terça-feira, julho 08, 2025

SOBRE A «INDIGNAÇÃO» DAS ELITES QUE DIZEM QUERER DEFENDER AS CRIANCINHAS...

No que toca ao recente caso de gente do Chega a ler na Assembleia da República nomes de crianças alógenas, para mostrar até que ponto estão as escolas portuguesas a ficar pejadas de terceiro-mundo, só um gangue ideológico ou muito mentecapto ou muito desonesto poderia dizer que houve em tal acto uma intenção de atacar de algum modo os referidos menores de idade.

Ora mentecaptos, os parlamentares não são, o que evidencia, por exclusão de partes, o modo como a sua agressividade está canalizada para a deturpação sem limites éticos.
A converseta da «protecção de dados», como se alguém fosse localizar as crianças a partir do nome, é tão absurda como pensar que estas andarão doravante com os respectivos nomes escritos na roupa.
Quanto a outro argumento lançado pela Esquerda, o de que é preciso impedir que as crianças com nomes desses, do terceiro-mundo, sejam a partir de agora discriminadas, isso então é presumir que as crianças deste país estão todas a ver o canal televisivo do parlamento e a seguir religiosamente o que o Chega faz, o que só por fanatismo insustentável se poderia presumir.
Fale-se claro - o que realmente incomoda os parlamentares agora «indignados» neste caso é que a presença maciça em território português do símbolo supremo daquilo que mais adoram, o Sagrado Alógeno, esteja a ser discutida em primeira mão no principal palco político da Nação, e o facto de esta presença ser abordada na sua raiz futura, ou seja, a da infância desses alógenos a viver em Portugal, só aumenta o fervor raivoso de quem já dava por adquirido que iria poder impor esse futuro miscigenado ao Povo sem que o Povo pudesse fazer fosse o que fosse para além de assistir de braços cruzados, fazer que sim com a cabeça ou balir em concordância.
É, mais uma vez, a percepção, muito real, de que os seus ideais, que davam como incontestáveis e sagrados, podem ser inteiramente rejeitados com base num discurso constante e coerente, e é isto que não toleram.