quarta-feira, novembro 20, 2024

EUA: ESCÂNDALO - AGÊNCIA GOVERNAMENTAL DE AJUDA EM DESASTRES RECUSA APOIO A APOIANTES DE TRUMP

A FEMA emitiu uma declaração depois de uma funcionária aconselhar a sua equipa de assistência a sobreviventes a não ir a casas com placas de jardim apoiando o presidente eleito Trump. A FEMA demitiu a funcionária, dizendo:
“Esta é uma clara violação dos valores e princípios essenciais da FEMA de ajudar as pessoas, independentemente da sua filiação política. Isto foi repreensível.”…
...Quero deixar claro para todos os meus funcionários e para o Povo Americano que esse tipo de comportamento e acção não será tolerado na FEMA e responsabilizaremos as pessoas se violarem estes padrões de conduta.
Levamos a sério a nossa missão de ajudar todos antes, durante e depois de desastres. Esta funcionária foi demitida e encaminhámos o assunto ao Office of Special Counsel.»
No entanto, a própria funcionária demitida alega que agiu de acordo com a política da FEMA.
A FEMA analisa as “tendências da comunidade”, disse ela, e em duas implantações da equipa separadas, “aconteceu que a hostilidade política que foi encontrada” era onde as pessoas tinham “a sinalização da campanha de Trump”. Ela continua, explicando que “a FEMA prega a prevenção primeiro e depois a redução da tensão”.
Se isto for realmente verdade, quantos incidentes ocorreram envolvendo casas com placas de Trump para justificar essa “evitação”? A questão precisa de investigação completa, total transparência e consequências para aqueles que instituíram esta política.
Também é preciso ter em mente o facto de que se uma equipa da FEMA “por acaso” tivesse tido algumas experiências ruins com pessoas negras, e um líder dissesse aos funcionários para evitarem ajudar todas as pessoas negras, haveria uma indignação sem precedentes.
Além disso, “poucos” não significa “todos”. A Esquerda desdobrou-se para se opor a estereótipos, chegando até a condenar qualquer prática de perfil racial (que alega ser uma forma de estereótipo) em investigações específicas, mesmo quando pode ser justificado. No entanto, tirar conclusões absurdas sobre os apoiantes de Trump não parece aos esquerdistas qualificar-se como estereótipo.
Outra questão primordial a ter em mente é que os democratas e os média incutiram medo infundado nas mentes das pessoas crédulas sobre Trump e seus apoiantes. Os democratas armaram agências governamentais contra Trump e infectaram os seus apoiantes com um tipo de insanidade sobre Trump que é realmente alarmante. Até mesmo alegações ultrajantes sobre negros americanos a tornarem-se escravos após a vitória de Trump circularam. Isto dá uma medida de credibilidade aos medos dos funcionários da FEMA sobre os apoiantes de Trump.
Uma investigação da FEMA é necessária. O Povo Americano precisa de saber se o serviço da FEMA foi afectado negativamente por uma cultura organizacional que incitou ódio e medo irracional contra Trump e seus apoiantes. Será verdade que a cultura da FEMA, combinada com a sua política de "evitação", invocou a resposta do funcionário? A FEMA já estava envolvida um escândalo público sobre a sua resposta ao furacão Helene.
A FEMA pode ter atirado a sua funcionária para baixo do autocarro nos seus esforços para evitar a indignação e o escrutínio públicos, em tentativa equivocada de controle de danos. Parece que os oficiais da FEMA estão a tentar desviar a atenção do que poderia ser um problema muito mais profundo.
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Fonte: https://jihadwatch.org/2024/11/fired-fema-employee-blames-organizational-policy-for-advising-avoidance-of-homes-with-trump-yard-signs - página com vídeo incorporado.

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Por coincidência, a funcionária é afro-americana, como se pode ver no vídeo acima. 
Agradeço entretanto a quem aqui trouxe estoutro vídeo:


https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=oZmF8Bd7qUc

É portanto mais um escandalozito que os mé(r)dia tugas nem referem...

terça-feira, novembro 19, 2024

ITÁLIA - ELITE JURÍDICA QUER PODER SABOTAR DEPORTAÇÃO DEMOCRÁTICA DE ALÓGENOS

A Associação Nacional de Magistrados de Itália criticou hoje [16 de Novembro] uma emenda legislativa que o partido de Giorgia Meloni quer aprovar e que retiraria poderes aos magistrados na aceitação ou rejeição da detenção de imigrantes. A medida, pendente de aprovação no parlamento, é vista pelos críticos do Governo de Meloni como mais uma tentativa de confiscar poderes à Justiça e superar os obstáculos da oposição judicial à retenção de imigrantes em centros de detenção na Albânia, no âmbito do pacto de externalização migratória entre Itália e o país dos Balcãs. Segundo o presidente da Associação Nacional de Magistrados, Giuseppe Santalucia, a alteração legislativa derrubaria de “um golpe” a estrutura de competências judiciais.
A emenda também privaria as secções especializadas em imigração dos tribunais de competências na validação de detenções, quebrando os fundamentos da organização judicial.
Estas declarações surgem após semanas de tensão entre o Executivo da primeira-ministra, Giorgia Meloni, de Extrema-Direita, e o poder judicial italiano quanto ao plano governamental de transferir imigrantes para a Albânia.
Em Outubro, o Executivo italiano enviou um primeiro grupo de imigrantes para centros de detenção na Albânia. No entanto, este processo foi invalidado pela Justiça italiana, que garantiu que os países de origem dos imigrantes - Egipto e Bangladesh - não eram seguros, segundo uma decisão prévia do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE).
Depois disso, o Governo italiano alterou a lei e tentou blindar a sua lista de “países seguros” com o objectivo de contornar os poderes judiciais, alegando que a Justiça tinha invadido uma competência do Executivo. A coligação de Meloni fez uma segunda transferência de imigrantes do Egipto e do Bangladesh para a Albânia este mês, mas a Justiça italiana invalidou de novo a sua detenção e ordenou que os imigrantes fossem levados para Itália, remetendo o assunto à Justiça europeia para que indique como proceder.
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Fonte: https://www.msn.com/pt-pt/noticias/sociedade/magistrados-italianos-acusam-meloni-de-lhes-querer-tirar-poder-na-decis%C3%A3o-sobre-migrantes/ar-AA1ucTeL?ocid=winp2fp&cvid=c1e95f2b952f427a9b27e4dffa9206ac&ei=43&fbclid=IwY2xjawGqDYVleHRuA2FlbQIxMAABHdTlFk_1IM78uIWO-slEdW9Atm5okmo2sY7Vl0-NIZ1aKUDMV-e5mPRIhw_aem_Ye7p-no1GvYxuKMBbfZylA#comments

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Mais um exemplo gritante, e revoltante, de como a elite reinante é visceralmente inimiga da Democracia, mercê do seu ódio ao Nacionalismo. Esta oposição vital existe desde há décadas mas, com a ascensão dos Nacionalistas ao Governo, fica mais à vista que nunca - cai a máscara «democrática» de «gente» que não foi eleita mas que, mesmo assim, quer sabotar a aplicação de medidas que correspondem simplesmente às promessas que levaram o governo a ser eleito. Em suma, o povo não quer mais imigração, o povo vota em quem promete travar a imigração, o governo eleito pelo povo tenta travar a imigração... e a elite não eleita bloqueia a acção governamental, tendo ainda o despudor de dizer que está a defender a Democracia. O «argumento» da separação de poderes não vale a real ponta de um corno neste contexto pelo simples motivo de que é ao poder executivo que cabe fazer as leis, enquanto o poder judicial só tem de aplicá-las - a partir do momento em que o poder judicial tenta impedir o poder executivo de fazer as leis, o poder judicial está a portar-se como força de bloqueio ao funcionamento elementar da Democracia propriamente dita, que é a efectivação da vontade popular. É por estas e por outras que governos como o de Meloni, bem como o de Orbán e de Trump, podem e, sobretudo, têm o soberano dever de deitar abaixo toda e qualquer ordem jurídica que se oponha à execução das novas leis elaboradas por estes governos. As no texto citadas «secções especializadas em imigração dos tribunais de competências na validação de detenções» são simplesmente ferramentas criadas pela elite para impedir que a vontade do «povinho» se realize. Destruí-las é um dever - e, se tudo correr pelo melhor, pode ser que um dia os autores do bloqueio à deportação de alógenos possam eles próprios ser julgados por atentado à Democracia.


