quarta-feira, janeiro 15, 2025

IDENTIDADE - SINAL DE TRANSCENDÊNCIA

A vida humana é finita, logo, relativa - depende do tempo.
Neste contexto, o humano é, efectivamente, relativo. O seu pensamento é condicionado pelas circunstâncias e pelas influências às quais está sujeito. É mutável. As suas escolhas partem de uma mente condicionada por uma série de influências.

O que define a sua existência, todavia, não é por ele escolhido. Não se escolhe a Raça, a Nação, a Família em que se nasce. Nem sequer se escolhe, originalmente, o seu próprio nome.

Há portanto nele algo que o precede e o ultrapassa como ser mutável, pois que a identidade não muda - ninguém muda de raça, de nação ou de família naturalmente.
Mesmo que por algum motivo individual, social, emocional, rejeite a sua própria família, não conseguirá apesar disso mudar o seu sangue de maneira a diferenciá-lo do dos seus pais; e, se escolher mudar de nome, será sempre visto como alguém que não se adaptou bem ao seu verdadeiro nome. Chamar-lhe o nome original em tom jocoso, por exemplo, de imediato se classifica como «dizer o verdadeiro nome», precisamente porque é o nome que lhe foi dado na raiz e que não escolheu.

Ora será o corpo racial, nacional, familiar, onomástico, algo de eterno? 
Não. 
Muda. 
Sucede, não obstante, que, na medida em que define um indivíduo, não é mutável, como notado acima. 
Trata-se portanto de um conjunto de elementos mutáveis em si, no sentido material, que todavia funcionam, no seu contexto individual humano, como elementos que indiciam imutabilidade. 
A carne humana degrada-se, morre, mas define a totalidade da vida material do seu corpo; do mesmo modo, um papel no qual se desenhe o símbolo do infinito, expressa portanto a infinitude, ainda que o papel propriamente dito possa facilmente ser queimado e reduzido a cinzas. 
Do mesmo modo, a definição de Raça, Nação, Família, é algo que precede o indivíduo e nele permanece para sempre. É, por isto mesmo, um sinal da existência do Ser dentro das limitadas possibilidades do devir. Converge esta condição tendencialmente eternizante com o facto de que, tradicionalmente, na sua origem, a identidade de Raça, Nação e Família incluía uma dimensão religiosa, pois que todas as religiões antigas eram étnicas, ou seja, cada Povo tinha a sua própria religião, pelo que não havia Povo sem religião.
A Identidade é portanto a manifestação do Ser ao nível humano, constituindo por isso uma ponte para a transcendência, isto é, caminho para a Divindade

GRÃ-BRETANHA - ESTUDIOSOS AFIRMAM QUE STONEHENGE PODERÁ TER SIDO CONSTRUÍDO COMO SÍMBOLO DE UNIDADE DO POVO CONTRA CHEGADA DE ALÓGENOS...

Stonehenge pode ter sido construído como um símbolo de unidade para os antigos bretões em resposta ao fluxo de migrantes europeus, de acordo com uma nova pesquisa.
Especialistas acreditam que o icónico círculo de pedras foi construído deliberadamente usando rochas de toda a Grã-Bretanha para criar um monumento que uniria os Povos indígenas contra a chegada de estrangeiros.
A teoria surgiu após a descoberta de que a pedra do altar do local era originária do nordeste da Escócia, viajando cerca de 430 milhas para chegar a Wiltshire por volta de 2500 a.C.
As descobertas sugerem que a estrutura tinha um propósito político além do significado religioso, revelaram pesquisadores do Instituto de Arqueologia da University College London.
Acreditava-se que a pedra do altar, pesando seis toneladas, tivesse vindo do País de Gales, mas agora foi rastreada até à Bacia Orcadiana, na Escócia. Partilha semelhanças com pedras encontradas em círculos escoceses, onde a colocação horizontal foi intencional e não resultado de queda.
O monumento também apresenta 43 "pedras azuis" transportadas das colinas de Preseli, no País de Gales, a aproximadamente 225 quilómetros de distância.
Pedras maiores, chamadas de "sarsen", foram trazidas de pelo menos 24 quilómetros de distância e acredita-se que sejam originárias de West Woods.
"Stonehenge destaca-se por ser um microcosmo material e monumental de toda a extensão das Ilhas Britânicas", disse o professor Mike Parker Pearson.
O professor Parker Pearson acredita que o monumento tinha "um propósito político e religioso" como um símbolo de unificação dos Povos britânicos.
"Sabemos há algum tempo que pessoas vinham de muitas partes diferentes da Grã-Bretanha com seus porcos e gado para festejar em Durrington Walls", disse ele.
Quase metade dos enterrados em Stonehenge viviam fora de Salisbury Plain, de acordo com pesquisadores.
As semelhanças entre a arquitectura de Stonehenge e as estruturas do norte da Escócia "agora fazem mais sentido", dadas as novas descobertas sobre as origens da pedra do altar, acrescentou o professor Parker Pearson.
O momento da construção coincidiu com uma migração significativa de regiões hoje conhecidas como Alemanha e Holanda.
As pedras azuis galesas fizeram parte da primeira fase de construção de Stonehenge, com a segunda fase a ocorrer durante um período de maior contato entre a Grã-Bretanha e a Europa continental.
O professor Richard Bevins, da Universidade de Aberystwyth, comparou a pesquisa à ciência forense, envolvendo uma pequena equipa de cientistas da Terra: "Cada um trazendo sua própria área de especialização; é essa combinação de habilidades que nos permitiu identificar as fontes das pedras azuis e agora da pedra do altar", disse.
O Prof. Parker Pearson rejeita teorias antigas sobre o propósito de Stonehenge, afirmando: "Não é um templo - isto tem sido um grande obstáculo por centenas de anos. Não é um calendário e não é um observatório." "Acho que não estamos a olhar para Stonehenge da maneira correcta", acrescentou.
A pesquisa revela que, embora o monumento tivesse como objectivo unir os nativos britânicos, os europeus que chegaram acabaram por se tornar na população dominante. Os recém-chegados trouxeram avanços significativos, incluindo a metalurgia e a roda, substituindo gradualmente os indígenas britânicos ao longo de quatro séculos.
A pesquisa será publicada na Archaeology International.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: 
https://www.gbnews.com/science/stonehenge-native-britons-built-influx-european-migrants

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Muito provavelmente, os «estrangeiros» referidos no artigo, os que estavam a chegar a partir da região que é hoje Holanda e Alemanha, foram os primeiros indo-europeus a pôr os pés na Grã-Bretanha.
É entretanto de notar que o termo «bretões» no texto é usado de forma puramente geográfica, ou seja, refere as populações da Grã-Bretanha, não o(s) Povos(s) ao(s) qual(is) se chama hoje Bretões.
Com efeito, os Bretões propriamente ditos são celtas, são celtas falantes do Celta P ou britónico (diferentes, portanto, dos celtas que falam o Celta Q ou Goidélico/Gaélico). 
Os Celtas descendem pois dos «estrangeiros» que o artigo refere como estando a chegar na altura da construção da estrutura...
Tanto quanto julgo saber, o complexo megalítico de Stonehenge - cujo nome é curiosamente análogo ao do português Carenque e ao do arménio Carhunge - começou a ser edificado antes de 3000 a.c., enquanto a chegada dos Indo-Europeus à Grã-Bretanha terá tido lugar por volta de 2500 a.c., mas enfim, as datações são complicadas...

