IRONIA DA SITUAÇÃO DO NACIONALISMO, ONTEM E HOJE
É tristemente irónico que muitos ou quase todos os ideólogos e militantes adjacentes usem a Nação para promoverem o seu próprio poder e, no entanto, os partidos verdadeiramente nacionalistas sejam ainda uma minoria política em todo o Ocidente.
Repare-se no rol infindo de líderes que ostentam a bandeira do Nacionalismo sem nela acreditarem verdadeiramente - quantas vezes é que já se ouviu, da boca de socialistas e de social-democratas, declarações de apologia ao sentimento nacional, quando, na verdade, tanto o Socialismo como a Social-Democracia são ideários fundamentalmente internacionalistas?
Quantas vezes é que asserções mais ou menos bombásticas em nome dos interesses «nacionais» foram já proferidas por bocas comunistas, tanto em Portugal como na antiga União Soviética?
Foi ao responder a ACR, numa mensagem de há mais de um mês, que me lembrei do que disse J. Andrade Saraiva a respeito da necessidade que o governo soviético teria de apelar para um ideal nacional se quisesse motivar as suas populações para darem a vida no campo de batalha, porque o credo comunista, só por si, não enaltecia nenhum orgulho colectivo com tal intensidade e profundidade que fizesse com que homens e mulheres se dispusessem a marchar contra os canhões, por assim dizer. J. Andrade Saraiva escreveu isto em 1932, dando mostras de clarividência, pois que, uns anos mais tarde, o regime estalinista incitava os seus soldados a arriscarem o coiro contra os Alemães de Hitler, não pela Solidariedade Internacional, nem pela Igualdade Universal, mas pura e simplesmente pela Mãe Rússia.
Lembro-me também da entoação com que Francisco Louçã proferia as suas acusações às autoridades castelhanas que tinham arreado bordoada em militantes do BE, na fronteira entre Espanha e Portugal. Louçã acentuava que «os espanhóis bateram em portugueses!!», como que a querer acender a tradicional rivalidade entre os Lusos e os seus vizinhos – um modo descarado de usar o «nacionalismo» mais violento e primário, especialmente abjecto precisamente porque o líder do BE argumentava que o governo castelhano não deveria ter direito a barrar a entrada a estrangeiros, isto é, que um Estado soberano não deveria poder controlar as suas próprias fronteiras, nem sequer para impedir a entrada de um grupo que se preparava para juntar os seus esforços à ralé extremo-esquerdista que, sempre que pode, arma barraca com cocktails molotov e afins (sem que os paladinos do pacifismo esquerdista com isso se preocupem, note-se).
Ou seja, a Louçã apetecia-lhe promover os seus ideais internacionalistas anti-nacionais por meio da canalização de uma rivalidade entre povos. Nojo maior, não se imagina.
Do lado «direito» do espectro político, a atitude não é melhor.
Em certo aspecto, é até pior, pois que, uma vez que o Nacionalismo é de Direita, qualquer político de «Direita» interessado apenas na carteira ou no bem-aventurança cristã, consegue, com mais facilidade do que qualquer esquerdista, convencer boa parte do povo de que o seu projecto é nacionalista. Na verdade, as direitas politicamente maioritárias, sendo compostas de tecnocratas por um lado e de conservadores cristão-patriotas do outro, não consideram a Nação senão como uma ferramenta: os primeiros, para motivar as forças de produção, com o intuito de enriquecer os grandes capitalistas (recordo-me vagamente da atitude de Champallimaud, afirmando, com seriedade estampada no rosto, que nunca pactuaria com os Espanhóis, e depois, mais tarde, acabando realmente por entregar a castelhanos o controle de uma importante companhia); os segundos, como veículo para cristianizar o planeta num imperialismo religioso totalitário a que chamam «Universalismo Português», como é visível na escrita de dois conhecidos (no nosso meio «direitista», enfim) bloguistas, que são ACR e Corcunda, autores, respectivamente, do Aliança Nacional e do Pasquim da Reacção. E não me engano muito se disser que tanto um como outro afirmam categoricamente que a Nação, por si só, pouco vale.
