sábado, setembro 13, 2025

SONDAGEM - O MAIOR PARTIDO ANTI-IMIGRAÇÃO É HOJE O PARTIDO MAIS APOIADO PELOS PORTUGUESES

A sondagem encomendada pelo Diário de Notícias à empresa Aximage tem como novidade a liderança inédita do Chega nas intenções de voto, com o partido de direita radical a capitalizar quanto a um recuo da Aliança Democrática (PSD+CDS-PP).
Esta é a primeira vez que a força política liderada por André Ventura surge num lugar cimeiro em qualquer espécie de sondagem feita pelos principais institutos nacionais. O Chega surge nas preferências de 26,8% dos inquiridos, subindo quatro pontos percentuais face às eleições de 18 de Maio, ao passo que a AD cai para 25,9%, quando nas legislativas obteve os 31,8% que lhe permitiram actualmente governar o país. O PS, por sua vez, fica-se pelos 23,6%, naquela que é a primeira sondagem efectuada pela Aximage com os socialistas já sob a liderança de José Luís Carneiro. Tais intenções de voto suplantam os resultados das legislativas, mas apenas ligeiramente, visto que nessas eleições o partido conseguiu uma votação de 22.8%.
Esta sondagem, todavia, frisa que, apesar da liderança inédita do Chega, os três principais partidos com assento na Assembleia da República encontram-se em empate técnico, já que a margem de erro é de 4,1%.
Quanto aos restantes partidos, outra das grandes novidades é a ultrapassagem da Iniciativa Liberal pelo Livre — se o partido agora liderado por Mariana Leitão até cresceu dos 5,3% obtidos nas legislativas para 6,2% nesta sondagem, a força política de Rui Tavares disparou de 4,1% para 6,5%.
A CDU, o Bloco de Esquerda e o PAN também verificam subidas face às legislativas de Maio, mas muito magras e insuficientes para mudar os esquema de forças, com 3,1%, 2,4% e 1,7% das intenções de voto, respectivamente.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://observador.pt/2025/09/11/chega-ultrapassa-ad-e-lidera-pela-primeira-vez-intencoes-de-voto-a-nivel-nacional/   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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Mais uma vez, mais uma, mais outra, ainda mais outra, mais outra ainda e ainda mais outra - confirma-se o que ando a dizer, sozinho, há mais de vinte anos: quanto mais os «racistas» falam em discurso directo ao povo, mais o povo vota nos «racistas». 
O «racismo», o Nacionalismo, é essencialmente o espírito tribal em forma política. O apelo mais forte no seio de qualquer tribo é dizer «nós em primeiro lugar». A mensagem ideológica do Nacionalismo no actual Ocidente é exactamente esta. Por isto mesmo é que a Democracia é aliada do Nacionalismo.
Não é nem nunca foi difícil de perceber. Claro que a maior parte da saloiada anti-democrática da chamada «área nacionalista» nunca quis perceber isto, e quando eu demonstrava este raciocínio de forma o mais nítida possível, e depois até apresentava exemplos doutros países, ouvia/lia, na melhor das hipóteses, quase sempre o mesmo queixume palerma: «ah, mas isso é lá fora, nos países civilizados, cá essa democracia não pegava...» 
Ecoavam portanto a historieta de que os Portugueses «não são racistas!!!!, a Extrema-Direita nunca vai ter hipóteses cá!!!, e tivemos o Salazarismo até muito tarde, as pessoas cá estão vacinadas contra o fachismo méne!», como se Salazarismo fosse contra a imigração... enfim, lá que o esquerdalhame entoasse esta ladainha para desmobilizar os esforços anti-imigração, pronto, era o seu servicinho sujo... mas haver «militantes» nacionalistas a embarcar na mesma opinião só porque odiavam a Democracia, eis o que sempre se afigurou imbecilidade pegada... e foi em grande medida por isso que, ao longo de 45 anos de movimento nacionalista - de 1974 a 2019 - nunca se fez nada de sólido em matéria de resultados políticos. 
Foi preciso vir um gajo completamente de fora da área nacionalista, sem vícios anti-democráticos, para que o Nacionalismo ganhasse, enfim, o destaque político que agora tem e que já podia ter tido há mais de vinte anos...