O PNR DENUNCIA INJUSTIÇA CONTRA QUEM DEFENDE OS PORTUGUESES

Fonte: http://www.pnr.pt/2013/11/02/um-caso-exemplar-de-varios-podres-em-jogo/

O caso da condenação do militar da GNR, Hugo Ernano, põe a descoberto, por si só, toda uma série de enfermidades próprias da mentalidade politicamente correcta que impera e que perverte todos os Valores que deveriam nortear uma sociedade e um Estado.

O PNR, fazendo deste caso absurdo, da mais profunda injustiça, uma bandeira que espelha diversas das nossas causas, denuncia as múltiplas situações que estão na base deste mesmo caso e compromete-se a agir, no sentido de se solidarizar com as vítimas do sistema de injustiça que nos desgoverna e de lutar pelo restabelecimento de um Estado digno desse nome, onde a consciência nacional e Social sejam uma garantia:

Punição por se cumprir o deverO caso da condenação de um Guarda da GNR, Hugo Ernano, tem gerado uma onda de indignação que varre o nosso país, acompanhada por uma grande manifestação de solidariedade no que concerne a este militar, injustamente condenado a 9 anos de cadeia por ter cumprido o seu dever e ter agido segundo aquilo que é esperado por qualquer cidadão que se preze.

Dois pesos e duas medidasEvidentemente que o PNR não está contra o facto de uma situação como esta ser devidamente investigada. A nossa revolta deve-se, isso sim, ao facto de o militar ter sido condenado e com uma pena que mostra haver na Justiça uma clara vontade política de proteger o bandido e de perseguir o “polícia”.
A pressão do “politicamente correcto” gera dois pesos e duas medidas: enquanto pedófilos, assassinos, violadores, incendiários e ladroagem em geral gozam de grande impunidade e são sempre beneficiados com as mais ultrajantes atenuantes e outras formas de desculpabilização e “compreensão”, para um elemento das Forças de Segurança que se limitou a cumprir o seu dever aplica-se uma ”punição exemplar” para satisfazer certos sectores sociais e comprar a “paz social”, com um absurdo receio daqueles que são realmente marginais e o sistema os trata nas palminhas… De caminho os sequazes do sistema e da (in)Justiça, esquecem-se de que para lá do militar da GNR que desejam sacrificar no altar do “politicamente correcto”, está um homem de família, marido e pai de duas crianças menores.

A verdadeira face de certos grupos étnicos
O recurso à arma de fogo está devidamente regulamentado, e toda a actuação do militar está conforme esse regulamento. Ninguém podia prever que gente sem um pingo de amor a um filho andasse a usar um jovem em assaltos e, sabendo do perigo que corria, tentasse atropelar os militares da guarda para encetar uma fuga. Neste triste acontecimento, onde lamentavelmente se perdeu uma vida, só existe um culpado: um “pai” que não se importou de sujeitar o filho a situações perigosas, visto já não ser a primeira vez que o jovem recebia instrução na área da criminalidade. Em vez de mandar o filho à escola para receber instrução, este “pai” andava a instruí-lo na criminalidade.

Paraíso para os criminosos e inferno para as forças da autoridade
Que lições, que tipo de informação, passa esta sentença para a sociedade? Sim, porque as leis e a sua aplicação devem ter um efeito dissuasor e punitivo face à criminalidade, passando a mensagem inequívoca de que o crime não compensa.
Em nosso entender, esta mensagem, que é representativa (junto com muitos outros casos) de uma mentalidade perversa, é um total absurdo, próprio de um país que está virado do avesso.
Para os agentes e guardas que lidam diariamente com casos como este, a mensagem é clara: deixa fugir os criminosos, deixa roubar, porque ao cumprires o teu dever sujeitas-te à mão pesada da “justiça”.
Para os criminosos, a mensagem que passa é também evidente: o crime compensa, e é preciso usar de todos os subterfúgios para impedir a actuação das Forças de Segurança.
Instala-se assim em todos nós, cidadãos, o sentimento da mais completa insegurança, pois aqueles que eram os únicos que ainda dos defendiam dos criminosos são agora tratados como se fossem piores do que a gentalha que vive da criminalidade.

