segunda-feira, dezembro 23, 2024

SOBRE AS RAÍZES ÉTNICAS EUROPEIAS DO MITO DO PAI NATAL



Embora alguns de vós, leitores, possam pensar que o Natal é uma treta ou consumista ou beata, enquanto outros, com mais bom gosto, acreditem que quem nestas longas noites percorre os ares é um velhote a quem chamam Pai Natal, fiquem em vez disso a saber que na verdade a ideia de que por esta altura existem forças sobrenaturais a correr os céus das longas noites vem de há muito - só que quem o faz é a chamada «Hoste Furiosa», imenso e violento tropel de caçadores fantasmas, empenhados naquilo a que se chama «Caçada Selvagem», que é perseguição incansável, ora de um javali, ora de um cavalo, ora de belas virgens, ou ninfas... O mortal que visse este bando e dele troçasse, seria castigado; quem pelo contrário se Lhe juntasse, seria recompensado, eventualmente com ouro...
A nível humano, parece haver correspondência desta tropa sobrenatural nas sociedades de guerreiros das quais já aqui se falou a propósito dos Caretos.

Os nomes e conceitos relativos a este mito norte-europeu variam de etnia para etnia, mesmo de Nação para Nação nalguns casos:
- na Irlanda, é a Sluagh Sidhe

,espécie de espectros ou de fadas especialmente perigosas que tudo destroem e matam à sua passagem, e que são seguidos pelos seus Cu Sidhe (Cães das Fadas), igualmente saídos do inferno; o líder da hoste é o Deus Mannanan Mac Lir, ou, noutra variante, o lendário herói Fin Mac Cumhail, que conduz os seus Fianna;
- em Gales, trata-Se de Arawn, ou de Gwyn ap Nudd, Deus das Profundezas e da Morte, que conduz a sua temível matilha vermelha e branca, a Cwn Annwn (Cães de Annwn ou Inferno) pelos ares desde o Outono até ao início da Primavera; noutras variantes, é o lendário Rei Artur quem conduz a caçada sobrenatural;
- também na Cornualha, Nação céltica, se fala a este respeito dos «cães do diabo»; noutras partes do Reino Unido, crê-se que estes cães andam em busca de almas perdidas;
- na Bretanha (Nação céltica do noroeste do Estado Francês), é o supra
citado lendário rei Artur quem dirige a caçada;
- em certas partes de Inglaterra, é Herla, rei que ficou demasiado tempo com as Fadas e quando voltou já tinham passado cinco séculos; outras personagens do folclore inglês que supostamente dirigem esta caçada são Herne, Old Nick, ou até o famoso e histórico Sir Francis Drake; naturalmente que a Inglaterra, sendo uma Nação germânica, também teve no seu folclore a crença de que esta hoste furiosa era dirigida por Woden, Deus germânico da Sabedoria e do Combate;
- na Holanda, é, tradicionalmente, Wodan, que é o mesmo que Woden, como é fácil de ver;
- em certas partes da Alemanha, é a Deusa Diana, ou uma certa feiticeira de nome Holda, Quem conduz esta atroadora tropa; e, claro, sucede o mesmo na Alemanha que na Inglaterra e na Holanda a respeito do mais antigo condutor desta cavalgada sobrenatural, ou seja, o Seu nome é Wotan;
-no norte de França, é Hallequin, espírito sobrenatural demoníaco, ou então Carlos Magno e Rolando...

A versão mais conhecida, que aliás pode bem estar na origem das outras todas, é a germânica-escandinava, que vê nesta tenebrosa Hoste das Alturas os guerreiros mortos do Valhalla a correrem na esteira das Valquírias, todos conduzidos por Odin (nome escandinavo de Wodan), o terrível zargo, Deus da Sabedoria e da Morte em Combate... há até quem vislumbre o Seu sinistro semblante por debaixo do disfarce de Pai Natal, enquanto outros vêem na rubra indumentária, na longa barba, no físico avantajado e no afável temperamento do velhote natalício um eco da roupagem vermelha e da barba ruiva do brutal mas jovial Thor, Deus do Trovão, que dirige um carro puxado, não por renas, mas por bodes...
Veja-se a «evolução» abaixo:



Foi-Se pois enevoando até passar a ser visto com nova forma...

Para ler algo mais sobre a possível genealogia do Pai Natal, clique aqui. Tenho para mim que, de todos os panteões antigos, o Deus com Quem o Pai Natal mais se parece é o romano Saturno, Deus da Idade de Oiro, da Agricultura e da Abundância, celebrado precisamente na Saturnália, que, nunca é demais dizer, vai de 17 a 23 de Dezembro, isto sem contar que também na Brumália é Saturno celebrado, e esta temporada festiva começa a 24 de Novembro e culmina a 25 de Dezembro, o que, bem vistas as coisas, coincide mais, no tempo celebratório, com o actual Natal ocidental, mas como talvez fosse de origem mais helénica, ou menor dimensão, é menos vezes lembrada...
Por cá, a Entidade galaico-portuguesa que lidera a Cavalgada Selvagem será talvez o Secular das Nuvens, ou Escolar das Nuvens, ou, na Galiza, Nubeiro, do Qual já se falou no Gladius - IIIIII, e que se pode também ler aqui, onde há também textos centrados na figura do Nubeiro. Ora é interessante observar que de acordo com o folclore galego, o Nubeiro cobre-Se de peles caprinas, o que remete aos bodes sagrados que puxam o carro de Thor... por outro lado tem sido considerado o equivalente de Odin, que, como acima se vê, dirige a Cavalgada Selvagem, o que aqui se pode ler.
Outras vezes são estes vultos folclóricos representados como uma espécie de génios da Tempestade.



Pode haver nos «Caretos» um eco físico e social deste mito, pois que também estes parecem personificar entidades sobrenaturais que nesta altura do ano fazem uma espécie de «raide» fantasmagórico pelas povoações...

A propósito de tempestade, é de notar que em Roma o dia 23 de Dezembro era precisamente consagrado a Tempestas, o Nume, ou Entidade Divina, da tempestade que Se manifestou durante uma batalha naval entre Roma e Cartago, ajudando a primeira a arrasar a frota da segunda.