SUÉCIA - SOMALI VIOLOU IDOSOS QUE DEPENDIAM DOS SEUS SERVIÇOS MAS NÃO PODE SER DEPORTADO PORQUE A ELITE JÁ LHE DEU «NACIONALIDADE»...

Um cidadão somali na Suécia foi preso por oito anos por vários estupros agravados contra mulheres idosas sob os seus cuidados, mas não pode ser deportado após obter a cidadania sueca.
Baasim Yusuf, 28, foi sentenciado esta semana pelo Tribunal Distrital de Uppsala após ser condenado por duas acusações de estupro qualificado, três acusações de agressão sexual qualificada e cinco acusações de posse de fotografia ofensiva após filmar as suas vítimas em posições comprometedoras, além de delitos menores de drogas.
Os crimes dizem respeito ao seu emprego no serviço domiciliar da Förenade Care em Uppsala, de Dezembro de 2023 a agosto de 2024, período em que ele visitava clientes idosos vulneráveis ​​para prestar cuidados domésticos.
O tribunal ouviu como ele atacou quatro mulheres com idades entre 77 e 88 anos, duas das quais sofriam de demência e doença de Alzheimer, e as forçou a cometer actos sexuais, além de ter com elas relações.
Durante o julgamento, o promotor público descreveu os crimes como particularmente hediondos devido ao abuso da sua posição de confiança por parte de Yusuf, acusando o somali de comportamento predatório e de exploração da idade, saúde e dependência das vítimas dele como cuidador.
Durante um ataque, Yusuf submeteu uma mulher de 77 anos com demência a um estupro violento e filmou a provação. Uma vítima de 88 anos com Alzheimer relatou que Yusuf continuou a estuprá-la apesar dos seus apelos para parar, exigindo mais tarde dinheiro e fazendo comentários provocativos.
Em outra instância, Yusuf forçou uma vítima a realizar actos sexuais com ele, actos que ele também gravou. As agressões eram parte de um padrão de abuso que incluía cinco instâncias de fotografia ofensiva, onde Yusuf filmou os seus crimes para sua própria gratificação.
O comportamento de Yusuf durante a investigação destacou ainda mais a brutalidade das suas acções. Durante a sua entrevista policial inicial, riu-se quando confrontado com as acusações. Embora tenha admitido certas acções, negou a intenção de cometer crimes, alegando que as vítimas consentiram a relação sexual e que ele esperava ser compensado financeiramente. Estas alegações contrastavam fortemente com os depoimentos das vítimas, que descreviam imensa dor física e emocional.
Durante a sentença, o Tribunal Distrital de Uppsala comentou sobre a natureza particularmente imprudente e exploradora das acções de Yusuf, afirmando que a gravidade dos crimes justificava uma pena superior ao mínimo para tais delitos.
Yusuf recebeu uma sentença de oito anos de prisão, mas não pode ser deportado pelas leis actuais por ter cidadania sueca desde 2018.
Estupros cometidos por estrangeiros têm sido um assunto de debate na Suécia esta semana, após um relatório publicado por um grupo de pesquisa da Universidade de Lund, que mostrou que entre os anos de 2000 e 2020, 63,1% de todos os condenados por estupro, estupro qualificado ou tentativa de estupro eram imigrantes de primeira ou segunda geração.
Pouco mais da metade, 50,6%, nasceu no estrangeiro.
“É uma forte super-representação”, disse o principal autor do relatório, Ardavan Khoshnood, professor associado da universidade, ao Samnytt.
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Fonte: https://rmx.news/article/somali-jailed-for-raping-multiple-elderly-victims-in-their-own-homes-while-employed-as-a-caregiver-in-sweden-but-wont-be-deported/

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Consequência óbvia de dar nacionalidade a alógenos do terceiro-mundo que só um «racista» poderia prever e que, se calhar, uns quantos das fileiras do anti-racistame também podiam imaginar, mas acharam porventura que, se/quando acontecessem, seriam males menores, até mesmo males necessários, para servir o ideal do mundo sem fronteiras...
Para o anti-racistame, os indivíduos são todos iguais, independentemente da raça ou da identidade étnica. Para um «racista», vale mais a vida e bem-estar de um único nacional do que de todos os alógenos do mundo. A elite reinante não quer que o «povinho» possa escolher democraticamente entre os dois ideais porque teme a mentalidade «racista» do homem comum, que é, afinal, a da lealdade e, já agora, a do bom senso...


ALEMANHA - POLÍCIAS QUE SEJAM MEMBROS DA AFD PODEM SER AFASTADOS DO SEU SERVIÇO...

Autoridades envolvidas no partido Alternativa para a Alemanha (AfD) serão afastadas do serviço na polícia federal, de acordo com um memorando interno vazado para o jornal alemão Junge Freiheit.
O memorando refere-se a um decreto emitido pela Ministra Federal do Interior, Nancy Faeser, dos Social-Democratas (SPD). Faeser alertou polícias federais contra simpatizar com a AfD e também declarou que eles não se deveriam juntar ao partido como membros. “Eles deveriam esperar ser demitidos”, disse Faeser.
A polícia federal tem 54000 funcionários, dos quais 45000 são polícias. Não está claro quantos polícias são actualmente membros do partido, no entanto, muitos polícias são membros de outros partidos, o que significa que o decreto e as ameaças de Faeser não são sobre manter a neutralidade política.
Por exemplo, o presidente da polícia federal, Dieter Romann, é membro da União Democrata Cristã (CDU). Uma captura de tela tirada da intranet da polícia foi partilhada exclusivamente com Junge Freiheit, que diz: “Se a filiação a tal partido for conhecida, há indícios reais suficientes que justificam a suspeita de uma infracção disciplinar, pelo menos se o polícia estiver activamente envolvido em tal partido.”
Finalmente, há uma ameaça aberta de demissão para oficiais que forem considerados membros do partido. “Se procedimentos disciplinares forem iniciados nesses casos, os oficiais devem esperar consequências disciplinares até e incluindo demissão”, diz o site da intranet.
Para sublinhar a ameaça, as palavras “consequências disciplinares até e incluindo a demissão” são marcadas em negrito no texto.
A fonte policial que falou com Junge Freiheit, e deseja permanecer anónima, disse ao jornal: “Para mim, isto representa uma restrição significativa à livre formação da minha própria vontade como polícia. Na minha opinião, tornar o envolvimento com um partido que representa mais de um quinto da população uma infracção criminal é uma restrição inaceitável dos direitos básicos dos servidores públicos — mesmo levando em conta a obrigação de neutralidade. Qualquer actividade para a AfD é proibida.”
O memorando interno é intitulado: “Candidatura para um partido extremista de Direita confirmado? Não é uma boa ideia como um servidor público federal!” Fica claro, portanto, que isto não se aplica apenas à polícia, mas a uma série de profissões do serviço público.
A demissão do serviço público não é buscada apenas no caso de candidatura, mas também por “outro comportamento que exija uma adopção direccionada do conteúdo político de tal partido”. Isto deve ser “considerado como activismo neste sentido”.
O memorando diz que o Estado constitucional “não pode tolerar” isto porque “a ordem básica democrática livre fica bastante ameaçada se o Estado constitucional permanecer inactivo e permitir que funcionários encarregados de tarefas estatais e que são obrigados a defender a ordem básica democrática livre questionem a ordem constitucional no seu cerne absoluto”.
Neste aviso interno, a Polícia Federal Alemã refere-se explicitamente a um decreto do Ministério Federal do Interior datado de 29 de Agosto de 2024. Isto prevê o “início obrigatório de processo disciplinar” caso alguém concorra à AfD, que é classificada como “certamente extremista de Direita” nos Estados alemães da Saxónia e da Turíngia.
Além disso, a disposição aplica-se não apenas à filiação à AfD, mas também à filiação a “grupos extremistas de Direita, como os 'Saxões Livres' ou a organização juvenil da AfD, 'Jovem Alternativa'.
“Para habilitar as novas medidas disciplinares contra oficiais politicamente indesejáveis, de acordo com o memorando, o Regulamento do Serviço Policial 100 (“Liderança e implantação da polícia”) foi alterado. A Polícia Federal informa os seus oficiais que a secção 1.5 “Liderança e Cooperação” foi revisada.
Espera-se que o AfD se torne no segundo maior partido no Bundestag após as eleições federais de 23 de Fevereiro, com pesquisas a colocá-la actualmente em 22% — o seu maior nível de apoio em mais de um ano.
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Fonte: https://rmx.news/article/police-officers-affiliated-with-afd-face-dismissal-under-government-decree-leaked-memo-reveals/