PAPA CONSIDERA HIPÓTESE DE ISRAEL ESTAR A COMETER UM «GENOCÍDIO»...

O Papa Francisco considera que se deve investigar se Israel está a cometer actos de genocídio em Gaza, segundo refere no seu novo livro "A esperança nunca desilude" e cujos primeiros excertos foram hoje [dia 17] publicados no diário La Stampa.
"Segundo alguns especialistas, o que está a acontecer em Gaza tem características de genocídio. Deveria ser cuidadosamente investigado para determinar se se encaixa na definição técnica formulada por juristas e organismos internacionais", assinala o Papa no livro.
"Penso sobretudo em quem deixa Gaza no meio da fome que atingiu os irmãos palestinianos perante a dificuldade de fazer chegar comida e ajuda ao seu território", acrescenta Francisco.
No seu entender, no Médio Oriente, há "portas abertas de Nações como a Jordânia ou o Líbano, que continuam a ser a salvação para milhões de pessoas que fogem dos conflitos naquela zona".
O novo livro, intitulado "A esperança nunca desilude", foi editado pelo jornalista Hernan Reyes Alcaide e irá ser publicado na Martes em Itália, Espanha e América Latina, e, posteriormente, noutros países.
A obra é publicada antes da celebração do Jubileu, que começa a 24 de Dezembro e decorre durante 2025, e quando se estima que cerca de 30 milhões de fiéis católicos vão em peregrinação a Roma.
No livro, o líder da Igreja Católica reflete ainda sobre a geopolítica, família, clima, educação, realidade social, economia mundial e imigração.
Para Francisco, há "uma globalização da indiferença" à qual se deve responder "com a globalização da caridade e cooperação", sobretudo em questões como os actuais fenómenos de imigração.
"Perante este desafio, nenhum país pode ficar sozinho e ninguém pode pensar em enfrentar a questão de forma isolada através de leis mais restritivas e repressivas, às vezes aprovadas sob a pressão do medo ou para obter vantagens eleitorais", defende o Papa, que insta a que "se humanizem as condições dos imigrantes".
Para Francisco, "os países com os maiores fluxos migratórios devem ser envolvidos num novo círculo virtuoso de crescimento económico e de paz que inclua todo o planeta".
"Para que a imigração seja uma decisão verdadeiramente livre é necessário fazer os possíveis para assegurar a participação igualitária no bem comum a todos, bem como o respeito pelos direitos fundamentais e o acesso ao desenvolvimento humano integral", considera.
Nesse sentido, "só se garantida esta plataforma básica em todas as Nações do mundo poderemos decidir que os que imigram o fazem livremente e poderemos pensar numa solução verdadeiramente global para o problema".
"Para alcançar este cenário devemos dar o passo preliminar fundamental de pôr fim às condições comerciais desiguais entre os diferentes países do mundo", apela Francisco.
Segundo denuncia o Papa, há "uma realidade que só consiste numa transacção entre filiais que pilham os territórios dos países mais pobres e enviam os seus produtos e receitas" para os países desenvolvidos.
"Vêm-me à mente, por exemplo, os sectores ligados à exploração dos recursos naturais subterrâneos. São as veias abertas destes territórios", afirmou Francisco, numa referência a Eduardo Galeano, autor da obra "As veias abertas da América Latina".
O Papa reitera ainda o seu apelo ao acolhimento dos imigrantes: "Ao pedir que lhes abram as portas, exorto também a que se favoreça o seu desenvolvimento integral, que se lhes dê a oportunidade de se realizarem como pessoas em todas as dimensões que compõe a humanidade prevista pelo criador", acrescenta.
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Fonte: https://www.dnoticias.pt/2024/11/17/427516-papa-pede-investigacao-sobre-genocidio-em-gaza-no-seu-novo-livro/

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Pois... o papargentino já ecoa a «possibilidade» de Israel estar a cometer um genocídio, quando o Estado do Magen David mais não faz do que defender-se, mas nunca teve uma palavra de condenação para com o terrorismo intencional e abertamente genocida do Hamas, por exemplo, para além de, note-se, não ter nunca dito uma única palavra de crítica sobre a agressão putineira à Ucrânia, que já matou muitíssimo mais gente do que as acções defensivas israelitas...
É só a vergonha do costume por parte do supremo vigário do Judeu Morto na cruz.

PENA DE PRISÃO «MODERADA» PARA CIGANO QUE COLABOROU NO ESPANCAMENTO MORTAL DE UM PORTUGUÊS

Um cigano que foi um dos assassinos do polícia Fábio Guerra foi condenado a catorze (14) anos de cadeia. A família da vítima acreditava ingenuamente que o lelo homicida seria condenado à pena máxima em Portugal, de 25 anos de cadeia, o que já de si seria pouco para o crime que cometeu...
Pobres familiares, iludiram-se sobre a justiça tuga, que permite relativa impunidade ou pelo menos uma folguinha muito jeitosa ao maralhal dos criminosos violentos, desproporcionalmente composto por pessoal do terceiro-mundo...

MIL DIAS DE AGRESSÃO IMPERIALISTA PUTÍNICA A UMA NAÇÃO EUROPEIA

Deixar que Putin e seus putinetes vençam a Ucrânia é deixar que o mais forte imponha a sua lei ao mais fraco. Isso é a lei «da rua», da pildra, do recreio escolar - não é seguramente a lei de uma sociedade civilizada.
Aqui tem em primeiro lugar de haver prudência - se a Ucrânia não tivesse devolvido as armas nucleares a Moscovo na condição de nunca ser invadida (é no que dá confiar em imperialistas), se Biden não tivesse dado provas de fraqueza com o mega-desastre que foi a vergonhosa retirada do Afeganistão e, depois, com a sua ridícula ameaça de «sanções» nas vésperas da invasão de 2022, se a OTAN tivesse desde o início adoptado uma posição de força, talvez o rufia do KGB não tivesse tido o atrevimento que teve, e que entretanto pode voltar a ter, nomeadamente contra a Estónia. Se Putin perceber que as populações ocidentais não estão dispostas a lutar de maneira nenhuma pela Europa unida, nem sequer a suportar ameaças nucleares de bullies, vai ser fácil, a Estónia nem um dia de batalha suporta. Nem a Estónia, nem a Lituânia, nem a Letónia. Num instante está o Putiname às portas de Varsóvia. Nessa altura já começa a ser realmente difícil que não haja jovens europeus a serem enviados para uma frente leste onde pululem não apenas soldados russos mas também norte-coreanos, que, segundo se noticia, poderão vir aos cem mil para solo europeu. Não é nada impossível que, entretanto, Marrocos, observando o estado de fraqueza da UE incluindo a Espanha nas mãos de um governo de Esquerda, aproveite para entrar em Perejil, etc....

