quarta-feira, março 18, 2015

NO REINO UNIDO - MOTORISTAS DE TRANSPORTES RECUSAM-SE CADA VEZ MAIS A TRANSPORTAR PASSAGEIROS COM CÃESS

Fonte: http://www.dailymail.co.uk/news/article-1295749/Muslim-bus-drivers-refuse-let-guide-dogs-board.html
*
Na em tempos livre Albion, há passageiros cegos a terem de sair de transportes públicos e a não conseguirem apanhar táxis porque os condutores muçulmanos não aceitam transportar os cães-guia dos invisuais.
Como se sabe, o Islão considera que os cães são «impuros» e ordena por isso que os seus fiéis não tenham com eles contacto.
Um reformado, canceroso, George Herridgediz que por duas vezes foi confrontado por motoristas de autocarro para que saísse do veículo devido ao cão de que se fazia acompanhar. Numa das vezes a ordem do motorista seguiu-se a um escarcéu feito por crianças muçulmanas no autocarro ao verem o cão. Em Maio do ano passado uma muçulmana e os seus filhos também se puseram «histéricos» por causa do cão a bordo de um autocarro mas dessa vez Herridge recusou-se a obedecer à ordem do motorista para sair. Viria depois a queixar-se à empresa dos autocarros, que lançou uma investigação e disse estar a tratar do caso «internamente». O idoso teve também de enfrentar alguma hostilidade num hospital e num supermercado devido ao mesmo motivo. 
Jill Allen-King, porta-voz da Federação Nacional dos Cegos (NFB no acrónimo em Inglês), diz que já mais de uma vez houve taxeiros muçulmanos a recusarem-se a transportá-la devido ao facto de que estava com o seu cão. Um deles disse «agora tenho de ir a casa e lavar-me» quando ela tentou entrar na viatura com o cão.
Em 2006, um taxeiro muçulmano foi multado em duzentas libras e teve de pagar mil e duzentas libras em custos, isto em Londres, por ter-se recusado a transportar uma invisual alegando que o cão-guia da dita era «impuro».

A coisa atingiu tais proporções que já chegou à Câmara dos Lordes, na semana passada (neste blogue diz-se «semana passada» em vez de «passada semana» que parece quase obrigatório nos média cá do burgo). O ministro dos Transportes, Norman Baker, declarou nesta ocasião não se poder aceitar que preceitos religiosos constituam motivo para expulsar um passageiro acompanhado de um cão bem comportado.
Os condutores podem recusar transportar passageiros normais acompanhados de cães, mas se o fizerem a passageiros deficientes acompanhados de cães-guia ficam sob a alçada da lei contra a discriminação de deficientes.
A Associação para Cães-Guia de Cegos e a NFB confirmou que o problema é já muito comum e, segundo diz a segunda organização, «está a piorar».
O Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha explica que há uma corrente do ensinamento do Islão que diz que o contacto com a saliva canina é de evitar; publicamente, incita os muçulmanos a que tenham algum senso comum e tolerância: «Temos de ser flexíveis. Os condutores muçulmanos não devem hesitar em permitir que os cães-guia entrem num autocarro ou num automóvel. Se um cão vos lamber não é o fim do mundo. É só irem a casa e lavarem-se.»

Que foi precisamente o que fez o taxeiro do caso narrado pela porta-voz da NFB, note-se...
Mais uma vez se constata como a dita «religião da paz» tão facilmente forma gente que mesmo em minoria facilmente estica a corda, tão natural é a sua tendência para entrar em confronto com as sociedades que ingenuamente os acolhem.