segunda-feira, setembro 30, 2024

ÁUSTRIA - NACIONALISTAS VENCEM NOVAMENTE AS ELEIÇÕES

O Partido da Liberdade (FPO) causou um terramoto político ao vencer as eleições legislativas de domingo na Áustria, mas ficou muito aquém da maioria absoluta e dificilmente conseguirá formar Governo perante a recusa de todos os outros partidos em juntarem-se a um Executivo liderado pela Extrema-Direita.
O partido anti-imigração e pró-Rússia liderado por Herbert Kickl obteve 29,2% dos votos nas eleições de domingo, no melhor resultado de sempre da Extrema-Direita no país.
Em segundo lugar ficaram os conservadores do Partido Popular (OVP), do chanceler cessante, Karl Nehammer, com 26,5%, seguidos pelos sociais-democratas com 21%. Após as eleições, Kickl mostrou disponibilidade para negociar com todos os partidos, mas estes apressaram-se a rejeitar qualquer aliança com a Extrema-Direita, formando uma espécie de ‘cordão sanitário’ para impedir o FPO de formar Governo.
Os únicos a mostrarem alguma abertura negocial foram os conservadores, que já partilharam o poder com a Extrema-Direita a nível nacional e regional no passado, mas Nehammer colocou como condição que Kickl não seja o candidato a primeiro-ministro.
“Não vou apoiar um Governo liderado por um adepto de teorias da conspiração”, justificou o chanceler.
Se a Extrema-Fireita não conseguir formar Governo, o mais provável é que o Presidente, Alexander Van der Bellen, encarregue os conservadores e sociais-democratas de formarem uma coligação de Governo, possivelmente com o apoio dos Verdes ou dos liberais.
Perfil
Herbert Kickl, de 55 anos, lidera o FPO desde 2021. Aliado do húngaro Viktor Orbán, defende o fim da ajuda europeia à Ucrânia e das sanções à Rússia. Durante a campanha, prometeu transformar a Áustria numa “fortaleza” contra a imigração ilegal e deportar todos os estrangeiros “indesejados”.
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Fonte: https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/cordao-sanitario-para-travar-governo-da-extrema-direita-na-austria

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Chegou-se pois ao ponto em que, num dos países mais avançados da Europa, quem promete deportar alógenos ganha as eleições - a Democracia é pois cada vez mais aliada do Nacionalismo e contrária à iminvasão...
Só é lamentável que o líder do partido contrarie o apoio à Ucrânia, o que não impede a constatação de que o processo democrático dá cada vez mais força à posição anti-imigração.
Quanto aos resultados, era abjectamente previsível que a elite se unisse toda para fazer o seu alegado «cordão sanitário», expressão involuntariamente irónica, ou não fosse verdade que os seus fautores primam pela mais profunda falta de higiene moral. É cada vez mais improvável que a maioria dos eleitores de todos os outros partidos, entretanto, se oponham a uma coligação com a Ultra-Direita - mas a elite intelectual-me(r)diática é directora de consciência das direcções desses partidos, o que significa que a elite continua a sabotar a Democracia, até um dia... 
Já esteve mais longe a perspectiva de uma guerra civil na Europa. 

domingo, setembro 29, 2024

EUA - TRUMP AFIRMA DISCURSO «SOMBRIO» CONTRA A IMINVASÃO

Trump tentou contra-atacar Kamala depois da  visita da Vice-Presidente à fronteira EUA-México na Vernes e prometeu fazer mais para controlar os pedidos de asilo e as entradas de imigrantes sem documentos.
O tema é considerado um ponto fraco da democrata nas sondagens, que mostram um empate entre a democrata e o republicano para as eleições de 5 de Novembro.
Durante um evento de campanha na cidade de Prairie du Chien, Wisconsin, Trump, 78 anos, culpou Kamala e o presidente Joe Biden por uma "invasão" de criminosos violentos.
O sentimento anti-imigração, presente nos discursos de Trump desde 2016 e em áreas do país com população maioritariamente branca e que enfrenta uma crise económica, torna-se vez mais extremo com a aproximação das eleições.
"Joe Biden ficou mentalmente debilitado. Kamala nasceu assim. Ela nasceu assim. E se você pensar sobre isso, apenas uma pessoa com deficiência mental poderia ter permitido que isto acontecesse com o nosso país", disse.
No sábado, a democrata compareceu num evento de arrecadação de fundos em San Francisco, Califórnia, onde declarou que Trump usa "o mesmo manual gasto que ouvimos há anos".
"Esta eleição é sobre duas visões muito diferentes para a nossa nação e nós vemos o contraste na campanha", disse a ex-procuradora da Califórnia, 59 anos.
Trump descreveu um país sob ataque, apesar da queda nas entradas pela fronteira e da redução dos índices de crimes em geral, em particular de assassínios, segundo o FBI.
"Vão entrar na sua cozinha, vão cortar a sua garganta", disse Trump sobre os imigrantes ilegais.
Consciente de que o discurso é diferente do que os Norte-americanos ouviram noutras campanhas presidenciais, o republicano perguntou: "Este não é um discurso maravilhoso e inspirador? Tenho pessoas sentadas na primeira fila e elas dizem 'Oh, meu Deus.'"
"Este é um discurso sombrio, sombrio", admitiu o ex-presidente.
Também afirmou, sem qualquer evidência, que os imigrantes ilegais, aos quais chama "animais", vão roubar os empregos de minorias e dos trabalhadores sindicalizados.
"Eles vão violar, saquear, roubar e matar o Povo dos Estados Unidos da América", concluiu o o republicano.
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Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/trump-faz-discurso-sombrio-contra-migrantes-ex-presidente-afirmou-que-kamala-tem-deficiencia-mental