O dia é no calendário romano igualmente consagrado a Bruma, Deusa do Inverno, e também aos Lares Permarinis (espíritos-guias nos caminhos), a Acca Larentia, a Hércules, a Diana, a Juno Regina e a Júpiter. Hoje é, também, o culminar da Saturnália, celebração presidida pelo já referido Saturno, o Deus das Sementeiras e da Idade de Oiro...

domingo, dezembro 22, 2024

SOBRE O SAUDITA QUE ASSASSINOU E FERIU GRAVEMENTE NO MERCADO DE NATAL DE MAGDEBURGO NA ALEMANHA

Aconselho vivamente que se veja este curto vídeo de dois minutos e pouco em que uma iraniana ex-muçulmana denuncia o terrorista que assassinou gente num mercado de Natal em Magdeburgo como terrorista muçulmano xiita falsamente ateu, que na verdade tem ligações ao extremismo islamista e ameaçou comprovadamente ex-muçulmanos, o que não faria sentido algum se ele fosse realmente ex-muçulmano. Fica aqui o link do vídeo porque não o consigo colocar directamente, dado que os «shorts» do YouTube não têm ligações para o blogspot: https://www.youtube.com/shorts/2tCYRav6u2E
Mais:
https://x.com/MaralSalmassi/status/1870413236996092217?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1870413236996092217%7Ctwgr%5E8f1eb86065e05705ae34e958b008021e43ae540d%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fjihadwatch.org%2F2024%2F12%2Fmedia-highlights-that-magdeburg-attacker-had-anti-islam-views-the-reality-is-more-complex
https://jihadwatch.org/2024/12/media-highlights-that-magdeburg-attacker-had-anti-islam-views-the-reality-is-more-complex

JANUS E SATURNO NO FUNDAMENTO DA MAIOR FESTA DO OCIDENTE

«[19] Segundo Higino, que seguiu Protarco de Tralles, Jano governava o país hoje chamado Itália; Ele e Cameses, que também era natural dela, detinham a terra em soberania conjunta, sendo o país chamado Camesene e a cidade Janiculum.

[20] Mais tarde, o reino passou apenas para Jano. Acredita-se que Jano tinha duas faces e por isso conseguia ver diante de Si e por detrás das Suas costas - uma referência, sem dúvida, à visão e astúcia do rei, como alguém que não só conhecia o passado, mas também previa o futuro, apenas como Antevorta e Postvorta são adoradas em Roma como Divindades mais apropriadamente associadas à adivinhação.”

[21] Quando Saturno chegou de navio, Jano recebeu-O aqui como Seu convidado e aprendeu com Ele a arte da agropecuária, melhorando assim um modo de vida que, antes de os homens compreenderem como fazer uso dos frutos da terra, era brutal e rude; e recompensou Saturno partilhando com Ele o Seu reino.

[22] Jano foi também o primeiro a cunhar moedas de bronze, e nisto mostrou também o Seu grande respeito por Saturno; pois num dos lados de uma moeda carimbou a imagem da Sua própria cabeça, mas no outro lado um navio, para que a posteridade pudesse preservar a recordação de Saturno, Cuja vinda tinha sido feita de barco. E que a cunhagem de bronze era tão marcante é evidente ainda hoje no jogo de azar em que os rapazes atiram moedas para o ar, chamando “caras” ou “navios”, pois o jogo testemunha o antigo uso.

[23] Jano e Saturno reinaram juntos em harmonia e construíram duas cidades vizinhas pelos Seus esforços conjuntos, como é claro não só pela linha em Virgílio que se segue: 
Esta cidade-fortaleza chamava-se Janículo, aquela Saturnia, que trazia[Eneida 8. 358], 
mas também pelo facto de as gerações posteriores terem dedicado dois meses consecutivos a estas personagens, tendo Dezembro nele o festival de Saturno e Janeiro incorporando o nome de Jano.

[24] Foi durante o Seu reinado que Saturno desapareceu subitamente, e Jano planeou então meios de aumentar as Suas honras. Primeiro deu o nome de Saturnia a todas as terras que reconheciam o Seu governo; e depois construiu um altar, instituindo ritos como se fossem a um Deus e chamando a estes ritos Saturnália – facto que mostra quão mais antigo é o festival do que a cidade de Roma. E foi porque Saturno tinha melhorado as condições de vida que, por ordem de Jano, Lhe foram prestadas honras religiosas, como indica a Sua efígie, que recebeu o atributo adicional de uma foice, símbolo da colheita.

[25] Saturno é creditado com a invenção da arte da enxertia, com o cultivo de árvores de fruto e com a instrução dos homens em tudo o que diz respeito à fertilização dos campos. Além disso, em Cirene, os Seus adoradores, quando Lhe oferecem sacrifícios, coroam-se com figos frescos e presenteiam-se uns aos outros com bolos, pois afirmam que Ele descobriu mel e frutos. Além disso, em Roma os homens chamam-Lhe “Sterculius”, por ter sido o primeiro a fecundar os campos com estrume (stercus). [26] Diz-se que o Seu reinado foi uma época de grande felicidade, tanto pela abundância universal que então prevalecia, como porque ainda não havia divisão entre escravo e livre - como se pode deduzir da completa licença de que gozam os escravos.»

 - «Saturnália», Livro I, Capítulo 7, Macróbio, séculos IV-V d.c..

sábado, dezembro 21, 2024

TÁCITA - GUARDA DO POVO, DA PRUDÊNCIA E DA PALAVRA


Tácita, em arte da italiana Stella Elleonora

                   

Data da noite mais longa do ano, dia que em Roma era dedicado à Divália (palavra que, por coincidência ou não, se assemelha a Diwali, festival de luz hindu, realizado não muito longe deste dia), celebração da deusa Dia, ou Angerona, daí que esta festividade também se chamasse Angeronália. 
Angerona é também conhecida como Tácita, Deusa do Silêncio necessário para que se não profiram palavras indevidas. Angerona é por alguns tida como a protectora sagrada de Roma.
Muito a norte de tudo isto, os Germanos consideravam este dia como o primeiro da Cavalgada Selvagem de Odin e das Suas Valquírias, e dos Seus Einherjar (fantasmas dos combatentes), pelas alturas celestes, o que estará eventualmente na raiz da história do velhote de barbas nórdico trajado de vermelho que anda pelas céus nocturnos do mundo a distribuir prendas...

