OCI QUER DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS ALTERNATIVA
A Organização da Conferência Islâmica (OCI), bloco civilizacional constituído por cinquenta e sete países muçulmanos*, reuniu-se recentemente em Jeddah, Arábia Saudita, para lançar as bases de uma comissão independente de direitos humanos, regida pelo Islão. O secretário-geral da OCI, Eklemeddin Ihsanoglu, enfatizou que «os direitos humanos e a dignidade do homem são parte integral do Islão e as componentes essenciais da cultura e da herança islâmicas.» Os Estados membros também discutiram o desenvolvimento da Declaração no Cairo dos Direitos Humanos no Islão, de 1990, que determinou que todos os direitos humanos estavam necessariamente submetidos à charia ou lei islâmica. Mais afirmou Ihsanoglu que uma comissão dos direitos humanos da OCI iria «promover a tolerância, bem como as liberdades fundamentais, o bom governo, o primado da lei, a abertura, a responsabilidade, o diálogo com outras religiões e civilizações, a rejeição do extremismo e do fanatismo e o fortalecimento do orgulho na identidade islâmica.»
Pode constatar-se, preto no branco, o quão diferentes são estes conceitos para os muçulmanos, pelo modo como a mesmíssima OCI tenta, há anos, aniquilar a liberdade de expressão e dobrar, pela intimidação e pelo boicote, os países europeus livres que não se submetam ao seu entendimento dos «direitos humanos», como se viu no revoltante cerco que montaram contra a Dinamarca. Ou seja, cada um dos valores proclamados pelo secretário-geral da OCI tem para os muçulmanos um valor drasticamente diferente do que tem para os Europeus, o que mostra bem que a linguagem pode ser ilusória e que o diálogo entre o Ocidente e o Islão é pois muito mais difícil do que possa parecer.
De resto, até era bom que se constituísse uma comissão muçulmana desta natureza, desde que significasse um distanciamento político e jurídico relativamente ao Ocidente, para que os dois mundos fiquem cada vez mais devidamente separados. O apartheid civilizacional é uma das maiores garantias de paz mundial.
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* Imagine-se que havia uma organização de países cristãos a fazer pressão na ONU, o escândalo que não seria, aqui d'el rei que vinha aí a Inquisição, e vinha mesmo, que uma coisa dessas não era nada boa, mas ou há moral ou comem todos.
Pode constatar-se, preto no branco, o quão diferentes são estes conceitos para os muçulmanos, pelo modo como a mesmíssima OCI tenta, há anos, aniquilar a liberdade de expressão e dobrar, pela intimidação e pelo boicote, os países europeus livres que não se submetam ao seu entendimento dos «direitos humanos», como se viu no revoltante cerco que montaram contra a Dinamarca. Ou seja, cada um dos valores proclamados pelo secretário-geral da OCI tem para os muçulmanos um valor drasticamente diferente do que tem para os Europeus, o que mostra bem que a linguagem pode ser ilusória e que o diálogo entre o Ocidente e o Islão é pois muito mais difícil do que possa parecer.
De resto, até era bom que se constituísse uma comissão muçulmana desta natureza, desde que significasse um distanciamento político e jurídico relativamente ao Ocidente, para que os dois mundos fiquem cada vez mais devidamente separados. O apartheid civilizacional é uma das maiores garantias de paz mundial.
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* Imagine-se que havia uma organização de países cristãos a fazer pressão na ONU, o escândalo que não seria, aqui d'el rei que vinha aí a Inquisição, e vinha mesmo, que uma coisa dessas não era nada boa, mas ou há moral ou comem todos.
2 Comments:
O PIOR É QUE O IRÃ FOI DOS PRIMEIROS PAÍSES A FALAR EM DIREITOS HUMANOS NO SEU IMPERIO, MAS ISSO BEM ANTES DO ISLÃ, CLARO!!
QUANDO AINDA ERAM ZOROASTRAS!!
Outros tempos, outras vontades...
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