AMA BRASUCA FILMADA AGREDIR CRUELMENTE CRIANÇA DE DOIS ANOS DE IDADE

A PSP deteve, esta Martes, fora de flagrante delito, a mulher que é suspeita de ter agredido uma criança à palmada, enquanto lhe dava banho de água fria, por ter sujado a roupa com fezes, na Marinha Grande. A informação da detenção, que ocorreu pelas 13.30 horas, foi confirmada ao JN pelo comissário Fábio Camelo.
Parte das agressões foi filmada. “Toda a vez que fizer cocó, vai tomar banho de água fria, e apanhar”, ouve-se no vídeo. Em consequência do tom de ameaça da ama, que se dirige à criança de uma forma hostil, e das alegadas agressões, ouve-se o menor a chorar, repetidas vezes.
Após o visionamento do vídeo, o Ministério Público deu indicações para o caso ser investigado, tendo a PSP iniciado diligências, com o apoio de técnicos da Segurança Social, que apuraram que a mulher não tem licença para ser ama. Nesse sentido, a alegada autora das agressões ficou impedida de dar continuidade à actividade. E, já esta Martes, o Ministério Público emitiu um mandado de detenção da suspeita, que a PSP cumpriu.
Segundo a mesma fonte, a arguida deverá ser apresentada esta Mércores ao Tribunal de Leiria para aplicação das medidas de coacção. 
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Fonte: https://www.jn.pt/5336508576/detida-ama-ilegal-filmada-a-maltratar-crianca-na-marinha-grande/   (Artigo redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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 Mais um episódio a ilustrar o que ganha Portugal ao importar pedaços do terceiro-mundo.

ESTUDIOSO MUÇULMANO EMITIU UMA FATWA CONTRA O HAMAS... POR CAUSA DAS MORTES DOS CIVIS ISRAELITAS? TALVEZ NÃO...

O estudioso islâmico sénior em Gaza, Salman Al-Dayeh, emitiu uma fatwa na qual critica o Hamas pelo seu ataque de 7 de Outubro, não por causa do que os terroristas fizeram aos Israelitas, mas por causa da resposta poderosa que o ataque provocou por parte das IDF, que causou morte e destruição em Gaza. A BBC, no entanto, relatou a sua fatwa como se fosse para condenar as atrocidades do Hamas em si, em vez da indiferença do Hamas ao que os moradores de Gaza sofreram como resultado. Mais sobre esta fatwa e sua interpretação adequada pode ser encontrada aqui: “Manchete enganosa da BBC sugere crítica de Gazan às atrocidades do Hamas em 7 de Outubro”, por Itamar Marcus, Palestinian Media Watch, 13 de Novembro de 2024: «Na semana passada, a BBC publicou um artigo sobre a resposta de um líder islâmico à guerra de Gaza, que começou com a manchete enganosa: "O principal estudioso islâmico de Gaza emite fatwa criticando o ataque de 7 de Outubro". Em seguida, continuou a destacar as suas críticas ao Hamas e à proeminência dos líderes religiosos em Gaza, mas nunca mencionou que ele apenas criticou o impacto devastador que a guerra teve sobre os Palestinianos. A sua fatwa não teve uma palavra de crítica ao estupro, queima viva e massacre de civis israelitas. Essa abordagem segue a política da Autoridade Palestina sobre a qual o Palestinian Media Watch relatou repetidamente, para defender e justificar as atrocidades de 7 de Outubro enquanto criticava o Hamas pela destruição em Gaza.»
A implicação da manchete da BBC, por outro lado, e dos parágrafos iniciais do artigo da BBC é claramente a de que ele estava a criticar o que aconteceu em 7 de Outubro: “O mais proeminente estudioso islâmico em Gaza emitiu uma fatwa rara e poderosa condenando o ataque do Hamas a 7 de Outubro de 2023 em Israel, que desencadeou a guerra devastadora no território palestiniano... 
A fatwa do Dr. Dayah, que foi publicada em documento detalhado de seis páginas, critica o Hamas por aquilo a que chama 'violação dos princípios islâmicos que governam a jihad'... O Dr. Dayah acrescenta: 'Se os pilares, causas ou condições da jihad não forem atendidos, ela deve ser evitada para evitar a destruição da vida das pessoas. Isso é algo fácil de adivinhar para os políticos do nosso país, então o ataque deveria ter sido evitado.' Para o Hamas, a fatwa representa uma crítica embaraçosa e potencialmente prejudicial, principalmente porque o grupo frequentemente justifica os seus ataques a Israel por meio de argumentos religiosos para obter apoio das comunidades árabes e muçulmanas.”
A BBC citou al-Dayeh dizendo que a Jihad exige “evitar destruir vidas de pessoas”, e já que a BBC escreveu que ele estava “a criticar o ataque de 7 de Outubro”, a implicação é que ele criticou as mortes de civis em Israel. Isso é totalmente falso.
A fatwa do estudioso islâmico Salman al-Dayeh tem seis partes; cada uma delas critica uma declaração feita por uma figura sénior do Hamas sobre a guerra em Gaza. A fatwa afirma que o Hamas não cumpriu as condições da jihad porque não levou em consideração o impacto desastroso sobre os civis palestinianos.
As condições para travar a jihad, escreve, incluem travar a guerra longe dos civis muçulmanos e garantir que eles tenham comida e água suficientes durante a guerra: «A jihad deve ser “longe dos centros populacionais [muçulmanos] e abrigar-se de forma segura, longe de casas habitadas, torres povoadas, escolas lotadas, hospitais movimentados… e armazenar provisões que durem mais do que os que os opinativos e conselheiros esperam em relação à guerra”.» [Salman Daya, página do Facebook]
Ele também insiste que, com base no “Povo da guerra”, ou seja, nas respostas passadas de Israel aos ataques menores dos palestinianos de Gaza e da Cisjordânia, o Hamas deveria ter previsto esse contra-ataque e não deveria ter atacado: “Isso [o contra-ataque] é algo que políticos e líderes no nosso país podem facilmente avaliar se examinarem a agressão do Povo da guerra [=Israelitas] na Cisjordânia e Gaza em confrontos anteriores, que foram muito mais leves do que o que aconteceu a 7 de Outubro, e [os Palestinianos] foram recebidos com muitos mártires e feridos, a explosão de casas e torres, o desenraizamento de pessoas por dias e meses para escolas e hospitais... Se a resposta do Povo da guerra [Israelitas, no passado] estava a causar danos severos por razões muito menores do que o que aconteceu a 7 de Outubro, isso faz com que qualquer pessoa racional entenda que a extensão dos danos da sua resposta no caso de um evento maior do que antes seria muitas vezes maior.”

Al-Dayeh diz que o Hamas deveria ter previsto a reacção feroz do “Povo da guerra” — Israelitas — dado como no passado, após ataques muito menores do Hamas, o IDF respondeu tão ferozmente. Ele não deveria ter incorporado os seus combatentes e armas perto de centros populacionais, mas feito guerra em lugares onde as pessoas não seriam desarraigadas e forçadas a buscar abrigo em escolas e hospitais, ou lugares onde “casas e torres” seriam explodidas. Por outras palavras, o Hamas não deveria ter deliberadamente colocado em perigo o Povo de Gaza — o que, é claro, é central para a sua estratégia de usar escudos humanos.
O ataque de 7 de Outubro foi um fracasso total porque nenhum dos objectivos da jihad foi alcançado: “Nenhum dos objectivos de provocar o inimigo, irritá-lo e incitar a guerra contra ele, que a resistência [Hamas] declarou na altura, foi alcançado.”
Além disso, os objectivos do Hamas não eram realistas em primeiro lugar: “Quando é provável que os objectivos da jihad não sejam alcançados… ela deve ser evitada.”…
De acordo com Al-Dayeh, não se deve conduzir a jihad quando se sabe de antemão que não tem hipótese de vencer. Deve-se proteger os seus próprios civis em vez de colocá-los em perigo, como o Hamas faz deliberadamente em Gaza. Deve-se manter os seus próprios combatentes longe de áreas civis para minimizar as baixas civis, mas o Hamas fez exactamente o oposto.
Qualquer um que leia a manchete da BBC e o resto da sua reportagem sobre a fatwa de Al-Dayeh naturalmente presumiria que ele havia “condenado os ataques de 7 de Outubro” porque se tratou de atrocidades. Pois é assim que a BBC apresenta a sua fatwa: “O mais proeminente estudioso islâmico em Gaza emitiu uma rara e poderosa fatwa condenando o ataque do Hamas a 7 de Outubro de 2023 a Israel…”
Mas Salman Al-Dayeh não profere uma palavra de crítica às atrocidades cometidas pelo Hamas a 7 de Outubro de 2023. Aparentemente, ele não vê nada de errado com os estupros em massa, torturas, mutilações e assassínios que o Hamas cometeu naquele dia. O Hamas, na sua opinião, deve ser criticado apenas porque deveria saber qual seria a resposta israelita e não deveria ter conduzido uma jihad quando sabia, ou deveria ter, que não tinha chance de vencer. Ele também condena o Hamas por se incorporar em áreas civis, aumentando assim a morte e a destruição infligidas a esses civis, quando é dever dos jihadistas preservar as vidas e manter o bem-estar da sua própria população civil.
Assumirá a BBC o seu descuido e dirá ao seu público mundial que a fatwa de Salman Al-Dayeh não criticou o Hamas pelas suas atrocidades, mas apenas por colocar em risco as vidas dos seus próprios civis? Claro que não. A BBC tem de manter a sua reputação anti-Israel. Construiu-a ao longo de décadas. Agora não é hora de parar.