sexta-feira, dezembro 20, 2024

O INSULTO DE TODA A ESQUERDA «TUGA» AO BEM-ESTAR DOS PORTUGUESES

Na Mouraria, a PSP apreendeu 435 euros em dinheiro, suspeitos de serem provenientes de actividades ilícitas, sete bastões (madeira e ferro), 17 envelopes com fotos tipo passe suspeitas de serem para uso em actividades ilícitas, 3435 euros em numerário, um passaporte e diversos documentos por suspeita de auxílio à imigração ilegal, 581,37 gramas de droga que se suspeita ser haxixe, uma arma branca (faca com mais de 10 cm de lâmina) e um telemóvel que constava como furtado. A PSP acrescenta que a operação decorreu na Rua do Benformoso, numa zona "onde frequentemente ocorrem situações de desordem envolvendo armas brancas e outros incidentes relacionados com ofensas à integridade física". Fonte: https://www.dn.pt/412987044/dois-detidos-na-operacao-da-psp-no-martim-moniz-ferro-rodrigues-chocado-e-be-pcp-e-livre-querem-ouvir-mai/
Quando, diante destes resultados concretos, sucede que toda a Esquerda parlamentar tem o descaramento, a invertebralidade, a total falta de vergonha na cara, de condenar as autoridades policiais e guinchar que «isto são imagens de um Estado policial» e que «isto é perigoso»,
fica então confirmado que toda esta classe política é formal e objectivamente inimiga da segurança do comum cidadão português na sua própria terra.
Nem sequer se trata de uma questão de opinião - se um alógeno é detido por posse de arma ilegal, mesmo que nada mais tivesse sido alcançado, e foi, mas mesmo que nada mais tivesse sido conseguido pela polícia, pois esta detenção é objectivamente uma melhoria da segurança da população nacional. Nem há necessidade de especular sobre o que diria toda a Esquerda se a polícia tivesse feito uma rusga a uma associação de Extrema-Direita e tivesse apreendido uma arma ilegal, nem é preciso imaginar os guinchos que o esquerdalhame soltaria em apoio de tal operação, porque «aqui d'el rei que a extrema-direita tem armas ilegais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!», mas, dizia, nem é preciso isso - basta a evidência incontornável de que uma arma proibida tem de ser apreendida, seja onde for, e de que o seu proprietário deve ser detido pelo menos para averiguações.
Ora quando quase metade do parlamento não apenas desmerece publicamente esta actuação policial como ainda por cima, para cúmulo da sujidade moral, condena as forças da autoridade que só cumpriram o seu dever, pois aí fica bem à vista que o melhor que se poderá fazer a esta «gente» partidária é convidá-la a abandonar definitivamente o País, abdicando da nacionalidade, e que isto seja feito a bem, antes que um dia seja possível levá-la a tribunal popular para julgamento sumário por incitação ao ódio às autoridades nacionais e à subversão contra a defesa da população nacional.
Para não perder mais tempo com peonagem menor, basta lembrar o que o «bósse» do PS teve o despudor de dizer, a guinchar que está envergonhado por causa da polícia... pois eu, se tivesse a mesma propensão para sentir vergonha pelo que fazem meia dúzia de pessoas com a mesma identidade nacional que eu, pois nessa altura eu teria a maior vergonha, o maior nojo e a maior REVOLTA JÁ E AGORA contra um estado de coisas em que uma «coisa» destas lidera o segundo maior partido no parlamento. «Isto» é um insulto à Democracia e às vidas dos Portugueses, sobretudo os das classes baixas que têm de andar em ruas perigosas todos os dias, ruas tornadas perigosas pela mesma espécie que agora manda em toda a Esquerda parlamentar - uma obscenidade destas terá um dia de ser paga, e com juros.
Aguardo a reacção do Chega. Se esta formação partidária, única voz na Assembleia da República da população REVOLTADA contra a criminalidade de Mourarias e quejandas, pois se o Chega não aplicar hoje, o mais tardar amanhã, em sessão parlamentar, o devido correctivo a todos e cada um dos deputados do PS, do Livre e do BE, será então um partido a caminho de se tornar num CDS 2.0 ou outra excrescência da «direitinha» invertebrada.

quinta-feira, dezembro 19, 2024

OPÁLIA - IO, SATURNÁLIA


Dia XIX de Dezembro é consagrado a ÓPIS, Deusa da Fertilidade e da Abundância, tida como consorte de SATURNO. Ao Seu nome liga-se a «Opulência». Esta celebração integra-se naturalmente no âmbito da SATURNÁLIA, que é a grande celebração da época.
A Opália, Opiconsivia ou Opeconsiva, é um antigo festival religioso romano celebrado no dia 25 de Agosto em honra de Ops («Abundância»), mais conhecida na época como Opis, Deusa dos recursos da agricultura e da riqueza. O festival marcava o fim da colheita, e tinha um festival correspondente no dia 19 de Dezembro a respeito do armazenamento dos cereais. 
O nome de Opis (Opis é a única forma atestada nos textos clássicos, Ops é o nominativo singular, mas não se lê nos autores da época) parece significar «Abundância, Riqueza, Dádivas, Munificiência». A palavra está também relacionada com «opus», ou «trabalho», no sentido de «trabalho da terra». O nome Opis parece ter a mesma origem indo-europeia que o sânscrito «Ápnas», ou «Bens», «Propriedade».
O culto de Opis foi lendariamente instituído pelo rei sabino Tito Tácio. Havia um famoso templo Seu no Capitólio. Inicialmente tinha um festival a 10 de Agosto.
Ops aparece representada em posição sentada, como é comum nas Divindades ctónicas, e tem na mão um ceptro ou um feixe de milho. 
A palavra latina consivia (ou consiva) deriva de conserere (semear). Opis era considerada como Deusa ctónica (subterrânea) que fazia a vegetação crescer. Uma vez que a Sua morada se situa debaixo da terra, Ops é invocada pelos Seus adoradores que se posicionam sentados com as mãos a tocar o solo, isto segundo diz Macrobius (Saturnália, I:10).
Consus poderia ser um nome alternativo de Saturno no aspecto ctónico como consorte de Ops, uma vez que, tal como SaturnoConsus também é considerado esposo de OpsConsus é o protector do cereal e dos silos de armazenamento subterrâneo. O festival de Consus, Consuália, era celebrado duas vezes por ano, sempre precedendo por poucos dias o de Ops: a 21 de Agosto, depois da colheita, e a 15 de Dezembro, depois das plantações.