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Cai mais uma máscara de «democrata» das elites ainda no poder... é assim o totalitarismo sonso de quem gosta de armar ao pingarelho como defensor da Democracia, desde, claro, está, que não seja preciso enfrentar verdadeira discordância ideológica quanto ao sacrossanto ideal de encher o país de alógenos para um dia deitar abaixo todas as fronteiras...

FRANÇA - AUMENTAM HOMICÍDIOS E VIOLAÇÕES

As taxas de criminalidade em França continuaram a aumentar em 2024, com aumentos alarmantes em homicídios, violência sexual e roubos, pintando um quadro sombrio dos desafios de segurança do país.
Um relatório do Serviço Estatístico Ministerial de Segurança Interna (SSMSI), publicado pelo Le Figaro, revelou que, em média, a França sofreu três assassínios, 600 roubos, 330 agressões sexuais e assaltos à mão armada, e mais de 1000 agressões comuns todos os dias no ano passado.
No total, houve 1186 vítimas de homicídio em França em 2024 — um aumento de 28% desde 2016. Além disso, aproximadamente 4000 tentativas de homicídio foram relatadas.
A violência sexual também aumentou, com 123210 delitos documentados em 2024, um número que provavelmente subestima a verdadeira escala devido à subnotificação. O número disparou em 137 por cento desde 2016 — o último ano antes do presidente Macron assumir o cargo.
Embora os roubos não violentos contra indivíduos tenham diminuído em 11%, os crimes contra a propriedade continuam significativos. Mais de 220000 roubos foram relatados em 2024, enquanto os delitos relacionados com drogas continuam a alimentar uma actividade criminosa mais ampla, com os delitos de uso de drogas a aumentar em 12% e o tráfico a aumentar em 5%.
“O país ultrapassou mais uma vez o limiar simbólico de mil assassínios num ano”, lamentou Alain Bauer, presidente de criminologia do Conservatório Nacional de Artes e Ofícios (Cnam).
Estes números estão programados para serem divulgados on-line ao público em geral em 30 de Janeiro.
O crime desenfreado levou o sistema prisional de França a ficar significativamente sobrecarregado. Actualmente, 80000 presos estão a ocupar instalações projectadas para apenas 62000, e as promessas do governo de aumentar a capacidade não foram cumpridas.
A promessa de construir 15000 vagas adicionais na prisão até 2017 está actualmente projectada para ser concluída no mínimo até 2029, o que levará a uma superlotação significativa e complicará o esforço de reabilitação dos infractores.
Subúrbios de grandes cidades francesas, como Paris e Marselha, tornaram-se num ambiente propício para actividades criminosas, muitas das quais são praticadas por pessoas de comunidades imigrantes.
Em 2022, o então Ministro do Interior, Gérald Darmanin, reconheceu que 48% dos actos criminosos na capital francesa foram cometidos por estrangeiros, enquanto eles representaram 55% dos crimes em Marselha e 39% em Lyon: “É claro que o estrangeiro não é um criminoso por natureza, mas temos um problema com a delinquência estrangeira”, disse Darmanin na altura.
O aumento da criminalidade está a afectar a confiança do público na aplicação da lei e na prevenção. Um estudo publicado esta semana revelou que mais de nove em cada dez mulheres francesas se sentem agora inseguras ao sair para correr.
A pesquisa, conduzida pela L'Equipe, revelou que 92 por cento das mulheres têm medo de se exercitar ao ar livre. Outros 38 por cento das mulheres entrevistadas já foram vítimas de assédio físico ou verbal, o que resultou em 48 por cento delas parando após o incidente.
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Fonte: https://rmx.news/article/murder-and-sexual-assault-skyrockets-in-france-as-crime-rates-soared-in-2024/

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Por cá, a elite me(r)diática continua a guinchar que não há ligação nenhuma entre imigração e criminalidade, a ver se demove o «povinho» de votar cada vez mais nos «racistas»...

EUA - CÂMARA DOS REPRESENTANTES VOTA SANÇÃO CONTRA TPI SOBRE MANDADO DE CAPTURA DE PRIMEIRO-MINISTRO ISRAELITA

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votou na Joves para sancionar o Tribunal Penal Internacional em protesto contra os seus mandados de prisão para o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa pela campanha de Israel em Gaza.
A votação foi de 243 a 140 a favor do "Illegitimate Court Counteraction Act", que sancionaria qualquer estrangeiro que investigasse, prendesse, detivesse ou processasse cidadãos dos EUA ou de um país aliado, incluindo Israel, que não fossem membros do tribunal.
Quarenta e cinco democratas juntaram-se a 198 republicanos para apoiar o projecto de lei. Nenhum republicano votou contra.
“A América está a aprovar esta lei porque um tribunal clandestino está a tentar prender o primeiro-ministro do nosso grande aliado, Israel”, disse o deputado Brian Mast, presidente republicano do Comité de Relações Exteriores da Câmara, em discurso na Câmara antes da votação.
A votação na Câmara, uma das primeiras desde que o novo Congresso foi empossado na semana passada, destacou o forte apoio dos colegas republicanos do presidente eleito Donald Trump ao governo de Israel, agora que eles controlam as duas casas do Congresso.
O TPI disse que observou o projecto de lei com preocupação e alertou que ele poderia privar as vítimas de atrocidades de justiça e esperança: "O tribunal condena firmemente toda e qualquer acção destinada a ameaçar o tribunal e seus funcionários, minar a sua independência judicial e o seu mandato e privar milhões de vítimas de atrocidades internacionais em todo o mundo de justiça e esperança", disse o tribunal em comunicado enviado à Reuters.
O primeiro governo de Trump impôs sanções ao TPI em 2020 em resposta a investigações sobre crimes de guerra no Afeganistão, incluindo alegações de tortura por cidadãos americanos.
Essas sanções foram suspensas pelo governo do presidente Joe Biden, embora o secretário de Estado Antony Blinken tenha dito em Maio do ano passado que estava disposto a trabalhar com o Congresso para potencialmente impor novas sanções ao TPI devido ao pedido do promotor de mandados de prisão para líderes israelitas.
Há cinco anos atrás, a então promotora do TPI, Fatou Bensouda, e outros funcionários tiveram cartões de crédito e contas bancárias congelados e viagens aos EUA impedidas.
Observadores do TPI disseram que as novas sanções tornariam possível atingir indivíduos que auxiliam o trabalho do tribunal.
"O projecto de lei também é amplo porque qualquer um que forneça apoio ao tribunal em qualquer caso se expõe a sanções", disse Milena Sterio, especialista em direito internacional da Universidade Estadual de Cleveland, à Reuters.