E, nisso, dão continuidade à política da Igreja: convencer os povos de que o Catolicismo é a sua «religião nacional». Assim, no seio de cada povo no seio do qual o Catolicismo seja dominante - Portugal, Itália, Irlanda, Brasil - convém considerar o baptismo como «ingresso» na comunidade dos fiéis, para que, ao baptizar a criançada nacional toda em tenra idade, se possa dizer que «a Nação é católica». Porreiro, é limpinho. Na Irlanda, particularmente, a Igreja tem um poder descomunal, talvez porque soube associar-se ao nacionalismo irlandês em revolta contra a ocupação inglesa - a Igreja sabe sempre para que lado é que pende o prato da balança, parvos é que os padres não são... e hoje, com a ascensão do politicamente correcto, apressam-se, pelo menos alguns deles, a incentivar a imigração...
Enfim, conceda-se que alguns patrioto-cristãos acreditem defender realmente a Nação; no entanto, o mesmo não se aplica, nem aos tecnocratas capitalistas, nem aos esquerdistas, arautos que são, tanto uns como outros, do economicismo internacionalista, só variando nos modelos: para uns, é tudo uma questão de capital, e o capital não tem pátria; para outros, urge deitar abaixo os capitalistas e substituí-los por outro conceito sócio-economicista, isto é, o proletariado.
Por conseguinte, tanto uns com outros sabem ao que andam e nunca lhes passa pela cabeça sequer respeitar o primado da Nação.
E o que mais enoja nessa gente é o à vontade com que pensam poder usar o sentimento nacionalista dos povos em proveito de ideologias que nada têm de nacionalista.
Acreditam mesmo que o Nacionalismo é coisa de ingénuos e que, portanto, se pode utilizar o Nacionalismo sem nele acreditar que ninguém dá por nada.
Estão completamente nus, mas pensam que a manada é toda cega ou que ninguém com voz audível se atreve a dizer que os «reizinhos» vão nus. Por detrás dos rostos sorridentes e trocistas de alguns deles, supostamente donos da «verdadeira racionalidade contra o primarismo do Nacionalismo», não imaginam decerto a quantidade de escarros na face de que são merecedores, como párias rastejantes que sempre foram. Nem o elevado nível intelectual de alguns deles os livra de serem, no fim de contas, uma boa merda. Não interessa ter um cérebro se não se tem uma coluna vertebral.
Esclareça-se por isso, uma vez mais, em que consiste a essência do Nacionalismo: o Nacionalismo é a doutrina/intenção política segundo a qual a Nação está acima de tudo o resto.
Ora o termo «Nação» deriva do termo latino que exprime a ideia de «nascer». A Nação é pois a comunidade de indivíduos que têm em comum o nascimento, isto é, o parentesco.
A Nação é pois uma extensão natural do clã, sendo este a extensão natural da família.
Assim, o sentimento de dever para com a Nação é igual, embora num grau diferente, ao sentimento de dever para com a família - para com a mãe, para com o pai, para com os irmãos. Quem seria capaz de colocar qualquer interesse ou ideal acima da vida dos seus pais, por exemplo? Só quem estivesse com a mente já tão lavada (isto é, encardida) ou degenerada que não tivesse já o mais essencial respeito pela sua própria dignidade, pela sua própria raiz, para com aquilo que define a sua identidade - a ascendência.
Por conseguinte, torna-se evidente que Nação, Família, Clã, Etnia e Raça são tão somente diferentes graus de uma só entidade: a Estirpe.
E, tal como cada família precisa de um lar, só seu, no qual os pais sejam soberanos e eduquem os seus filhos como bem entenderem, também uma nação precisa de um território, exclusivamente seu, sem que os filhos da Nação tenham de dividir os seus direitos ou a sua soberania com qualquer outro povo.
A verdadeira política nacionalista leva pois à defesa do princípio do Estado-Nação soberano.
A verdadeira política nacionalista implica também, e acima de tudo, que se salvaguarde a continuidade do seu sangue, num longo caudal que nasce na noite dos tempos e corre para um futuro humanamente interminável. E digo humanamente interminável porque, se é verdade que nada de humano deste mundo dura para sempre, não é menos verdade que nenhum humano bem formado aceita, sem reagir, o fim da sua Estirpe a aproximar-se diante dos seus olhos.