A Opiconsívia ou Opália era supervisionada pelas vestais e pelo flâmine de Quirinus, arcaico Deus sabino (que alguns diziam ser Rómulo, fundador de Roma, deificado). A principal sacerdotisa na regia (sede do colégio dos pontífices) usava um véu branco, característico das virgens vestais. Uma corrida de carroças era levada a cabo no Circo Máximo. Cavalos e mulas eram coroados com flores e tomavam também parte na celebração.

É considerada por alguns como equivalente a CYBELE e a RHEA, Esposa de CRONUS, Mãe de ZEUS; os Seus sacerdotes eram os Coribantes.

"A Festa do O, em 18 de Dezembro, é assim descrita por Viterbo: «Beberete ou merenda, convite que se dava nas catedrais, colegiadas e mosteiros, em cada um dos sete dias antes do nascimento do filho de Deus; principiando nas primeiras vésperas da festa da Espectação, que também foi chamada Festa do O. É porque nestes sete dias se cantam as sete antífonas que todas principiam por O. Do O das antífonas passou o nome para os convites e merendas... Porém dos convites ou pitanças apenas hoje restam memórias entre as comunidades que vivem no claustro e que mais tenacidade mostram em conservar as antigualhas primitivas.» Viterbo cita um trecho das Memórias Cronológicas dos Prelados de Lamego sobre estes banquetes do Natal: «D'antigamente ta gora foi costume em esta nossa Sé e Cathedral de se fazerem e darem sete Os, ou convites por sete dias antes da Festa do Natal ao Cabido e clerezia da dita Sé, de vinhos brancos, e vermelhos, e fructas e tamaras e passas: cada hum segundo mais avondosamente podia. E como se hi juntava muita gente de desvairadas maneiras, entre as quaes eram vis pessoas, que depois de beberem diziam e faziam muitas enormidades e alevantavam arruidos e contendas, que eram azo de se seguirem algumas violências...» As consoadas do Natal são uma continuação destes convites."
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In «O Povo Português nos Seus Costumes, Crenças e Tradições», Volume II, por Teófilo Braga, páginas 225-6, Publicações Dom Quixote, Lisboa, originalmente publicado em 1885.

quarta-feira, dezembro 18, 2024

MAIORIA DO POVO JÁ É CONTRA A IMIGRAÇÃO...

Eu creio que o juízo que os Portugueses revelaram sobre o que tinham sido as políticas públicas de imigração é uma avaliação com a qual nós concordamos", afirmou António Leitão Amaro em conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros.
O governante reagia ao inquérito da Fundação Francisco Manuel dos Santos hoje divulgado e que concluiu que cerca de dois terços dos Portugueses querem menos imigrantes provenientes do subcontinente indiano, consideram a política de imigração demasiado permissiva e acusam os imigrantes de contribuírem para mais criminalidade, embora os considerem importantes para a economia.
"Os Portugueses tinham toda a razão em relação ao regime que vigorou até este Verão e até este Governo funcionar", salientou António Leitão Amaro, referindo-se à manifestação de interesse que vigorava no país e que foi extinta pelo actual executivo.
Além desta política de "porta escancarada", Leitão Amaro defendeu que também "há sintonia" na necessidade de reforçar a fiscalização e controlo, depois de ter sido extinto o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Segundo o barómetro da imigração, 68% dos inquiridos consideram que a "política de imigração em vigor em Portugal é demasiado permissiva em relação à entrada de imigrantes", 67,4% dizem que contribuem para mais criminalidade e 68,9% consideram que ajudam a manter salários baixos.
Ao mesmo tempo, 68% concordam que os imigrantes "são fundamentais para a economia nacional".
Este barómetro avaliou, pela primeira vez, o sentimento dos Portugueses em relação aos provenientes da Índia, Nepal e Bangladesh (que representam apenas 9% do total de imigrantes), verificando-se que 63% quer uma diminuição, o que não sucede com mais nenhum grupo.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.noticiasaominuto.com/pais/2692723/governo-diz-que-concorda-com-avaliacao-dos-portugueses-sobre-imigracao