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Numa situação em que a sua oponente já adopta em parte um discurso «equilibrado» contra a imigração excessiva, Trump tem livre trânsito em direcção à radicalização do discurso contrário à entrada maciça de alógenos do terceiro-mundo... ou seja, a questão da imigração como perigo para a Nação está já plenamente dentro do discurso político «mainstream», pelo que, no cômputo geral, fica à vista que, afinal, e completamente ao contrário do que toda a elite queria, fica pois bem à vista que afinal o povo é cada vez mais contra a imigração, pois se até a candidata esquerdista, algo próxima da Extrema-Esquerda, se até esta candidata precisa de prometer uma diminuição da presença de imigrantes em massa, então é porque o povo, em suma, a Democracia, é cada vez mais contrária ao que a elite quer impingir ao «povinho»...
Pelo meio, o jornalista acha pertinente e «subtil» meter a colherada, agora muito em voga, de dizer que a «a criminalidade até desceu, enquanto a imigração aumenta!, portantos, méne!, a imigração não está ligada à criminalidade!!!», o que constitui mais uma falácia argumentativa, dado que isso não altera o descomunalmente evidente facto de que as gentes de origem não europeia estão desproporcionalmente representadas no campo da criminalidade violenta, e de que maneira...


quinta-feira, setembro 26, 2024

DIA EUROPEU DAS LÍNGUAS - DIA EUROPEU DAS NAÇÕES EUROPEIAS


O Dia Europeu das Línguas comemora-se a 26 de Setembro.
O objectivo deste dia é celebrar a diversidade de línguas na Europa e procurar atingir a compreensão intercultural no velho continente.
Saber comunicar-se em outras línguas traz benefícios para a saúde mental, vida social e também pode ser um grande diferencial na carreira profissional das pessoas.
Dessa forma, este dia é um incentivo à aprendizagem de línguas estrangeiras.
Em 2001 o Conselho da Europa teve a iniciativa de criar a data, que se celebra em todos os 47 países membros desta entidade.
Aulas de línguas, sorteios de cursos de idiomas, exibições de filmes, concertos, oficinas, exposições, espectáculos de dança, programas de rádio especiais, encontros e conferências são algumas das actividades realizadas neste dia.
Tais eventos tem maior incidência em embaixadas, universidades, institutos de línguas e institutos culturais.
Em Portugal as actividades são coordenadas pela EUNIC Portugal e pela Representação da Comissão Europeia em Portugal, sob o patrocínio da Comissão Europeia. Os eventos e celebrações podem ser conhecidos no site oficial do dia.
Você sabia que?
Na Europa existem 225 línguas autóctones (aproximadamente 3% do total mundial).
Existem 24 línguas oficiais na UE.
Existem cerca de 60 línguas minoritárias ou regionais.
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Fonte: https://www.calendarr.com/portugal/dia-europeu-das-linguas/
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É sempre mister recordar que a cada língua corresponde uma Nação e, a cada Nação, uma só língua. O Dia Europeu das Línguas é pois, na sua essência e provavelmente de modo involuntário, uma celebração da diversidade étnica europeia.

quarta-feira, setembro 25, 2024

EUA - CAMPANHA DE KAMALA HARRIS NÃO INFORMOU O FBI SOBRE INVASÃO IRANIANA DE CONTAS DA CAMPANHA DE TRUMP

Fonte: https://jihadwatch.org/2024/09/biden-harris-campaign-did-not-inform-fbi-of-iranian-hackers-offering-stolen-trump-info

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Continua a não ser noticiado pelos grandessíssimos mé(r)dia tugas, evidentemente... 

SÍRIA - ATAQUE AÉREO ISRAELITA DESTRÓI FÁBRICA SUBTERRÂNEA DE MÍSSEIS DO IRÃO E DO HEZBOLLAH

A Unidade de Reconhecimento do Estado-Maior das FDI destruiu no domingo uma fábrica subterrânea síria de mísseis de precisão construída pelo Irão, de acordo com uma reportagem da Axios de quinta-feira.

De acordo com o relatório, esta foi a operação mais ousada que a IDF realizou nos últimos anos contra alvos iranianos na Síria. A destruição da fábrica foi, segundo relatos, um golpe significativo para o esforço secreto do Irão e do Hezbollah de produzir mísseis de precisão de médio alcance na Síria.

O governo israelita manteve silêncio sobre o assunto até agora e não está a assumir a responsabilidade de evitar provocar a Síria, o Irão ou o Hezbollah em retaliação. O porta-voz da IDF, o Ministério da Defesa e o Gabinete do Primeiro-Ministro recusaram comentar.

A operação ocorreu na noite de domingo, com os média oficiais sírios e a oposição síria a relatar pesados ​​ataques aéreos da Força Aérea de Israel em diversas áreas do oeste da Síria, incluindo perto da cidade de Masyaf, perto da fronteira com o Líbano.

