias esforçam-se,esgadanham-se por mudar o status quo, e é tudo debalde, o povo não se engana e volta-se sempre para a cruz de Cristo.

O que o choca, é ver (se for capaz) que o Cristianismo está a perder terreno na Europa, de dia para dia; as igrejas estão cada vez mais às moscas; e há cada vez menos jovens com vontade de seguir o sacerdócio cristão.

20 de agosto de 2005 às 19:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O que para aí vai! Oh homem, nós estamos em 2005

Precisamente. Agora, já não há religião oficial em Portugal; agora, o Cristianismo já não é a única religião admitida em Portugal; agora, a fé cristã perde terreno de dia para dia; agora, a maioria dos Nacionalistas já não anda a reboque da Igreja; agora, a Igreja assume frontalmente posições anti-nacionalistas.

Portanto, agora os tempos são outros - e do mesmo modo que a população do extremo ocidente ibérico foi em tempos convertida, à força em grande parte, ao Cristianismo, os herdeiros dessa população estão agora a largar, lentamente, a fé no Judeu que era pobrezinho e morreu longe.




da era de Cristo, confesso desconhecer o ano da era de César para o poder orientar)

São mais trinta e oito anos. Assim, estamos no ano 2013.



lamento informá-lo mas o tempo das cruzadas já lá vai: o das Cruzadas, o da Inquisição...

Eu é que não lamento informá-lo que o tempo em que a Cristandade tinha poder para se impor dessa maneira como religião única, já lá vai...


começam a esgotar-se-lhe os argumentos contra a Igreja...

Isso é você a substituir a realidade pelo seu desejo (talvez assim lhe seja mais fácil manter a sua fé no carpinteiro da Galileia...) porque, até agora, nenhum dos argumentos contra a Igreja foi abaixo, e os que lhe são favoráveis afundaram-se à grande.

20 de agosto de 2005 às 20:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Prove que eu disse que pretendo matar cristãos, ou então comprova-se que é mentiroso»

Não é necessário dizer «o primeiro ministro é um paneleiro» para fazer uma asserção sobre a sua orientação sexual: basta dizer que ele «quer abrir as minas da Panasqueira» quer «alargar a via do Infante». Você não precisa dizer que quer matar cristãos: diz, repete, reitera, não nega, confirma se for preciso até com a mão sobre a bandeira da sua Pátria (alguma bandeira com o feixe de lictores) é que discorda dos cristãos, e que acha que o Cristianismo é um problema para Portugal, um atraso, um tumor: assim, não creio que a sua ideia seja convidar gentilmente os padres cristãos a retirarem-se, ou dar-lhes um cómodo bungalow numa estância algarvia para não chatearem ninguém. A única solução que você pode ter é exterminá-los: parece lógico.

21 de agosto de 2005 às 01:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, eu tenho uma informação surpreendente para si: além de estarmos no ano 2005 a população portuguesa (a Nação Portuguesa, pela qual os nacionalistas devem trabalhar)é a do ano 2005. Pode não ser a perfeita sociedade cristã, que de resto não existe em lugar algum; mas é maioritariamente cristã, e ai! de quem tente meter-se com isso. De resto, você, como nacionalista, deve AMAR a Nação, e não criticá-la poque tem uma orientação religiosa que não é a sua. Onde está o seu nacionalismo, rapaz? O cristianimo se calhar foi imposto á força, mas agora faz parte da força, da criatividade, da essência de ser português: ou você propõe que tiremos as chagas de Cristo da bandeira nacional e as substituamos por machados envoltos em feixes de varas?
Volto a dizer-lhe: os anos passam, as ideologias esgadanham-se, mas a fé no Cristo Redentor fica: já no tempo do Eça se mostrava uma Igreja prostrada, derrotada, desfeita, que não podia durar 20 anos: durou 20, durou 40, 50, 100, 120, há-de durar mais 2005, e em 4010 ainda haverá caturos como você a roerem a cachimónia para acabarem com a Igreja, e bacanos como eu a rirem-se como pretos do vosso esforço inglório.

21 de agosto de 2005 às 01:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«há cada vez mais igrejas às moscas e cada vez menos vocações para o sacerdócio».

Ainda não foi há um mês que um canal de televisão noticiou o aumento exponencial de crentes nas Igrejas e lugares santos, sobretudo desde que a situação de crise apertou.
Ou seja, quando as pessoas se sentiram em paertos financeiros o que fizeram? Foram rezar ao Deus Júpiter que atirasse um trovão contra os muzões dos políticos? Não: foram à Igreja de Deus pedir misericórdia para com a sua triste situação.
E o problema das vocações resolver-se-ia se o voto de castidade fôsse extinto, coisa a que a Igreja terá de aceder queira ou não, como acedeu a aceitar o empréstimo de dinheiro a juros, a aceitar a democracia, o laicismo na educação, tudo. Terá, mais cedo ou mais tarde, de se adaptar a essa exigência.
Faço-lhe notar que mau grado tudo isso as pessoas continuam a voltar-se para Deus sempre que a situação aperta.

21 de agosto de 2005 às 01:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Prove que eu disse que pretendo matar cristãos, ou então comprova-se que é mentiroso»

Não é necessário dizer «o primeiro ministro é um paneleiro» para fazer uma asserção

Ah, bem me parecia que recuava... mas prossigamos...


Você não precisa dizer que quer matar cristãos: diz, repete, reitera, não nega, confirma se for preciso até com a mão sobre a bandeira da sua Pátria

A bandeira da minha Pátria, é verde e vermelha, ao contrário da sua, que é amarela e branca e tem por lá um chapeuzito de papa... sim, a bandeira do Vaticano.



é que discorda dos cristãos, e que acha que o Cristianismo é um problema para Portugal, um atraso, um tumor: assim, não creio que a sua ideia

Especulações suas, como seria de esperar. Pela sua lógica, quem quer que fale contra uma ideologia, é porque quer massacrar todos os adeptos dessa ideologia. É nada mais do que justo aplicar o seu próprio raciocínio às suas palavras - assim, com a crítica que você faz ao Nacionalismo não cristão, depreende-se, pela sua própria lógica, que a sua vontade seria eliminar fisicamente todos os nacionalistas que não se ajoelham perante o Judeu Morto.
Como vê, as suas palavras dizem mais sobre si próprio do que sobre aqueles que você prefere rotular. E é por isso que, quanto mais fala, mais se enterra.

21 de agosto de 2005 às 01:41:00 WEST  
Blogger Caturo said...

além de estarmos no ano 2005 a população portuguesa (a Nação Portuguesa, pela qual os nacionalistas devem trabalhar)é a do ano 2005.

Compreendo que tenha ficado surpreendido por essa recente descoberta da sua parte (enfim, já aprendeu alguma coisa com as discussões neste blogue), mas isso não é novidade nenhuma para quem não tenha vivido numa sacristia nos últimos trinta anos.