Tal modo de ver a existência humana, só é defendido, no Ocidente, pelos partidos nacionalistas, tais como o PNR em Portugal, a FN em França, o BNP no Reino Unido, o NPD na Alemanha, etc..
E, do mesmo modo que um indivíduo que seja dado à luz debaixo do tecto de outra família, não passa por isso a pertencer a essa outra família ou sequer a ter direitos sobre o domicílio no qual nasceu, também aqueles que, por acaso do Destino, nasçam num país estranho à sua estirpe, não passam por isso a dever ser considerados como cidadãos nacionais do território no qual foram dados à luz. Chama-se a isto o primado do Ius Sanguinis, isto é, do direito de sangue como fundamento único da nacionalidade - tudo o que contra tal princípio se erga, opõe-se por isso mesmo ao primado da Nação. E é por isso que, neste momento, todo o partido que apoie a imigração para dentro da Europa, atenta contra a identidade das nações europeias. Entre esses partidos, inclui-se o PND, o qual, significativamente, se dispõe já a entrar numa coligação governamental com o PS, grupo maçónico por excelência, em representação do qual, uma das suas figuras mais importantes, Almeida Santos, afirmou, na Assembleia da República, que as nações estavam ultrapassadas como conceitos e que seria por isso necessário passar à fase seguinte, a do governo mundial...
Repare-se no rol infindo de líderes que ostentam a bandeira do Nacionalismo sem nela acreditarem verdadeiramente - quantas vezes é que já se ouviu, da boca de socialistas e de social-democratas, declarações de apologia ao sentimento nacional, quando, na verdade, tanto o Socialismo como a Social-Democracia são ideários fundamentalmente internacionalistas?
Quantas vezes é que asserções mais ou menos bombásticas em nome dos interesses «nacionais» foram já proferidas por bocas comunistas, tanto em Portugal como na antiga União Soviética?
Foi ao responder a ACR, numa mensagem de há mais de um mês, que me lembrei do que disse J. Andrade Saraiva a respeito da necessidade que o governo soviético teria de apelar para um ideal nacional se quisesse motivar as suas populações para darem a vida no campo de batalha, porque o credo comunista, só por si, não enaltecia nenhum orgulho colectivo com tal intensidade e profundidade que fizesse com que homens e mulheres se dispusessem a marchar contra os canhões, por assim dizer. J. Andrade Saraiva escreveu isto em 1932, dando mostras de clarividência, pois que, uns anos mais tarde, o regime estalinista incitava os seus soldados a arriscarem o coiro contra os Alemães de Hitler, não pela Solidariedade Internacional, nem pela Igualdade Universal, mas pura e simplesmente pela Mãe Rússia.
Lembro-me também da entoação com que Francisco Louçã proferia as suas acusações às autoridades castelhanas que tinham arreado bordoada em militantes do BE, na fronteira entre Espanha e Portugal. Louçã acentuava que «os espanhóis bateram em portugueses!!», como que a querer acender a tradicional rivalidade entre os Lusos e os seus vizinhos – um modo descarado de usar o «nacionalismo» mais violento e primário, especialmente abjecto precisamente porque o líder do BE argumentava que o governo castelhano não deveria ter direito a barrar a entrada a estrangeiros, isto é, que um Estado soberano não deveria poder controlar as suas próprias fronteiras, nem sequer para impedir a entrada de um grupo que se preparava para juntar os seus esforços à ralé extremo-esquerdista que, sempre que pode, arma barraca com cocktails molotov e afins (sem que os paladinos do pacifismo esquerdista com isso se preocupem, note-se).
Ou seja, a Louçã apetecia-lhe promover os seus ideais internacionalistas anti-nacionais por meio da canalização de uma rivalidade entre povos. Nojo maior, não se imagina.
Do lado «direito» do espectro político, a atitude não é melhor.