SANÇÕES PODEM "PREJUDICAR" O TPI, DIZ O SEU PRESIDENTE
Em Dezembro, a presidente do tribunal, a juíza Tomoko Akane, disse aos 125 países-membros do TPI que "essas medidas prejudicariam rapidamente as operações do Tribunal em todas as situações e casos e colocariam em risco a sua própria existência".
Trump tomará posse em 20 de Janeiro para um segundo mandato como presidente.
O recém-nomeado líder da maioria republicana no Senado, John Thune, prometeu uma rápida consideração da lei de sanções na sua câmara para que Trump possa sancioná-la logo após assumir o cargo.
O TPI é um tribunal permanente que pode processar indivíduos por crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio e crimes de agressão em Estados-membros ou por seus cidadãos.
tribunal disse que a sua decisão de buscar mandados contra as autoridades israelitas estava alinhada com a sua abordagem em todos os casos, com base na avaliação do promotor de que havia evidências suficientes para prosseguir e na visão de que buscar mandados de prisão imediatamente poderia prevenir crimes em andamento.
Os republicanos do Congresso têm denunciado o TPI desde que ele emitiu mandados de prisão para Netanyahu e seu ex-chefe de defesa Yoav Gallant, acusando-os de crimes de guerra e crimes contra a humanidade no conflito de Gaza, que já dura 15 meses. Israel nega as alegações.

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Fontes:
https://jihadwatch.org/2025/01/us-house-votes-to-sanction-international-criminal-court-over-arrest-warrants-for-netanyahu-and-gallant
https://www.reuters.com/world/us-house-votes-sanction-international-criminal-court-over-israel-2025-01-09/

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Mais uma boa consequência da vitória de Trump em Novembro, pode ser que tenha bom efeito na defesa do único aliado concreto do Ocidente em terras médio-orientais...
Seria de facto revoltante que um chefe de Estado que se limita a defender o seu Povo contra terrorismo tendencialmente genocida possa ser preso por cumprir o seu dever.

MAIS UM CASO MULTICULTURAL - EM ITÁLIA, MUÇULMANOS ABUSAM SEXUALMENTE DE TURISTAS BELGAS E BRITÂNICOS DURANTE FESTEJO DO ANO NOVO

Dois jovens cidadãos britânicos estavam entre as vítimas de ataques relatados durante as celebrações de Ano Novo na Piazza Duomo de Milão, incluindo um grupo de amigos da Bélgica, informou o jornal belga Sudinfo na Vernes.
Uma das seis jovens belgas de Liège que denunciaram a suposta agressão foi interrogada pela polícia italiana na Vernes.
Os dois cidadãos britânicos, “uma rapariga e o seu namorado, encontraram-se com os seis jovens de Liège em Milão na tarde de 31 de Dezembro e juntaram-se a eles.
“Os dois foram então à polícia e registaram queixa”, relatou o jornal de língua francesa.
Promotores de Milão abriram uma investigação sobre alegações de que seis jovens belgas foram abusados ​​sexualmente por homens norte-africanos de segunda geração na Piazza Duomo, no norte da cidade.
As agressões e molestamentos relatados teriam sido cometidos por homens islâmicos, alguns dos quais também teriam agitado as suas bandeiras nacionais e menosprezado a Itália, de acordo com os média italianos.
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Fontes:
https://jihadwatch.org/2025/01/italy-40-muslim-migrants-engage-in-islamic-ritual-of-mass-sexual-molestation-on-new-years-eve
https://www.ansa.it/english/news/general_news/2025/01/10/two-britons-among-nye-milan-victims-media_362861c1-cf20-4d20-bc6c-59e04583cef9.html

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O Ministério Público de Milão está a dar prosseguimento às investigações sobre as agressões sexuais na Piazza Duomo na véspera de Ano Novo contra 6 turistas belgas, 4 meninas e 2 meninos. Segundo os investigadores, podem estar ligadas ao fenómeno do “jogo taharrush” ou “assédio colectivo” como sinal de desprezo pelas mulheres. Esta é uma das hipóteses actualmente na mesa dos investigadores. Das investigações, haveria outras pessoas atacadas. Amanhã, os detectives do Flying Squad viajarão para a Bélgica para reunir informações exactas sobre o local exacto dos supostos ataques.
“A primeira coisa que eu disse à minha melhor amiga, que eu estava a segurar pela mão, foi: 'Eu vou morrer'. Eu senti que algo sério estava para acontecer. Senti-me realmente suja, tudo estava fora do meu controle”, disse a estudante que está a actuar como porta-voz de todas as suas amigas para as câmaras do Dritto e Rovescio no ar esta noite. “Nós não registámos uma queixa directamente em Itália porque na altura não percebemos a gravidade dos factos. Como tínhamos um voo de volta no dia seguinte, tínhamos apenas um dia para perceber tudo. Ficámos em choque e passámos o dia 1º de Janeiro a falar sobre isso entre nós para processar, simplesmente não nos ocorreu”, continuou a jovem.
A hipótese dos investigadores é actualmente apenas uma hipótese, que terá de ser verificada. Não há suspeitos nem sequer indivíduos identificados. Será essencial ver todas as imagens, recolher testemunhos e, sobretudo, ouvir as histórias das vítimas. Além dos 6 jovens, há outras pessoas que foram assediadas, como também emerge do relato da estudante belga: “Escapei graças a um senhor italiano que tinha entre 40 e 50 anos: ele queria salvar a mulher, que gritava com todas as forças, e arrastou-me também.” A investigação é extremamente delicada, a equipa responsável é a mesma que também acompanhou o caso de assédio na Piazza Duomo em 2022, quando foram cerca de dez mulheres e raparigas assediadas, sempre por estrangeiros ou indivíduos de segunda geração.
Levará semanas até reconstruir os factos e chegar a alguma certeza. Dois dos indivíduos identificados na praça naquela noite já foram repatriados para a Tunísia, mas agora o Ministério Público pressiona por respostas sobre a violência denunciada.

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Autoridades italianas estão a investigar alegações de que mulheres jovens, incluindo pelo menos uma britânica, foram molestadas por gangues de homens carregando bandeiras palestinianas e de outros países na véspera de Ano Novo.
Seis jovens turistas belgas que estavam de férias em Milão afirmam que foram cercadas por um grupo de cerca de 40 homens e submetidas a uma provação terrível na qual os homens colocaram as mãos dentro das saias e blusas.
Os homens são suspeitos de terem molestado outras mulheres, incluindo algumas italianas e um número desconhecido de turistas de Espanha e da América do Sul...

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Cada grupo étnico contribui portanto com a sua especialidade e possibilidades para criar interacção multicultural.

PAQUISTÃO - TALIBÃS SEQUESTRAM 18 CIENTISTAS NUCLEARES E APODERAM-SE DE URÂNIO

Em escalada significativa no conflito em andamento entre o Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP) e o Exército do Paquistão, relatos indicam que militantes do TTP sequestraram 16 cientistas nucleares paquistaneses num esforço para coagir Islamabad a atender às suas exigências.
O TTP, também conhecido como Talibã Paquistanês, divulgou um vídeo no qual os cientistas nucleares sequestrados, empregados pela Comissão de Energia Atómica do Paquistão, são vistos a apelar urgentemente ao governo liderado pelo Primeiro Ministro Shehbaz Sharif. Na filmagem, os cientistas imploram pela sua segurança e pedem ao governo que atenda às exigências do grupo terrorista.