Pode não ser a perfeita sociedade cristã,

Nem a perfeita nem a imperfeita... é uma sociedade laica, não é uma sociedade cristã... tenha paciência, mas trata-se da realidade dos factos (a realidade real, não a sua versão mui particular).



De resto, você, como nacionalista, deve AMAR a Nação, e não criticá-la poque tem uma orientação religiosa

Você como argumentador, tinha obrigação de ter, ou mais discernimento, ou mais honestidade - é que eu nunca critiquei a Nação devido à sua «orientação religiosa», mas sim a dominação cristã que existe sobre ela, sobre a Nação... é uma grilheta, não é uma escolha consciente e voluntária. Isto porque a Nação, em si, não é cristã. A Pátria é que o tem sido, que é diferente.


Onde está o seu nacionalismo, rapaz?

No respeito e apego à identidade racial, étnica e propriamente nacional de Portugal. O seu, está no confessionário, na hóstia e nos dizeres do «sô» padre, é por isso que você não entende o que digo.



O cristianimo se calhar foi imposto á força, mas agora faz parte da força, da criatividade, da essência de ser português

Não, não faz - continua a ser uma capa superficial por cima de Portugal e de todas as outras nações europeias. Nada tem a ver com a essência do ser português. A essência do ser português, consiste no sangue, na raça, na etnia, na nação, na família, na língua e no orgulho nacional - nada tem a ver com as palavras de um Judeu morto.
Você é mais um dos que confunde Identidade com História.



ou você propõe que tiremos as chagas de Cristo da bandeira nacional e as substituamos por machados envoltos em feixes de varas?

Quais chagas?... Aquilo são besantes, que fazem parte da heráldica medieval... além do mais, aquelas bolinhas brancas significavam, originalmente, o direito de cunhar moeda adquirido por D. Afonso Henriques... só mais tarde é que a Igreja resolveu dar uma explicação «à sua maneira» daquilo...
Portanto, deixe lá estar as «chagas». Até lhes podemos chamar as cinco chakras do Hinduísmo ou, quem sabe, as cinco Divindades que, segundo César, eram as mais importantes para os Celtas... damos-lhe o significado que nos apetecer, imitando nisso a Igreja... (fogo combate-se com fogo).



Volto a dizer-lhe: os anos passam, as ideologias esgadanham-se, mas a fé no Cristo Redentor fica:

E eu volto a dizer-lhe: a fé no Cristo Redentor fica é cada vez mais desamparada, como é sabido por todos e negado por ninguém - o Cristianismo está em queda na Europa.


e em 4010 ainda haverá caturos como você a roerem a cachimónia para acabarem com a Igreja,

Não será mau de todo que haja Caturos como eu a tentarem sacudir o jugo espiritual da Igreja - será sinal de que os alcácer quibires como você ainda não conseguiram acabar de vez com a população genuinamente portuguesa e com a consciência de ancestralidade que poderá estar sempre viva enquanto houver portugueses brancos.


e bacanos como eu a rirem-se como pretos

A rirem-se como pretos e, sobretudo, a rirem-se com os pretos... mas se esse riso já nesta altura não passa de um sorriso amarelo, o que não será daqui a mais uns tempos... eventualmente, uma autêntica febre da cor da urina...

21 de agosto de 2005 às 01:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Antes de me ir embora, só uma palavra sobre a Rússia Soviética: o Comunismo nunca conseguiria ter um bilionésimo do sucesso do Cristianismo porque assenta numa base violenta e animalesca, quando o Homem é racional e desembrutecido de há muito tempo a esta parte. E não venha com o contra-argumento da Inquisição e das Cruzadas, que já lhe disse serem fruto de má interpretação da Bíblia: no mais, os Cristãos usaram o pretexto de os Judeus terem morto Cristo para matarem Judeus: você agora quer usar o pretexto da Inquisição ter morto ditos hereges para condenar o Cristianismo? Então o seu delírio materialista raiado de pagão é tão bom ou tão mau como a Inquisição. Mas regressando à Rússia: do mesmo modo que há pouco você queria que eu não confundisse Pátria Portuguesa com Nação Portuguesa, também lhe digo para não confundir a Nação Russa e o Estado Russo. Se o Estado Russo era ateu, o povo russo era ortodoxo, é-o, e sê-lo-á: e lutar para que pudesse demonstrar essa faceta de carácter era verdadeio nacionalismo.
Quanto a querer «fazer o povo regressar à religiosidade da estirpe», isso só é nacionalismo se a Nação QUISER regressar à religiosiade da estirpe, se achar que o modelo religioso que tem faliu, e que é necessário regressar à dita "pureza ancestral".
Se o povo português quisesse regressar à religião pagã pré-critã, defender isso é nacionalismo; como a Nação Portuguesa o não quer, defender tal coisa é atentar contra a vontade nacional: em poucas palavras, querer que o Povo Português se torne pagão não é nacionalismo: é, além de estupidez, um atentado contra a Nação Portuguesa.

21 de agosto de 2005 às 02:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«há cada vez mais igrejas às moscas e cada vez menos vocações para o sacerdócio».

Ainda não foi há um mês que um canal de televisão noticiou o aumento exponencial de crentes nas Igrejas e lugares santos,

Não sei que canal será esse, talvez se trate de um «cánau» daqueles iurdescos. Porque todas as sondagens e estatísticas que tenho visto, indicam precisamente o contrário, inclusivamente nos dias ditos santos - a 13 de Maio, por exemplo, noticiou-se que a afluência de fiéis foi menor do que no ano anterior, a confirmar descida geral de frequência desse santuário de culto mariano (e que, diga-se de passagem, tem um sabor um bocado paganizante).



Ou seja, quando as pessoas se sentiram em paertos financeiros o que fizeram?

Isso, fie-se na miséria das pessoas... o que você não sabe, ou não quer saber, ou não quer que as pessoas saibam, é que há cada vez mais alternativas para além da sua fé.



Foram rezar ao Deus Júpiter que atirasse um trovão contra os muzões dos políticos?

Como o fariam, se não O conhecem?



E o problema das vocações resolver-se-ia se o voto de castidade fôsse extinto, coisa a que a Igreja terá de aceder queira ou não, como acedeu a aceitar o empréstimo de dinheiro a juros, a aceitar a democracia, o laicismo na educação, tudo.

Pois - se não fosse o substracto da cultura autenticamente europeia, greco-romana pagã (e também céltica, germânica, eslava, báltica), ainda vivíamos na Idade das Trevas...