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Ai o governo concorda com o «povinho»... depois de ter andado décadas a contribuir para a imigração em massa...
Quanto aos resultados do inquérito, pois isto o «povinho» é lixado e está cada vez mais «racista», a culpa é dos políticos racistas!!!!!!!!!!!!!!, como eu ouvi hoje da boca de responsáveis de uma merda qualquer, pois 'tá claro, quer-se dizer, a elite reinante é toda ela pró-imigração, do CDS ao BE, os grandessíssimos mé(r)dia estão praticamente todos nas mãos dessa espécie de gente, a incitação ao ódio contra os «racistas» é diária desde pelo menos o início dos anos noventa - quando começou a imigração em massa oriunda de África, talvez porque fosse preciso convencer o «povinho» a não ser chato e a não se armar em obstáculo às negociatas de exploração da mão-de-obra barata... - as forças anti-imigração são continuamente diabolizadas, o líder da maior potência planetária é desde há oito anos incessante e diariamente e nocturnamente insultado por tudo quanto é elites me(r)diáticas desde pelo menos 2016, pouco antes de ganhar as eleições pela primeira vez (portanto, oito anos x 365 dias, mais coisa menos coisa), a narrativa anti-imigração destas forças políticas só é conhecida por quem for ler os seus programas e sites internéticos, mas mesmo assim os inquisidores e porta-vozes da Inquisição Anti-Racista têm cara para aparecer na têvê a guincharem que o «povinho» anda a ser enganado pelos «racistas» e por isso é que pensa como pensa...
Há de facto uma ligação óbvia entre imigração e criminalidade, como se vê nos poucos números que as elites deixam o povo conhecer, é que até nos poucos números se vê isso, como no caso da desproporção de homicidas angolanos e cabo-verdianos nas cadeias de Portugal, isto é o que sabe, fora o que se não sabe, que é o número de homicidas que contam como «portugueses» porque foram «naturalizados», isto para além da ciganada que não está nas estatísticas porque a elite legislou de maneira a que a identidade étnica dos delinquentes não possa ser referida em dados oficiais, claro, o que significa que o número real de criminosos violentos de etnia portuguesa é ainda menor do que aquilo que os dados mostram... As obscenas vozes publicadas que negam a ligação entre criminalidade violenta e imigração são as mesmas que acham muito bem a ocultação da identidade étnica dos criminosos nos noticiários, se calhar porque, à cautela, é preciso não deixar o «povinho» ouvir certos detalhes que ajudam a perceber o que a imigração anda a fazer ao País, porque isto já se sabe, longe da vista, longe do coração, e quanto mais o «povinho» vir o que realmente se passa com a criminalidade alógena, mais se lembrará disso na altura de votar, e depois é o drama, a tragédia, o horror!, de os votos na Ultra-Direita aumentarem e assim não se conseguir continuar a transformar a Europa num albergue espanhol, num cabaré da coxa e numa fossa de lama multi-racial...
O resto do que tais advogados da caldeirada mais infame regurgitam é mais areia para os olhos, como de costume - falam no contributo dos imigrantes para a segurança social sem dizerem que imigrantes é que contribuem realmente para a segurança social, isto por grupos étnicos, mas isto seria pecado mortal, claro, hórrido racismo...
Quanto à parte em que os respondentes concordam que os imigrantes "são fundamentais para a economia nacional", pois pudera, as elites andaram a reforçar o suporte do funcionamento económico do País na instrumentalização do «tráfico» negreiro, o que não significa que o «povinho» concorde com isso...

Calha bem que isto se divulgue precisamente no Dia Internacional das Migrações - ora «migrações» inclui imigrações, emigrações e remigrações, sendo estas últimas cada vez mais necessárias em todo o Ocidente...

GOVERNO PEDE À ULTRA-DIREITA PARLAMENTAR QUE REPENSE O CHUMBO A NOVA UNIDADE DE ESTRANGEIROS E FRONTEIRAS...

O ministro da Presidência apelou ao Chega que repense o chumbo à Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras, que o executivo queria criar no âmbito da PSP, depois de o partido de André Ventura ter votado contra a iniciativa na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
A Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras que o Governo queria criar na PSP foi, esta quarta-feira, chumbada na comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. A proposta do executivo teve votos contra de toda a oposição, à excepção da IL que se absteve. Para o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, esta confluência nas votações de PS e Chega são prova da "cumplicidade estratégica" dos dois maiores partidos da oposição.
Já na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, António Leitão Amaro apelou ao Chega para que reconsidere. "Aproveito aqui para fazer um apelo porque há uma última oportunidade na sexta-feira para, sobretudo esse partido, reponderar essa votação. Quem votar contra isto está a impedir a fiscalização efectiva da imigração e a criação de um sistema de retorno efectivo da imigração ilegal", defendeu o ministro da Presidência.
"Muitas pessoas ficaram surpreendidas [com o voto do Chega], talvez caia a máscara, talvez se perceba aquilo que algumas vezes temos dito: que hoje, acima de tudo, a única utilidade do Chega é o alinhamento estratégico, é o suporte à política socialista, porque foi isso que fizeram hoje", acusou Leitão Amaro, argumentando que a posição do PS, que também votou contra, "não surpreende".
Questionado sobre como é que um diploma chumbado em comissão pode ser votado novamente na sexta-feira, o governante explicou que a proposta de lei original, que baixou à especialidade sem ser votada na generalidade, foi dividida em dois textos de substituição (a já referida criação do também chamado mini-SEF e um outro relativo à concessão de vistos para cidadãos da CPLP). De acordo com o ministro, a proposta de lei original, que inclui os dois pontos, pode ser aprovada na generalidade na sexta-feira "se houver um espírito mínimo de compromisso com uma nova política de imigração".
Ainda antes da conferência de imprensa de Leitão Amaro, André Ventura defendia, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, que a unidade proposta pelo Governo era "para inglês ver", já que não "vai ter nenhum enquadramento prático".
O Chega viabilizou a criação da unidade, não permitiu foi a regulamentação absurda que o Governo, a maioria, queriam trazer", justificou o líder do Chega, afirmando que o partido propôs "cinco ou seis pequenas alterações" ao diploma, mas o PSD não teve "proactividade" para chegar a entendimento e "nem sequer respondeu às propostas que o Chega fez nessa matéria". As propostas do Chega foram rejeitadas, mas contaram com a abstenção do PSD.
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Não sei que propostas eram as do Chega e acho que era crucial sabê-lo para perceber quem tem razão neste caso, mas, para já, não me surpreende rigorosamente nada que os «direitinhas» pêéssedês, que andaram anos a encher o país de imigrantes, estejam agora a querer fazer parecer que mudaram de opinião, assim de repente, logo por coincidência quando já não é possível esconder que a maioria da população está contra a imigração... e que, portanto, possam estar a querer fingir que fecham a porta à imigração, mas não deixando de manter uma série de janelas abertas para a entrada de mais alógenos...


EPONÁLIA - EPONA, ASUNA, VELHA DA ÉGUA BRANCA... MARI LWYD...

Hoje, dia em que no calendário religioso latino se celebra a Eponália, ou festival de Epona, Deusa Equina (talvez da batalha, dos mortos, do caminho para o Outro Mundo), Divindade céltica adoptada pelos Romanos, é o melhor dia do ano para falar de uma Entidade da tradição popular portuguesa, que, por coincidência ou não, existe precisamente na região onde há milhares de anos, ainda antes do tempo dos Romanos, a Deusa Epona poderá ter sido adorada, como aqui já foi referido:
http://gladio.blogspot.pt/2016/12/deusa-celtica-adorada-em-s-bartolomeu.html.

