sexta-feira, dezembro 16, 2011

SOBRE O QUE SE TEM PASSADO NA ISLÂNDIA...


A Islândia conseguiu acabar com um governo corrupto e parasita. Prendeu os responsáveis pela crise financeira, mandando-os para a prisão. Começou a redigir uma nova Constituição feita pelos Islandeses e para os Islandeses. E hoje, graças à mobilização, será o país mais próspero de um Ocidente submetido a uma tenaz crise de dívida.
É a cidadania islandesa, cuja revolta em 2008 foi silenciada na Europa por temor de que muitos percebessem o que se estava ali a passar. Graças à força de toda uma nação, o que começou sendo crise converteu-se em oportunidade. Uma oportunidade que os movimentos altermundistas observaram com atenção e colocaram como modelo realista a seguir.
Consideramos que a história da Islândia é uma das melhores noticias dos tempos actuais. Sobretudo depois de saber que segundo as previsões da Comissão Europeia, este país do norte atlântico, fechará 2011 com um crescimento de 2,1% e que em 2012, este crescimento será de 1,5%, uma cifra que supera o triplo dos países da zona euro. A tendência para o crescimento aumentará inclusive em 2013, quando está previsto que alcance 2,7%. Os analistas asseveram que a economia islandesa segue mostrando sintomas de desequilíbrio. E que a incerteza segue presente nos mercados. Porém, voltou a gerar emprego e a dívida pública foi diminuindo de forma palpável.
Este pequeno país do periférico ártico recusou resgatar os bancos. Deixou-os cair e aplicou a Justiça sobre aqueles que tinham provocado certos descalabros e desmandes financeiros. Os matizes da história islandesa dos últimos anos são múltiplos. Apesar de transcender parte dos resultados que todo o movimento social conseguiu, pouco foi falado do esforço que este Povo realizou. Do limite que alcançaram com a crise e das múltiplas batalhas que ainda estão por se resolver.
Porém, o que é digno de menção é a história que fala de um povo capaz de começar a escrever seu próprio futuro, sem ficar à mercê do que se decida em despachos distantes da realidade cidadã, embora continuem existindo buracos para preencher e escuros por iluminar.
A revolta islandesa não causou outras vítimas que os políticos e os homens de finanças costumam divulgar. Não derramou nenhuma gota de sangue. Não houve a tão famosa "Primavera Árabe". Nem sequer teve rasto mediático, pois os meios passaram por cima na ponta dos pés. Mesmo assim, conseguiram os seus objectivos de forma limpa e exemplar.
Hoje, o seu caso bem pode ser o caminho ilustrativo dos indignados espanhóis, dos movimentos Occupy Wall Street e daqueles que exigirem justiça social e justiça económica em todo o mundo.

Original em: http://forner179.blogspot.com/2011/12/is...to-en.html

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Este pequeno país do periférico ártico recusou resgatar os bancos. Deixou-os cair..."

On October 7, 2008,[6][7] the Government of Iceland nationalised Glitnir (an Icelandic Bank) by acquiring a 75% share in the bank for €600 million[8][9][10] through the Icelandic Financial Supervisory Authority. The government stated that it did not intend to keep the ownership of the bank for a long term period.

Pois, o governo islandês não resgatou os bancos, não. facepalm

16 de dezembro de 2011 às 00:50:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ó Caturo, mas não sempre dizes que a Elite é igual em todo o Ocidente? É claro que na Islândia não seria diferente. Mas o que há naquele país que é diferente nos outros países da Europa Ocidental? É simplesmente porque lá há democracia a sério?

16 de dezembro de 2011 às 01:00:00 WET  
Blogger Caturo said...

Exacto. Uma tradição de certo modo antiga, nessa terra. A elite de facto é igual, tanto que banqueiros corruptos também por lá existem, mas lá o povinho é menos submisso.

16 de dezembro de 2011 às 01:17:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

ESSES BANQUEIROS FAZEM PARTE DAS ELITES PODRES QUE DESTRUIRAM O OESTE..

16 de dezembro de 2011 às 12:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Exacto. Uma tradição de certo modo antiga, nessa terra. A elite de facto é igual, tanto que banqueiros corruptos também por lá existem, mas lá o povinho é menos submisso.