21 de agosto de 2005 às 02:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Eu confundo História com Identidade, diz você.
Você confunde as patacoadas que arrota neste blog com a vida real: acho que estou melhorzinho.
1º Facto - os Portugueses são Cristãos;
2º Facto- os Portugueses não querem deixar de ser Cristãos;
3º Facto- você diz-se nacionalista tem de aceitar que a Nação é cristã, e trabalhar COM isso não CONTRA isso.
Você diz que a Igreja, «porque lhe dá jeito», definiu que os cinco círculos em cada uma das quinas eram chagas de Cristo: eu digo-lhe que você, PORQUE LHE DÁ JEITO, define Nação Portugesa por critérios estritamente raciais, linguísticos e «familiares»: faz uma interpretação do que é a Nação, outro farão outra.
E facto também é que a Expansão Portuguesa se fez - não só, mas também - por questões de evangelização: quer dizer-me que não foram portugueses a fazer a Expansão? Que foram aliens que falavam português e andavam em ovnis da forma de naus em vez de charutos acabaçados a irem evangelizar o Brasil?
E você também diz que a Religião é uma grilheta: nenhum Português se queixa da grilheta religiosa. De facto, muitos gostam da grilheta religiosa, é essa «grilheta» a única esperança das suas vidas, e o Judeu Morto o único arrimo que têm.

21 de agosto de 2005 às 02:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

o Comunismo nunca conseguiria ter um bilionésimo do sucesso do Cristianismo porque assenta numa base violenta e animalesca,

Isso é o que você diz. Não é o que os comunistas dizem da sua própria doutrina, pelo contrário - chamam-lhe humanista, racional, iluminada, progressista, etc.. Ora, o que é facto é que cometeram violências em larga escala. O mesmo se passa com os cristãos, que, embora se digam pacíficos e amantes da humanidade, assim que tiveram poder nas mãos, trataram de ir levar o seu amor a todo o lado, à força se preciso fosse, abraçando mortalmente todos os povos que tivessem a má sorte de não conseguirem resistir militarmente ao abraço fatal da Cristandade. Até nisso se observa a comunidade de raiz e de natureza entre o Cristianismo e a Esquerda em geral: essa eterna vontade de impor ao outro a doutrina da paz universal e do amor - nem que para isso seja preciso escravizar ou chacinar esse outro.



E não venha com o contra-argumento da Inquisição e das Cruzadas, que já lhe disse serem fruto de má interpretação da Bíblia

É a sua interpretação. Não foi a interpretação do papa que criou a Inquisição. E não creio que você saiba mais sobre o Cristianismo do que qualquer papa, do passado ou do presente.



no mais, os Cristãos usaram o pretexto de os Judeus terem morto Cristo para matarem Judeus

E o pretexto para matarem pagãos, qual foi? Não o sacaram do Antigo Testamento? E para se matarem entre si (ortodoxos contra arianistas, católicos contra protestantes)?



você agora quer usar o pretexto da Inquisição ter morto ditos hereges para condenar o Cristianismo?

Não preciso desse pretexto para condenar o Cristianismo - condeno essa doutrina pela sua própria ideologia em si, independentemente de ter ou não feito correr autênticos rios de sangue.
A referência à Inquisição, e aos massacres de pagãos antes disso, só serve para ilustrar o que é de facto o Cristianismo na prática.



Então o seu delírio materialista

Não há nada de materialista naquilo que digo. Não se baralhe.



raiado de pagão é tão bom ou tão mau como a Inquisição.

A que se deve tão bizarro raciocínio? Então o facto de eu criticar a Inquisição... faz com que eu seja tão mau como ela?...

Ah, a lógica inefável do dogma, além da compreensão humana, que só Deus entende...



do mesmo modo que há pouco você queria que eu não confundisse Pátria Portuguesa com Nação Portuguesa, também lhe digo para não confundir a Nação Russa e o Estado Russo. Se o Estado Russo era ateu,

Precisamente. Portanto, nem a Nação Portuguesa é cristã, apesar da Pátria Portuguesa o ter sido oficialmente, nem a Nação Russa é comunista, apesar de a Pátria Russa o ter sido oficialmente.

Estamos entendidos. ;)

Quanto aos verdadeiros nacionalistas russos, cresce entre eles uma valorização do Paganismo formal - o culto dos seus antigos Deuses eslavos.



Quanto a querer «fazer o povo regressar à religiosidade da estirpe», isso só é nacionalismo se a Nação QUISER regressar à religiosiade da estirpe,

Propõe um referendo?...


se achar que o modelo religioso que tem faliu,

Não, não é só nessa condição. Na verdade, todos os povos têm uma religião nacional, natural, porque não há povo sem religião - e a religião natural deste extremo ocidente ibérico, é o culto às Divindades lusitanas e romanas, independentemente de haver quem a pratique ou não. Mas a herança é mesmo assim, pertence à família mesmo que esta não tenha sequer consciência da sua existência. Ora, se no seio da família um dos irmãos quiser rejeitá-la, está no seu direito; se vinte irmãos, no seio dessa família, o quiserem fazer, também podem; mas não podem impedir que um dos irmãos aceite essa herança, nem que a vá buscar ao caixote do lixo.

E, assim, é até possível que, mesmo que os vinte irmãos a não queiram, os seus filhos, sobrinhos do irmão fiel, resolvam aceitá-la...

O tempo o dirá.



Se o povo português quisesse regressar à religião pagã pré-critã, defender isso é nacionalismo; como a Nação Portuguesa o não quer,

Olha, outro argumento tipicamente esquerdista, universalista, desesperado, imbecil chapado - agora, até já fala em nome da Nação.
Mas o que é você sabe da vontade da Nação? Alguém o nomeou porta-voz? Perguntou a muitos portugueses se queriam voltar ao Paganismo?

Tenha calma que, para rejeitar, primeiro é preciso conhecer - e, para isso, estamos cá nós.
Por conseguinte, não tenha pressa - controle o seu riso que de amarelo passou a risinho nervoso, não se precipite...

21 de agosto de 2005 às 02:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não trunque a minha argumentação em relação ao que disse sobre você querer matar cristãos, ou, se o fizer, não me chame desonesto em seguida: use de honestidade para poder reclamá-la dos outros.

Matar todos os nacionalistas que não são cristãos era tarefa fácil: metia-lhe uma bala no corpo, e estava o caso arrumado. No seu e no do tal Turno, que por aí anda aos pulinhos a elogiá-lo servilmente.

21 de agosto de 2005 às 02:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Alguém da Nação Portuguesa o nomeou porta-voz para dizer se ela quer ou não regressar ao paganismo?»
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
Não vale a pena discutir consigo: para dizer uma alarvidade dessas você nunca saiu à rua, é uma certeza que tenho.

Os nacionalistas russos querem regressar ao culto dos deuses eslavos? Que o proponham às populações, e veremos se têm apoios. E você faça-o também: funde o partido PPP/PC (Partido dos Patriotas Pagãos Portugueses/Partido do Caturo). Não me enganei a escrever: você é que não ia ser capaz de escrever a sigla direito: isto é uma reprodução, não uma criação. Proponha à Nação «o regresso à religião da estirpe», diga às pessoas para não festejarem a Páscoa mas a Festa de Dyonisos ou coisa que o valha... prá frente é que é caminho... e eu hei-de cá estar para me rir como um preto (e com uma pretinha ao lado, tipo Halle Berry, não me custava nada...) .