Na quarta-feira, um canal de TV de oposição sírio e a especialista grega em Médio Oriente Eva J. Kalluriotis relataram que os ataques aéreos foram meramente uma cobertura para uma operação terrestre israelita em Masyaf. Três fontes familiarizadas com a operação confirmaram à Axios que a Unidade de Reconhecimento do Estado-Maior Geral da IDF conduziu um ataque terrestre e destruiu uma instalação de fabricação de mísseis de precisão.

Duas fontes declararam que Israel tinha informado a administração Biden com antecedência sobre a operação sensível, e os EUA não se opuseram. A unidade de forças especiais israelitas surpreendeu os guardas sírios na instalação e matou vários deles durante o ataque.

As forças israelitas usaram explosivos que trouxeram consigo para explodir a instalação subterrânea por dentro, incluindo maquinário avançado, de acordo com duas fontes que falaram com a Axios. Os ataques aéreos realizados na noite de domingo tinham a intenção de impedir que o exército sírio enviasse tropas de segurança de volta à área.

De acordo com o relatório da Axios, os iranianos começaram a construir a instalação subterrânea em coordenação com o Hezbollah e a Síria em 2018, depois de uma série de ataques aéreos israelitas destruírem a maior parte da infra-estrutura de produção de mísseis do Irão na Síria.

Os iranianos decidiram construir uma fábrica subterrânea profunda dentro de uma montanha em Masyaf para que esta ficasse imune aos ataques aéreos israelitas.

O plano iraniano era produzir mísseis de precisão em instalação protegida perto da fronteira libanesa, permitindo uma entrega mais rápida ao Hezbollah no Líbano. De acordo com o relatório, a inteligência israelita descobriu e monitorizou o processo de construção por mais de cinco anos, nomeando a instalação iraniana como "Deep Layer".

De acordo com o relatório da Axios, um ataque aéreo isolado não seria suficiente para destruir a instalação, então a IDF optou por coordenar tal suposto ataque com uma operação terrestre. A IDF considerou realizar a operação pelo menos duas vezes nos últimos anos, mas esta não foi aprovada devido aos altos riscos envolvidos.

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Fontes:
https://www.jpost.com/israel-hamas-war/article-819915

https://jihadwatch.org/2024/09/israel-destroyed-an-underground-precision-missile-factory-in-syria

ÍNDIA - LÍDER NACIONALISTA ALERTA PARA «JIHAD DEMOGRÁFICA» COM O INTUITO DE TOMAR CONTA DO PAÍS...

O líder do BJP, Harish Dwivedi, gerou polémica na Joves ao afirmar que uma comunidade específica está envolvida em "jihad de produção de mais crianças" para capturar o sistema político da Índia.
Falando a repórteres em Basti, Uttar Pradesh, Dwivedi, sem nomear nenhuma comunidade específica, declarou: “As pessoas de uma comunidade em particular estão a realizar uma jihad de produzir mais crianças com a intenção de capturar o país. Tornou-se muito importante parar com isso.”
Dwivedi afirmou ainda que esta “comunidade em particular” representa uma ameaça significativa para o país, alegando que os seus membros têm “apenas um objectivo: gerar o maior número possível de filhos para capturar o sistema político da Índia”.
Dwivedi, ex-deputado do BJP e responsável do partido por Assam, afirmou que “o povo desta comunidade está a conspirar para difamar o governo Modi”.
“Esta comunidade fez jihad de voto e terra e agora, está a fazer uma jihad para aumentar a sua população. Visa capturar o país através do sistema político e governar o país de acordo com a sua religião e charia,” acrescentou.
Referindo-se a uma lei aprovada recentemente pelo Ministro-Chefe de Assam, Himanta Biswa, Dwivedi disse que as pessoas em Assam terão agora de informar o governo sobre a sua religião e casta antes de se casar. “Depois de esta lei entrar em vigor, a prática de casar fora da religião e em idade jovem será interrompida em grande medida”, disse. “Se esta lei for implementada em todo o país, então talvez a 'jihad populacional' possa ser interrompida em grande medida”, afirmou Dwivedi.
Em resposta aos comentários de Dwivedi, o líder do Partido Samajwadi e ex-MLC Rajpal Kashyap acusou o BJP de praticar políticas divisionistas, afirmando que os seus líderes fazem tais declarações para distrair o público de questões urgentes como desemprego e aumento de preços.
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Fontes:
https://www.news18.com/politics/running-jihad-of-producing-more-children-bjp-leader-harish-dwivedis-remarks-spark-row-9056954.html
https://jihadwatch.org/2024/09/india-hindu-leader-sparks-controversy-by-criticizing-the-jihad-of-producing-more-children

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Se calhar não é só na Índia... o Jihad Watch recorda a propósito esta famosa e polémica citação atribuída ao presidente da Argélia, Houari Boumedienne, na ONU em 1974:
«Um dia, milhões de homens deixarão o Hemisfério Sul para ir para o Hemisfério Norte. E não irão para lá como amigos. Porque irão para conquistá-lo. E irão conquistá-lo com os seus filhos. Os ventres das nossas mulheres dar-nos-ão a vitória.»
A atribuição destas palavras ao citado argelino é discutida; há quem diga que ele nunca afirmou tal coisa e que o seu discurso foi ou falsificado ou deturpado; há ainda quem diga que esta passagem não fez parte de nenhum discurso mas sim de uma entrevista que Boumedienne deu ao Washington Post... Bem, pelo menos esta fonte aqui nem sequer põe em dúvida a autenticidade da citação: https://gulfnews.com/general/houari-boumedienne-guardian-of-freedom-1.40394
Curiosamente, outra afirmação que lhe é atribuída revela-se significativa, especialmente agora: 
«Estamos com a Palestina, seja ela opressora ou oprimida.»

