SUÉCIA - AFRICANO RECEBE ORDEM DE DEPORTAÇÃO POR SER PERIGOSO, MAS OUTRO TRIBUNAL ANULA TAL ORDEM E DEIXA-O FICAR NO PAÍS...

Um imigrante violento da Eritreia, país africano, recebeu permissão do Tribunal de Apelação da Suécia Ocidental para permanecer na Suécia, apesar do seu histórico de comportamento violento e múltiplas condenações criminais. O tribunal superior chegou a anular uma ordem de deportação anterior de um tribunal inferior.

Ahmed Ibrahim Ahmed, de 27 anos, foi condenado à prisão seis vezes e é conhecido por atacar funcionários da prisão com urina e fezes, de acordo com uma reportagem do jornal sueco Samnytt.

Apesar da série de crimes, o Tribunal de Apelações decidiu que esses crimes não eram “crimes extremamente graves” e não são motivos para deportação.

Ahmed chegou à Suécia em Dezembro de 2018 como refugiado de quota de um campo de refugiados etíope, aos 20 anos. Ele alegou ter-se convertido do Islamismo ao Cristianismo, buscando protecção contra possíveis retaliações. Em seguida, estabeleceu-se numa comunidade em Värmland.

Entretanto, ao estabelecer-se na Suécia, embarcou numa série de crimes violentos. Em Agosto de 2019, Ahmed foi denunciado por agredir um parente, uma altercação que teria ocorrido devido a uma divergência religiosa sobre o Islamismo e o Cristianismo em defesa da Igreja Pentecostal. Em Março de 2020, agrediu a mesma pessoa novamente, aparentemente em vingança pelo boletim de ocorrência, e uma terceira vez em Junho daquele ano. Após estes repetidos incidentes violentos, Ahmed Ibrahim Ahmed foi condenado a dois anos e seis meses de prisão por agressão. Ele foi libertado condicionalmente em Novembro de 2021. No entanto, problemas significativos surgiram durante sua permanência na prisão. Ele demonstrou extrema agressividade contra os funcionários, o que levou à sua transferência para a prisão de segurança máxima de Kumla. Desenvolveu um método de atirar urina e fezes aos funcionários. Um funcionário de Kumla descreveu a sua violência constante, observando: "Cada vez que era retirado da sala, era violento connosco". O seu comportamento era tão problemático que não conseguia estar na mesma sala que os funcionários durante as visitas. Estes ataques levaram a uma lista crescente de condenações. Em Abril de 2022, ele recebeu uma sentença de seis meses de prisão por agressão, ameaças ilegais, violência contra uma autoridade, tentativa de violência contra uma autoridade e resistência violenta. Em Junho de 2023, foi condenado a três meses por quatro acusações de tentativa de violência contra um funcionário. Em Fevereiro de 2024, foi condenado a um ano de prisão por violar a Lei das Facas, violência contra funcionário e tentativa de violência agravada contra funcionário. Em Fevereiro de 2025, foi condenado a quatro meses de prisão por duas acusações de abuso sexual, resistência violenta e tentativa de violência contra funcionário. Até Março deste ano, várias instituições documentaram 196 acusações diferentes atribuídas a ele, incluindo violência ou ameaças contra funcionários, comportamento inadequado, danos e violência ou ameaças contra colegas de cela. Embora nem todos tenham sido processados, o grande volume de acusações que ele enfrentou ressalta o papel que ele desempenhou na sociedade sueca desde que chegou. Em Dezembro do ano passado, Ahmed Ibrahim Ahmed foi libertado condicionalmente da sua quinta pena de prisão. No entanto, poucos meses depois, em Março de 2025, outro incidente ocorreu. Após ser recebido por vizinhos na escada do seu prédio em Munkfors, confrontou-os com uma faca, ameaçando matá-los. Quando a polícia chegou, atacou-os com uma grande pedra, o que levou à sua detenção após os polícias o atropelarem com a sua viatura. Este último incidente resultou em acusações e outra pena de prisão de um ano e oito meses por ameaças ilegais graves, agressão a um funcionário público, tentativa de violência contra um funcionário público, ameaças contra um funcionário público, violência contra um funcionário público e resistência violenta.

Além disso, o Tribunal Distrital de Värmland decidiu que Ahmed Ibrahim Ahmed deveria ser deportado para a Eritreia, alegando o grave perigo que representava para a ordem e a segurança públicas devido aos seus crimes violentos, especialmente contra polícias e agentes penitenciários. No entanto, o Tribunal de Apelação da Suécia Ocidental anulou a ordem de deportação com base no seu estatuto de refugiado. A justificação era que, como o eritreu de 27 anos é refugiado, ele precisaria de ter cometido um "crime extremamente grave" para que a deportação fosse justificada. O tribunal concluiu que as suas acções, incluindo atirar urina e fezes a funcionários da prisão, atacar polícias com uma pedra ou ameaçar vizinhos com uma faca, simplesmente não foram consideradas "extremamente graves" o suficiente. Portanto, o tribunal declarou: "Ahmed Ahmed é, portanto, um refugiado que precisa de um santuário na Suécia". Como resultado, Ahmed Ibrahim Ahmed foi autorizado a permanecer na Suécia, embora tenha sido condenado a pagar indemnização aos vizinhos e guardas da prisão que ele agrediu.

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Fonte: https://rmx.news/article/sweden-court-allows-violent-african-migrant-to-stay-despite-history-of-throwing-feces-assaulting-neighbors-and-molestation-charges/

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