21 de agosto de 2005 às 02:44:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Eu confundo História com Identidade, diz você.
Você confunde as patacoadas que arrota neste blog com a vida real: acho que estou melhorzinho.


Não, não está melhorzinho, está piorzinho. E sabe porquê? Pois o seu mal é nem sequer saber porquê, mais eu digo-lhe (repito-lhe...): porque você pura e simplesmente não sabe o que é a realidade, e o que tem dito demonstra que, não só não a entende, como até a falseia.

Depois, pretende meter-se nos factos. Pois se é factos que você quer, vamos a isso:
1º Facto - os Portugueses são Cristãos;
Não são. Os Portugueses são, em primeiro lugar, um povo - quanto à sua opção religiosa, é matéria de foro privado. Já não existe religião oficial em Portugal.
E, entretanto, o Cristianismo declina em Portugal, como no resto da Europa.

2º Facto- os Portugueses não querem deixar de ser Cristãos;
Já descambou. Agora, vai mais fundo na imbecilidade desesperada de pretender falar em nome do Povo. Mas, de facto, não pode. Não pode dizer que os Portugueses «não querem deixar de ser cristãos», primeiro porque não é porta-voz do povo, embora o quisesse ser, depois porque os factos demonstram que o Cristianismo está de facto a perder terreno em Portugal.

Assim, até lhe dou um facto a sério:
2º - Os Portugueses estão a querer deixar de ser cristãos.
Que tal? Habitue-se.


3º Facto- você diz-se nacionalista tem de aceitar que a nação é cristã,
Não, não é cristã. Uma Nação não tem uma religião universal e dogmática. Isso é um contrassenso.
E, quanto a factos, recordo-lhe que já não existe religião oficial em Portugal.
Portanto, o facto é este: Portugal «já não é» uma Nação cristã (e, de facto, nunca o foi, apenas o Estado esteve nessa condição).


e trabalhar COM isso não CONTRA isso.

Não se preocupe com aquilo que eu faço... eu sou um nacionalista daqueles que você não gosta, contrário ao Islão, à imigração e à mistura racial, lembra-se?
Sim, aquele tipo de Nacionalismo que, alegadamente, o fazia escangalhar-se às gargalhadas... lembra-se?
E então, como é? Não está com vontade que eu continue a difundir as minhas ideias?

Ser que já não tem vontade de rir?

Ou nunca a teve?



Você diz que a Igreja, «porque lhe dá jeito», definiu que os cinco círculos em cada uma das quinas eram chagas de Cristo:

É um facto - um facto histórico, não um facto daqueles que você gosta de inventar, chamando-lhe «conhecimento por meio dos livros de História»; já o apanhei numa dessas, não se esqueça.



eu digo-lhe que você, PORQUE LHE DÁ JEITO, define Nação Portugesa por critérios estritamente raciais, linguísticos e «familiares»: faz uma interpretação do que é a Nação, outro farão outra.

Ora bem. O que eu não deixo é que me imponham uma determinada doutrina, de escolha pessoal, como sendo «inseparável do pacote nacional», à laia dos jornais que têm revistas ao domingo onde está escrito «não pode ser vendida separadamente do jornal». Aqui, vocês querem que o Cristianismo seja o jornal e a Nação seja a revistinha... que é assim que as pessoas como você querem vender o Cristianismo.
Por isso, é preciso desfazer esse mal entendido: por muito que vos custe, ser português, é tão somente ser filho de Portugueses; não é, nunca foi, nunca será, ser filho de Portugueses e acreditar que um certo judeu morreu na cruz para «nos salvar».

Isso seria a mesma coisa que um homem da família Sousa inscrever todos os seus filhos, logo à nascença, no PCP - e, no futuro, queria ele que se dissesse que ser Sousa era ser comunista, porque «todos os Sousas o eram».

Isto seria visto como um totalitarismo particularmente imbecil, mas talvez você visse aí uma demonstração da sua própria lógica pessoal...

A a sua insistência nesse tipo de afirmações, comprova por inteiro o que tenho dito: a mentalidade totalitária está bastante arraigada no vosso modo de ver o mundo.



facto também é que a Expansão Portuguesa se fez - não só, mas também - por questões de evangelização: quer dizer-me que não foram portugueses a fazer a Expansão?

Fez-se e não se devia ter feito. O Império foi glorioso, no seu tempo, no tempo em que toda a gente os fazia (só os não fazia, quem não o conseguia) - mas presumo que considere errado ir a cascos de rolha impor a sua religião, não?...

Aguardo resposta.



E você também diz que a Religião é uma grilheta: nenhum Português se queixa da grilheta religiosa.

Claro que não - a grilheta religiosa já caiu, oficialmente... graças ao esforço de muitos portugueses e outros europeus... mas os portugueses mais conscientes e religiosos que não são cristãos, falam do jugo cristão sim, saiba mais essa.

E há até quem advogue a necessidade ou pelo menos conveniência da desbaptização.

Além do mais, o movimento que quer tirar os crucifixos das escolas tem sido relativamente divulgado... ou esses não são, a seu ver, Portugueses?

21 de agosto de 2005 às 02:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não trunque a minha argumentação em relação

Você está tão desesperado e enrascado, que, não sendo capaz de enfrentar o enterramento da sua argumentação, atira-se você próprio para a cova, enterrando-se ainda mais do que já está. É preciso uma franca desonestidade para dizer que eu «trunquei» fosse o que fosse - limitei-me a apresentar a sua argumentação e a desmontá-la, ponto por ponto.


Matar todos os nacionalistas que não são cristãos era tarefa fácil

O mesmo se aplica a todos os patrioteiros beatos que querem ainda impor o fedor da sacristia sobre toda a Nação Portuguesa - e além do tiro, há ainda a alternativa da granada, do morteiro e do machado.


No seu e no do tal Turno, que por aí anda aos pulinhos a elogiá-lo servilmente.

Aprenda a distinguir umas coisas das outras. Concordar não é ser servil - é só concordar.
Ser servil é querer enfiar-se debaixo das saias do papa, como você faz - e ser servil e traidor é querer obrigar toda a Nação a imitá-lo, mesmo que isso implique a destruição final da Nação pela apologia da imigração e da mulatagem.

21 de agosto de 2005 às 02:50:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Alguém da Nação Portuguesa o nomeou porta-voz para dizer se ela quer ou não regressar ao paganismo?»

Não vale a pena discutir consigo

Olha, este prepara já a fuga... é sempre esse, o argumento dos impotentes que vêm a sua argumentação a ser esmigalhada, ponto por ponto...


para dizer uma alarvidade dessas você nunca saiu à rua,

Ando na rua diariamente. E desde já o aviso que, em Portugal, o termo «rua» não é sinónimo de nave central da Igreja... só um lembrete, para ver se você toma consciência de como é o mundo fora da sua sacristia.

E com esse lollllll, julgava poder enrollllar a questão, mas teve azar - não gostou de saber que ninguém lhe passou uma procuração para falar em nome do povo; e que, de facto, não é inteligente dizer-se que «o povo não quer» quando o povo ainda não conhece.