No vídeo, que se tornou viral nas redes sociais, um grupo de indivíduos — supostamente engenheiros a trabalhar no projecto de mineração de energia atómica Qabul Khel em Lakki Marwat, Dera Ismail Khan — são vistos a pedir desesperadamente ao governo paquistanês que garanta a sua segurança atendendo às exigências do TTP.
Em declaração, os TTP afirmaram que “detiveram” os engenheiros nucleares não para magoá-los, mas para exercer pressão sobre Islamabad para atender às suas demandas. Isto inclui interromper a ofensiva militar do Exército do Paquistão contra os combatentes dos TTP. Vários relatórios indicam que os militantes dos TTP também apreenderam uma quantidade significativa de urânio da maior mina de urânio do Paquistão.
As tensões entre o Paquistão e o Afeganistão aumentaram nas últimas semanas, particularmente depois de o Paquistão lançar uma série de ataques aéreos contra os Tehreek-e-Taliban Pakistan no Afeganistão. Em retaliação, os TTP realizaram vários ataques ao exército paquistanês, resultando na morte de vários funcionários, incluindo um major.
No entanto, o Ministério da Defesa dos Talibãs alegaram que o ataque aéreo também afectou “refugiados waziristanis”, desafiando a alegação de que apenas militantes foram alvos. Esta escalada de violência tem tensionado ainda mais as relações entre o Afeganistão e o Paquistão, com os Talibãs a emitir um aviso de potencial retaliação.
Em Dezembro, o conflito Paquistão-Talibã viu uma escalada significativa quando combatentes dos Talibãs afegãos lançaram um ataque ao Exército paquistanês na área de Kurram, perto da fronteira Paquistão-Afeganistão. O ataque resultou na morte de pelo menos um soldado paquistanês e deixou pelo menos outros nove feridos. Em retaliação, o Exército do Paquistão relatou que três combatentes dos Talibãs foram mortos.

A guerra do Paquistão contra o TTP
Os Tehreek-e-Taliban Pakistan, também conhecidos como Talibãs Paquistaneses, formam uma coligação de vários grupos militantes islâmicos fundada em 2007 por Baitullah Mehsud. Constituindo um desdobramento dos Talibãs Afegãos, os TTP partilham uma ideologia semelhante com a sua contraparte transfronteiriça, que se acredita ter apoiado os TTP durante o conflito de 2001–2021 com o governo paquistanês.
Os TTP visam resistir ao Estado Paquistanês, derrubar o seu governo e impor a lei charia em todo o país. Nos últimos meses, o grupo intensificou os seus ataques às forças paquistanesas, provocando acusações do Paquistão de que os Talibãs afegãos estão a abrigar esses militantes. No entanto, os Talibãs afegãos negaram essas alegações, insistindo que não estão a colaborar com os TTP.  

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Fontes:
https://organiser.org/2025/01/10/272899/world/ttp-abducts-18-pakistani-nuclear-scientists-pleads-for-rescue-as-tensions-with-islamabad-escalate/
https://jihadwatch.org/2025/01/pakistan-jihad-group-abducts-18-pakistani-nuclear-scientists-and-steals-a-significant-quantity-of-uranium

QUEM QUER DITADURA?

A ditadura é nada menos que repugnante. Não se justifica, na esmagadora maioria dos casos.
A forma de poder adequada aos Europeus é a Democracia, que é, note-se, uma invenção autenticamente europeia. Já o politólogo de Esquerda Norberto Bobbio fazia notar que, de todos os produtos ideológicos exportados pela civilização europeia, a Democracia foi o que teve menos sucesso fora da Europa e mais sucesso dentro da Europa...
Aliás, não é por acaso que o que está escrito abaixo se encontra redigido numa variação não europeia do Português.
URGE, todavia, entender que exprime um sentir pelo menos ligeiramente sedutor para a maioria da população das classes baixas, incluindo as da Europa, não por as classes baixas europeias serem receptivas a regimes não democráticos, que de facto não são, pelo que os partidos de Ultra-Direita não democráticos têm quase sempre votações muito limitadas em solo europeu, em notório contraste com os partidos de Ultra-Direita democráticos, que estes sim, alcançam sucesso a olhos vistos - o partido de Meloni, bem como a RN, os SD, o FPO, o PVV, a AfD, o SPD/UDC, são disto bons exemplos - mas, saliente-se, as pessoas estão cada vez mais desesperadas diante do aumento da criminalidade violenta em solo europeu. Chega-se ao ponto de haver por exemplo na Alemanha gente que sempre votou na Esquerda e que agora vota na Ultra-Direita (AfD), mesmo não gostando deste partido, mas vota nele porque já teme verdadeiramente o resultado, já à vista, de certas políticas de imigração...
De resto, o que é, na prática, a Liberdade, em termos diários e rotineiros? Houve em tempos quem tivesse dito que «quem dá prioridade à Segurança sobre a Liberdade, não merece nem uma coisa nem outra.» Ora a verdade é bem ao contrário. A verdade é que sem Segurança não há Liberdade. Quem vive no conforto do «high-life», ou «ái-láife», vive em bairros privilegiados e em condomínios fechados, põe os filhinhos em escolas privadas e só frequenta sítios bem policiados, ou por outro lado tem algum entendimento suspeito com o submundo do crime, pois pessoal desse não percebe o valor de poder andar na rua sem ser vítima de assalto ou agressão, depois ainda pode ter o descaramento de dizer que a insegurança é mentira porque o «povinho» é que anda com más impressões... A propósito, até pode acontecer que, se num futuro possível, essa gentinha correr tanto risco de levar nas ventas ao andar na rua como a população das classes baixas portuguesas, aí talvez perceba o valor da tranquilidade...

Pode ser uma imagem de texto

terça-feira, janeiro 14, 2025

RECORDANDO A DENÚNCIA DA PEDOFILIA MUÇULMANA NO PARLAMENTO EUROPEU HÁ CATORZE (14) ANOS...

https://www.youtube.com/watch?v=5ndHSvvgP4E

Não é crível que os tugas do parlamento europeu - tugas, sim, porque portugueses são outra coisa - não tivessem ouvido este gajo a falar em 2011, e a noticiar algo que já era denunciado em Inglaterra em 2003, portanto, há vinte e dois anos - atenção à sua intervenção a partir de 57:16, é Nick Griffin a falar, que nessa altura era eurodeputado e líder do BNP e que chegou a ser levado a tribunal por falar disto, como foi noticiado neste blogue há dezanove anos.
O mais provável é que também houvesse na classe política tuga quem soubesse algo sobre este assunto, a não ser que os eurodeputados de Portugal estivessem todos de férias neste dia.

EUA - DONO DO FACEBOOK DIZ QUE VAI HAVER MAIS LIBERDADE NESSA REDE SOCIAL...

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia, https://x.com/ivanildoiii/status/1876627529047412916, que já é de há algum tempo mas merece ficar aqui registada em Português de Portugal com a apropriada formalidade, a itálico:

Mark Zuckerberg acabou de fazer um anúncio sobre liberdade de expressão.
Afirmou categoricamente que trabalhará com o Trump para combater iniciativas de censura ao redor do mundo. Citou explicitamente CORTES SECRETAS NA AMÉRICA LATINA.

Para além disso,
1. Trocará os fact-checkers por notas da comunidade;
2. Políticas sobre imigração, género, e outros pontos polémicos que antes eram censurados irão mudar;
3. Sistema de moderação focar-se-á em crimes reais e não em opinião;
4. Moderadores de conteúdo terão de ter um nível maior de confiança antes de tirar publicações do ar;
5. Conteúdo político parará de ser punido;
6. MODERADORES DE CONTEÚDO VÃO SAIR DA CALIFÓRNIA PARA o TEXAS...
Ainda disse que não fez isso antes por causa do Biden.

