PNR DENUNCIA SACRIFÍCIOS IMPOSTOS AO POVO QUE SERVEM A ALTA FINANÇA INTERNACIONAL E APÁTRIDA
Depois de o Tribunal Constitucional chumbar algumas medidas do Orçamento de Estado para 2013, os portugueses estavam expectantes quanto à volta que o governo iria dar. A volta foi de 360 graus, como de costume, isto é, mais do mesmo.
Continua a perseguição aos funcionários públicos herdada da era Sócrates, com mais apertos e despedimentos que recaem sobre os quadros mais baixos, não tocando nas mordomias de muitos administradores das mais diversas empresas estatais, muitas delas conseguidas com divisões de divisões só para encaixar os boys com cartão partidário. Por exemplo, a CP, que outrora não dava prejuízos nem encerrava linhas e ramais, foi dividida em cerca de 20 empresas que não param de dar prejuízo, apesar dos cortes e despedimentos.
Mas o governo PSD/CDS parece querer preparar-se para eleger como inimigo outro grupo de portugueses: os reformados. Evidentemente, estes reformados não são os políticos do sistema que se reformam aos 40 anos e que continuam a exercer funções acumulando reformas com ordenados muitas vezes do Estado. O inimigo são os mais velhos, os que trabalharam e descontaram para agora poderem gozar uma velhice descansada e que ainda vão valendo a muitos filhos e netos que o sistema lança no desemprego. É vergonhoso que se gaste milhões com assessores e consultadorias e que depois se penalize pensões acima dos 600 euros, uma fortuna na cabeça desmiolada dos nossos ministros.
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Mais uma vez, os cortes caem para o lado de quem realmente trabalha, e não se mexe na despesa. Lembramos que o buraco no orçamento de 2013 resultante da decisão do Tribunal Constitucional e que gerou esta onda de cortes e esta tempestade política é equivalente ao que foi pago a mais nas parcerias publico privadas em 2011. Mas, nessas, ninguém parece querer mexer!
É bom que também se desmistifique a mentira tantas vezes propagandeada de que sem estas medidas o país cairia na falência, não havendo dinheiro para pagar salários. Portugal produz ou pode produzir mais do que o suficiente para que esse cenário negro seja afastado. Não produzimos é para pagar uma dívida cheia de juros vampirescos. O BCE empresta aos bancos a juros de 0,5% e depois estes compram dívida publica portuguesa a 6% ou mais.
Sacrifícios sim, sabemos que são necessários e a conjuntura é difícil, mas não para encher os bolsos aos agiotas do capital financeiro apátrida a quem os nossos governantes prestam vassalagem.
Produção nacional sim, emprego para os trabalhadores portugueses sim, benefícios para os empresários portugueses sim, mas temos que colocar na ordem os Goldman Sachs do governo da Troika e do FMI. Portugal deverá sempre pagar as suas dividas, mas não encher os bolsos a agiotas, não devendo igualmente tolerar os feitores destes últimos: os Passos, os Portas, os Antónios Josés ou mesmo o resto do ramalhete, que acaba por fazer o jogo de destruição do País. Referimo-nos, obviamente, aos traidores da esquerda trauliteira e fracturante.
2 Comments:
Caturo,
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130506_alemanha_neonazismo_julgamento_bg.shtml
--->>> O isolamento do ministro das finanças Vítor Gaspar pelos LOBBYS QUE SE CONSIDERAM OS DONOS DA DEMOCRACIA é um 'case study'.
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P.S.
-> Todos pudemos assistir a uma incrível e monumental campanha [nota: a superclasse (alta finança - capital global) controla a comunicação social] no sentido de ridicularizar todos aqueles que eram/são contra o 'viver acima das possibilidades' (um Estado a consomir mais do que aquilo que é produzido)... ou seja, ridicularizar todos aqueles que eram/são anti-endividamento excessivo; um exemplo: no passado, Manuela Ferreira Leite foi ridicularizada por ser uma ministra anti-deficit-excessivo; e mais, chegam a retratar o contribuinte alemão (que recusa ser saqueado) como novos fascistas/nazis...
-> O discurso de qualquer 'cão/gato' anti-austeridade tem logo direito a amplo destaque... [nota: a superclasse controla a comunicação social].
--->>> Um afrouxamento no controlo rigoroso das contas públicas (fim da austeridade)... proporciona oportunidades para a superclasse... isto é, ou seja, com tal afrouxamento, a superclasse (e suas marionetas) passam a poder 'CAVAR BURACOS' sem fim à vista: BPN's, PPP's, SWAP's, etc...
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P.S.2.
-> Depois de 'cozinhar' o caos... a superclasse aparece com um discurso, de certa forma, já esperado!... Exemplo: veja-se a conversa do mega-financeiro George Soros: «é preciso um Ministério das Finanças europeu, com poder para decretar impostos e para emitir dívida»
-> Como o contribuinte alemão está firme... o mega-financeiro George Soros defende agora um Euro sem a Alemanha... para... PROLONGAR O FESTIM proporcionado por países a endividar-se excessivamente (países a viverem acima das suas possibilidades).
Nota: a firmeza do contribuinte alemão (não cedendo à pressão exercida internacionalmente...) é fundamental para salvar a Europa!!!
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P.S.3.
-> Aumentar as penas de prisão... não é solução: : a superclasse (alta finança - capital global) está dotada da capacidade de conduzir Estados à bancarrota... e... nenhum Estado falido possui a capacidade de implementar um sistema prisional eficiente!
-> O contribuinte tem de actuar a montante: quem paga (vulgo contribuinte) deve ter acesso a mecanismos de fiscalização cada vez mais eficazes das contas públicas... ou seja... votar em políticos, sim, mas não lhes passar um 'cheque em branco'... leia-se: para além do «Direito ao Veto de quem paga» (ver blog «fim-da-cidadania-infantil»).... é urgente uma nova alínea na Constituição: o Estado só poderá pedir dinheiro emprestado nos mercados... mediante uma autorização expressa do contribuinte - obtida através da realização de um REFERENDO.
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