CONTRIBUINTE EUROPEU DÁ MILHÕES E MILHÕES AO MUNDO ÁRABE

Fonte: http://www.alertadigital.com/2012/07/06/europa-ya-paga-la-jizya-a-los-islamistas-la-ue-concedio-un-billon-de-euros-en-2011-a-paises-magrebies/

Fala-se todos os dias na crise, a crise, a crise, que está cada vez mais grave e em cada vez mais países. Discute-se mui seriamente o dilema que coloca, porque por um lado os países do sul precisam realmente do dinheiro, por outro os países do norte não têm de ser obrigados a pagar os problemas do sul, mas por outro os do sul queixam-se de que foram prejudicados pelas políticas dos países do norte, etc.. Quando não há dinheiro é assim, todos mandam vir e todos têm a sua razão...

Mas... não há dinheiro?... Claro que há... quando é realmente preciso, ele surge, para ser utilizado em coisas mais importantes e sérias do que o bem-estar burguês, egoísta e frio dos europeus, o sistema de saúde desses balofos, a mais a segurançazinha social e a reformazinha, queriiiias!, nem pensar... coisas sérias a sério são outra conversa...

No início da chamada «Primavera Árabe», o Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Fundo Euro-Mediterrânico de Investimento concedeu um bilião de euros a países como o Egipto e a Tunísia, como «resposta sustentada às necessidades da região». Durante o ano de 2011, criaram-se vinte e três novos projectos técnicos e assistenciais no valor de um bilião de euros, segundo informação anual do FEMIP, que diz que esse ano foi «marcado por uma cadeia sem precedentes de transformações transcendentais na região mediterrânica. Foi um ano de desafios, renovação e esperança. Na raiz destas mudanças, a atenção centrar-se-á em assegurar o progresso económico através da criação de emprego, da justiça social e de maiores oportunidades para homens e mulheres de toda a região.» Isto num contexto em que as forças politicamente ascendentes do Islão têm restringido os direitos das mulheres e das minorias religiosas...

O Magrebe foi a primeira região a receber assistência do BEI-FEMIP: quinhentos e três milhões de euros, trezentos e três dos quais foram para Tunes, duzentos para Marrocos e cento e cinquenta e sete para o Egipto. O BEI-FEMIP diz ter entretanto reforçado o seu apoio a projectos nos sectores público e privado da Jordânia e do Líbano. Tudo isto foi aprovado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da União Europeia, incluindo ainda outros «recursos adicionais para combater as alterações climáticas» na zona.

O BEI-FEMIP justifica estas ajudas com o pretexto de “apoiar a transformação democrática e económica na região” (sic). Em Setembro de 2011, o BEI FEMIP tomou parte activa na primeira reunião da recém-criada UE-Túnes Grupo de Trabalho, que foi criada “para dotar o país de uma assistência mais eficaz”. Neste contexto, o BEI-FEMIP, liderado pelas instituições financeiras internacionais, anunciou uma ajuda de 800 milhões de euros a Tunes. Desde que há dez anos o BEI-FEMIP foi criado, tem outorgado treze mil milhões de euros a cento e sessenta e oito projectos dos países sócios mediterrânicos.