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Fonte: https://jihadwatch.org/2024/11/bbc-misrepresents-islamic-scholars-fatwa-denouncing-hamas-october-7-attacks


TUDO SE ACABA NESTA FORMA DE EXISTÊNCIA... MAS SE CALHAR HÁ OUTRA...

Que tudo morre é a única certeza do humano actual. Talvez até essa certeza possa, num futuro longínquo, ser relativizada, se for verdade, como dizem alguns cientistas, que a vida humana poderá ser cada vez mais prolongada, até um dia, de aparência inverosímil, em que se possa realmente adiar a morte sine die... Toda a Filosofia consiste na preparação para se estar morto, já dizia Sócrates (o de Atenas, não o que foi primeiro-ministro cá no burgo...), mas cada vez há menos probabilidade de prever certezas futuras...
O povo sempre disse que não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe. O bem ou o mal dependem, evidentemente, das perspectivas. Foi há poucos dias derrotado o pugilista afro-americano Mike Tyson, que, durante décadas, se configurou como ídolo imbatível, para desagrado de alguns e satisfação de outros - com a sua queda, o mal de uns acabou e o bem de outros também (e é curioso, também significativo, ver como vários militantes ditos racistas mostram admiração por Tyson e quase lamento pela sua derrota, este pessoal adora o poder...). Juntar-se ou «aliar-se» à eternidade e descomprometer-se relativamente a tudo o que depende da mudança é a única maneira de nunca sofrer, segundo uns quantos, algo que acaba por ser impossível para seres humanos normais, com os seus afectos e circunstâncias. Enquanto escrevia isto, li mesmo agora o seguinte: «a presença de um cão na sua vida é temporária, mas o lugar que deixa no seu coração é eterno.» Pode isto indicar que, durante a vida, a dor é inevitável, mas há nela pistas para uma realidade viva pós-morte, ou além-vida, numa existência perfeita sem fim, acima do tempo.

ACTUALIDADE DO VELHO DO RESTELO



94
Mas um velho, de aspecto venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só d'experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:

95
— "Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!

96
— "Dura inquietação d'alma e da vida,
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios:
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana!

97
— "A que novos desastres determinas
De levar estes reinos e esta gente?
Que perigos, que mortes lhe destinas
Debaixo dalgum nome preminente?
Que promessas de reinos, e de minas
D'ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? que histórias?
Que triunfos, que palmas, que vitórias?

In «Os Lusíadas», Canto IV, 94-97, Luís de Camões, 1578

Eventualmente nem sequer esta personagem aparentemente ficcional - se não fosse uma voz do próprio poeta - imaginava o mal que diria a partir dessa expansão imperial, entre miscigenação e criminalidade a rodos no extremo ocidente europeu...

FINALMENTE, AUTORIZAÇÃO PARA QUE A UCRÂNIA DISPARE MÍSSEIS DE LONGO ALCANCE NORTE-AMERICANOS CONTRA O IMPÉRIO PUTINEIRO, MAS...

 

segunda-feira, novembro 18, 2024

MISS DINAMARCA É MISS UNIVERSO - CLARO, PARA QUEM TEM BOM GOSTO EUROPEU


O bom gosto voltou a imperar, Miss Dinamarca foi eleita Miss Universo.
Corresponde a vencedora ao padrão de beleza dominante na Europa. Já há mais de dois mil anos os homens do sul europeu reparavam na beleza das mulheres do norte europeu... e as romanas de classe alta, em particular, usavam cabeleiras loiras ou pintavam de loiro o cabelo, talvez por apreciação de tipo físico análogo. A própria Deusa da Beleza na Grécia, Afrodite, é representada com cabelo loiro. Sucede que este padrão de beleza se adequa aos Europeus por motivos óbvios. Dificilmente se aplicaria universalmente aos outros Povos do mundo se estes não tivessem sido colonizados ou pelo menos influenciados pelo Ocidente. Esta influência, que a princípio pode ter ocidentalizado outras gentes, acaba por fazer o seu «ricochete» se depois conduzir, indirectamente, à diluição do protótipo, do modelo original, por via da miscigenação. Seria portanto avisado, ainda que, de momento, utópico, que cada continente tivesse a sua própria Miss - Miss Europa, Miss África, Miss Ásia Amarela, Miss Ásia Central, Miss Próximo Oriente... - o que acabaria por ser mais justo e verdadeiramente diverso, digo eu... 

domingo, novembro 17, 2024

ITÁLIA - CULTO A FERÓNIA NO BERÇO DA LATINIDADE

Cerimónia religiosa em honra de Ferónia, Deusa da Floresta, possivelmente equivalente, na Ibéria, a Ataegina
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Fonte: https://www.facebook.com/CommunitasPopuliRomani/posts/913025457593105


sábado, novembro 16, 2024

ITÁLIA - DEPOIS DE TEREM TENTADO ASSASSINAR UM CÃO DE UM TEMPLO PAGÃO POR ENVENENAMENTO, ATIRAM DOIS CÃES MORTOS PARA ÁREA DE TEMPLO PAGÃO

«Em Agosto o cão de guarda do templo de Apolo em Monteiasi (TA) foi envenenado e jogado numa vala, mas felizmente conseguimos curá-lo e salvá-lo. Ontem [7 de Novembro] dois cães foram mortos e jogados em frente à entrada do santuário de Ceres em Leonforte (EN). Aqueles que não nos toleram não só tentam incluir infiltrados e espiões, mas até cometem esses CRIMES desprezíveis, provando que são nojentos. Mas quão assustado estás? Tentaste converter os nossos praticantes e falhaste (para além de um espírito fraco raro), tentaste demolir os nossos templos e falhaste, atiraste ossos de animais mortos e não conseguiste assustar-nos, e agora começas a matar cães? É preciso fazer o massacre de inocentes para impedir o renascimento da bondade? Que vergonha! Vão-te encontrar e prender-te, porque vocês são criminosos e é justo que paguem.»

