SUPREMA CORTE APROVA MEDIDA DE TRUMP PARA TRAVAR IMIGRAÇÃO DE PAÍSES PERIGOSOS
Por 5 votos contra 4, a Suprema Corte dos EUA confirmou a ordem executiva do presidente Donald Trump que proíbe que cidadãos de sete países - cinco dos quais de maioria muçulmana - entrem nos Estados Unidos numa decisão que ultrajou legisladores e grupos de direitos dos EUA.
A terceira e mais recente versão da ordem do presidente coloca restrições a pessoas de sete países que querem vir para os Estados Unidos: Irão, Coreia do Norte, Síria, Líbia, Iémene, Somália e Venezuela. Aliado dos EUA na "guerra ao terror", o Iraque chegou a figurar na lista, mas foi retirado após protestos de autoridades em Bagdade.
A polémica proibição de viagens chegou a ser chamada "proibição muçulmana" até que a presidência decidiu adicionar os norte-coreanos e os venezuelanos à lista.
O presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, John Roberts, sublinhou na decisão final do tribunal que o presidente dos Estados Unidos tem poderes para banir a entrada de cidadãos de certos países considerados prejudiciais à segurança nacional. Para os juízes, a acção de Trump cumpriu a exigência.
A Suprema Corte também observou que o banimento de viagem é baseado em estudos conduzidos pelo Departamento de Segurança Interna (DHS) e outras agências governamentais.
As limitações dos sete países permanecerão em vigor apenas pelo tempo necessário, até que os Estados Unidos decidam que tais nações não representem risco à segurança nacional, acrescentaram os juízes.
Após uma vitória que confirmou o seu poder presidencial, Donald Trump congratulou a Corte em comunicado divulgado pela Casa Branca: "A decisão de hoje da Suprema Corte é uma tremenda vitória do Povo Americano e da Constituição. A Suprema Corte manteve a clara autoridade do presidente para defender a segurança nacional dos Estados Unidos".
Decisão não tem unanimidade
Dura opinião divergente é a da juíza da Suprema Corte, Sonia Sotomayor, a qual disse que a instituição não considerou as palavras e acções de Trump na decisão. Condenou a proibição como "motivada por hostilidade e animosidade em relação à fé muçulmana".
Senadora pelo Havai, o primeiro estado a desafiar a ordem de Trump, Mazie Hirono questionou se a decisão da Suprema Corte levaria o presidente a impedir que cidadãos de outras nações fossem para os Estados Unidos: "O presidente vai dizer que é nossa segurança nacional proibir as pessoas do Canadá? Proibir pessoas da Guatemala? De Honduras? Quem é o próximo?" disse a congressista.
Forte defensor dos chamados "dreamers", americanos que chegaram ao país indocumentados quando crianças, e da abrangente reforma da imigração promovida pelo democrata Barack Obama, o procurador-geral do estado da Califórnia, Xavier Becerra, afirmou numa declaração que continuará a opor-se à legislação que visa pessoas baseadas em nacionalidade e religião. Ele é um dos mais influentes críticos às propostas de Trump à imigração nos EUA.
A União Americana das Liberdades Civis (ACLU) também publicou um forte comunicado em oposição à decisão dos juízes, dizendo que a votação favorável a Trump "sanciona o racismo como doutrina oficial do governo dos EUA".
"Esta não é a primeira vez que a Corte está errada, ou permitiu que o racismo e a xenofobia oficial continuassem em vez de enfrentá-la", disse a ACLU via Twitter.
A ACLU relembrou 1944, quando os juízes da instituição jurídica mais alta do país decidiram aprovar a prisão de nipo-americanos com base na sua nacionalidade e chamou a essa decisão uma das "mais vergonhosas" da história dos EUA. Para a União, a decisão da Suprema Corte sobre a proibição de viagens junta-se ao precedente racista do século passado.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/americas/2018062711574620-suprema-corte-eua-banimento-viagem-trump/
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Mais uma vitória do gordo loiro que dirige a maior potência de raça branca e do mundo, mais uma esperança para a população branca norte-americana, porque enquanto o pau vai e vem folgam as costas, ou seja, a iminvasão assim demora mais a acontecer... se é que vai sequer acontecer, claro...
2 Comments:
E tu não és gordo? Só que nem louro és...
E depois? Há problema em não ser loiro e em ser gordo, ó complexado?...
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