* * *

Abençoada tomada de poder mediático por parte de Musk, abençoada vitória eleitoral esmagadora de Trump, se calhar já estão ambas a ter algum bom efeito em matéria de liberdade de expressão, talvez Zuckerberg tenha percebido que o caraças do «povinho» quer mesmo liberdade para dizer «fascistices»...

ÍNDIA - ESTUDO INDICA VERACIDADE DA TEORIA DA ORIGEM ARIANA DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO

EM 2011, o geneticista Kumarasamy Thangaraj, de Hyderabad, fez parte de um estudo que analisou a persistência da lactase, ou a capacidade de consumir leite e produtos lácteos, na Índia. Esta é uma característica incomum. Ausente em outros mamíferos, acredita-se que uma mutação em genes humanos permitiu que alguns fossem capazes de digerir lactose, o açúcar do leite, até à idade adulta. Outros mamíferos não conseguem consumir leite após a infância depois de serem desmamados. Mesmo entre os humanos, a persistência da lactase não é universal. Mais de dois terços da população mundial sofre de intolerância à lactose: bebem leite apenas com o risco de náusea, dor abdominal e misérias digestivas como diarreia.

“Todos os bebés produzem a enzima intestinal lactase”, explica Thangaraj, que trabalha no Centro de Biologia Celular e Molecular (CCMB) de Hyderabad. “Mas a produção da enzima pára geralmente antes da idade adulta. Ele e os outros pesquisadores analisaram 2300 amostras de DNA de todo o subcontinente indiano, cobrindo todos os principais grupos linguísticos e regiões geográficas. Estudos anteriores descobriram que a mutação que permite a lactase evoluiu independentemente pelo menos quatro vezes diferentes nos últimos 10000 anos, na Europa, Médio Oriente e África. Mas quando Thangaraj e seus associados estudaram amostras de DNA da Índia, considerada a maior produtora de leite do mundo, descobriram que essa mutação não ocorreu independentemente aqui. Na Índia, o 13910T, a variante genética em questão, tinha a mesma origem que a encontrada entre os Europeus, sugerindo que os migrantes podem tê-la transportado para a Índia em tempos antigos. O estudo também descobriu que a disseminação dessa mutação foi desigual, alta entre os indianos do norte e do oeste, mas esparsa entre as pessoas do sul e do leste, o que sugere que veio do noroeste.
Esfe estudo é um dos vários que mostram a fluidez do nosso passado antigo. Pode ser um terreno contestado, mas as pessoas inegavelmente movimentaram-se, migraram e misturaram-se como fazemos agora, embora em períodos de tempo muito mais longos, e somos todos filhos desses movimentos e misturas.

Mas e quanto à Índia ou ao sul da Ásia, principalmente por volta de 4000 anos atrás, o período muito contestado por volta de 2000 a.C., quando a Civilização do Vale do Indo estava em declínio e, como alguns teorizaram, uma migração interna dos soi-disant[auto-denominados] Arianos estava em andamento? Estudos genéticos mostraram que a maioria dos sul-asiáticos modernos são descendentes de dois grandes grupos arcaicos, os ancestrais Indianos do norte (geneticamente próximos de pessoas na Ásia Ocidental, Ásia Central e Europa) e os ancestrais Indianos do sul (exclusivos do sul da Ásia), que passaram a formar a população maioritária no segundo milénio. Como surgiram esses grupos? Quem os compunha? Quem eram as pessoas do Vale do Indo? E alguma vez ocorreu tal migração?

É um período distante, muito discutido. Tudo, desde linguística e arqueologia, foi arrastado para uma tempestade de alegações e contra-alegações para servir uma variedade de narrativas.
Alguns estudiosos afirmam que uma raça estrangeira dos chamados Arianos migrou para ou invadiu o sul da Ásia, o que pode ter coincidido com ou resultado no declínio da Civilização do Vale do Indo. Eles compuseram textos em Sânscrito e inauguraram a Era Védica. Em apoio desta tese, os filólogos apontaram como uma única árvore genealógica de línguas, o grupo indo-europeu, permanece existente numa vasta extensão da Eurásia.

Para muitos na Índia, no entanto, a noção de "estrangeiros" terem trazido o Sânscrito e a Era Védica para este subcontinente é desagradável. Eles argumentam que não foi uma raça estrangeira que trouxe uma língua proto-indo-europeia para a Índia, mas o inverso. Pessoas da Índia levaram a sua língua e cultura para outro lugar. Eles também afirmam que as pessoas do Vale do Indo foram os primeiros praticantes de uma cultura védica. E há outros que acreditam que não existem evidências suficientes para provar nenhuma das teorias.

Até agora, a arqueologia e a filologia têm apresentado várias respostas interessantes, embora limitadas. Mas agora, cada vez mais, o foco está a deslocar-se para a ciência genética para abordar algumas das questões espinhosas sobre o nosso passado antigo.

“EU SEI QUE AS PESSOAS não ficarão felizes em ouvir isto”, diz o geneticista Niraj Rai por telefone de Lucknow. “Mas já não acho que possamos refutar isto. Aconteceu uma migração para a [antiga] Índia.”
Como chefe do Laboratório de DNA Antigo no Instituto de Paleociências Birbal Sahni (BSIP) de Lucknow, trabalhou anteriormente no CCMB em Hyderabad e participou em vários estudos que empregaram genética para examinar linhagens. “Está claro agora mais do que nunca”, diz ele, “que pessoas da Ásia Central vieram para cá e se misturaram com [residentes locais]. A maioria de nós, em graus variados, é toda descendente dessas pessoas.”

Rai faz parte de um novo estudo global — talvez o mais abrangente já feito, a ser publicado em breve — que analisa dados de ADN de uma ampla variedade de amostras na Ásia Central, Ocidental e Meridional para traçar um quadro elaborado do tipo de migrações e misturas que ocorreram nos tempos antigos nesta parte do mundo. O estudo é uma colaboração de mais de 90 pesquisadores, alguns dos nomes mais proeminentes em ciência genética, arqueologia e antropologia de uma variedade de institutos, incluindo Harvard, MIT, o Instituto Max Planck na Alemanha, institutos na Rússia, Uzbequistão, Cazaquistão, Itália, Paquistão e outros países, como também o BSIP em Lucknow, Deccan College em Pune e CCMB em Hyderabad. Entre os principais pesquisadores da pesquisa está o geneticista de Harvard David Reich, um pioneiro neste campo que criou novos métodos de análise de ADN com mais precisão.

No passado, estudos genéticos apresentaram resultados um tanto confusos. Aqueles focados no ADN mitocondrial, que é transmitido apenas de mãe para filha, sugeriram muito pouca infusão externa no pool genético indiano nos últimos 12500 anos. Mas agora que os pesquisadores também traçaram a descendência ao longo de milénios do cromossomo Y, que é transmitido de pai para filho, descobriram que cerca de 17,5 por cento da linhagem masculina indiana pertence ao haplogrupo R1a, que é encontrado hoje em toda a Europa e Ásia Central e do Sul, levando alguns cientistas a sugerir que o movimento para a Índia foi provavelmente de migrantes do sexo masculino, o que explicaria porque não foi tal padrão de dispersão genética mostrado pelos estudos de ADN mitocondrial.