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Fonte: https://www.facebook.com/AssociazioneTradizionalePietas/posts/pfbid0FtDodYh5fcYE8yztxm3fAVoFWLusp5W5JF1Qd12bW1Zz2b4gzygjj45UzoWmL9WNl

sexta-feira, novembro 15, 2024

EPISÓDIO DA IMPOSIÇÃO DO TOTALITARISMO CRISTÃO CONTRA A RELIGIÃO ÉTNICA DO OCIDENTE - DESTRUIÇÃO DOS ALTARES DAS DEIDADES E USURPAÇÃO DOS SEUS TEMP'LOS

(15 de Novembro de 407/8): 
«Imperadores Arcádio, Honório e Teodósio a Curzio, prefeito do pretório: 
os annones [rendas concedidas pelo Estado] sejam retirados dos templos e doados para despesas militares. Os simulacros, se ainda existirem nos templos e santuários, que receberam ou recebem o culto dos pagãos, sejam retirados dos seus locais; estamos cientes de que estabelecemos repetidas sanções para estes actos. Os próprios edifícios do templo, seja na cidade, dentro ou fora das muralhas, destinam-se ao uso público. Que os altares de todos os lugares sejam destruídos e todos os templos que possuímos sejam usados ​​para usos mais apropriados; os proprietários de terras se ocupam destruindo aqueles que estão em suas terras. Não é absolutamente permitido realizar banquetes nestes lugares mais desastrosos por ocasião de um rito sacrílego ou celebrar sabe-se lá que solenidade ali. Além disso, atribuímos aos bispos o poder de impedir o acesso a estes locais através do poder eclesiástico; os magistrados estarão sujeitos a uma multa de vinte libras de oiro e os seus funcionários a mesma se negligenciarem a aplicação destas leis de má-fé.»

quarta-feira, novembro 13, 2024

ITÁLIA - CULTO AO PAI DO CÉU NO BERÇO DA LATINIDADE


Celebração do culto a Júpiter no contexto dos Jogos Plebeus, realizada há dias pela associação religiosa italiana Communitas Populi Romani. 
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Fonte: https://www.facebook.com/CommunitasPopuliRomani/posts/907826038113047

ALEMANHA - PIVETE TURCO PLANEAVA ATENTADO TERRORISTA EM MERCADO DE NATAL

Elmshorn – Investigadores do Departamento Estadual de Polícia Criminal podem ter evitado uma catástrofe em Schleswig-Holstein!
Na noite de Mércores (6 de Novembro), investigadores de segurança do Estado em Elmshorn (Schleswig-Holstein) prenderam um jovem de 17 anos que teria planeado um ataque terrorista.
De acordo com informações do BILD, o turco-alemão queria deliberadamente matar pessoas com um camião num mercado de Natal, como pode ser visto em conversas interceptadas e comunicações lidas. De acordo com informações do BILD, os investigadores assumem um histórico islâmico.
A dica sobre o planeador do ataque, que veio de um serviço de inteligência americano, chegou primeiro ao Departamento de Polícia Criminal Federal na Primavera de 2024 e foi então seguida por investigadores em Schleswig-Holstein. Em Março, o gabinete do promotor público de Flensburg assumiu o caso. Agora o acesso.
O promotor público sénior Bernd Winterfeldt disse à BILD: “Posso confirmar que estamos investigando sob suspeita de preparar um acto sério de violência colocando o Estado em perigo e de conspirar para cometer um crime, ou seja, assassínio. Um mandado de prisão foi emitido contra um suspeito de 17 anos.” Ele está agora na Prisão de Schleswig.
“As autoridades de segurança fizeram um bom trabalho e aparentemente impediram um possível ataque”, disse a ministra do Interior de Schleswig-Holstein, Sabine Sütterlin-Waack (CDU), com alívio. “Gostaria de agradecer a todos os colegas envolvidos por isso. Devemos estar sempre vigilantes.”
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Fonte: https://jihadwatch.org/2024/11/germany-muslim-teen-plotted-vehicular-jihad-massacre-at-christmas-market

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Já é «tradição» na Europa - chega o Natal e lá vem o muslo planear ataques a mercados natalícios. Podiam os Europeus viver sem este contributo prenhe de calor humano? Podiam, mas não era a mesma coisa... sem estes muslos, o Natal podia ser um filme daqueles das tardes de 25 de Dezembro, cheios de amor, fantasia, humor, mas sem a componente «acção» e «terror», que também são grandemente apreciadas por quem gosta de ir ao cinema...


MEMBRO DA FATAH DECLARA QUE A VIOLÊNCIA ANTI-ISRAELITA EM AMSTERDÃO É «PROVA» DE QUE «O MUNDO» ESTÁ FARTO DE JUDEUS...

Líder do Fatah: Ataques a judeus são a melhor prova de que o mundo está "cansado deles"
Os relatórios da Autoridade Palestina sobre o que aconteceu em Amsterdão após o jogo de futebol, reescrevem totalmente a história, transformando um ataque cruel organizado de árabes e muçulmanos contra israelitas em ataque israelita contra muçulmanos e árabes. Não há menção aos ataques de árabes contra israelitas, ou aos vídeos dos feridos e espancados nas ruas que foram postados nas redes sociais.
Em vez disso, os Palestinianos leram sobre a “deplorável incitação à violência, ao racismo anti-palestiniano e à islamofobia” pelos israelitas na página do Facebook da Associação Palestiniana de Futebol, [8 de Novembro de 2024].

O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestiniana também:
“condenou os apelos [israelitas] contra árabes e os actos bárbaros que os fãs de um dos clubes racistas de futebol israelitas realizaram em Amsterdão por três dias consecutivos. Isso incluiu prejudicar o simbolismo da bandeira palestiniana e sua remoção de vários lugares que simbolizam o apoio à direita palestiniana contra os crimes da ocupação (ou seja, de Israel) e a aniquilação em andamento na Faixa de Gaza. O ministério apelou ao governo holandês para investigar os hooligans [israelitas] e defender os palestinianos e árabes na Holanda desses colonos e soldados israelitas, que vieram para a Holanda para transferir as suas ideias racistas e os seus crimes para as capitais europeias….

Membro do Conselho Revolucionário do Fatah, Tayseer Nasrallah: “O que aconteceu na Holanda há dois ou três dias é a melhor prova de que o mundo está farto dos Judeus-”

Apresentador oficial da PA TV: “Certo.”

Tayseer Nasrallah: “E está farto da arrogância israelita e não suporta essa enorme quantidade de ódio contra as pessoas.”

[TV oficial da PA, 10 de Novembro de 2024].

Por fim, sem mencionar o pogrom, a Comissão de Informação e Cultura do Fatah, o partido governista da AP, publicou uma imagem de propaganda a celebrar o ataque aos Judeus:

Título: "Amsterdão"

O desenho mostra uma estrela verde de cinco pontas perfurando uma bola de futebol com estrelas de David azuis:

Legenda: "Amsterdão: Um acto maior do que todo o barulho que foi ouvido"

[Falestinona, Comissão de Informação e Cultura do Fatah no Líbano, 8 de Novembro de 2024]

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Fontes:
https://palwatch.org/page/35622
https://jihadwatch.org/2024/11/fatah-official-says-amsterdam-violence-against-israelis-proves-world-sick-of-jews 

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«A melhor prova de que o mundo está farto dos Judeus», diz o adorador do profeta pedófilo. Quando fala do «mundo», está evidentemente a falar de muslos em território alheio, mas a arrogância descarada desta espécie de gente é mesmo assim... e ainda lhe chama «a melhor prova», o que significa que todas as outras ainda valem menos que esta, se possível...
O sucedido é, não a melhor prova, mas uma prova bem visível, bom indicador, sinal dos tempos, de que Israel precisa da Europa branca, pelo que precisa vitalmente dos movimentos nacionalistas europeus...

NEDERLÂNDIA - NEGRO AGRIDE BRUTALMENTE UM SEM-ABRIGO AUTÓCTONE...



