quarta-feira, janeiro 07, 2004

DO MAL, O MENOS...

Lido no Expresso Online:

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Dominique Villpein, disse hoje em Lisboa que - com o alargamento - «a UE deve dotar-se dos meios necessários a uma autonomia estratégica» que lhe permita «assumir plenamente as suas responsabilidades na prevenção e resolução de crises», incluindo através da «mobilização de meios militares».

(...)
Num tal contexto, segundo Villepin, a UE deve ter «uma política externa e de segurança comum autónoma» que lhe «dê o lugar que lhe pertence na cena internacional», mas que «de forma alguma ponha em causa a solidariedade transatlântica»


Não me agrada o modo como as coisas estão a caminhar no sentido da perda da independência de cada Estado europeu, mergulhado numa U.E. dissolvente; todavia, é de louvar a iniciativa de fortalecer a U.E. militarmente, actuando independentemente dos E.U.A. e de acordo com os reais interesses dos Europeus.
É de facto inadmissível que grande parte da Europa não tenha condições de actuar militarmente perante certas situações - como na Jugoslávia, por exemplo - sem a tutela dos cobóis do outro lado do mar.