Como parte deste estudo actual, os pesquisadores analisaram dados de 612 indivíduos de áreas no leste do Irão e na região de Turan na Ásia Central (Uzbequistão, Turcomenistão e Tajiquistão) que viveram entre 5600 e 1200 a.C., aqueles que viveram no Cazaquistão entre 4700 e 1000 a.C., a zona florestal da Sibéria Ocidental entre 6200 e 4000 a.C. e o Vale do Swat no Paquistão entre 1200 a.C. e 1 d.C. Destes, o ADN de 362 indivíduos estava a ser examinado pela primeira vez. Os resultados foram então comparados com os dados de todo o genoma de 1789 pessoas de 246 grupos etnograficamente distintos no sul da Ásia moderna.

“ACHO QUE A GRANDE natureza dessa colaboração foi muito importante”, diz Vasant Shinde, arqueólogo sénior e vice-reitor do Deccan College Post Graduate and Research Institute de Pune, que participou no estudo. “O que acontece de outra forma é que todos estão a trabalhar apenas com as suas próprias amostras. Os dados de ADN são muito confidenciais. Ninguém partilha dados. E sempre que um novo estudo é publicado, há sempre alguma crítica sobre algo que foi negligenciado ou perdido. Quando se faz um estudo dessa forma, obtém-se acesso a dados de ADN de diferentes partes do mundo. E quando estes são reunidos, consegue-se ver um quadro muito maior de movimentos e misturas.”

Enquanto estudos anteriores classificaram os actuais sul-asiáticos como descendentes de Ancestral North Indians (ANIs) ou Ancestral South Indians (ASIs), o novo estudo propõe um grupo ancestral ainda mais antigo, um de caçadores-colectores, que recebeu o termo Ancient Ancestral South Indians (AASIs). Também sugere que múltiplas migrações deram origem a populações ANI, não apenas o influxo de um grupo proto-indo-europeu, mas também de agricultores da região que hoje é o Irão.

De acordo com o estudo, o Povo do Vale do Indo surgiu provavelmente de uma população mista desses agricultores e AASIs. Com base nas evidências, entre 2300-1500 a.C., ocorreu uma disseminação para o sul da ancestralidade genética da Estepe Eurasiática, o que corrobora o que sítios arqueológicos mostraram em vários sítios pastoris da Estepe até Turan. "Estas comunidades da Estepe misturaram-se geneticamente com povos do Complexo Arqueológico Bactria Margiana (BMAC) que encontraram em Turan...", escrevem os pesquisadores no relatório do estudo. "Comunidades da Estepe integraram-se mais ao sul ao longo do 2º milénio a.C., e mostramos que elas se misturaram com uma população mais ao sul."

A mistura entre Povos da região das Estepes e aqueles da Civilização do Vale do Indo resultou no surgimento da população ANI; e a mistura entre Povos do Vale do Indo e AASIs deu origem aos ASIs.

Grande parte dessa análise baseia-se em amostras de ADN extraídas de três Povos antigos que viveram entre 3100 e 2200 a.C. no sítio BMAC de Gonur, no Turcomenistão, e Shahr-i-Sokhta, no Irão. É a análise das amostras de ADN destes três que tenta estabelecer o movimento dos migrantes das Estepes para o sul da Ásia.

Colectivamente designados no estudo como grupo da Periferia do Indo, os três acima mencionados eram provavelmente migrantes externos da Civilização do Vale do Indo, dizem os pesquisadores; há evidências arqueológicas de comércio e troca de cultura material entre estas áreas e o Vale do Indo. Também apontam para a similaridade genética entre o grupo da Periferia do Indo, datado entre 3100 e 2200 a.C., e os indivíduos que viviam no Vale do Swat cerca de um milénio depois, entre 1200 a.C. e 1 d.C., a presença de uma mistura substancial de AASIs nas suas amostras e o facto de que, quando comparados com os genes dos indianos modernos, se encaixam como uma população ancestral.
De acordo com o estudo, enquanto as três amostras exibem apenas uma herança agrícola iraniana e AASI, aquelas do Vale do Swat um milénio depois mostram a mesma herança genética, excepto por um contribuidor adicional: ADN da região das Estepes. Isto levou os autores do estudo a acreditar que os migrantes das Estepes chegaram ao sul da Ásia no segundo milénio.

Escrevam os autores do estudo: 'Uma hipótese parcimoniosa é que, à medida que os grupos MLBA da Estepe se moviam para o sul e se misturavam com grupos relacionados com a Periferia do Indo no final da [Civilização do Vale do Indo] para formar o ANI, outros grupos relacionados com a Periferia do Indo se moviam mais para o sul e leste para se misturarem com grupos AASI na Índia peninsular para formar o ASI. Isto é consistente com sugestões de que a disseminação da [Civilização do Vale do Indo] foi responsável pela dispersão das línguas dravidianas, embora cenários nos quais as línguas dravidianas derivam de línguas pré-indo da Índia peninsular também sejam inteiramente plausíveis, pois a ancestralidade ASI é derivada principalmente do AASI.'

De acordo com o estudo, embora estes três possam não ser necessariamente representativos da ancestralidade de toda a Civilização do Vale do Indo e talvez limitados às suas franjas a norte, fariam sem dúvida parte de um importante grupo ancestral na região mais ampla do Indo entre o terceiro e o segundo milénio.

Se os três eram de facto do Vale do Indo, um dos aspectos interessantes deste estudo é como mostra que, mesmo entre eles, não são geneticamente iguais. Uma das amostras tem 42 por cento de ancestralidade AASI e as outras duas apenas 14 e 18 por cento; uma parte maior dos seus genes é rastreável a agricultores na região que agora é o Irão.

De acordo com Shinde, a Civilização do Vale do Indo não tinha provavelmente pessoas homogéneas. “Provavelmente haverá mistura entre eles também”, diz. “Urge entender que, uma vez que a agricultura se estabelecesse, as necessidades e demandas teriam crescido. Procurariam diferentes tipos de matérias-primas; haveria movimento e trocas regulares de materiais com pessoas doutras áreas. E, portanto, certamente haveria mistura entre esses grupos.”

De acordo com o estudo, os agricultores da região iraniana e os AASIs misturaram-se num amplo período de tempo de 4700 a 3000 a.C. No entanto, é possível que a mistura entre estes grupos tenha ocorrido ainda mais cedo, já que a agricultura de trigo e cevada e a criação de cabras e ovelhas eram praticadas no sul da Ásia já no 7º milénio a.C., conforme encontrado nos sítios do Vale do Indo de Mehrgarh no Paquistão, e este padrão de subsistência foi encontrado correlacionado com a migração.

Há várias teorias que se pode extrair do estudo. É provável que pessoas da região das Estepes tenham transportado uma língua indo-europeia e práticas antigas da Era Védica para a Índia (acredita-se que os Vedas tenham sido compostos algures entre 1500 e 500 a.C.), já que também se sabe que pessoas das Estepes viajaram para a Europa, onde são faladas línguas indo-europeias.

Um estudo genético mais antigo, publicado em 2013, do qual Thangaraj fazia parte e que analisou uma grande amostra de indianos modernos de vários grupos de castas, descobriu que nos últimos 4000 a 2000 anos, houve muita mistura dentro de vários grupos indianos. No entanto, 2000 anos atrás, descobriu-se que isso ter-se-ia drasticamente reduzido. "Isto aconteceu por causa do início da endogamia [ou a prática de casamentos restritos dentro de um grupo]. E com toda a probabilidade, isto também aponta para o início do sistema de castas na Índia”, diz Thangaraj.