Depois de um vídeo de vigilância chocante revelar um suspeito negro a atingir a cabeça de um holandês adormecido com uma laje de concreto em Roterdão, a polícia está a intensificar os esforços para encontrar o suspeito, incluindo a divulgação de uma foto mais detalhada do homem dentro de um supermercado.
O vídeo deixou a Holanda em choque, que mostra um suspeito negro a observar cuidadosamente um holandês sem-tecto a dormir antes de procurar uma laje de concreto. Aproxima-se então do homem de 37 anos e bate com a laje em cima da cabeça do homem, provocando-lhe ferimentos graves. A vítima permanece no hospital.
A polícia divulgou a foto mais nítida do suspeito até agora, que o mostra num supermercado de Roterdão pouco antes do ataque, de acordo com a HLN.
Não parece haver motivo para o ataque e a vítima foi escolhida aleatoriamente.
O ataque brutal ocorreu na Martes de manhã, pouco antes das 4:00 da manhã, à entrada do Museu Marítimo em Roterdão. Há preocupações de que o homem possa atacar novamente se não for rapidamente apanhado.
O programa de notícias “Opsporing Verzocht” mostrou anteriormente imagens do incidente, que mostravam o suspeito a atirar a pedra do pavimento em cima da cabeça da vítima adormecida. Seguidamente, fugiu da cena. Há razões para acreditar que o suspeito fugiu para a Bélgica. A polícia não sabe a identidade do homem, mas já recebeu dicas de várias fontes.
Há motivos para acreditar que o suspeito estava em Breda algumas horas após o ataque e apanhou o comboio às 7:00 da manhã entre Antuérpia e Bruxelas. A polícia belga está a auxiliar na busca pelo homem. Não está claro se ele continua em Bruxelas ou se mudou para outro local.
A polícia holandesa diz que é “de extrema importância que o homem seja rapidamente identificado e preso para evitar novos incidentes”.
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Fonte: https://rmx.news/article/netherlands-after-black-male-suspect-crushes-sleeping-homeless-mans-head-with-concrete-slab-police-release-latest-photo-of-suspect/

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É curioso, talvez sintomático, que a polícia já mostre a fuça de um criminoso não branco... será um efeito da ascensão política nacionalista ao governo?... Bom sinal, para já...
De resto, é claro que os grandessíssimos mé(r)dia tugas não mostram nada disto, nem sequer a CMTV - um acto da mais cobarde, cruel e gratuita violência contra um sem-abrigo, que poderia dar dias, semanas de notícias e debates, acaba por não interessar aos «profissionais» da «informação» cá do burgo, incluindo os «jornalistas de causas» sempre prontos a despertar a «indignação!» perante o racismo!!!!!!!!!!!! (tradução do esquerdês: incitar ao ódio contra o branco)...
Cumpre aos nacionalistas divulgar esta imagem tanto quanto possível já imediatamente.

NEDERLÂNDIA (HOLANDA) - ORGANIZADOR DO ATAQUE CONTRA ADEPTOS ISRAELITAS DO MACCABI FOI PROFESSOR DA UNRWA, AGÊNCIA DA ONU...

A violenta onda anti-semita organizada que ocorreu em Amsterdão na Joves à noite chocou muitos no continente europeu e além. Agora, vários dias depois, mais e mais informações sobre os eventos e os organizadores começaram a fluir, com descobertas apontando para um PGNL, um grupo afiliado ao Hamas activo na Holanda, como um dos principais organizadores dos protestos anti-Israel no país.

O Network Contagion Research Institute (NCRI) publicou uma exposição mostrando como, a 6 de Novembro, as autoridades locais decidiram cancelar um protesto pré-planeado contra o jogo de futebol do Maccabi Ajax FC, marcado para as 19:00 do dia 7 de Novembro. No entanto, os organizadores não desistiram e postaram um convite para um novo protesto, que alertou os participantes para chegarem em pequenos grupos, esconderem Keffiyehs e bandeiras palestinianas e especificaram abertamente "Este é um confronto directo com nosso inimigo (IOF e Mossad). Mesmo que não consigamos o local desejado, não desistiremos"; alertando os menores de 18 anos para não comparecerem no protesto e pedindo para "nos prepararmos para lidar com violência grave".
A exposição do NCRI destacou que um dos principais planeadores desses protestos é uma organização inocentemente chamada de “Comunidade Palestiniana na Nederlândia” (Palestijnse Gemeenschap In Nederland – PGNL), um grupo que organiza protestos e “acções” em toda a Nederlândia, com grupos activos em aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp e Telegram.

De acordo com um relatório da European Leadership Network (ELNET) divulgado no mês passado, a PGNL faz parte da rede afiliada ao Hamas na Nederlândia e na Europa, pois foi liderada por anos por Amin Abu-Rashid, um oficial designado do Hamas que foi preso pelas autoridades nederlandesas em meados de 2023 após acusações de transferência de fundos para o Hamas. O relatório da ELNET destaca que, além de organizar muitos dos protestos pró-Hamas recentes na Nederlândia, a PGNL recebeu o falecido ex-oficial do Hamas Ismail Haniyeh em 2007 por meio de uma videoconferência e sediou um evento em homenagem ao ex-líder do Hamas, Sheikh Ahmed Yassin, em 2016.

Após a detenção de Abu-Rashid, o PGNL é liderado actualmente por Ayman Nejmeh, que apareceu na exposição do NCRI como administrador num dos grupos de aplicativos de mensagens instantâneas do PGNL. Nejmeh é um activista nascido na Síria que se descreveu no seu perfil do Facebook como ex-professor da UNRWA e que discursou em comício pró-UNRWA em Fevereiro. No entanto, em algum momento nos últimos dias, Nejmeh decidiu excluir a sua afiliação na UNRWA do seu perfil do Facebook por razões desconhecidas. Em todo o caso, o próprio Nejmeh postou conteúdo pró-Hamas no passado na sua página do Facebook também, incluindo uma foto de um militante do al-Qassam.

Ainda de acordo com a reportagem da ELNET, outro líder no PGNL é Ahmed Skineh, que tinha laços estreitos com o oficial do Hamas acima mencionado, Amin Abu-Rashid, e que está envolvido em muitas organizações pró-Hamas, incluindo aquelas designadas por Israel ou reconhecidas por autoridades europeias como agindo em nome do Hamas. Estas incluem o Palestinian Return Centre, sediado no Reino Unido, a Popular Conference for Palestinians Abroad, e o European Palestinian Council for Political Relations, liderado pelo oficial do Hamas designado pelos EUA, Majed al-Zeer.

Testemunha ocular: um ataque planeado com inteligência e camuflagem

Elad, um adepto do Maccabi Tel Aviv que estava presente na partida em Amsterdão e vivenciou os eventos em primeira mão, falou com o The Jerusalem Post em segurança na sua casa no centro de Israel. Elad enfatizou no seu depoimento que o modus operandi dos manifestantes era semelhante ou pelo menos inspirado pelo do Hamas durante o massacre de 7 de Outubro, incluindo a documentação ao vivo da humilhação e da violência, o planeamento aprofundado e a violência em si: “Passámos por um pogrom e uma tentativa de massacre que não teve nada a ver com a partida de futebol. Estes eventos foram organizados com bastante antecedência e poderiam ter sido evitados”, disse Elad, lembrando que o Ajax é um dos únicos grupos cuja maioria dos fãs tem boas relações com os Israelitas e o Povo Judeu. “Na véspera do jogo, muçulmanos radicais começaram a atacar os fãs do Maccabi. Espancaram-nos à entrada do casino na cidade e depois espancaram outro fã que se viu num rio congelado após ser assaltado”, acrescentou Elad. “A violência principal começou depois do jogo, quando um grupo dos nossos desceu do comboio na estação central. Havia táxis parados lá que se recusaram a transportar passageiros israelitas. Poucos momentos depois, um primeiro grupo de terroristas chegou a atirar-nos granadas de efeito moral e fogos de artifício, alguns a pé e alguns em motocicletas e carros. “Felizmente, decidimos marchar de volta juntos como um grande grupo, mas houve outros que se separaram de nós e se viram diante de uma violência terrível. A cada poucos metros, outro esquadrão de terroristas chegava, jogava granadas e vinha-nos confrontar, mas imediatamente fugia para becos laterais como se nos quisesse atrair para ir atrás deles nos becos, onde mais terroristas estavam à espera para nos prejudicar. “Mesmo ao chegar ao hotel – depois de viajarem amontoados num autocarro improvisado para 150 fãs, os terroristas continuaram a atirar objectos, tumultuar e tentar magoar-nos sem intervenção da polícia. Mesmo depois de chegar aos hotéis – dezenas de terroristas estavam à espera, simplesmente a atacar os fãs conforme eles entravam nos seus hotéis, às vezes armados com facas e cassetetes. “A polícia nederlandesa evitou interferir nas tentativas dos terroristas de nos prejudicar. No começo, veio à passeata em grande número, mas no final do jogo, simplesmente desapareceu. Tenho muito mais a dizer, mas é importante esclarecer: este não é um evento 'espontâneo' ou esporádico, mas um ataque planeado que incluiu colecta de inteligência, escolha de alvos convenientes e fáceis, observadores camuflados em táxis, motocicletas, carros para ataques de aríete, granadas de efeito moral, cassetetes, facas e tudo o mais. Não tem nada a ver com o jogo ou com o Maccabi, mas com o facto de que somos israelitas e judeus — o anti-semitismo no auge. “E isso poderia e deveria ser evitado – a escrita estava na parede e as organizações de segurança israelitas e especialmente as nederlandesas falharam miseravelmente”, concluiu Elad.


