SOBRE UM ELEITO PELA FN QUE SE CONVERTEU AO ISLÃO
Fontes:
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/france/11187632/Front-National-councillor-urges-French-far-Right-party-to-convert-to-Islam.html?fb
http://lelab.europe1.fr/La-reintegration-de-Maxence-Buttey-l-elu-converti-a-l-islam-a-divise-le-Front-national-18488
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É notícia do final do mês passado mas interessa registá-la. Em França acendeu-se viva polémica no seio da família nacionalista quando um jovem de vinte e dois anos da Frente Nacional (FN), Maxence Buttey, cabeça de lista da FN no subúrbio parisiense de Noisy-le-Grand, se converteu ao Islão e para cúmulo apareceu a tentar converter outros membros do partido ao credo de Mafoma. Chegou a enviar a camaradas partidários um vídeo a promover «as virtudes visionárias do Alcorão» e a querer persuadi-los a tornarem-se muçulmanos.
Diz o jovem que a FN e o Islão têm muito em comum, porque ambos são demonizados, e porque enquanto a FN critica as taxas de juro impostas ao país, o Islão condena a usura.
Acto contínuo, Buttey foi suspenso da FN por proselitismo. Continuou a ser membro do partido e vereador, porque a FN não teve poder para o expulsar.
Posteriormente foi reintegrado. Marine Le Pen e Marion Marechal Le Pen estavam contra. Foi Florian Philippot quem quis que o jovem fosse reintegrado com o argumento de que é preciso evitar que «toda a gente diga que a FN não quer muçulmanos nas suas fileiras».
Uma palhaçada perigosa para a FN, esta. E há outras, como a de um outro vereador qualquer da FN que resolveu entregar o edifício de uma igreja aos muçulmanos para que aí fizessem uma mesquita.
O jovem Buttey era católico - tem, aliás, todo o ar de menino de coro. Não se dirá que é grande atrevimento da imaginação supor que o que o fez juntar-se à FN foi uma moral conservadora - não foi o que realmente mais interessa, a saber, o ideal da defesa da Estirpe em primeiro lugar, ou o primado da identidade nacional, forma mais usual da valorização da Estirpe. E como este Buttey haverá outros - conservadores, católicos ou não, que querem simplesmente um retorno aos «bons valores» de sociedades menos desenvolvidas, que condenam sistematicamente a Democracia e que querem simplesmente «moralizar» a sociedade e que acham que os partidos de Direita dominantes «já estão corrompidos».
E depois há merdas destas. O caso é extremo mas não deixa de se afigurar sintomático. Na maior parte dos casos similares a coisa fica-se por uma simpatia difusa, não declarada, pelo Islão. Desta vez foi mais longe. E o jovem até era contra a islamização em França, conforme diz aqui, http://www.fdesouche.com/530885-un-elu-fn-se-convertit-a-lislam, mas talvez não pelos motivos essenciais: o do carácter alógeno, universalista e totalitário do Islão. Pois como é que ele podia ser contra isso se ele próprio era católico, um credo de origem igualmente alógeno, universalista e de raiz totalitária...
Em termos ideais, a entrada num partido nacionalista fazia-se da seguinte maneira...
A uma porta devidamente iluminada com belos neons de cores nacionais chegava um candidato a militante.
Um porteiro perguntava-lhe:
- O que vem aqui fazer?
Se a resposta fosse «quero contribuir para salvaguardar a raça, a etnia, a nação», aí estava um novo militante.
Se em contrapartida o pretenso novo militante se pusesse a dizer que coisa e tal era contra «isto tudo!!!!!!!!!!!!», e os comunas, a corrupção, o lóbi gay, o aborto, os Judeus, os bancos, etc., o porteiro ainda lhe poderia dar uma hipótese de ajuda:
- Até podemos ou não concordar com alguns desses pontos, mas diga mais... qual é a sua prioridade, acima de todas as outras?
Se o entusiasmado pretendente a novo membro insistisse na conversa anterior, não respondendo prontamente que em primeiro lugar estava o sangue, bem podia ser aconselhado a passar para alguma porta ao lado, de alguma outra formação partidária, porque não faria falta ao partido...
4 Comments:
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isto é o que acontece quando entram na politica !não digo democratica porque és avesso mas venderam-se lá isso foi , é o votinho!
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Parece haver aí um padrão que se repete... um tema, se preferires: a Democracia, a causa de todos os males do mundo segundo algumas criaturas "bem-pensantes" da nossa blogosfera.
Dir-se-ia mesmo que quase parece uma obsessão, dado o número de vezes que o sujeito em causa insiste no assunto. Enfim, o que vale é que esta gente continua confinada ao seu sofázinho confortável onde sonha com revoluções terceiro-mundistas. Um bocado como os miúdos que querem ser o próximo Cristiano Ronaldo...
Com a diferençazita que nunca o tentam porque não vale a pena, ou porque «os comunas já tomaram conta das Forças Armadas» e tal... lá no seu gueto é que estes pretensos cavaleiros da Causa Justa são soberanos, aí podem-se cumprimentar uns outros pelo zelo e desprezo com que insultam «isto tudo!!!!» incluindo a Democracia...
E ainda bem que o não tentam, porque se o fizessem o mais provável era darem barraca da grossa e queimarem outra vez o Movimento; se entretanto tivessem sucesso, aí vinha mais uma época que bem podia acabar em pesadelo.
Enfim, só desgraça.
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