AFRICANA EXIGE QUE EUROPEIA PEÇA DESCULPA POR TER DITO QUE NÃO TEM INTERESSE AMOROSO EM PESSOAS DE OUTRAS ETNIAS...

No programa de Herman José, “Cá Por Casa”, da RTP1, Margarida Rebelo Pinto afirmou, perante Sara Tavares, que não é “dada às etnias”. A cantora já criticou o momento de “desrespeito” e quer um pedido de desculpa público.

Bom humor, descontracção e harmonia entre os convidados. É isso que Herman José procura, semana após semana, no seu “Cá Por Casa”. Mas desta vez a história foi um pouco diferente.

No sofá estavam Sara Tavares, Margarida Rebelo Pinto, João Didelet e António Machado. Tudo parecia correr às mil maravilhas. Herman José falava com a cantora de ascendência cabo-verdiana acerca da união entre países lusófonos e chegou a afirmar que “Portugal não é um país racista”.

Depois, numa rápida viragem do tema de conversa, o apresentador perguntou a Margarida Rebelo Pinto se alguma vez teve um “amor colorido”. Ao que a autora respondeu: “Não. Não sou dada às etnias.”

O programa passou-se, com algum constrangimento, mas Sara Tavares não tardou a reagir a “este momento que gostava muito de não ter vivido”. “Falei com os sujeitos em questão, longe das câmaras, com o respeito que não me demonstraram, mas não ouvi nenhum pedido de desculpas. Fiquei com a consciência limpa, mas com uma grande dor de cabeça. Tamanho sapo que engoli”, começou por escrever a cantora de 40 anos.

E terminou: “Estava a sentir-me um pouco sozinha ali. Quem teve vontade de rir aí? Quem quer um pedido de desculpas público põe a mão no ar! Tenho dito. Não desrespeitarás o teu próximo e ficarás a rir.”

Margarida Rebelo Pinto ainda não reagiu à polémica.

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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://www.n-tv.pt/acontece/margarida-rebelo-pinto-disse-nao-ser-dada-as-etnias-sara-tavares-quer-pedido-de-desculpa-publico/amp/

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Faço votos para que Margarida Rebelo Pinto não se deixe intimidar por tão despudorada exigência. Se a liberdade de expressão já nem sequer serve para responder a uma merda de uma pergunta a respeito de um gosto pessoal (ainda que mal compreendida, e irrelevante), então acaba-se com esse luxo democrático... ou há moral ou comem todos, do mesmo modo que ou há liberdade para todos ou não há para ninguém...
Costas quentes protegidas pela Inquisição Anti-Racista produzem ofensivas vergonhas destas: uma cabo-verdiana a exigir em terra europeia que uma autóctone peça desculpas só por dizer em termos directos e sucintos que não sente atracção por gente de outra raça. A escritora fê-lo de um modo claro e sem proferir qualquer espécie de insulto. Se os termos usados parecem estranhos ou cómicos, isso dever-se-á provavelmente à campanha que há décadas a Inquisição Anti-Racista anda a impingir aos Europeus com o aval da elite política reinante - o comum branco europeu já não sabe se se há-de referir a «pretos», a «negros», a «pessoas de cor», a «não brancos» ou a qualquer eufemismo ridiculamente gizado só para não ofender alógenos que pelos vistos consideram um insulto serem designados por aquilo que são objectivamente: pretos («preto» é uma cor, não é sinónimo de «cabrão»), negros... outras etnias...
Eu ao dizer que espero não ver a escritora de joelhos a pedir perdão pelo seu comentário, estou a puxar mais da retórica que da fé... não me surpreenderia mesmo nada que Margarida Rebelo Pinto cedesse à exigência da cançonetista africana, porque enfrentar o lóbi cultural do anti-racismo não há-de ser fácil e uma pessoa, enfim, tem de ganhar para comer; aliás, a própria autora até pode ser ela própria uma alinhada com o sistema que jura a pés juntos nunca na vida ter sido racista e repudiar vivamente o racismo e os «nazis» e etc.... Independentemente do que venha a declarar, o que antes asseverou não justifica qualquer pedido de desculpas da sua parte - e, para os Nacionalistas, é refrescante ver que nem toda as caras que aparecem no pequeno ecrã juram pela respectiva mãezinha que a mistura é linda e que precisamos de mais África e assim...