Quem o diz antecipadamente, é só porque tem medo que o povo, em sabendo da alternativa, a queira mesmo...;)



Os nacionalistas russos querem regressar ao culto dos deuses eslavos? Que o proponham às populações, e veremos se têm apoios.

É o que têm feito, abertamente.
E têm crescido.

O mesmo fazem outros pagãos da Europa toda - na Islândia, na Noruega, na Suécia, na Dinamarca, na Lituânia, na Grécia, em Inglaterra...
Alguns resultados: na Islândia, os pagãos já conseguiram que a religião nacional (isto é, o paganismo nórdico ou Asatru) fosse oficialmente reconhecida pelo Estado Islandês em 1974; na Noruega, tal aconteceu em 1993; na Dinamarca, foi em Novembro de 2003.

Quanto à Grécia, já há planos para construir um templo pagão - sim, um edifício destinado ao culto dos Deuses antigos.
Entretanto, vão-se realizando festivais pagãos, como aquele de Junho passado, em que participaram cerca de duas mil pessoas (foi noticiado neste blogue).


E você faça-o também: funde o partido PPP/PC (Partido dos Patriotas Pagãos

Não pode ser - a Constituição Portuguesa é tão laica, mas tão laica, que proibe a existência de partidos com confissão religiosa. Pois é, teve azar, já não pode fazer o que tinha em mente: fundar o PAPADIÇU/AQEO, ou Partido Anti-Pagão Armado em Defensor da Igreja Católica Universalista/Alcácer Quibir em Ourique.


Proponha à Nação «o regresso à religião da estirpe», diga às pessoas para não festejarem a Páscoa mas a Festa de Dyonisos ou coisa que o valha...

A seu tempo. Tenha calma, que, se o Destino quiser, tudo se fará...


e eu hei-de cá estar para me rir como um preto

Como um preto... chinês, a avaliar pela amarelice...


(e com uma pretinha ao lado, tipo Halle Berry, não me custava nada...)

Ora bem - mais um testemunho de que os «nacionalistas» cristãos radicais, são apoiantes da misturada racial.

21 de agosto de 2005 às 03:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«já perdeu a vontade de rir?»

Vamos pôr as coisas no seu devido lugar, amigo: eu estou a discutir com um tipo que defende o regresso dos potugueses à religião pagã: perante uma estupidez deste tamanho acha que eu poso fazer outra coisa que não seja rir-me como um preto? Perante este desejo de fazer a roda do tempo andar para 1700 anos acha que eu posso fazer outra coisa que não seja rir-me???

Que o Catolicismo já não é religião de Estado, já todos os sabem: mas é a Religião majoritária entre o Povo, é a religião da Nação - isto está em qualquer censo.
E ser católico não é só ir á missinha todos os Domigos; é ter caridade para com os outros, é ter fé na Salvação, é acreditar que Jesus morreu para salvar a Humanidade. De resto, como já lhe disse, há bem pouco tempo um canal de televisão noticiou que desde 2002, ou seja, desde o início da crise económica, o número de crentes a visitarem lugares santos tem vindo a aumentar.

21 de agosto de 2005 às 10:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Então as chagas de Cristo são só símbolos do poder dos reis para cunharem moeda? Você já sabe mais que o próprio Camões.

«A Expansão não deveria ter sido feita»

Ah, então você já mostrou o tipo de "nacionalista" que é: contra a religião do Povo, contra a História que esse mesmo Povo edificou, com certeza contra a cultura popular, «ai, cantadeiras aos berros, sardinhas assadas, procissões, ai, tudo tão cristão, tudo tão porco, tudo tão... povo!!!!» Você tem é um grave problema que eu já detectei em Comunistas e em outros Nacionalistas: uns e outros gostam muito do Povo, «eles são uma gente muito porreira, mas cada um come em sua casa: lá andar a apertar a mão de um mecânico a feder a óleo, ou de uma peixieira desdentada, calma aí, eles são muito "povo" para os altos desígnios que o destino guardou para mim! Não me vou misturar com eles, vou mas é impor ao Povo aquilo que o Povo quer: e porque é que o Povo quer?, porque eu quero que o povo queira, ora pois. Então uma Nação não é tipo um bocado de plasticina que eu posso moldar naquilo que eu quiser?»
Você é o novo Herman José, Caturo. Que digo? Você é o novo Charlie Chaplin!
Ou isso, ou você leva mesmo a sério aquilo que arrota: e se for esse o caso, e se você o diz a alguém, se você não guarda essas opiniões nao anonimato da Internet, eu imagino a quantidade de pessoas que se garagalham de si, «coitadinho, lá vai o pagão, aquilo lá bateu com a cabeça no penico quando era pequenino...» Mas modere-se a contar essas coisas, senão, qualquer dia, ainda acaba no Conde Ferreira, de camisa de forças, a gritar «mas vocês não percebem? A Nação é pagã - só que ainda não sabe...»

21 de agosto de 2005 às 11:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Por acaso discordo que se tenha imposto o cristianismo nos sítios em que Portugal a impôs. Mas nos lugares onde a religião foi aceite de bom grado porque só os padres se opunham à escravatura dos gentios, como no Brasil, acho que terem feito de canibais cristãos foi uma troca justa.

Mais dois factos históricos:
1º facto- a I República era a via para o desenvolvimento da Pátria, e tina apoio esmagador das populações: no momento em que se opôs ao Cristianismo, zás!, veio por ali a baixo. A isso se juntou a I Guerra Mundial, e ela caiu de borco aos pés de Sidónio Pais, que, sendo assumidamente Cristão e opositor do anti-clericalismo, implementou pela primeira vez o sufrágio universal e a eleição directa do Presidente da República. Foi morto por um republicano, um dos grandes progressistas do 5/10.

2º Facto- o Comunismo em Portugal só não se impôs depois do 25/4 porque a Igreja Católica se mexeu: havia uma ameaça absolutamente ténue à Santa Madre Igreja, mas mesmo sendo ténue, um simples sopro do Portugal Católico bastou para esmigalhar essa ameaça.

Assim, e muito mais recentemente do que a Inquisição, há dois momento da História em que uma ameaça ao Catolicismo despoleta uma reacção popular de defesa á SUA religião: a Religião que o povo tem é a Religião que o povo tem - não é a religião que um blogger delirante quer que o povo tenha.

21 de agosto de 2005 às 11:58:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Querer comer a Halle Berry não é advogar a «misturada racial»: é o sonho de qualquer home com sangue nas veias.

21 de agosto de 2005 às 12:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Que grande discussão que aqui vai... ainda tentei ler, mas a meio perdi o fio à meada, por isso vou só deixar aqui uns exemplos pessoais da medida do cristianismo/catolicismo do "cidadão comum".