Eis o texto simples e conciso que se pode encontrar na Wikipedia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Velha_da_%C3%A9gua_branca):
"A Velha da Égua Branca, um ser mítico do folclore português, é uma alma penada que surge no Algarve nas noites de lua cheia. Traz na cabeça um toucado branco com muitas fitas encarnadas que parecem relâmpagos do inferno e na mão esquerda uma faca. Segundo Teófilo Braga "a velha é evidentemente a personificação da noite". «Aparece nas noites de luar montada n'uma égua branca, fazendo um barulho infernal pelos campos, e soltando os bois que ruminam debaixo das alpenduradas. Todo o barulho é feito com tachos e panelas de arame. — É a Velha da Égua Branca o terror da meia noite em pino.»"

Que em Gales haja precisamente nesta época do ano uma tradição que inclui a visita feérica algo caótica, aos domicílios, tendo por pendão uma caveira equina (Mari Lwyd) ajuda a fortalecer a ideia de que esta Divindade fosse adorada um pouco por toda a parte do Ocidente Céltico nesta altura do ano.

terça-feira, dezembro 17, 2024

... IO SATURNÁLIA...


O Natal genuíno tem origem na grande cerimónia da Saturnália, uma das celebrações mais festivas e desinibidas da Romanidade, que marcava o aniversário da dedicação do templo de SATURNO.
Durava sete dias e incluía o Solstício de Inverno.
Quem a preside é SATURNO, o Deus da semente e da semeadura (e, por extensão, do semen), derivando o Seu nome, provavelmente, de «Satus» («brotado de» ou «semeado»). A Sua celebração ocorria no final da última semeadura do ano.
A Sua esposa é OPS, o recurso alimentar do qual os Romanos usufruíam após a colheita do Verão. A Opália tem lugar a 19 de Dezembro.
Diz a Wikipédia que, passo a citar,
Na época romana, acreditava-se que tais Divindades, saídas das profundezas do solo, vagassem em cortejo por todo o período invernal, isto é, quando a terra repousava e era inculta por causa das condições atomosféricas. Deviam então ser aplacadas com a oferta de presentes e de festas em Sua honra e, além disso, induzidas a retornar ao outro mundo, onde teriam favorecido as colheitas da estação estiva. Tratava-se, em suma, de uma espécie de longo "desfile de carnaval".
O templo de SATURNO continha a estátua do Deus, recoberta de óleo, o que constituiria eventualmente uma técnica de preservação; estava além disso envolvida em laços de lã, que eram desfeitos no dia do Seu festival.
Macróbio diz que isto simboliza a semente que tinha estado nas entranhas e que brota no décimo mês, que era Dezembro, como o próprio nome do mês indica, isto no antigo calendário, no qual o primeiro mês do ano era Março. («Saturnália», 1.8.5).
O templo de SATURNO também continha o tesouro do Estado («Aerarium Saturni»).
A SATURNÁLIA, o «melhor dos dias» (optimus dierum, de acordo com Catulo, em «Carmina» 14:15) era iniciada neste templo com um grande sacrifício, no qual os senadores e os cavaleiros usavam as togas. Os sacrifícios a SATURNO eram realizados «Graeco Ritu», isto é, de acordo com o Rito Grego, ou seja, com a cabeça descoberta («capite aperto»), segundo o que diz Plutarco em «Questões Romanas» (11). Tal facto pode derivar da identificação de SATURNO com o grego CRONOS, Rei da Idade do Ouro, que é um aspecto de SATURNO especialmente importante durante a SATURNÁLIA, por motivo óbvio, como a seguir se verá.

A seguir ao sacrifício, realizava-se um banquete («convivium publicum», ou «convivium dissolutum»), ao qual toda a gente podia ir e que parece ter sido estabelecido em 217 b.c. ou 433 a.u.c. (segundo Macróbio, «Saturnália», 1.10.18; e também segundo Tito Lívio, «Ab Urbe Condita», ou «Desde a Fundação da Cidade», 22.1.19).
Lívio diz que se realiza nesta ocasião um «lectisternium», ou seja, um banquete oferecido aos Deuses em certas cerimónias solenes ou em sinal de reconhecimento, em que as estátuas dos Deuses são colocadas em leitos junto das mesas.
Neste dia, usavam-se roupas menos formais («synthesis») e capas leves («pilei»); as pessoas enchiam as ruas gritando «Io Saturnalia!».
A alegria reinava; encerravam-se lojas, tribunais, escolas, e os aedis permitiam a jogatina em público.
Nas casas com servos, os donos tratavam-nos como iguais. Por vezes os senhores serviam os servos à mesa, em alusão à igualdade e à transposição das hierarquias, evocando a mítica Idade de Ouro, quando tudo era perfeito. No seio da família, juntamente com os escravos, escolhia-se um rei momo, ou «Saturnalicius Princeps», que usava máscara e trajava de vermelho (a cor dos Deuses), o que não deixa de fazer lembrar o actual Pai Natal. Na verdade, esta igualdade, e por vezes inversão social (escravos a serem servidos por senhores) seria mais simbólica e religiosa do que propriamente social e real, pois que na maior parte dos casos eram os escravos que preparavam o banquete e, por detrás da desordem festiva, permanecia a sólida ordem romana.
Ofereciam-se presentes, tais como pequenos objectos de cerâmica, incluindo bonecas de cerâmica («sigillaria») às crianças (especialmente nos sextos e sétimos dias). Aos amigos, davam-se velas de cera («cerei»). Catão (em «De Agricultura», 57), recomendava que se concedesse aos subordinados uma ração adicional de 3+1/2 de vinho («vinum familiae»).

