ISRAEL APOIA MILITARMENTE MIANMAR
Segundo a agência de notícias Middle East Eye, Israel está a pôr lenha na fogueira com a venda de armamento ao governo de Mianmar, o que dificulta e muito a crise enfrentada pelo país. A informação foi divulgada justamente no momento em que o conflito está ganhando força.
De acordo com grupos de direitos humanos e autoridades de Mianmar, Israel forneceu mais de 100 tanques, barcos a motor e muitas usadas, que são usados pelos militares de Mianmar contra os muçulmanos Rohingya.
O jornal israelita Haaretz informou que, nesta Mércores (6), as negociações de armas entre Tel Aviv e Yangon estão em marcha a todo o vapor, apesar dos embargos da ONU e da UE sobre a venda de armas ao país.
Enquanto isso, o Supremo Tribunal de Justiça de Israel prepara-se para considerar uma petição de activistas que pedem ao governo para impedir qualquer exportação de armas para Mianmar.
A petição foi enviada em Janeiro, depois de a delegação das autoridades israelitas terem visitado Yangon para negociar o fornecimento das mesmas ao país em crise.
Porém, Israel não é o único país a fornecer armas a Mianmar.
"No ano passado, o governo do Reino Unido gastou mais de 300.000 libras dos impostos dos contribuintes para treinar os militares de Mianmar, cujo comandante-chefe, general Min Aung Hlaing, foi bem recebido pelos chefes militares da UE para assinar a venda de armas e treinamento", afirmou Penny Green, director da Iniciativa Internacional de o Crime de Estado, da Universidade londrina de Queen Mary, citado pelo portal de notícias on-line The Middle East Eye.
Nesta Martes (5), o secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou para que Mianmar suspenda as supressões violentas contra muçulmanos de origem Rohingya, sendo que mais de 120 mil pessoas desta descendência foram forçadas a fugir para o país vizinho, Bangladesh.
O conflito em Mianmar, que ganhou o seu segundo fôlego em Agosto de 2017, na verdade é uma crise bastante longa: o conflito antigo entre budistas e muçulmanos do país tem sua origem no século XIX.
O último conflito entre os budistas de Mianmar e os muçulmanos Rohingya, que foram amplamente vistos em Mianmar como recém-chegados e proscritos, entrou em erupção no estado de Rakhine em Agosto e provocou uma onda de protestos em todo o mundo devido ao uso desproporcional da força pelo governo do país.
*
Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/201709079298920-mianmar-conflito-crise-arma-vendas/
* * *
Faltará saber se no seio da comunidade Rohingya haverá nada mais do que vítimas inocentes... «se calhar» não... há por exemplo um movimento armado organizado de «guerrilha» Rohingya contra o governo, como aqui se pode ler: http://timesofindia.indiatimes.com/world/rest-of-world/thousands-of-non-muslims-evacuated-as-violence-flares-in-northwest-myanmar/articleshow/60243795.cms
Ou seja, mais uma vez uma pequenita minoria muçulmana está envolvida em actos de extrema violência, e desta vez a culpa não pode ser assacada nem aos «cruzados», nem aos «fascistas», nem aos judeus nem ao Trump...
2 Comments:
Podem fazer o mesmo aos imãs que estão em terra alheia a pregar o ódio pelos nativos e aos que andam pela Internet e, descaradamente e sem provocação, na rua a desejar o mesmo aos europeus.
É o fazes! O que pretendem é silenciar o Ocidente face a esta invasão programada e completamente despudorada e abjecta.
http://www.independent.co.uk/news/uk/crime/man-british-muslims-killed-manchester-attack-facebook-post-keegan-jakovlevs-jailed-wrexham-wales-a7933896.html
1)os muçulmanos chegam a um país não muçulmano aos poucos,com a desculpa de que querem empregou por que são perseguidos
2)começam a chegar mais e logo começam a se organizar,normalmente em uma cidade/região específica
3)logo começam a hostilizar os não muçulmanos da área,dizendo que são infiéis etc..
4)começam os ataques muçulmanos aos infiéis,roubos,estupros etc
5)o exercito do país começa a combater os muçulmanos
6)os mesmos fogem e se fazem de vítimas,para o deleite de ONGs e a ONU
Enviar um comentário
<< Home