Grupos pró-Israel: autoridades holandesas devem pôr um fim à incitação do Hamas e da UNRWA
“O principal indivíduo afiliado ao Hamas identificado no relatório da ELNET para a Nederlândia é Amin Abu-Rashid, que é um membro activo do Hamas que vive na Nederlândia”, comentou o Dr. Emmanuel Navon, director executivo da ELNET-Israel. “Abu-Rashid estabeleceu e liderou muitas organizações na Nederlândia, incluindo a PGNL. Este método de trabalhar por causas 'civis' para promover a ideologia islâmica é consistente com a estratégia da Irmandade Muçulmana (da qual o Hamas é um ramo), que enfatiza Da'wah ou promoção do Islamismo por meio de serviços sociais”, acrescentou Navon. É o método de proselitismo no Islamismo.
Após o pogrom de Joves à noite nas ruas de Amsterdão, Navon apelou ao governo nederlandês para “agir rapidamente contra organizações relacionadas com o Hamas, como o PGNL”.
Quando contactado para comentar, um pesquisador do NCRI observou que "a identificação de algumas das organizações e indivíduos que desempenharam um papel na organização do ataque de Amsterdão foi baseada exclusivamente em fontes abertas e ferramentas disponíveis publicamente. Na verdade, o momento, o local e a intenção violenta da manifestação de 7 de Novembro foram todos anunciados abertamente em plataformas de média sociais horas e até dias antes. “Este lapso ressalta a importância da inteligência de código aberto e das técnicas de pesquisa no mundo de hoje. Se houvesse um nexo mais estreito entre o monitorizamento de ameaças de média sociais e a postura de prontidão das agências policiais locais, os trágicos eventos da noite da última Joves poderiam ter sido prevenidos ou significativamente mitigados”, disse o pesquisador.

Marcus Sheff, CEO do IMPACT-se, um instituto de pesquisa e política que examinou extensivamente o programa educacional da UNRWA durante anos e foi o único representante de um grupo de reflexão convidado pela Subsecretária Geral da ONU, Catherine Colonna, designada para investigar a UNRWA e pelo Congresso dos EUA para testemunhar e apresentar evidências sobre a neutralidade da UNRWA, disse: “O facto de que essa tentativa de pogrom foi organizada por mais um auto-intitulado ex-funcionário da UNRWA, que foi financiado por contribuintes europeus, é mais uma prova, se necessária após os ataques de 7 de Outubro, de que há algo profundamente podre na cultura corporativa da UNRWA.”

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Fontes:
https://www.jpost.com/international/article-828450
https://jihadwatch.org/2024/11/of-course-former-unrwa-teacher-helped-organize-the-amsterdam-pogrom

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O que diria Guterres a respeito disto... «é fazer as contas...» ou «é a vida...»?... Não precisa de dizer nada porque ninguém lhe vai perguntar corno, porque os «jornalistas de causas» e quejandos «profissionais» da «informação» não estão preocupados em que haja islamistas violentos impunes no seio de organismos da ONU...

MARROCOS - PRESIDENTE FRANCÊS EXALTA «TOLERÂNCIA» DO AL-ANDALUS E A CONQUISTA MUÇULMANA EM... FRANÇA?...