Em certo aspecto, é até pior, pois que, uma vez que o Nacionalismo é de Direita, qualquer político de «Direita» interessado apenas na carteira ou no bem-aventurança cristã, consegue, com mais facilidade do que qualquer esquerdista, convencer boa parte do povo de que o seu projecto é nacionalista. Na verdade, as direitas politicamente maioritárias, sendo compostas de tecnocratas por um lado e de conservadores cristão-patriotas do outro, não consideram a Nação senão como uma ferramenta: os primeiros, para motivar as forças de produção, com o intuito de enriquecer os grandes capitalistas (recordo-me vagamente da atitude de Champallimaud, afirmando, com seriedade estampada no rosto, que nunca pactuaria com os Espanhóis, e depois, mais tarde, acabando realmente por entregar a castelhanos o controle de uma importante companhia); os segundos, como veículo para cristianizar o planeta num imperialismo religioso totalitário a que chamam «Universalismo Português», como é visível na escrita de dois conhecidos (no nosso meio «direitista», enfim) bloguistas, que são ACR e Corcunda, autores, respectivamente, do Aliança Nacional e do Pasquim da Reacção. E não me engano muito se disser que tanto um como outro afirmam categoricamente que a Nação, por si só, pouco vale.
E, nisso, dão continuidade à política da Igreja: convencer os povos de que o Catolicismo é a sua «religião nacional». Assim, no seio de cada povo no seio do qual o Catolicismo seja dominante - Portugal, Itália, Irlanda, Brasil - convém considerar o baptismo como «ingresso» na comunidade dos fiéis, para que, ao baptizar a criançada nacional toda em tenra idade, se possa dizer que «a Nação é católica». Porreiro, é limpinho. Na Irlanda, particularmente, a Igreja tem um poder descomunal, talvez porque soube associar-se ao nacionalismo irlandês em revolta contra a ocupação inglesa - a Igreja sabe sempre para que lado é que pende o prato da balança, parvos é que os padres não são... e hoje, com a ascensão do politicamente correcto, apressam-se, pelo menos alguns deles, a incentivar a imigração...
Enfim, conceda-se que alguns patrioto-cristãos acreditem defender realmente a Nação; no entanto, o mesmo não se aplica, nem aos tecnocratas capitalistas, nem aos esquerdistas, arautos que são, tanto uns como outros, do economicismo internacionalista, só variando nos modelos: para uns, é tudo uma questão de capital, e o capital não tem pátria; para outros, urge deitar abaixo os capitalistas e substituí-los por outro conceito sócio-economicista, isto é, o proletariado.
Por conseguinte, tanto uns com outros sabem ao que andam e nunca lhes passa pela cabeça sequer respeitar o primado da Nação.
E o que mais enoja nessa gente é o à vontade com que pensam poder usar o sentimento nacionalista dos povos em proveito de ideologias que nada têm de nacionalista.
Acreditam mesmo que o Nacionalismo é coisa de ingénuos e que, portanto, se pode utilizar o Nacionalismo sem nele acreditar que ninguém dá por nada.
Estão completamente nus, mas pensam que a manada é toda cega ou que ninguém com voz audível se atreve a dizer que os «reizinhos» vão nus. Por detrás dos rostos sorridentes e trocistas de alguns deles, supostamente donos da «verdadeira racionalidade contra o primarismo do Nacionalismo», não imaginam decerto a quantidade de escarros na face de que são merecedores, como párias rastejantes que sempre foram. Nem o elevado nível intelectual de alguns deles os livra de serem, no fim de contas, uma boa merda. Não interessa ter um cérebro se não se tem uma coluna vertebral.
Esclareça-se por isso, uma vez mais, em que consiste a essência do Nacionalismo: o Nacionalismo é a doutrina/intenção política segundo a qual a Nação está acima de tudo o resto.
Ora o termo «Nação» deriva do termo latino que exprime a ideia de «nascer». A Nação é pois a comunidade de indivíduos que têm em comum o nascimento, isto é, o parentesco.
A Nação é pois uma extensão natural do clã, sendo este a extensão natural da família.