No outro dia a minha tia foi à esteticista, azar o dela a mulher era uma dessas fanáticas cristãs/católicas/evangélicas e passou o tempo todo a dizer que Jesus isto e Jesus aquilo, até que às tantas sai-se com esta “devemos amar mais a Deus que à nossa família”. É claro que a minha tia (que é católica!) não disse nada à frente dela, mas quando chegou a casa comentou, a propósito dessa frase, “ela é maluca!”.

Outro exemplo é o do meu colega que divide o apartamento comigo, que não consegue compreender como é que eu, sendo baptizado, me digo ateu. Já lhe tentei explicar que para ser católico é preciso acreditar, não basta ser baptizado, mas ele não compreende. Na cabeça dele, para eu deixar de ser católico, teria de ser “desbaptizado”.

NC

21 de agosto de 2005 às 16:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Vamos pôr as coisas no seu devido lugar, amigo: eu estou a discutir com um tipo que defende o regresso dos potugueses à religião pagã: perante uma estupidez deste tamanho

Não vem ao caso o que é que você pensa das minhas ideias; também eu acho que a sua argumentação de que quem não vai à missa com os pretos, não é bom português, completamente imbecil e invertebrada - a diferença é que eu provo o que digo com argumentos, ao contrário de você.



acha que eu poso fazer outra coisa que não seja rir-me como um preto?

Pode fazer outra coisa sim - fazer o que tem feito: uma figura ridícula a ser constantemente desmentido nas suas aldrabices e idióticas «contra-argumentações».



Perante este desejo de fazer a roda do tempo andar para 1700 anos

Não é andar para trás 1700 anos - é retomar uma herança de há 1700 anos, porque a verdade vem sempre ao de cima. Contrariamente ao que você quereria, a verdade não tem prazo de validade.

Aliás, você também acha isso a respeito da sua verdade - e quer que os Portugueses estejam tão limitados na sua religiosidade como o estavam no tempo em que os seus donos mandavam no país, a partir das suas sacristias.



Que o Catolicismo já não é religião de Estado, já todos os sabem: mas é a Religião majoritária entre o Povo,

Mera quantidade.
Já não se trata (e nunca se tratou, de facto...) de uma questão qualitativa, isto é, de determinação da essência.
Por esse andar, também não se pode ser democrata-cristão ou monárquico, porque a escolha eleitoral «majoritária» do povo, é o republicanismo social-democrata ou socialista.



isto está em qualquer censo.

Em qualquer censo se evidencia o declínio do Cristianismo em Portugal - e qualquer bom senso o reconhece.



é ter caridade para com os outros, é ter fé na Salvação, é acreditar que Jesus morreu para salvar a Humanidade

E queria você que isso tudo fosse indissociável de ser português. Como se vir ao mundo a partir do ventre de uma mulher portuguesa implicasse automaticamente ter fé nessa salvação, e em acreditar que existiu um judeu que morreu lá longe para salvar a Humanidade. É o mesmo que um Sousa obrigar os filhos a acreditar que um grupo de iluminados deu um golpe em 1917, na Rússia, destinado a salvar toda a Humanidade das garras da opressão.



De resto, como já lhe disse, há bem pouco tempo um canal de televisão noticiou que desde 2002, ou seja, desde o início da crise económica, o número de crentes a visitarem

E eu já lhe disse que todos os censos indicam um decréscimo da fé católica em Portugal, bem como uma menor afluência aos santuários cristãos. Em Portugal e no resto da Europa.

21 de agosto de 2005 às 17:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Então as chagas de Cristo são só símbolos do poder dos reis para cunharem moeda?

Não. Eram originalmente símbolos do poder dos reis de cunhar moeda. Vá ver a bandeira original de D. Afonso Henriques e conte lá os cinco besantes, conte... diga-me quantos grupos de cinco é que encontra...
http://habilis.no.sapo.pt/h.htm

Veja a meio da página as três primeiras bandeiras de Portugal, veja...
Quanto à lenda de Ourique que por lá é narrada, não é aceite pela maior parte dos historiadores - a tal visão antes da batalha, foi provavelmente uma invenção tardia de padres portugueses, já no tempo do domínio filipino. Isto estuda-se na Universidade.



«A Expansão não deveria ter sido feita»

então você já mostrou o tipo de "nacionalista" que é: contra a religião do Povo,

Não é a religião do Povo. É uma religião universalista imposta como única possível.
Se houvesse gente na RTP a pensar como você, ainda diziam que ver a SIC ou a TVI, não é de nacionalista, porque a RTP foi «desde sempre» a única televisão que os Portugueses viam.



também contra a História que esse mesmo Povo edificou,

Não é contra a História, é a ter consciência dos erros do passado.
Mas reparo que o ourique-alcácerquibir enveredou, mais uma vez, por uma fuga para a frente - então, repito: acha bem ou não acha bem que se domine outras terras e se obrigue outras gentes a aceitar como única a sua própria religião?



«ai, cantadeiras aos berros, sardinhas assadas, procissões,

O que há de cristão em cantadeiras aos berros e em sardinhas assadas?...
Quanto a procissões... a quais se refere? Talvez a uma procissão que certa população de Trás-os-Montes ainda hoje faz a uma pedra considerada mágica, borrifando-se para as proibições do padre da aldeia, que chama a isso aquilo que de facto é, ou seja, um acto de paganismo?

Que tal?



Você tem é um grave problema que eu já detectei em Comunistas e em outros Nacionalistas: uns e outros gostam muito do Povo, «eles são uma gente muito porreira, mas cada um come em sua casa: lá andar a apertar a mão de um mecânico a feder a óleo, ou de uma peixieira desdentada, calma aí, eles são muito "povo" para os altos desígnios que o destino guardou para mim! Não me vou misturar com eles, vou mas é impor ao Povo aquilo que o Povo quer: e porque é que o Povo quer?, porque eu quero que o povo queira, ora pois.

Que é precisamente o que você faz - quer impor ao povo a continuidade da exclusividade da religião cristã, mesmo sabendo que a religião cristã está em declínio em Portugal e no resto da Europa; e quer obrigar o povo a aceitar a mulatada toda como irmãos do mesmo povo, mesmo que a maior parte do povo não queira mais imigrantes, como o demonstram todas as sondagens, demonstrando assim que a maior parte do povo se borrifa para os seus sentimentos cristãos que mandam acolher toda a gente e amar a todos por igual.


Você é o novo Herman José, Caturo. Que digo? Você é o novo Charlie Chaplin!

Sim, esses têm sentido crítico.
Quanto a você, queria ser ilusionista, mas os seus truques são todos topados pela assistência; queria ser malabarista, mas não tem habilidade para manusear os conceitos a que deita mão; e que queria ser engolidor de fogo, mas acaba completamente a arder.
Por conseguinte, só lhe resta mesmo ser o palhaço pobre.