segunda-feira, dezembro 16, 2024

LITUÂNIA - RELIGIÃO NACIONAL DO CENTRO DA EUROPA É FINALMENTE RECONHECIDA PELO ESTADO


Joves, 12 de Dezembro - o Seimas, nos termos da primeira parte do artigo 43.º da Constituição, do artigo 6.º da Lei das Comunidades e Sociedades Religiosas e tendo em conta a Lei do Ministério da Justiça de 2017 29 de Dezembro conclusão*, concedeu reconhecimento estatal à antiga comunidade religiosa do Báltico "Romuva". 
“Chegou o momento de tomar uma decisão, porque ainda há sete anos já se reconhecia que esta comunidade reúne todas as características de uma comunidade religiosa de acordo com os requisitos previstos no artigo 6.º das Comunidades e Sociedades Religiosas da República do Lituânia. 
E sabendo que pessoas de diferentes nacionalidades e religiões diferentes vivem juntas na Lituânia há muito tempo e todos podem confessar o que querem, como nasceram e com quem cresceram", - Jūratė Zailskienė, membro do Seimas, ligou para apoiar o projecto.
O artigo 6.º da Lei das Comunidades e Sociedades Religiosas**, que regula a concessão ou não concessão de reconhecimento, prevê que, nesse caso, se o Seimas não aprovar qualquer projecto de resolução relativo a uma comunidade religiosa, "a questão do Estado o reconhecimento será decidido repetidamente no Seimas até que a resolução relevante do Seimas seja adoptada”. 
64 membros do Seimas aprovaram, 8 votaram contra e 10 abstiveram-se na resolução do Seimas "Sobre a concessão de reconhecimento estatal à antiga comunidade religiosa do Báltico" Romuva "(projecto nº XIVP-4086(2). 
* Ministério da Justiça em 2017 29 de Dezembro conclusão. 
** O artigo 6.º da Lei das Comunidades e Sociedades Religiosas estipula: “A questão do reconhecimento do Estado será resolvida pelo Seimas através da adopção de resolução no prazo de 3 meses a contar da data de recepção da conclusão do Ministério da Justiça, excluindo o tempo entre as sessões do Seimas." 
Uma comunidade religiosa familiarizada com a conclusão do Ministério da Justiça tem o direito de submeter ao Seimas um parecer escrito sobre esta conclusão e apresentá-lo durante a apreciação do projecto de resolução do Seimas no Seimas. 
Se o Seimas não aprovar o projecto de resolução do Seimas apresentado, a questão do reconhecimento do Estado é decidida repetidamente no Seimas até que a resolução do Seimas correspondente seja adoptada." Em 24 de Setembro deste ano, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem entregou ao Governo da Lituânia a petição "Religinė bendrija "Romuva" v. Lituânia", na qual o requerente reclama pela segunda vez que a decisão do Seimas de não conceder-lhe o estatuto de comunidade religiosa viola os seus direitos, de acordo com a convenção dos Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais. 
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Fonte: https://alkas.lt/2024/12/12/seimas-suteike-valstybes-pripazinima-senoves-baltu-religinei-bendrijai-romuva/?fbclid=IwY2xjawHNhEhleHRuA2FlbQIxMQABHTk7D0ziCX0XksMgPE1yb6BHtBSXo74SnfAZpHS9Vc84mgLs349jcUPmFw_aem_KZyAV__Yyj9DZMshjV9_wg 

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Na Joves, o parlamento lituano Seimas concedeu reconhecimento estatal à Romuva, uma associação religiosa que pratica uma antiga fé pagã do Báltico. Sessenta e quatro legisladores votaram a favor da proposta, oito foram contra e dez abstiveram-se. 
“Na Lituânia, pessoas de diferentes nacionalidades e religiões coexistem há muito tempo, e todos têm conseguido praticar o que querem. Convido vocês a apoiar esta moção e finalmente resolver a questão Romuva”, disse a deputada social-democrata Jūratė Zailskienė aos seus colegas legisladores. 
Com o reconhecimento estatal, Romuva terá direito à isenção de imposto territorial, os seus sacerdotes serão cobertos pelo seguro social e os seus casamentos serão tratados da mesma forma que aqueles realizados em cartórios de registo civil. 
Em Setembro de 2023, o Seimas rejeitou uma proposta para conceder reconhecimento de Estado à Romuva, mas recusou-se a considerar um projecto de resolução alternativo que negaria formalmente esse estatuto. 
No início deste ano, a antiga associação religiosa do Báltico recorreu ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) pela segunda vez, expressando preocupação com a falha do parlamento em responder às interpretações anteriores do tribunal e a negação de reconhecimento. 
Em 2021, o TEDH decidiu que a recusa do parlamento em conceder o reconhecimento do Estado de Romuva violava certas disposições da Convenção Europeia dos Direitos Humanos. A Romuva buscou pela primeira vez o reconhecimento estatal do parlamento em 2017. Após não conseguir obter esse estatuto, a associação apelou ao TEDH em 2019. 
Cerca de 5100 pessoas identificaram-se como pertencentes à antiga fé báltica em 2011, contra 1200 no censo de 2001. 
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Fonte: https://www.lrt.lt/en/news-in-english/19/2437701/neo-pagans-granted-state-recognition-in-lithuania?fbclid=IwY2xjawHNgmlleHRuA2FlbQIxMQABHSgodjx9QH_1e__6xhrhU-l5LZWGlj6gT61gfmoJGMOHCE_RJHNOFWIhVQ_aem_9jjVUODZjrgaZRM2PpKYrg 

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Et itur ad astra, assim se restaura a verdadeira Europa ao mais alto nível, o da sua religião étnica, ou seja, o da sua herança sagrada, desta feita na Lituânia, centro geográfico da Europa (algures em Vilnius ou perto daí).
Não há no plano da existência humana um patamar tão elevado de Justiça como este, o da devolução a Deuses europeus do Seu sagrado lugar no seio de Nação europeia.
A mais santa das missões na Europa prossegue pois, na Lituânia e um pouco por todo o Ocidente.

DINAMARCA - PAÍS QUER AGILIZAR DEPORTAÇÃO DE CRIMINOSOS ALÓGENOS PORQUE O GOVERNO RECONHECE QUE HÁ DEMASIADOS GANGUES ESTRANGEIROS NO PAÍS...