De resto, é bom de ver que interessa menos a existência de qualquer conspiração colectiva do que a lógica e a constatação dos factos a respeito do que a iminvasão e as taxas de natalidade muçulmanas fazem em território não muçulmano, que são cada vez mais evidentes.

NEDERLÂNDIA - MAIS UM MALUQUINHO-QUE-NÃO-REPRESENTA-O-ISLÃO BERRA «ALÁ É MAIOR!» ENQUANTO MATA E FERE À FACADA EM ESPAÇO PÚBLICO

Uma pessoa foi morta e outra gravemente ferida num incidente de esfaqueamento na Joves à noite na cidade portuária holandesa de Roterdão, disse a polícia. A polícia prendeu um suspeito que também ficou ferido.
O porta-voz da polícia Wessel Stolle disse que os policiais estavam a investigar o esfaqueamento perto da famosa Ponte Erasmus. Stolle disse que não havia nenhuma informação imediata sobre o motivo, mas "nós olhamos para todos os cenários possíveis".
O diário holandês De Telegraaf, citando testemunhas no local, relatou que um homem atacou pessoas aleatoriamente com duas facas enquanto gritava Allahu Akbar, a frase em Árabe que significa «Deus é grande».
Stolle disse que a polícia no local também ouviu que o homem gritou a frase e que "isso faz parte da investigação".
Um instrutor desportivo, Reniël Renato David Litecia, disse que golpeou o agressor com dois pedaços de pau depois de vê-lo atacar alguém e conseguiu apanhar as facas e jogá-las fora. Ele disse que inicialmente pensou que fosse uma briga, "mas quando comecei a correr naquela direcção, vi que não era uma briga. Era um homem com duas facas longas que estava a esfaquear outro rapaz e quando comecei a gritar, ele virou-se e começou-se a aproximar de todos os que estavam ao redor dele."
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Fontes: 
https://apnews.com/article/rotterdam-stabbing-police-netherlands-fcc177591f907ad041abaa23a90d100f
https://jihadwatch.org/2024/09/after-random-stabbings-in-rotterdam-a-comic-opera-ensues

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O Jihad Watch faz notar que «Allahu Akbar» não significa «Deus é grande» mas sim «Deus é maior», ou seja, maior do que o Deus ou Deuses dos seus oponentes, constituindo por isso uma declaração supremacista.
É verdade que a expressão vulgarizou-se no mundo árabe e que um comum e pacífico árabe a pode usar em qualquer circunstância na qual se veja aflito por alguma razão, mas um tipo que está a esfaquear pessoas em terras do Ocidente exactamente conforme o califado do Levante mandou fazer, se calhar está a ser literal no seu berro islamista, como a mais elementar lógica indica...


ITÁLIA - CRÓNICAS DA IMINVASÃO SEILÁQUENÚMERO: AFRICANO AGRIDE REVISOR DE COMBOIO

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://x.com/RadioGenoa/status/1837151439967199450?t=7Ys32EvtTo2-VuYqohdgzA&s=19 - página com vídeo incorporado e com a seguinte legenda:

«Um refugiado em Itália quer viajar sem bilhete e agride o revisor do comboio.»

Também se pode ver aqui: https://www.facebook.com/watch/?v=450317924710931



ALBÂNIA - SURGE EM TERRITÓRIO ALBANÊS O PRIMEIRO ESTADO MUÇULMANO DA EUROPA...

