O VENENO QUE ESTÁ DENTRO DO ORGANISMO
Porque é que, no actual Ocidente, os supostamente sábios - isto é, as pessoas com mais estudos - adoptam tão frequentemente pontos de vista etno-masoquitas ou mesmo etno-suicidas?
Será que os sábios gregos de 480 a.c. estavam pelos Persas?
Será que os sábios romanos faziam a apologia dos Cartagineses ou dos Celtas ou dos Germanos ou dos Persas ou dos Judeus a ponto de lhes dar razão moral na guerras que opunham os filhos do Lácio aos seus oponentes?
Será que os druidas, em geral, gostavam dos Romanos?
Será que os mais sábios de entre os Germanos tinham vontade de culpar a sua própria gente e abraçar os povos com quem estavam em confronto?
Admirar a bravura ou a nobreza do adversário, isso sim, encontra-se na Antiguidade - verifica-se por exemplo em Tácito, quando este, na sua obra «Germânia», enaltece o valor dos Germanos, temíveis oponentes dos Romanos; verifica-se também nas palavras de Júlio César a respeito, quer dos Germanos, quer dos Celtas, embora de um modo não declarado. Há no entanto uma diferença abissal entre tal reconhecimento da dignidade alheia e a convicção de que o inimigo é que tem razão.
A elite intelectual do Ocidente, ou pelo menos boa parte dela, simpatizou, durante a guerra fria, com a União Soviética e com a China maoísta, dois regimes brutalmente repressores e totalitários; e é gente do mesmo nível cultural – entre cronistas de jornais e professores universitários – que mostra hoje um certo apreço pelo mundo islâmico, tanto o do presente como muito especialmente o «el dorado paradisíaco» que teria sido a civilização islâmica do sudeste ibérico durante a Idade Média; tornou-se até um lugar comum dizer-se que as Cruzadas eram feitas por nobres europeus ambiciosos e sem escrúpulos, enquanto os pobres árabes só se defendiam (apesar de os Cruzados só terem tentado libertar a terra conquistada por esses mesmos pacíficos árabes muçulmanos). Claro que passam completamente em silêncio pelas violentas campanhas muçulmanas - árabes e não só - contra a Índia hindu - é que isso iria pôr a nu a verdade a respeito da tão afamada «tolerância» mafomética.
O Ocidente, tendo estendido o seu poder político e militar a toda a parte, disseminou também este tipo de mentalidade. Na Índia, boa parte da elite intelectual, de orientação marxista, simpatiza com o Islão e combate o Hinduísmo, religião nacional indiana; em Israel, a esquerda hebraica apoia constantemente a causa palestina, ao ponto de, em certos casos, defender abertamente o fim do Estado Judaico.
Num sistema em que a ética dominante é xy, as elites desse sistema terão a ética xy, voluntária ou involuntariamente - e pode mesmo dizer-se que os indivíduos serão tanto mais influenciados pela ética dominante quanto mais cultos forem, pois a cultura significa, quase sempre, uma maior exposição à «radiação» emanada do polo superior do sistema em questão.
Ora desde quando é que a intelectualidade ocidental se tornou numa amante do inimigo?
Creio que a resposta se prende com o triunfo, no Ocidente, de uma certa mentalidade que leva a que se dê a outra face quando esbofeteado e que ordena o amor universal como um dever moral e que, consequentemente, lança um subtil, implícito, não declarado anátema contra toda e qualquer tendência de dar aos «nossos» um tratamento melhor do que aos «outros».
Será que os sábios gregos de 480 a.c. estavam pelos Persas?
Será que os sábios romanos faziam a apologia dos Cartagineses ou dos Celtas ou dos Germanos ou dos Persas ou dos Judeus a ponto de lhes dar razão moral na guerras que opunham os filhos do Lácio aos seus oponentes?
Será que os druidas, em geral, gostavam dos Romanos?
Será que os mais sábios de entre os Germanos tinham vontade de culpar a sua própria gente e abraçar os povos com quem estavam em confronto?
Admirar a bravura ou a nobreza do adversário, isso sim, encontra-se na Antiguidade - verifica-se por exemplo em Tácito, quando este, na sua obra «Germânia», enaltece o valor dos Germanos, temíveis oponentes dos Romanos; verifica-se também nas palavras de Júlio César a respeito, quer dos Germanos, quer dos Celtas, embora de um modo não declarado. Há no entanto uma diferença abissal entre tal reconhecimento da dignidade alheia e a convicção de que o inimigo é que tem razão.
A elite intelectual do Ocidente, ou pelo menos boa parte dela, simpatizou, durante a guerra fria, com a União Soviética e com a China maoísta, dois regimes brutalmente repressores e totalitários; e é gente do mesmo nível cultural – entre cronistas de jornais e professores universitários – que mostra hoje um certo apreço pelo mundo islâmico, tanto o do presente como muito especialmente o «el dorado paradisíaco» que teria sido a civilização islâmica do sudeste ibérico durante a Idade Média; tornou-se até um lugar comum dizer-se que as Cruzadas eram feitas por nobres europeus ambiciosos e sem escrúpulos, enquanto os pobres árabes só se defendiam (apesar de os Cruzados só terem tentado libertar a terra conquistada por esses mesmos pacíficos árabes muçulmanos). Claro que passam completamente em silêncio pelas violentas campanhas muçulmanas - árabes e não só - contra a Índia hindu - é que isso iria pôr a nu a verdade a respeito da tão afamada «tolerância» mafomética.
O Ocidente, tendo estendido o seu poder político e militar a toda a parte, disseminou também este tipo de mentalidade. Na Índia, boa parte da elite intelectual, de orientação marxista, simpatiza com o Islão e combate o Hinduísmo, religião nacional indiana; em Israel, a esquerda hebraica apoia constantemente a causa palestina, ao ponto de, em certos casos, defender abertamente o fim do Estado Judaico.
Num sistema em que a ética dominante é xy, as elites desse sistema terão a ética xy, voluntária ou involuntariamente - e pode mesmo dizer-se que os indivíduos serão tanto mais influenciados pela ética dominante quanto mais cultos forem, pois a cultura significa, quase sempre, uma maior exposição à «radiação» emanada do polo superior do sistema em questão.
Ora desde quando é que a intelectualidade ocidental se tornou numa amante do inimigo?
Creio que a resposta se prende com o triunfo, no Ocidente, de uma certa mentalidade que leva a que se dê a outra face quando esbofeteado e que ordena o amor universal como um dever moral e que, consequentemente, lança um subtil, implícito, não declarado anátema contra toda e qualquer tendência de dar aos «nossos» um tratamento melhor do que aos «outros».
4 Comments:
É o declinio da civilização Ocidental.
Dão a face levam logo outra, em espanha desde o 11 de Março e a fuga das tropas espanholas as tão apregoadas tréguas nem vê-las, já foram desmantelados redes terroristas resultado das investigações espanholas, e impedidos ataques terroristas, sinal que o jogo ainda agora começou.
Precisamente. Quanto mais se agacham, mais se lhes vê o rabo, especialmente quando se trata de islâmicos que, quando lhes dão uma mão, querem logo o braço todo e não descansam enquanto não tiverem o corpo inteiro.
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