O governo dinamarquês anunciou planos para abolir o chamado sistema de escada, uma estrutura que limita a deportação de estrangeiros criminosos com base na gravidade dos seus crimes e na duração da sua permanência no país.
A medida faz parte de um esforço para agilizar as deportações de todos os estrangeiros condenados a penas de prisão incondicionais, garantindo medidas mais rigorosas contra aqueles que cometem crimes na Dinamarca.
Actualmente, o sistema de escada permite a deportação apenas em casos em que a gravidade do crime corresponde ao tempo de permanência do indivíduo na Dinamarca, com disposições adicionais para crimes violentos e sexuais. Sob a nova proposta, qualquer cidadão estrangeiro condenado a uma pena de prisão incondicional pode ser deportado, independentemente do seu tempo no país ou da duração da sentença, a menos que isso viole as obrigações internacionais da Dinamarca.
O Ministro da Imigração e Integração, Kaare Dybvad Bek, enfatizou a importância da reforma em comunicado à imprensa publicado na semana passada: “Infelizmente, estrangeiros na Dinamarca são super-representados nas estatísticas de crimes e frequentemente cometem crimes sérios — como aqueles relacionados com actividades de gangues. Não temos de lidar com isso.
O martelo deve cair ainda mais forte.
Portanto, queremos endurecer as regras para que possamos deportar ainda mais estrangeiros criminosos. Cada estrangeiro criminoso que é deportado pela Dinamarca é uma vitória para a comunidade jurídica e uma vitória para o nosso país.
O governo espera que as novas regras resultem em centenas de casos adicionais de deportação anualmente. No entanto, as obrigações internacionais da Dinamarca, como a sua adesão à Convenção Europeia dos Direitos Humanos, podem mostrar-se um obstáculo considerável.
A reforma visa tornar as obrigações internacionais a única limitação para deportações, afastando-se da estrutura existente. O governo argumenta que esse endurecimento das regras de deportação enviará uma mensagem forte sobre as consequências da actividade criminosa para cidadãos estrangeiros na Dinamarca.
As mudanças propostas exigirão alterações na legislação existente, com o governo a pretender que as novas regras entrem em vigor em 1 de Julho de 2025.
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Fonte: https://rmx.news/article/denmark-tightens-deportation-rules-for-foreign-criminals/

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Cada estrangeiro criminoso que é deportado pela Dinamarca é uma vitória para a comunidade jurídica e uma vitória para o nosso país.
Quem disse isto é do partido social-democrata, uma formação política originariamente de Esquerda... pelo que esta declaração ou é mais uma forma de convencer o «povinho» a esquecer o voto nos partidos nacionalistas ou então, se for realmente sincera, é, sem dúvida, o que mais interessa - porque isto é Nacionalismo, isto é fazer Política, isto é zelar pelo Povo. Tudo o resto é secundário.

SUÉCIA - EMPRESA ESTATAL PRODUTORA DE AÇO DIZ AOS EMPREGADOS QUE DEVEM DIZER «BOAS FESTAS» EM VEZ DE «BOM NATAL»...

Uma empresa estatal sueca aconselhou seus funcionários a não desejarem Feliz Natal uns aos outros, relata o Magyar Nemzet.
O comité de inclusão e diversidade da empresa siderúrgica SSAB enviou uma carta aos funcionários afirmando: Em carta interna no início de Dezembro, escreveu: “À medida que as férias de Inverno se aproximam, é costume desejar a todos um 'Feliz Natal'. No entanto, esta temporada é rica em celebrações de diferentes culturas e religiões. Para poder mencionar uma variedade de feriados, dizemos 'Boas Festas'.”
Os Democratas da Suécia, o maior partido na coligação de Centro-Direita governante da Suécia, responderam ao chamado da gigante do aço no X: "Vivemos em tempos em que devemos proteger a cultura e as tradições suecas ao mais alto grau. Para uma empresa parcialmente estatal como a SSAB sugerir que substituamos 'Feliz Natal' por 'Boas Festas' para 'incluir' outros é nada menos que uma traição à nossa própria cultura.Não nos devemos adaptar àqueles que não partilham as nossas tradições; aqueles que estão aqui devem mostrar respeito pelo Natal sueco e nossa herança cultural. Na Suécia, dizemos 'Feliz Natal'. Ponto final”, escreveram. 
O colaborador do Magyar Nemzet, György Pilhál, zombou da empresa pela sua “estupidez liberal”, que “não conhece limites” e zombou da idiotice das políticas de inclusão forçada que atendem a culturas que não aceitam as ideologias muito liberais que eles supõem que esses imigrantes aceitarão. Pihál citou então um estudo que ele tinha relatado sobre crianças em idade escolar em 30 escolas localizadas em distritos com um histórico predominantemente imigrante. A inspecção escolar sueca descobriu que “dois terços das instituições (não estavam) a ter um bom desempenho no que chamou de questões 'democráticas'. Em alguns lugares, por exemplo, experimentaram aversão à homossexualidade”, escreveu ele na altura“Muitos meninos rejeitaram o direito ao aborto e até tinham visões machistas sobre os papéis masculino e feminino”, acrescentou. “Estudantes de origem muçulmana foram particularmente afectados. Numa escola onde seis em cada dez alunos tinham origem imigrante, os professores reclamaram sobre sérias diferenças de papéis entre meninos e meninas. Meninos brincam como meninos e meninas brincam como meninas.” 

Então, quando esses liberais de Esquerda se estão a dobrar para abolir as tradições suecas, podem querer sintonizar as atitudes e inclinações daqueles que eles estão tão desesperados para “incluir” e perceber que eles provavelmente nunca defenderão a sua agenda. Eles também podem querer dar uma olhadela mais de perto em como os suecos nativos se sentem.
Depois de sofrer as desvantagens da imigração em massa, incluindo violência de gangues, explosões e assassínios, o país está agora a tentar pagar aos imigrantes que não conseguiram integrar-se para que retornem aos seus países de origem.

Um caso recente destaca o nível de violência que atingiu a Suécia, com um imigrante iraquiano a dizer que finalmente “voltou para casa em segurança após ser submetido a repetidas ameaças, violência e extorsão por um gangue organizado em Estocolmo”.
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Fonte: https://rmx.news/article/swedish-steel-company-moves-to-ban-merry-christmas-calls-for-workers-to-say-happy-holidays-instead/

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Afortunadamente para os Suecos, a sua expressão tradicional para dizer «Bom Natal» é de origem pagã: «God Jul», em que «God» significa «Bom» e «Jul» vem de Yule, o nome pagão nórdico da celebração solsticial de Inverno...