O Governo da Albânia anunciou um ambicioso plano para estabelecer um micro-Estado liderado pela Ordem Bektashi, uma confraria muçulmana sufi, que se tornará no menor país do mundo, superando [em pequenez] até o tamanho da Cidade do Vaticano. O anúncio foi feito pelo Primeiro-Ministro albanês, Edi Rama, que destacou que o novo Estado será um símbolo de moderação, tolerância e coexistência pacífica.
O plano, denominado “Estado Soberano da Ordem Bektashi”, prevê a criação de um território de apenas 10 hectares dentro da capital, Tirana, tornando-se quatro vezes menor que o Vaticano, o actual menor Estado do mundo. Este novo micro-Estado terá a sua própria administração, passaportes e fronteiras, marcando um passo histórico para a Ordem Bektashi e para a Albânia.
“O objectivo é promover uma versão do Islão que seja tolerante e inclusiva, algo de que a Albânia se orgulha há muito tempo”, afirmou Rama, sublinhando a tradição do país em valorizar a harmonia e a coexistência entre diferentes religiões. Com esta iniciativa, o governo albanês pretende projectar para o mundo a imagem de um Islão aberto e moderado.
O futuro micro-Estado Bektashi será uma entidade onde a liberdade individual será um pilar fundamental. Serão permitidos o consumo de álcool, a escolha de vestuário e a liberdade de seguir qualquer estilo de vida, reflectindo os princípios de tolerância e flexibilidade que caracterizam a Ordem Bektashi. “Queremos criar um lugar que exemplifique os valores de liberdade, respeito e tolerância que a nossa ordem sempre defendeu”, explicou Rama.
A Albânia, com uma população de cerca de 2,8 milhões de habitantes, é conhecida pela sua tradição de tolerância religiosa, num contexto de uma região dos Balcãs muitas vezes marcada por divisões e conflitos religiosos. Na mais recente declaração na Assembleia Geral das Nações Unidas, o Primeiro-Ministro Edi Rama destacou que o seu país tem uma história de hospitalidade e protecção de minorias, como o acolhimento de refugiados judeus durante a Segunda Guerra Mundial e de afegãos após a tomada de poder pelos Talibãs em 2021.
Rama também relembrou o contributo da Albânia para o mundo, ao destacar a figura de Madre Teresa, a famosa missionária católica nascida em território albanês, que foi um exemplo de amor e humanidade em todo o mundo.
De acordo com os últimos censos, a comunidade Bektashi representa cerca de 10% dos muçulmanos na Albânia, um país que tem uma maioria muçulmana. Apesar de não ser a maioria, a influência Bektashi é significativa, e a sua mensagem de moderação tem sido amplamente reconhecida.
A Ordem Bektashi é uma derivação do sufismo, a vertente mística do Islão, que se distingue pela sua abordagem mais liberal e inclusiva dos ensinamentos islâmicos. Fundada na região de Anatólia, na Turquia, a ordem ganhou proeminência como uma das principais confrarias muçulmanas, chegando a ser a ordem oficial das forças de elite otomanas, os Janízaros.
No entanto, ao longo dos séculos, a Ordem Bektashi enfrentou perseguições e restrições devido ao seu papel político e religioso. Foi banida pela primeira vez no século XVII pelo sultão otomano Mahmud II e, mais tarde, em 1925, pelo fundador da República da Turquia, Mustafa Kemal Atatürk, quando o governo turco fechou todos os lodges Bektashi e outras ordens religiosas que não eram reconhecidas pelo Departamento de Assuntos Religiosos.
Desde então, a comunidade Bektashi manteve-se principalmente na Albânia, no Kosovo e na Macedónia do Norte. A sua presença nestes países assegurou a continuidade da prática dos seus rituais e a promoção dos seus princípios de tolerância e respeito.
O líder espiritual da Ordem Bektashi, Dervixe Baba Mondi, será o guia do novo Estado soberano. Em declarações recentes, Mondi reforçou que as decisões no novo micro-Estado serão tomadas com base em “amor e bondade”. Numa entrevista concedida em 2018, Mondi explicou que ser Bektashi é, acima de tudo, ser humano. “Construímos a nossa comunidade com base nos princípios da paz, amor e respeito mútuo”, afirmou, evidenciando a filosofia inclusiva da Ordem.
O plano de criação do novo Estado está a ser trabalhado por uma equipa de especialistas jurídicos, que se encontra a desenvolver a legislação necessária para definir o estatuto de soberania dentro da Albânia. A proposta deverá também ser submetida à aprovação do Partido Socialista, liderado por Edi Rama, que detém a maioria no Parlamento.
Baba Mondi manifestou a esperança de que o novo Estado Bektashi venha a ser reconhecido pelos Estados Unidos e outras potências ocidentais. “Merecemos um Estado”, declarou recentemente numa entrevista ao “The New York Times”. “Somos os únicos no mundo que contam a verdade sobre o Islão e que não misturam a religião com a política”, acrescentou Mondi.
Estima-se que existam entre 7 a 20 milhões de seguidores da Ordem Bektashi em todo o mundo, sendo a maioria concentrada na Turquia, com cerca de 12,5 milhões de adeptos.
A criação do “Estado Soberano da Ordem Bektashi” representa um passo significativo na promoção de uma mensagem de tolerância e coexistência inter-religiosa. Para a Albânia, trata-se de uma afirmação do seu papel como Nação pioneira na defesa da liberdade religiosa e do diálogo intercultural.
Ao transformar a ordem Bektashi num Estado soberano, a Albânia pretende enviar um sinal claro ao mundo de que é possível promover um Islão moderado, inclusivo e aberto, que não só respeita a diversidade, mas também a celebra.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/este-pais-europeu-esta-a-preparar-se-para-criar-um-novo-microestado-muculmano-a-semelhanca-do-vaticano/

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A ocupação imperial turca deixou vestígios...