“A história justifica o que queremos”, disse Paul Valéry. É talvez para ilustrar esta observação que Emmanuel Macron quis reactivar o mito de Al-Andalus durante a sua viagem a Marrocos. Elogiando curiosamente uma invasão estrangeira do território nacional, o Presidente da República declarou aos seus anfitriões marroquinos: “Os anos de Al-Andalus fizeram da Espanha e do sul de França um terreno fértil para o intercâmbio com a sua cultura”.
O que é o mito do Al-Andalus? Esta é a ideia de que a presença muçulmana em Espanha (711 – 1492) foi um período doirado e tolerante, propício à coexistência harmoniosa de diferentes culturas e das três principais religiões monoteístas (Judaísmo, Cristianismo, Islamismo). Esta visão foi forjada por historiadores europeus do século XIX, críticos do Catolicismo, para quem a Espanha do seu tempo parecia o reduto do fanatismo católico. Era uma questão de elogiar a suposta tolerância da Espanha muçulmana no passado para denegrir a intolerância católica por contraste. Claro, a correcção política multiculturalista do nosso tempo apoderou-se desta ideia.
No entanto, este mito está longe de corresponder à realidade. Primeiro, baseia-se num anacronismo. As noções de tolerância ou liberdade de culto e consciência são produtos do Ocidente moderno. Tais conceitos não existiam na Idade Média e seriam incompreensíveis para todos nessa época, fossem cristãos ou muçulmanos. Em segundo lugar, a estrutura teológico-legal do Islamismo não é de forma alguma inclinada à tolerância. Na lei muçulmana, os politeístas são condenados à morte. E judeus e cristãos não são considerados verdadeiros judeus e verdadeiros cristãos pelo Islamismo. De facto, do ponto de vista muçulmano, os únicos judeus e cristãos autênticos são... os próprios muçulmanos, os únicos que permaneceram fiéis à mensagem monoteísta original de Abraão. O Islamismo acusa judeus e cristãos de falsificar os seus textos religiosos. E foi por causa dessa adulteração dos textos que Alá ditou o Alcorão a Maomé, a fim de lembrar os homens da verdade novamente, desta vez de forma total e definitiva.
Judeus e cristãos estão, portanto, perdidos. Em sociedade governada por poder muçulmano (como era o Al-Andalus), eles desfrutam do estatuto ambivalente de dhimmi, que é tanto uma protecção quanto uma humilhação. Do lado da protecção: a lei muçulmana concede-lhes vida e permite que adorem. Assim, eles não devem ser convertidos à força. Mas, do lado da humilhação, eles têm de pagar um imposto específico muito pesado, são obrigados a usar roupas distintas para serem reconhecidos, não têm permissão para construir moradias mais altas do que as dos seus vizinhos muçulmanos e são proibidos de montar a cavalo ou portar armas.
No tribunal, os dhimmis não têm o direito de contradizer um muçulmano. A assimetria está no cerne deste sistema: os dhimmis podem-se converter ao Islamismo, mas qualquer conversão ao Judaísmo ou Cristianismo de um muçulmano é punível com a morte. Foi esse estatuto, nada invejável, que prevaleceu no Al-Andalus, como em outros lugares da terra do islamismo. No seu livro «Al-Andalus, a invenção de um mito», o historiador, islamologista e arabista espanhol Serafin Fanjul afirma que era “um regime aterrorizante, muito semelhante ao apartheid sul-africano”, marcado pela intolerância e conflito, discriminação e segregação, sofrimento e violência, longe da tão alardeada abertura e apaziguamento.
Certamente, encontramos exemplos de uma feliz coexistência de religiões na Espanha muçulmana. Por exemplo, o médico e diplomata judeu Ibn Shaprut foi um dos principais servos do califa de Córdoba. Mas há muitos exemplos em contrário. Em 750, a dinastia árabe omíada perdeu o poder em Damasco. Encontrou então refúgio em Espanha, onde impôs o poder dissidente. Como escreve Joseph Pérez: “ Nostálgicos de um Oriente perdido, de onde foram expulsos pela revolta dos não-árabes convertidos ao Islão, em particular os Persas, os omíadas nunca deixarão de reafirmar os seus direitos sobre uma terra de Espanha que consideram naturalmente hostil. Para eles, trata-se de vingar-se, desta vez no Ocidente. O inimigo é sempre o mesmo: o muçulmano não-árabe, seja persa no Oriente, hispânico ou berbere no Ocidente, sempre anti-árabe .” 
Para estes árabes sírios, trata-se de manter os costumes sírios e a língua árabe mais pura em Espanha contra os outros muçulmanos de Espanha: os berberes e os espanhóis convertidos. Ao ódio étnico entre muçulmanos acrescenta-se a intolerância contra os desvios religiosos: em Al-Andalus havia um ambiente ulemá mais intransigente e conservador do que no Oriente. Qualquer vestígio de xiismo foi reprimido implacavelmente.
Depois esta dinastia acabou por cair, substituída por uma multidão de reinos muçulmanos espanhóis divididos: as taïfas (isto é, os pedaços, os cacos). Estes reinos foram conquistados por uma dinastia berbere marroquina, vinda do deserto do Saara e que já reinava sobre o Magreb: os Almorávidas, que impuseram um aperto religioso particularmente rigoroso. Mas estes homens de pele escura foram alvos de ódio racial por parte dos seus súbditos muçulmanos espanhóis de pele clara. Por sua vez, foram substituídos (e massacrados) por outra dinastia berbere marroquina, vinda da Cordilheira do Atlas: a seita almóada. Nova volta estrita do parafuso: barris de vinho e instrumentos musicais são quebrados, o uso do véu pelas mulheres torna-se uma obsessão, cristãos e judeus já não têm escolha entre a conversão ao Islão ou a morte. Foi assim que o grande estudioso judeu Maimónides teve de fugir de Espanha.
Finalmente, ao seguir os passos de Voltaire (para quem o bárbaro Charles Martel tinha impedido o seu povo de aceder à sabedoria dos muçulmanos da época), Emmanuel Macron não compreendeu a psicologia do Islão: ao lisonjear o Islão, ao exaltar o mito de Al-Andalus – cuja falsidade foi demonstrada pelos historiadores – ele espera ganhar o respeito das massas muçulmanas. Porém, apenas desperta o seu desprezo e desperta, mesmo sem perceber, a sua imaginação conquistadora.
Na verdade, a imaginação islâmica é guerreira, guerreira e conquistadora. Ao contrário de Cristo ou Buda (que não eram violentos), Maomé foi um líder guerreiro, cuja biografia está repleta de ataques e batalhas. De 622 a 732, o Islão experimentou uma expansão bélica deslumbrante. Os conquistadores árabes destruíram o Império Persa, apoderaram-se de grande parte do Império Bizantino, assumiram o controlo da Ásia Central ao derrotar os Chineses na Batalha de Talas, conquistaram todo o Norte de África e a maior parte da Península Ibérica, penetraram na Gália Franca…
Em apenas um século, o Islão (nascido nos desertos da Península Arábica) espalhou-se pela espada desde as portas da China até aos Pirenéus, abrangendo o Médio Oriente e o Norte de África. Arrancou ao Cristianismo boa parte das suas terras. Ainda hoje, os muçulmanos vêem na velocidade desta expansão uma prova da veracidade da sua religião e do favor divino de que gozariam. Um sinal desta imaginação, em plena conquista francesa da Argélia, o Emir Abdelkader apelou à jihad ao declarar: “Atravessaremos o mar em barcos. Tomaremos Paris. Conquistaremos então outras Nações e ensinar-lhes-emos o Islão.” E quando Erdogan decidiu transformar Hagia Sophia em mesquita, ele estava acompanhado por um imã armado com um sabre.
A nostalgia do Al-Andalus permanece viva na imaginação muçulmana. Assim, quando a Organização para a Cooperação Islâmica, que reúne países muçulmanos, representa o mundo muçulmano num mapa, muitas vezes inclui a Espanha. Este sentimento é particularmente forte entre os islamistas. Assim, Abdullah Azzam, mentor palestiniano de Bin Laden, considerou que a Espanha era uma terra muçulmana “a ser libertada”, da mesma forma que a Palestina. E os terroristas da Al-Qaeda que ensanguentaram a Espanha durante os ataques de 11 de Março de 2004 também mencionaram o Al-Andalus no seu comunicado de imprensa. Exaltar Al-Andalus como o presidente fez não foi, portanto, nada prudente.
O Islão despreza aqueles que o lisonjeiam, mas respeita aqueles que defendem firmemente a sua identidade. Não poderíamos dizê-lo melhor do que Chateaubriand evocando o cativeiro de São Luís durante as Cruzadas: “Os infiéis ofereceram ao São Luís a ferros a coroa do Egipto, porque ele permaneceu, dizem os historiadores árabes, o cristão mais orgulhoso que já vimos.” Da mesma forma, no final da década de 1990, uma delegação não oficial dos Talibãs veio a Paris, com o acordo dos serviços secretos franceses. Estes talibãs quiseram assistir a uma missa em Notre-Dame e ficaram muito impressionados, sobretudo pela arquitectura e pelo espectáculo de uma mulher em profunda oração. Eles tiveram grande respeito pela França depois dessa cena.  
Temos assistido ao choque da Cruz e do Crescente por 1400 anos. No entanto, isso não impede que cristãos e muçulmanos cooperem e não nos condena ao choque de civilizações. Para ganhar o respeito dos muçulmanos, um não muçulmano não deve elogiar a tolerância (imaginária) do Islamismo: deve afirmar que respeita a identidade muçulmana, mas que exige o mesmo respeito pela sua identidade. Cada um deve ser tomado pelo que é, sem provocação, mas sem ilusões. A observação indispensável das nossas diferenças e a defesa firme da nossa identidade não são um obstáculo para projectos comuns.
Emmanuel Macron ter-se-ia inspirado melhor para exaltar a batalha de Poitiers, onde Charles Martel interrompeu o avanço muçulmano na Europa, e então especificar que essa vitória não impediu Carlos Magno, neto de Charles Martel, de manter excelentes relações com Haroun al-Rachid, califa de Bagdad, ou de ajudar os muçulmanos espanhóis que lutavam contra outros muçulmanos. Ele poderia ter destacado a existência de casamentos mistos, alianças militares ocasionais, trocas de presentes, torneios amigáveis ​​entre a nobreza cristã e a nobreza muçulmana, embora ainda inimigas, em certos momentos da história do Al-Andalus.
Ele poderia ter falado de Lyautey, um oficial católico francês que se definiu como “o primeiro servo do sultão marroquino, protegendo a identidade islâmica, opondo-se a qualquer instalação de colonos franceses e ajudando o rei do Marrocos a restaurar a sua autoridade derrotando as tribos rebeldes uma a uma. Ele poderia ter elogiado a preciosa ajuda dos soldados norte-africanos durante as duas guerras mundiais. Teria feito mais sentido e despertado mais respeito entre os seus anfitriões marroquinos do que elogiar um Al-Andalus tolerante… que existiu apenas na imaginação ocidental.
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Fontes:
https://www.lefigaro.fr/vox/monde/en-exaltant-le-mythe-d-al-andalus-macron-pense-gagner-le-respect-des-musulmans-mais-ne-suscite-que-leur-mepris-20241105
https://jihadwatch.org/2024/11/in-morocco-macron-endorses-the-myth-of-al-andalus

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Um líder político a elogiar a invasão do seu próprio país num passado «remoto» (meros 1300 anos) só se explica num contexto em que toda uma elite está já alienada da história da sua gente, ou acha que as guerras de morte travadas pelos seus antepassados estão ao nível de desafios de futebol... 
Qual será o raciocínio de uma boa parte dos homens muslos a respeito disto? Talvez algo como «eles (Europeus) no fundo, no fundo, até querem ser conquistados, eles precisam do Islão, já não acreditam no Cristianismo e querem uma nova fé absoluta...»