HUNGRIA - REFÚGIO DA DEMOCRACIA POPULAR CONTRA A «ARISTOCRACIA» MUNDIALISTA
É de Fevereiro, mas o conteúdo da mensagem do primeiro-ministro húngaro permanece perfeitamente actual e brilha pela sua adamantina acuidade (texto da notícia a itálico):
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, disse que o seu país abrirá as portas aos cidadãos europeus que fogem da invasão islâmica causada pela imigração em massa perpetrada pelos “senhores da política globalista”.
“Deixaremos entrar os verdadeiros refugiados. Alemães, holandeses, franceses e italianos, os políticos aterrorizados e os jornalistas que aqui na Hungria querem reencontrar a Europa que perderam nas suas terras”, exclamou Orban a um público animado.
Viktor Orban é o principal líder dos países da Europa Central e Oriental que resistiram às políticas de abertura de fronteiras adoptadas pela União Europeia (UE) e pelos principais países do Ocidente.
Para Orban, os políticos globalistas procuram “varrer uma democracia de debate para substituí-la por uma democracia politicamente correcta”, onde “o verdadeiro poder, as decisões e a influência não são detidas pelos governos eleitos, mas por redes globais, não eleitas, gurus dos média e organizações internacionais” – apontou o líder húngaro.
Ele citou o voto da Grã-Bretanha para deixar a União Europeia e a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos como episódios de uma revolta popular mais ampla contra a “arrogância e condescendência” das elites globais. Revolta promovida por pessoas comuns cujas “bocas tinham sido amordaçadas” por muito tempo.
Afirmou que o curso da história tomado em 2016 “zombou dos profetas da política liberal”, que responderam como se “o povo fosse um perigo para a democracia”.
“Foi assim que a coligação mais bizarra do mundo – contrabandistas de pessoas, activistas de direitos humanos e políticos europeus de elite – surgiu, especificamente para trazer deliberadamente milhões de imigrantes para a Europa”, pontuou Orban.
O líder da Fidesz (União Cívica Húngara) previu que 2017 seria mais um ano de conflito com a União Europeia, pois “Bruxelas [tentará] aproveitar-se de mais poderes” sobre a imigração e a tributação.
O primeiro-ministro húngaro também alertou contra as actividades de organizações não-governamentais – ONGs – financiadas no exterior e que buscam exercer influência na política local: “Aqui há grandes predadores nadando na água, e este é o império trans-nacional de George Soros”, denunciou Viktor Orban.
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Fonte: https://panoramalivre.wordpress.com/2017/02/16/hungria-aceitara-imigrantes-europeus-que-querem-reencontrar-a-europa-que-perderam-em-suas-terras-diz-primeiro-ministro/
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