BANGLADESH - LÍDER MUÇULMANO APELA A ESTADO DO NORDESTE DA ÍNDIA QUE DECLARE INDEPENDÊNCIA E SE JUNTE AO BANGLADESH

Embora Bangladesh esteja a encarar um colapso financeiro inevitável, as indústrias estejam a fechar e os preços dos bens essenciais estejam a disparar, a juventude do país de maioria muçulmana está preocupada em alimentar os seus sonhos islâmicos. Estão a visualizar a Gazwa-e-Hind (conquista da Índia através da jihad) e a falar sobre capturar os sete Estados do nordeste da Índia, bem como instigar a insurgência em Bengala Ocidental, o Estado indiano que partilha uma língua e uma fronteira com o Bangladesh. País com mais de 180 milhões de muçulmanos e uma população minoritária não muçulmana em declínio, o Bangladesh tem-se precipitado em direcção à loucura absoluta da charia desde a queda do governo Hasina. O governo interino tem o ganhador do prémio Nobel Muhammad Yunus (que tem um passado obscuro que podemos discutir noutro dia) como Conselheiro Chefe do Bangladesh. No entanto, os membros do grupo Jamat-e-Islam e os líderes muçulmanos do Partido Nacionalista de Bangladesh estão realmente a comandar o show. Uma das primeiras missões que o governo Yunus priorizou após assumir o poder político foi libertar todos os terroristas da jihad presos e os jihadistas acusados, e suspender as proibições das organizações islâmicas pró-jihad e pró-charia. Jashimuddin Rahmani, um desses muçulmanos que o governo Yunus libertou, também é o chefe do Ansarullah Bangla Team (ABT), grupo terrorista afiliado à Al-Qaeda com sede no Bangladesh. Rahmani fez comentários altamente inflamatórios contra a Índia no início desta semana. Em vídeo viral, ameaçou desestabilizar o país vizinho do Bangladesh e implorou ao Paquistão e ao Afeganistão para ajudá-lo a "libertar a Caxemira".
Pela aparência, parece que o vídeo foi gravado num hospital no início de Setembro, de onde o condenado por terrorismo recentemente libertado alertou a Índia contra a associação com a ex-primeira-ministra do Bangladesh, Sheikh Hasina. Insta ainda Mamata Banerjee, a ministra-chefe de Bengala Ocidental, a libertar o Estado do “governo de Modi” e a declarar independência. Gaba-se de que o Bangladesh é um país de 180 milhões de muçulmanos, diferente de "Sikkim ou Butão", e ameaça a Índia de que, com a ajuda da China, cortará o corredor de Siliguri, frequentemente chamado de "pescoço de galinha", que conecta o nordeste da Índia ao resto do país:“Digam a Caxemira para se preparar para a liberdade. Paquistão e Afeganistão ajudarão Caxemira a ganhar independência juntos. Trabalharemos pela liberdade de Caxemira”, acrescentou, no vídeo viral. Embora as autoridades indianas possam descartar as ameaças do Bangladesh como uma piada, Jashimuddin Rahmani representa de facto um sério risco à segurança da Índia, dados os fortes laços da sua organização com a Al-Qaeda no Subcontinente Indiano (AQIS) e os seus esforços para estabelecer uma rede jihadista na Índia por meio de células adormecidas.
As ambições políticas da ministra-chefe de Bengala Ocidental, Mamata Banerjee, que é famosa pelas suas políticas pró-islâmicas, fazem com que as ameaças do condenado terrorista de Bangladesh pareçam severas. Sob o seu reinado, o Estado fronteiriço testemunhou um influxo maciço de infiltrados do Bangladesh. Muçulmanos de Bangladesh cruzam o território indiano pela porosa fronteira internacional e obtêm identidades falsificadas. Cargos críticos no governo de Banerjee são preenchidos por líderes muçulmanos que repetidamente expuseram o seu estado de espírito jihadista. O autarca da capital do Estado referiu-se a partes de Calcutá como "mini Paquistão" e, apesar de ocupar um cargo governamental num Estado secular, chamou «infelizes» às pessoas que não nasceram no Islamismo. Encorajou os seus seguidores muçulmanos a trazer mais e mais pessoas para o rebanho islâmico, defendendo assim conversões religiosas. Vários grupos que abrigam sentimentos anti-Índia, que incentivam os residentes hindus de Bengala Ocidental a seguir apenas a sua identidade bengali, surgiram nos últimos anos. Mamata Banerjee também tomou emprestado o slogan de libertação do Bangladesh “Jai Bangla” durante a sua campanha eleitoral. Com todos estes factores distintos combinados, a Índia parece ter um novo inimigo em formação.
O ódio crescente do Bangladesh pela Índia está enraizado no seu fervor islâmico. O país depende da Índia para todos os aspectos da sobrevivência. Seja tratamento em hospitais de Calcutá ou Bangalore, mantimentos ou electricidade de Adani, o país está indefeso sem a Índia. Mas o facto de a Índia ser a única força secular que está no caminho da islamização completa do sul da Ásia parece ter chateado o Bangladesh. Nos próximos tempos, com desemprego e falta de educação real, esta pequena Nação renderá provavelmente um número enorme de terroristas a juntar-se a grupos terroristas islâmicos internacionais; muitos deles infiltrar-se-ão na Índia e expandirão as células adormecidas da jihad que se estão a multiplicar em guetos muçulmanos por todo o país. A Índia deve-se preparar para o seu mais novo inimigo jihadista. Cortar exportações para o Bangladesh e interromper vistos médicos será metade da batalha vencida, caso alguém esteja a tomar nota.
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Fonte: https://jihadwatch.org/2024/09/bangladeshi-muslim-leader-asks-indian-state-to-declare-independence-threatens-to-destabilize-northeast-india

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É assim a vida numa terra que já foi de maioria hindu antes da invasão muçulmana...
A necessidade de aliança entre o Ocidente e a Índia com Israel incluído no eixo é de relevância cada vez mais notória no que tange à salvaguarda de Ocidentais, Judeus e Hindus. 


