ABORTO ORTOGRÁFICO TUGO-BRASUCA SERVIU PARA CHUMBAR PROFESSORES

Fontes:

http://espectivas.wordpress.com/2014/08/06/o-acordo-ortogrfico-e-o-terrorismo-do-estado-portugus-contra-a-cultura-portuguesa/ 

http://ilcao.cedilha.net/?p=14588

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14,4% de “reprovados” na “prova de avaliação dos professores contratados” por “erros ortográficos”. Aliás, 62,8% do total de examinandos registaram “mais de três erros ortográficos” nesta “prova”.

Como se vê, o AO90 não é obrigatório (e “ninguém será abatido, preso ou punido se não aderir às novas normas”, dizia o então Ministro da Cultura em 19.08.08) mas serve para“reprovar” professores (e alunos, claro) que não escrevam em acordês.

[Gravação de notícia da RTP ("Jornal da Tarde"), emitida consecutivamente no canal RTP Informação ao longo do dia 05.08.14]

Entretanto o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) informa que só dez por cento dos erros dos professores tiveram a ver com o acordo ortográfico, como aqui se lê: http://observador.pt/2014/08/07/apenas-10-dos-erros-se-deveram-ao-acordo-ortografico/, o que, de resto, não altera nada em termos de ética - continua a ser inadmissível que uma obscenidade tão ofensiva como o aborto ortográfico contribua para que docentes portugueses sejam reprovados no seu próprio país de maneira a que não possam educar as novas gerações.

Vai portanto ser necessário recorrer a alguma medida mais radical para educar de vez quem está a querer impingir um abastardamento tropicalizante da língua escrita em Portugal.