Assim, o sentimento de dever para com a Nação é igual, embora num grau diferente, ao sentimento de dever para com a família - para com a mãe, para com o pai, para com os irmãos. Quem seria capaz de colocar qualquer interesse ou ideal acima da vida dos seus pais, por exemplo? Só quem estivesse com a mente já tão lavada (isto é, encardida) ou degenerada que não tivesse já o mais essencial respeito pela sua própria dignidade, pela sua própria raiz, para com aquilo que define a sua identidade - a ascendência.
Por conseguinte, torna-se evidente que Nação, Família, Clã, Etnia e Raça são tão somente diferentes graus de uma só entidade: a Estirpe.
E, tal como cada família precisa de um lar, só seu, no qual os pais sejam soberanos e eduquem os seus filhos como bem entenderem, também uma nação precisa de um território, exclusivamente seu, sem que os filhos da Nação tenham de dividir os seus direitos ou a sua soberania com qualquer outro povo.
A verdadeira política nacionalista leva pois à defesa do princípio do Estado-Nação soberano.
A verdadeira política nacionalista implica também, e acima de tudo, que se salvaguarde a continuidade do seu sangue, num longo caudal que nasce na noite dos tempos e corre para um futuro humanamente interminável. E digo humanamente interminável porque, se é verdade que nada de humano deste mundo dura para sempre, não é menos verdade que nenhum humano bem formado aceita, sem reagir, o fim da sua Estirpe a aproximar-se diante dos seus olhos.
Tal modo de ver a existência humana, só é defendido, no Ocidente, pelos partidos nacionalistas, tais como o PNR em Portugal, a FN em França, o BNP no Reino Unido, o NPD na Alemanha, etc..
E, do mesmo modo que um indivíduo que seja dado à luz debaixo do tecto de outra família, não passa por isso a pertencer a essa outra família ou sequer a ter direitos sobre o domicílio no qual nasceu, também aqueles que, por acaso do Destino, nasçam num país estranho à sua estirpe, não passam por isso a dever ser considerados como cidadãos nacionais do território no qual foram dados à luz. Chama-se a isto o primado do Ius Sanguinis, isto é, do direito de sangue como fundamento único da nacionalidade - tudo o que contra tal princípio se erga, opõe-se por isso mesmo ao primado da Nação. E é por isso que, neste momento, todo o partido que apoie a imigração para dentro da Europa, atenta contra a identidade das nações europeias. Entre esses partidos, inclui-se o PND, o qual, significativamente, se dispõe já a entrar numa coligação governamental com o PS, grupo maçónico por excelência, em representação do qual, uma das suas figuras mais importantes, Almeida Santos, afirmou, na Assembleia da República, que as nações estavam ultrapassadas como conceitos e que seria por isso necessário passar à fase seguinte, a do governo mundial...
10 Comments:
"Estão completamente nus, mas pensam que a manada é toda cega ou que ninguém com voz audível se atreve a dizer que os «reizinhos» vão nus. Por detrás dos rostos sorridentes e trocistas de alguns deles, supostamente donos da «verdadeira racionalidade contra o primarismo do Nacionalismo», não imaginam decerto a quantidade de escarros na face de que são merecedores, como párias rastejantes que sempre foram. Nem o elevado nível intelectual de alguns deles os livra de serem, no fim de contas, uma boa merda. Não interessa ter um cérebro se não se tem uma coluna vertebral."
Essa do "primarismo" foi o Marcelo que disse uma vez num comentário da TVI, a criticar o Portas e o Le-Pen duma só vez (o que também nos ofende, metê-los aos dois no mesmo saco).
"Esclareça-se por isso, uma vez mais, em que consiste a essência do Nacionalismo: o Nacionalismo é a doutrina/intenção política segundo a qual a Nação está acima de tudo o resto.
Ora o termo «Nação» deriva do termo latino que exprime a ideia de «nascer». A Nação é pois a comunidade de indivíduos que têm em comum o nascimento, isto é, o parentesco.
A Nação é pois uma extensão natural do clã, sendo este a extensão natural da família.
Assim, o sentimento de dever para com a Nação é igual, embora num grau diferente, ao sentimento de dever para com a família - para com a mãe, para com o pai, para com os irmãos. Quem seria capaz de colocar qualquer interesse ou ideal acima da vida dos seus pais, por exemplo? Só quem estivesse com a mente já tão lavada (isto é, encardida) ou degenerada que não tivesse já o mais essencial respeito pela sua própria dignidade, pela sua própria raiz, para com aquilo que define a sua identidade - a ascendência."