Ou isso, ou você leva mesmo a sério aquilo que arrota: e se for esse o caso, e se você o diz a alguém, se você não guarda essas opiniões nao anonimato da Internet, eu imagino a quantidade de pessoas que se garagalham de si,

Mais gargalhariam de si, se vissem os seus «argumentos» a serem derrubados, um por por um, pela argumentação desse pagão...;) Por isso, você é que afinal deve manter o segredo sobre as figuras que anda a fazer, com entradas de leão e saídas de sendeiro...



coitadinho, lá vai o pagão

Mas você já sabia que eu era pagão quando começou a discutir. Então, não se limitava a rir nessa altura?

E depois de tudo o que disse, só sabe dizer o mesmo - que se ri?

Até nisso você revela a sua impotência - como qualquer criança ofendida mas incapaz de se defender quando atacada, você limita-se a buscar consolo no «riso».

Sim, é mesmo um palhaço pobre.

21 de agosto de 2005 às 18:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Por acaso discordo que se tenha imposto o cristianismo

Então, afinal, você também é contra o Império, presumo? Então, afinal, concorda em como Portugal não devia ter ido impor a Cristandade a outros pontos do mundo?

Sim senhor, boa evolução. Ainda na mensagem anterior, você acusava-me de não ser nacionalista porque denunciava esse erro da História. Está a ver como, mesmo contra a sua própria vontade, ainda aprende algumas coisitas?



Mas nos lugares onde a religião foi aceite de bom grado

E quais foram?


porque só os padres se opunham à escravatura dos gentios, como no Brasil, acho que terem feito de canibais cristãos foi uma troca justa.

E terem massacrado e mutilado crianças para que os seus pais se convertessem à fé do Judeu Morto, também foi uma troca justa?



Vamos então a mais dois factos históricos:
1º facto- a I República era a via para o desenvolvimento da Pátria, e tina apoio esmagador das populações

A República foi imposta por meia dúzia de revolucionários. E o povo viu tudo passar diante de si sem interferir muito. Mas, de qualquer modo, constato que, no seu ponto de vista, é possível alterar o que sempre dominou a Nação, desde que seja para o bem estar dessa Nação. Assim, Portugal nasceu numa monarquia, sempre foi monárquico, deveu a sua independência à acção decidida de uns quantos monarcas, entre os quais o fundador do Estado Português, mas, independentemente disso, chegou uma altura em que foi preciso atirar tudo isso para trás das costas, deixar o passado no passado e construir um futuro, tomando outro rumo.

E até a bandeira foi alterada... e o hino, substituído... o hino anterior, o da Carta Constitucional, que vigorou até 1911, falava imenso da «Santa Religião»... o novo hino, a Portuguesa, não tem uma única referência ao Cristianismo... e o Povo aceitou-o de livre vontade...
Portanto, o Povo pode e deve ser capaz de se libertar de elementos secundários da sua vivência, a bem da salvaguarda do País. E, se a religião dominante se mostra contraproducente, ou se, por algum motivo, o Povo toma consciência de uma outra religião, ancestral, com direitos de solo e de sangue, então também a religião dominante pode ser substituída.
Obrigado por se lembrar desse primeiro facto.


2º Facto- o Comunismo em Portugal só não se impôs depois do 25/4 porque a Igreja Católica se mexeu

É discutível. Na verdade, o Comunismo nunca foi além dos 12%, 13% ou pouco mais no sufrágio universal.
De resto, é natural que a Igreja Católica se tenha mexido - tinha de assegurar a sua coutada... não queria que viessem por aí comunistas a tomar conta das consciências...


Assim, e muito mais recentemente do que a Inquisição, há dois momento da História em que uma ameaça ao Catolicismo despoleta uma reacção popular

O primeiro momento, não é nenhuma defesa da religião - é uma defesa contra o caos organizado pela Esquerda republicana; o segundo momento, tratou-se de um falso alarme, dado que a sanha comunista, inimiga da propriedade privada, poderia ter hipóteses no Alentejo, onde domina o latifúndio e onde a maioria da população é assalariada, isto é, trabalha numa terra que não é sua, mas dificilmente teria hipótese no norte, onde cada um tem a sua própria terra, por si trabalhada. E, de facto o comunismo é forte no Alentejo, mas fraco no norte...

Outro facto: recentemente, observa-se um declínio do Cristianismo no norte do país.

Que tal, quanto a factos?

Venham mais desses.


a Religião que o povo tem é a Religião que o povo tem - não é a religião que um blogger delirante quer que o povo tenha.

Deixe que o Povo escolha... porque é que está tão nervoso?
Primeiro, é preciso disseminar a ideia... depois, o Povo julgará por si... independentemente dos receios antecipados de um beato mulateiro que já se sente ameaçado ainda a procissão vai no adro...

21 de agosto de 2005 às 18:17:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Querer comer a Halle Berry não é advogar a «misturada racial»

É sim, para além de ser o sonho de qualquer homem com mau gosto.

21 de agosto de 2005 às 18:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

até que às tantas sai-se com esta “devemos amar mais a Deus que à nossa família”. É claro que a minha tia (que é católica!) não disse nada à frente dela, mas quando chegou a casa comentou, a propósito dessa frase, “ela é maluca!”.

Mal a tua tia sabe que foi isso mesmo que disse o Judeu Morto... isto mostra bem qual o conhecimento real que o Povo tem a respeito da religião que foi imposta pela força aos seus antepassados.



Já lhe tentei explicar que para ser católico é preciso acreditar, não basta ser baptizado, mas ele não compreende. Na cabeça dele, para eu deixar de ser católico, teria de ser “desbaptizado”.

Ora bem - é ele e a maioria do Povo, que, relativamente à religião, tem uma postura meramente formal, e nada ideológica ou «espiritual», como diriam os cristãos. Para a maior parte do Povo, é só uma questão de ritual (baptismo, missa, procissões), não de convicção realmente doutrinal - isto é, o essencial do Cristianismo passa-lhes completamente ao lado, apesar do domínio exclusivo e feroz que a Cristandade teve em Portugal durante mais de mil anos.
Ou seja, a parte do «Cristianismo» que o Povo mais aprecia e pratica, é precisamente a parte mais pagã: procissões, culto de santos, culto da Virgem Maria, compra de objectos luminosos e bonitos em Fátima, rituais formalmente assumidos.

Significativo, sem dúvida.

Agora, é preciso dizer ao Povo que tudo isso que têm feito, não passa de um sucedâneo da verdadeira Religião Nacional... e, com o tempo, tudo muda... enquanto houver Povo, naturalmente. Porque se este Povo for substituído por uma catrefa de Halle Berries e Matateus, como querem certos beatos patrioteiros Minho-até-Timor, então não haverá Povo interessado nas suas próprias raizes ancestrais.