O estudo mais recente também descobriu que pessoas modernas de castas brâmanes parecem ter mais ancestralidade das estepes do que do Vale do Indo. "Uma possível explicação é que o influxo da ancestralidade MLBA das estepes para o sul da Ásia em meados do segundo milénio a.C. criou uma meta-população de grupos com diferentes proporções de ancestralidade das estepes, com aqueles com ancestralidade relativamente maior das estepes a ter um papel central na disseminação da cultura védica primitiva", escrevem os pesquisadores. "Devido à forte endogamia no sul da Ásia — que manteve alguns grupos isolados dos seus vizinhos por milhares de anos — parte dessa subestrutura dentro da população indiana ainda persiste."

Grande parte da teoria do estudo sobre a migração de uma população da Ásia Central para a Índia repousa nos restos mortais dos três indivíduos encontrados em Gonur e Shahr-i-Sokhta. Como ninguém conseguiu até agora extrair e analisar ADN de sítios do Vale do Indo, os pesquisadores acreditam que as amostras dessas três pessoas fornecem-nos o primeiro olhar directo sobre a ancestralidade das pessoas que viveram naquela civilização. Podem já não ser os únicos do seu grupo sob o olhar nu dos geneticistas. Um grupo de arqueólogos indianos, liderado por Shinde, conseguiu recuperar 25 esqueletos até agora de sítios do Vale do Indo que ele alega datarem de 5000 a.C. Os mais promissores entre eles são os restos mortais de quatro pessoas que descobriram em Rakhigarhi, em Haryana, em 2014.

No passado, Shinde tinha descoberto restos mortais num cemitério Harappan em Farmana, Haryana. Mas nenhum ADN pôde ser extraído das amostras. “Nós tentámos o nosso melhor naquela época, mas falhámos”, diz Rai, que faz parte da equipa que fez a tentativa. “Houve vários problemas. As amostras foram contaminadas, o local foi mantido aberto por muito tempo. Além disso, as técnicas usadas não eram tão boas quanto as de agora.”

Um dos principais problemas enfrentados pelos geneticistas que analisam ADN de amostras indianas antigas é que o material genético é difícil de preservar em climas quentes (ao contrário de lugares mais frios). “Mas agora as técnicas melhoraram”, diz Rai, “e sabemos que o DNA retirado do osso petroso na região do ouvido interno produz uma contagem muito maior de ADN em comparação com amostras retiradas de outras partes”. Entre as quatro amostras das quais eles tinham as maiores expectativas, Rai diz que conseguiu extrair o máximo de apenas uma. “Esperávamos que todas as quatro fossem igualmente boas”, diz ele, “mas parece que não conseguimos obter tanto [ADN] de três. Mas a que temos, acho que conseguimos muito bem”.

Para Shinde e sua equipa, todo o processo tem sido bastante árduo, desde encontrar estes restos mortais e extrair ADN até envolver pesquisadores de várias universidades e ter as amostras analisadas em vários laboratórios. As descobertas deste estudo estão a ser redigidas actualmente e, de acordo com Rai, um artigo será publicado em breve online antes de ser revisado por pares e publicado para outros cientistas discutirem e comentarem. "Será um artigo importante", diz Shinde. "Porque isso nos dirá pela primeira vez conclusivamente quem eram as pessoas do Vale do Indo e também quem somos em conexão com elas."

Alguns pesquisadores, mesmo aqueles associados ao estudo actual como Shinde, não estão muito convencidos de que um antigo influxo de pessoas para o subcontinente do noroeste foi finalmente estabelecido pelas últimas descobertas. Shinde não gosta da palavra "migração". "É melhor dizer movimento", diz, sugerindo um padrão bidireccional. "Toda a gente naquela época estava em movimento para a frente e para trás. Algumas pessoas estavam-se a mudar para cá e outras para fora. Houve contacto, sim. Houve comércio. Mas as pessoas locais estavam envolvidas no desenvolvimento de várias coisas. Logo, não tenho muita certeza da interpretação."

Outros como Rai estão certos de que ocorreu uma grande migração interna. Aponta para estudos sobre o haplogrupo R1a, que é distribuído por uma grande área da Europa, Ásia Central e Sul da Ásia, e um subgrupo R1a que é mais comum no Sul e Centro da Ásia, o Z93, que aponta para uma ancestralidade partilhada. Enquanto o subgrupo Z93 é encontrado apenas no Sul e Centro da Ásia, o subgrupo Z282 é encontrado na Europa. O Z93 dividiu-se em vários grupos menores no Sul da Ásia.

De acordo com um estudo publicado na Nature há dois anos que se analisaram as sequências do cromossomo Y globalmente; o autor do artigo, GD Poznik, da Universidade de Stanford, destacou que as expansões mais marcantes dentro do R1a-Z93 ocorreram entre 4000 e 4500 anos atrás. Esta data novamente coincide com o que o estudo actual diz: a entrada de um novo grupo de pessoas da região das Estepes para o Sul da Ásia.

Enquanto Rai e Shinde são de boca fechada sobre o que as amostras de ADN extraídas dos restos do Vale do Indo mostram, Rai revela que o marcador genético R1a falta na amostra. Esta é uma revelação significativa. Acredita-se que o R1a se tenha originado em algum momento entre 22000 e 25000 anos atrás. De acordo com alguns, a divisão ocorreu provavelmente na área do actual Irão.

Como Rai aponta, a análise da amostra de ADN que apresentarão será de um período anterior à suposta chegada do Povo das estepes à Índia. Se R1a estiver ausente na amostra do Vale do Indo, isso sugere que foi transportado para o sul da Ásia, talvez por um grupo proto-indo-europeu de língua, de outro lugar. “Como é que digo isto? Veja, eu sou um nacionalista”, diz Rai ao telefone. “As pessoas ficarão chateadas. Mas é assim que é. Todos os estudos estão a mostrar que as pessoas vieram para cá de outros lugares.”

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Fonte: https://openthemagazine.com/science/the-genetic-history-of-indians-are-we-what-we-think-we-are/

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É uma ingenuidade nacionalista bem conhecida essa de assumir que o seu Povo deve ter uma origem autóctone. Platão, por exemplo, defendia essa perspectiva a respeito dos Atenienses, como se lê no «Menexeno»...
No caso particular da Índia, é contradição triste e facilmente evitável dos nacionalistas hindus. Ainda amargados no que respeita aos Ingleses, o que é compreensível devido à colonização relativamente recente, acabam então por misturar assuntos diferentes, como se o reconhecimento da teoria da movimentação ariana oriunda de fora da Índia significasse uma legitimação automática da ocupação imperial inglesa, pois que estes nacionalistas estão convencidos que foram os filhos de Hengist e Horsa que quiseram convencer os Indianos de que ambos os Povos tinham comum raiz árica para assim justificarem a sua própria presença imperial como uma espécie de chegada de mais parentes. Isto é absurdo, claro, dado que os Árias originais nem sequer são oriundos da Grã-Bretanha; aliás, se se considerasse que os Arianos são originários da Índia, como querem demasiados nacionalistas hindus, então parabéns, a invasão inglesa seria uma espécie de retorno a casa...
De resto, não é hoje preciso considerar-se autóctone para se poder dizer nacionalista. Basta que se esteja há mais tempo no seu território do que os mais recentemente chegados...
Mais: não caem os parentes na lama aos nacionalistas portugueses, castelhanos, italianos, irlandeses ou noruegueses se todos estes acharem que a essência da sua estirpe é originária da área a norte do Mar Negro ou do norte do Cáucaso...
Quanto mais os nacionalistas da Índia à Europa, passando pelo Irão, pelo Tajiquistão e pelo Curdistão, se aperceberem que pertencem à mesma estirpe, mais sólida poderá ser uma futura aliança política entre todos os Povos indo-europeus, como é bom de ver...