GAZA - TERRORISTAS DO HAMAS APREENDEM AUXÍLIO ALIMENTAR ÀS POPULAÇÕES CIVIS

Terroristas do Hamas confiscaram tanta ajuda humanitária que o grupo terrorista está a ter dificuldades para encontrar espaço em armazéns para armazenar tudo, de acordo com comunicações interceptadas entre agentes do Hamas que foram exibidas durante um episódio do "Ulpan Shishi" da N12 na Vernes.
Estas comunicações interceptadas mostram agentes do Hamas a discutir a movimentação de mercadorias de armazéns de ajuda humanitária lotados para Khan Yunis.
“Temos camiões cheios de mercadorias ao lado dos caminhões a diesel”, disse um agente. “Neste ponto, temos tudo... O depósito está com capacidade máxima. Estamos apenas à espera do sinal verde para começar a transferência.” O segundo agente respondeu: “A coordenação com Samer é difícil devido a um problema de recepção. Se puder movê-los para outro lugar, vá em frente.” O primeiro agente perguntou então: “Pode então levá-los para Khan Yunis, ou isso causará um atraso?”
Esta curta troca ilustra o fluxo significativo de ajuda para Gaza, disseram as emissoras durante o episódio. O que começou com dois camiões entrando em Gaza antes do acordo cresceu agora para 200 camiões a chegar diariamente. O Hamas apreende estes suprimentos, ganhando controle total sobre os armazéns sem resistência, disseram.
Eles também disseram que as gravações não apenas expõem o modo como o Hamas assume o controle dessas remessas, mas também destacam o absurdo da situação — a organização terrorista está a ficar sem espaço para armazenar a ajuda. Claramente, essa ajuda não está a ser usada para propósitos humanitários, mas sim para ajudar o inimigo.
O Hamas exerce controle total sobre a distribuição de alimentos e medicamentos. Enquanto isso, o Coordenador de Actividades Governamentais nos Territórios, Maj.-Gen. Ghassan Alian tentou regular a ajuda envolvendo comerciantes baseados em Gaza que estavam activos antes da guerra na gestão do fluxo de suprimentos.
O Hamas explorou isso tomando 20% dos lucros dos comerciantes. Como resultado, foi decidido que a partir da semana que vem, a Alian interromperia a transferência de ajuda a esses comerciantes. 
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Fontes:
https://www.jpost.com/israel-hamas-war/article-820030
https://jihadwatch.org/2024/09/hamas-warehouses-overflowing-with-stolen-humanitarian-aid

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Eis pois uma notícia de 13 de Setembro que não vi passar em nenhum telejornal dos grandessíssimos mé(r)dia...





terça-feira, setembro 24, 2024

ISLÂNDIA - ADORADORES PREPARAM CONSTRUÇÃO DE NOVO TEMPLO NO LESTE DO PAÍS


Os seguidores da fé pagã nórdica 
Ásatrú estão agora a caminho da construção de um novo hof – um templo e centro social – no leste da Islândia, relata a Austurfrétt.
Início do financiamento
Numa reunião de seguidores realizada em Agosto passado, foi confirmado que uma conta bancária especial seria criada em breve para colectar fundos para a construção de um hof. Pela lei islandesa, qualquer organização religiosa legalmente reconhecida no país tem direito a um lote de terra para construir uma casa de culto, mas o financiamento para a construção é normalmente administrado pela congregação e seus apoiantes.
Baldur Pálsson, que é o principal clérigo (goði) da Sociedade Ásatrú no leste da Islândia, disse aos repórteres que o objectivo é construir este hof em Fljótsdalshéraði, o distrito onde Egilsstaðir, a cidade mais populosa do leste da Islândia, está localizada.
Uma fé crescente
Ásatrúarfélagið é uma fé neopagã baseada nas crenças e prácticas dos povos nórdicos pré-cristãos. Isto inclui a adoração simbólica de Divindades do panteão nórdico (por exemplo, Freyja, Þór e assim por diante) e a celebração dos antigos feriados sazonais. Foi fundada em 1972 e tornou-se legalmente reconhecida em 1973.
De acordo com o Statistics Iceland, há 5435 membros registados na Ásatrúarfélagið, tornando-a a maior religião não cristã da Islândia.
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Fonte: https://www.icelandreview.com/news/east-iceland-pagans-begin-steps-to-get-temple/