Justiça só para os ricos e para os grupos protegidos
Aqueles que nos desgovernam, não são vítimas potenciais da criminalidade (crescente, diga-se desde já, por culpa das políticas suicidas, anti-nacionais e anti-sociais que nos têm impingido). E, deste modo não têm a menor sensibilidade para perceber que, neste momento, a Justiça não está ao alcance das verdadeiras vítimas da criminalidade e das injustiças, pois os legisladores (Parlamento) e os profissionais deixaram que a impunidade se afirmasse e o medo se instalasse.
A pouco e pouco, vão implementando uma Justiça para os ricos e outra para os pobres. Os ricos, acedendo aos melhores advogados e fazendo face a todas as custas, podem viver acima da Lei, fintando-a da maneira mais hábil que o dinheiro possa comprar. Os pobres, ficam barrados no primeiro obstáculo que lhes apareça, sendo injustiçados e abandonados pelo infortúnio e pela falta de uma verdadeira Justiça.
Se dúvidas houvesse, o facto de o militar Hugo Ernano ter de arranjar 9000 Euros para um recurso viria desfazê-las. Uma quantia tão grande não está ao alcance da maioria dos portugueses e, como tal, embora injustiçado, numa situação destas o condenado não tem possibilidade de pagar um recurso.
Assim, o agente da autoridade, não podendo custear o recurso, tem que pagar por uma culpa que não tem, vê a sua vida desgraçada e sofre ainda a “pena” acessória de ver a sua família, com filhos menores, ser arrastada por este turbilhão. Enquanto isso, por outro lado, as comunidades étnicas beneficiam dos advogados com nomes sonantes, alinhados com o sistema anti-nacional, e que acabam por ser pagos com o dinheiro do contribuinte.

Abandono e hipocrisiaÉ lamentável, também, o virar de costas por parte dos responsáveis da GNR, e a quase apatia das associações profissionais, que parecem lavar as mãos como Pilatos.
Se tivessem reivindicações salariais ou outras, não hesitavam em convocar manifestações ou greves, mas quando se trata de defender um Camarada, os responsáveis ficam-se por meia-dúzia de palavras de protesto.
E que dizer de certas figuras políticas ou partidos, que se dizem defensores da ordem e da autoridade? Não estamos em época eleitoral, certo? Por isso, as promessas mentirosas feitas na hora de pedinchar o voto não se reflectem depois na acção coerente, nem mesmo quando as figuras ou partidos em questão passam a fazer parte do Governo (neste caso concreto, veja-se o silêncio do CDS-PP e do Dr. Paulo Portas). Nada de novo, portanto.

Má utilização das forças da ordemQuando se trata de proteger as figuras do regime, o aparelho do Estado, o Governo e as suas instituições, ou de se extorquir dinheiro aos portugueses, não hesitam os (des)Governantes em utilizar maciçamente as forças da ordem, recrutando todos os meios disponíveis e indisponíveis e conferindo-lhes toda a autoridade (e, se necessário, o abuso dela).
Mas, para a protecção do cidadão, na sua pessoa e bens, a força da Autoridade está desautorizada e impedida de agir. Está tudo de pernas para o ar!

Coerência e solidariedadeSó mesmo da parte de um vasto sector da população anónima e de Camaradas de armas (que, em muitos casos, já sofreram na pele a injustiça que grassa no nosso País) se vê luta e solidariedade no caso do militar Hugo Ernano. E só da parte do PNR se vê um partido político erguer a sua voz em defesa da bandeira dos militares e agentes injustiçados!

São factos que falam por si mesmos!O PNR considera que é tempo de os Portugueses dizerem “basta!”. Não é a primeira nem a segunda vez que um elemento das Forças da Ordem é condenado injustamente, mas a condenação brutal e escandalosa de Hugo Ernano foi, para nós, a gota de água que fez transbordar o copo. Naquilo que nos diz respeito, tudo faremos para apoiar as vítimas deste sistema podre, denunciando, solidarizando-nos e levando a cabo acções de apoio, que terão início já muito em breve.