É POR QUE ELES TEM A POPULAÇÃO DE UMA CIDADE PEQUENA E HOMOGEINIDADE BIO-FAMILIAR DE ALTA EVOLUÇÃO..

OU SEJA, A DISTANCIA ENTRE O MAIS RICO E O MENOS RICO É MENOR

16 de dezembro de 2011 às 12:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

QUANTO MAIOR É UMA ESTRUTURA, MAIOR A CONCENTRAÇÃO EM MEIA DUZIA E PORTANTO OS DESMANDOS E AS MERDAS COMO ABRIR FRONTEIRAS AS CUSTAS DO COMUM INTERNO..BASTA COMPARAR OS CAÇADORES-COLETORES COM O NEOLITICO TIRANO..COMO A POPULAÇÃO DE UM BANDO DE MEIA DUZIA É MENOR, PRATICAMENTE ALI O CHEFE TRIBAL É UM PARENTE MAIS PROXIMO, MAS NO NEOLITICO A POPULAÇÃO JA ERA TÃO GRANDE QUE A DISTANCIA ENTRE O COMUM E O CHEFE PASSOU A SER PRIMO DE SEGUNDO GRAU PRA LA E BEM MAIS DISTANTE..SEM CONTACTO ALGUM DURANTE TODA A VIDA E CHEIO DE INTERMEDIARIOS PARASITICOS ENTRE UM E OUTRO..A LOGICO-MATEMATICA EXPLICA..

16 de dezembro de 2011 às 12:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«OU SEJA, A DISTANCIA ENTRE O MAIS RICO E O MENOS RICO É MENOR»


Exacto, uma população geneticamente homogénea tem tendência a ter a sua riqueza mais bem distribuída, e se houver um grande fosso, tal dever-se-á a factores de ordem social e/ou cultural e portanto ultrapassáveis. Já em populações geneticamente diversas (tipo América Latina) as diferenças entre ricos e pobres dever-se-ão principalmente a factores genéticos. E enquanto estas populações forem geneticamente heterogéneas continuará a haver um enorme fosso irredutível entres os mais ricos (brancos europeus) e os mais pobres (negros, índios, mestiços).

16 de dezembro de 2011 às 18:43:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Exacto, uma população geneticamente homogénea tem tendência a ter a sua riqueza mais bem distribuída, e se houver um grande fosso, tal dever-se-á a factores de ordem social e/ou cultural e portanto ultrapassáveis. Já em populações geneticamente diversas (tipo América Latina) as diferenças entre ricos e pobres dever-se-ão principalmente a factores genéticos. E enquanto estas populações forem geneticamente heterogéneas continuará a haver um enorme fosso irredutível entres os mais ricos (brancos europeus) e os mais pobres (negros, índios, mestiços).

NA VERDADE HOMOGENIDADE DE LIXO TEM O MESMO EFEITO..TA CHEIO DE PAÍS PODRE COMO BANGLADESH EM QUE É TUDO MONGREL E MESMO ASSIM TA TUDO JA LIXADO HA SECULOS E SECULOS..

EU CITEI HOMOGEINIDADE DE RAÇAS MAIS EVOLUIDAS EM ESTADO MAIS BEM PRESERVADO..

16 de dezembro de 2011 às 22:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"«OU SEJA, A DISTANCIA ENTRE O MAIS RICO E O MENOS RICO É MENOR»


Exacto, uma população geneticamente homogénea tem tendência a ter a sua riqueza mais bem distribuída,"

Portugal é o país da europa em que a diferença entre ricos e pobres é maior.

18 de dezembro de 2011 às 21:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Exacto, uma população geneticamente homogénea tem tendência a ter a sua riqueza mais bem distribuída,"

Portugal é o país da europa em que a diferença entre ricos e pobres é maior.

POR ISSO QUE EU CITEI AS RAÇAS MAIS EVOLUIDAS NO SEU MAIS PURO ESTADO EVOLUTIVO..JAJAJA

A ITALIA ATE PARECE MAIS HETEROGENEA E MESMO MAIS POPULOSA TEM GINI MENOS PIOR QUE A TUGALANDIA?REALLY?

19 de dezembro de 2011 às 16:09:00 WET  

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