quarta-feira, janeiro 15, 2025

FRANÇA - AUMENTAM HOMICÍDIOS E VIOLAÇÕES

As taxas de criminalidade em França continuaram a aumentar em 2024, com aumentos alarmantes em homicídios, violência sexual e roubos, pintando um quadro sombrio dos desafios de segurança do país.
Um relatório do Serviço Estatístico Ministerial de Segurança Interna (SSMSI), publicado pelo Le Figaro, revelou que, em média, a França sofreu três assassínios, 600 roubos, 330 agressões sexuais e assaltos à mão armada, e mais de 1000 agressões comuns todos os dias no ano passado.
No total, houve 1186 vítimas de homicídio em França em 2024 — um aumento de 28% desde 2016. Além disso, aproximadamente 4000 tentativas de homicídio foram relatadas.
A violência sexual também aumentou, com 123210 delitos documentados em 2024, um número que provavelmente subestima a verdadeira escala devido à subnotificação. O número disparou em 137 por cento desde 2016 — o último ano antes do presidente Macron assumir o cargo.
Embora os roubos não violentos contra indivíduos tenham diminuído em 11%, os crimes contra a propriedade continuam significativos. Mais de 220000 roubos foram relatados em 2024, enquanto os delitos relacionados com drogas continuam a alimentar uma actividade criminosa mais ampla, com os delitos de uso de drogas a aumentar em 12% e o tráfico a aumentar em 5%.
“O país ultrapassou mais uma vez o limiar simbólico de mil assassínios num ano”, lamentou Alain Bauer, presidente de criminologia do Conservatório Nacional de Artes e Ofícios (Cnam).
Estes números estão programados para serem divulgados on-line ao público em geral em 30 de Janeiro.
O crime desenfreado levou o sistema prisional de França a ficar significativamente sobrecarregado. Actualmente, 80000 presos estão a ocupar instalações projectadas para apenas 62000, e as promessas do governo de aumentar a capacidade não foram cumpridas.
A promessa de construir 15000 vagas adicionais na prisão até 2017 está actualmente projectada para ser concluída no mínimo até 2029, o que levará a uma superlotação significativa e complicará o esforço de reabilitação dos infractores.
Subúrbios de grandes cidades francesas, como Paris e Marselha, tornaram-se num ambiente propício para actividades criminosas, muitas das quais são praticadas por pessoas de comunidades imigrantes.
Em 2022, o então Ministro do Interior, Gérald Darmanin, reconheceu que 48% dos actos criminosos na capital francesa foram cometidos por estrangeiros, enquanto eles representaram 55% dos crimes em Marselha e 39% em Lyon: “É claro que o estrangeiro não é um criminoso por natureza, mas temos um problema com a delinquência estrangeira”, disse Darmanin na altura.
O aumento da criminalidade está a afectar a confiança do público na aplicação da lei e na prevenção. Um estudo publicado esta semana revelou que mais de nove em cada dez mulheres francesas se sentem agora inseguras ao sair para correr.
A pesquisa, conduzida pela L'Equipe, revelou que 92 por cento das mulheres têm medo de se exercitar ao ar livre. Outros 38 por cento das mulheres entrevistadas já foram vítimas de assédio físico ou verbal, o que resultou em 48 por cento delas parando após o incidente.
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Fonte: https://rmx.news/article/murder-and-sexual-assault-skyrockets-in-france-as-crime-rates-soared-in-2024/

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Por cá, a elite me(r)diática continua a guinchar que não há ligação nenhuma entre imigração e criminalidade, a ver se demove o «povinho» de votar cada vez mais nos «racistas»...