Até já existe, quanto a isto, anti-Nacionalismo encapotado: dizem que cada vez mais as Famílias vão assentar numa base "emocional" do que na de sangue (como se agora todos fossem passar a adoptar filhos e a não ter os seus, o que lembra mais as ideias de Marx em relação à Família e à educação em comum dos filhos...).
"Entre esses partidos, inclui-se o PND, o qual, significativamente, se dispõe já a entrar numa coligação governamental com o PS, grupo maçónico por excelência, em representação do qual, uma das suas figuras mais importantes, Almeida Santos, afirmou, na Assembleia da República, que as nações estavam ultrapassadas como conceitos e que seria por isso necessário passar à fase seguinte, a do governo mundial..."
Esse gajo é senil! Ele dizia que "valeu a pena a Guerra em Angola" (Ele é que andou por lá a sacar dinheiro durante a Descolonização!...), e que "qualquer dia um Deputado estendia a mão para chamar um taxi e punham-lhe uma moeda na mão"... e outras bácoras do género!...
Imperador
Olhe, é fazer como disse Ptolomeu I Soter, Rei do Egipto: "é matá-los, antes que os seus sonhos nos matem a nós"!...
Imperador
E não é por demais lembrar aqueles textos que eu cá postei do João Pereira Coutinho e do Jaime Alexandre Nogueira Pinto e que, não sendo, sequer, Racialistas, no entanto, baseando-se apenas noutros elementos da Identidade Nacional, fundamentam - e têm mais cabeça do que os outros que dizem o oposto - que essa utopia irrealista e estúpida nunca poderia triunfar, pelo contrário, levaria a um novo Hitler, como parece dar a entender JPC...
Imperador
Olhe, leia mais esta:
http://www.bnp.org.uk/news_detail.php?newsId=126
Imperador
Acho que este é dos nossos, não estou autorizado a visualizar sites com este conteúdo. Julgo que já o tem.
http://www.stormfront.org/
Imperador
Sim, caro Imperador, essa notícia já tinha sido dada aqui, no tópico
http://gladio.blogspot.com/2005/01/o-ocidente-dar-ul-harb-e-dar-ul-kufr.html
Quanto ao Stormfront, é dos maiores sites racistas/racialistas, mas tem por lá uns textos do Arthur Kemp que são vergonhosos. Pelo mesmo motivo, não tenho ainda um link para o BNP, porque Nick Griffin fez eco dessas teorias.
«Até já existe, quanto a isto, anti-Nacionalismo encapotado: dizem que cada vez mais as Famílias vão assentar numa base "emocional" do que na de sangue (como se agora todos fossem passar a adoptar filhos e a não ter os seus, o que lembra mais as ideias de Marx em relação à Família e à educação em comum dos filhos...).»
Precisamente. A escumalha não dá ponto sem nó. TUDO o que dizem tem uma intenção ideológica.
Mas já os Filósofos da Antiguidade como Aristóteles referiram que isso é mutilar o ser humano, privá-lo de algo que faz parte de si próprio. Mas eles não querem saber. Vem um pateta qualquer como o John Lennon dizer que é possível se quisermos e lá vai a carneirada toda, a arrastar-nos pelo meio. Mas mataram-no, "antes que o seu sonho nos matasse a nós". E chamaram louco ao assassino...
Quanto ao Nick Griffin, no essencial eu achava que era o que mais se aproximava do que eu defendo. Simplesmente, o que se me afigura é que, na realidade, na prática, não bate a bota com a perdigota, não há um único Partido Nacionalista que bata a 100% certo com outro. Já sei, são a favor da pluralidade... mas que não morramos à conta dessas divisões...
Imperador
O caso do Nick Griffin é mais grave do que mera divergência ideológica - diz-se que ele considerou os Portugueses como mulatos.
Nesses mesmíssimos termos?! Bem, então, nesse caso, ele é mas é um caso patológico!... Está bem entregue, a Causa em Inglaterra!...
Imperador
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