21 de agosto de 2005 às 18:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Volto a dizer-lhe isto: você é que defende o paganismo. Você é que se apresentasse as suas ideias diante da população ia ser motivo de chacota até o trigésimo milénio (da era cristã).
Você não pode fugir do que é facto insofismável: a I República começou a perder apoio popular quando começou a deportar jesuítas, a fechar mosteiros, a nacionalizar as terras que pertenciam ao clero algumas desde os dias do Império Visigótico: e quando Sidónio Pais chegou ao poder, porque acha que teve de imediata necessidade de se afirmar católico? Justifique lá isso! E porque é que o PS teve de renegar as suas ideias ateias e de «acabar om o obscurantismo religioso», patentes na declaração de princípios de 1973, assim que viu qual era a situação que os rodeava?
E quanto ao PCP, tinha de facto a capacidade militar de tomar o pder: e só não o tomou no 25/11 porque Otelo borregou e Cunhal foi ameaçado por Costa Gomes com uma Guerra Civil.
Você diz que o Catolicismo se defendeu para «não perder a sua coutada»; facto é que, a seu ver, decerto era preferível viver num Estado Comunista para não ter essa dívida de gratidão para com o Catolicismo.
Termino, agora de vez, dizendo-lhe o que já lhe disse: dissemine a semente; exponha as suas ideias; e eu cá estarei a rir-me como um preto (possívelmente com uma pretinha tipo Halle Berry no colo) da sua triste figura, a tentar convencer os Portugueses de que são pagãos, só que não se lembram.
E, mais uma vez: os anos passam, as ideologias tentam, tentam, tentam - no tempo do Eça também se dizia que as pessoas não iam à missa porque dormir aos Domingos de manhã era melhor, e que assim o Caolicismo não durava 20 anos: durou 120, há-de durar 12000-, esforçam-se e esbracejam, seja em panfletos materialistas do séc. XIX, ou em blogs pagãos do séc. XXI, mas a cruz fica sempre, consolo do Homem, esperança dos oprimidos, salvação do Mundo.

21 de agosto de 2005 às 21:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Agora reparei no seu comentário acerca da Halle Berry: então querer comê-la é ter mau gosto?
Há-de mostrar-me o seu caixot do lixo...
Eu sei o que o faz falar: deve passar a vida de binóculos apontados à vizinha da frente - que curiosamente é uma pretinha jeitosa - com uma mão no bolso, sabe-se lá a fazer o quê.
Isto, lá diz o povo, quem desdenha...

21 de agosto de 2005 às 23:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Você é que se apresentasse as suas ideias diante da população

Pois é isso mesmo que estou a fazer, dentro das minhas possibilidades. Ou ainda não reparou?



ia ser motivo de chacota

Especulações... De qualquer modo, saiba que a chacota não me preocupa. Do mesmo modo que não preocupou os cristãos, quando ainda eram uma parte da ralé romana, desprezada por todos.



Você não pode fugir do que é facto insofismável: a I República começou a perder apoio popular

Você não pode negar o que é um facto histórico: a propaganda anti-clerical era conhecida já desde o século XIX, popularizou-se por todo o país, surgiram ateus ou pelo menos não católicos em toda a parte de Portugal, até mesmo nas aldeias e nada disso impediu que os Republicanos chegassem ao poder.

Portanto, o problema nunca residiu no anti-clericalismo - apenas na desorganização económica e política que se fazia sentir em Portugal, por motivos que nada têm a ver com a religião. Foi por causa disso que o golpe de Estado autoritário de 28 de Maio pôde ser feito.



E porque é que o PS teve de renegar as suas ideias ateias e de «acabar om o obscurantismo religioso», patentes na declaração de princípios de 1973, assim que viu qual era a situação que os rodeava?

E porque é que um ateu declarado, Jorge Sampaio, ainda por cima de ascendência judaica, chegou à presidência e até foi reeleito?...


E quanto ao PCP, tinha de facto a capacidade militar de tomar o pder

Mas do outro lado também havia militares - e estes opunham-se ao Comunismo por motivos diversos, não apenas por Catolicismo.



Você diz que o Catolicismo se defendeu para «não perder a sua coutada»; facto é que, a seu ver, decerto era preferível viver num Estado Comunista

Lá está você com especulações a respeito do que eu quero ou não dizer... é nisso que dá a sua falta de argumentos.

Ó homem, concentre-se no que é dito - não se ponha a inventar.



para não ter essa dívida de gratidão para com o Catolicismo.

Gratidão? Nenhuma. No leste, o Comunismo já caiu, e o Paganismo floresce por lá livremente.


Termino, agora de vez, dizendo-lhe o que já lhe disse: dissemine a semente;

Disse isto tudo só para terminar com o óbvio, que é algo que eu sempre fiz e sempre continuarei a fazer? Que bizarra criatura é você... Faz lembrar aquele alentejano que, sabendo que a tropa aceitava voluntários, percorreu centenas de quilómetros até um quartel em Lisboa só para dizer «Eu vim cá só para dizer que não contem comigo».



exponha as suas ideias; e eu cá estarei a rir-me como um preto (possívelmente com uma pretinha tipo Halle Berry no colo)

Sim, faça isso - assim, será mais fácil identificar os patrioteiros se algum dia for preciso identificar os inimigos do Nacionalismo.



da sua triste figura, a tentar convencer os Portugueses de que são pagãos, só que não se lembram.

Não é de certeza mais triste do que a sua, que quer falar em nome dos Portugueses para dizer que estes escolhem voluntariamente ser católicos, porque não podem ter nenhuma alternativa, senão o Vosso Senhor JC castiga...



E, mais uma vez: os anos passam, as ideologias tentam, tentam, tentam

E mais uma vez - o Cristianismo está a decair. Ano após ano. O Cristianismo, no fundo, é mais uma ideologia que também passará da cidade para o esquecimento, ou pelo menos para fora da Europa, onde nunca devia ter entrado.

A verdade vem sempre ao de cima - e a Justiça tarda, mas não falha. O Cristianismo vai perder a Europa, como já está a perder, porque esta nunca lhe pertenceu por direito.

21 de agosto de 2005 às 23:42:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Agora reparei no seu comentário acerca da Halle Berry: então querer comê-la é ter mau gosto?

É.


Eu sei o que o faz falar: deve passar a vida de binóculos apontados à vizinha da frente - que curiosamente é uma pretinha jeitosa

Lá está você a atribuir-me pensamentos que você queria que eu tivesse... pois é, os tiques totalitários cristãos estão sempre aí, essa eterna vontade de querer determinar os pensamentos dos outros... E, desta vez, topa-se que me atribui pensamentos muito seus, porque tudo na sua conversa (essa maneira de estar armado em macho latino come-tudo-até-uma-pretinha, a insistência no assunto, a gabarolice de gostar de boas mulheres...) indica que você é um daqueles beatos com óculos de fundo de garrafa que assim que sai de ao pé do «sô padre» vai a correr para o seu quartinho escuro, onde tem um telescópio montado para mirar as pretas todas e depois ocupa as duas mãos noutras coisas, na solidão do seu compartimento, cujo fedor resulta duma mistura de incenso com leite da vida, e depois a seguir vai outra vez a correr à igreja para se confessar pelos seus pensamentos e práticas pecaminosas...

21 de agosto de 2005 às 23:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

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