segunda-feira, setembro 23, 2024

EUA - CANDIDATA PRESIDENCIAL APOIA ACTUAL POLÍTICA DE RESTRIÇÃO DE FORNECIMENTO DE ARMAS A ISRAEL

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, disse na Martes que apoia a decisão do presidente Joe Biden, em Maio, de reter um carregamento de bombas de 2000 libras de Israel devido a preocupações de que as IDF as usariam em áreas densamente povoadas de Gaza.
"Uma das coisas que fizemos e que apoio totalmente é a pausa que colocámos nas bombas de 2000 libras", disse Harris em entrevista no palco de um evento da Associação Nacional de Jornalistas Negros, durante o qual ela foi repetidamente pressionada sobre o motivo pelo qual os EUA não estão usando mais influência contra Israel para acabar com a guerra em Gaza.
Harris começou a sua resposta reiterando o que se tornou um discurso popular que ela faz sobre a guerra entre Israel e o Hamas quando o assunto surge em eventos de campanha.
Enfatizou a natureza brutal do ataque do Hamas a 7 de Outubro; que Israel tem o direito de se defender; que a forma como o faz é importante; que muitos civis palestinianos foram mortos; que as cenas vindas de Gaza são de partir o coração; que os EUA estão trabalhando incansavelmente para garantir um cessar-fogo e um acordo de libertação de reféns para acabar com a guerra o mais rapidamente possível; que, em última análise, deve haver uma solução de dois Estados para o conflito; e que o Irão não tem poder para semear instabilidade.
Uma entrega de 1700 bombas de 500 libras — parte do carregamento de bombas de 2000 libras — também foi retida até Julho, com Biden a ameaçar congelar armamento ofensivo adicional se Israel lançar uma grande ofensiva militar na cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza, onde mais de um milhão de palestinianos estavam abrigados na altura.
Posteriormente, Israel adaptou as suas operações para levar em conta as preocupações do governo sobre baixas civis em massa.
Enquanto a operação em Rafah estava em andamento, as IDF declararam na semana passada que a Brigada Rafah do Hamas tinha sido derrotada depois de pelo menos 2308 dos seus agentes serem mortos e mais de 13 quilómetros (8 milhas) de túneis serem destruídos.
A candidata presidencial democrata acrescentou na sua entrevista que esteve envolvida em negociações com líderes israelitas e árabes sobre a gestão de Gaza no pós-guerra e reiterou que não pode haver reocupação israelita da Faixa.
"Acho que deixámos bem claro que esse acordo precisa de ser fechado, no melhor interesse de todos na região, incluindo a libertação desses reféns", disse ela, destacando a execução de seis reféns no início deste mês pelos seus captores do Hamas em Gaza, entre eles o cidadão americano-israelita Hersh Goldberg-Polin.
Meses de negociações não conseguiram chegar a um acordo para o retorno dos 101 reféns que ainda estão presos em Gaza, mais de 11 meses após o Hamas ter atacado Israel a 7 de Outubro de 2023, matando cerca de 1200 pessoas e fazendo 251 reféns, dando início à guerra em andamento.
Embora as negociações estejam num impasse, os EUA ainda estão trabalhando com os mediadores Egipto e Qatar para apresentar uma proposta revista para um acordo de cessar-fogo sobre reféns, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, na Lues.
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Fontes:
https://www.timesofisrael.com/harris-says-she-backs-bidens-withholding-of-2000-pound-bombs-from-israel/
https://jihadwatch.org/2024/09/harris-says-she-supports-bidens-decision-to-withhold-weapons-from-israel

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Quem ainda pensa que a Esquerda é «sionista», não percebe ou o significado de «Esquerda» ou o significado de «sionista», ou não tem nenhuma ideia de jeito sobre ambos os conceitos...


domingo, setembro 22, 2024

EQUINÓCIO DE OUTONO



Chega o Equinócio de Outono, diz o mito clássico que a Deusa Prosérpina, ou Perséfone em Grego (talvez significando na sua origem algo como «A
quela que bate as espigas de milho») torna às Profundezas do Mundo dos Mortos, para junto do esposo, Plutão («O Rico»), também conhecido como Hades («O Invisível»). 
Júpiter ou Zeus mediara o conflito entre a mãe de Prosérpina, Ceres (Deméter em Grego) e Hades - ficou acordado que Prosérpina passaria seis meses com a mãe, o tempo quente, e seis meses com o marido, o tempo frio, sendo as passagens de uma dimensão à outra feitas nos Equinócios...

Para entusiasmar Prosérpina a respeito do Seu reino no Mundo dos Mortos, ou Campos Elísios, Hades disse-Lhe:
«Não penseis que perdestes a luz do dia; outras estrelas são minhas e outros rios; uma luz mais pura vereis e maravilhar-Vos-eis diante do sol e dos abençoados habitantes do Elísio. Há ali uma vida mais rica, uma raça doirada tem aí o seu lar, e possuímos para sempre o que os homens conquistam apenas uma vez. Os prados suaves não Vos faltarão, e flores sempre florescentes, como as que nem a Vossa Hena alguma vez produziu, respiram suaves Zéfiros. Há, além disso, uma árvore preciosa nos bosques frondosos cujos galhos curvos brilham com minério vivo - uma árvore consagrada a Vós. Sereis rainha do Outono abençoado e sempre enriquecida com frutos doirados. Não mais; o que quer que o ar límpido abrace, o que quer que a terra nutra, os mares salgados varram, os rios rolem ou os pântanos alimentem, todas as coisas vivas igualmente as renderão ao Vosso domínio, todas, digo, que habitam sob o orbe da Lua que é o sétimo dos planetas e na sua jornada etérea separa as coisas mortais das estrelas imortais. Aos Vossos pés virão reis vestidos de púrpura, despojados da sua pompa, misturando-se com a multidão sem dinheiro, pois a morte a todos torna iguais. Dareis condenação aos culpados e descanso aos virtuosos. Diante do Vosso trono de julgamento os perversos devem confessar os crimes das suas vidas malignas. O riacho de Letes obedecer-Vos-á e as Fatas serão Vossas servidoras. Seja feita a Vossa vontade.», segundo se lê em «De Raptu Proserpinae», ou «O Rapto de Prosérpina», 273, por Claudiano no século IV d.c..




quarta-feira, setembro 18, 2024

ESCÓCIA - PAGANISMO GANHA TERRENO A OLHOS VISTOS

O Paganismo é agora a quarta maior religião na Escócia, de acordo com o censo escocês mais recente.
Há 19113 pagãos registados no censo, mais do que os praticantes do Judaísmo, do Siquismo e do Budismo.
A quantidade de pagãos quase quadruplicou desde o último censo em 2011, enquanto outras religiões tiveram uma queda ou um aumento modesto em seguidores.
Embora não tenha uma doutrina ou visão única, os académicos definem o Paganismo como um termo abrangente para um conjunto de religiões e tradições espirituais que partilham uma reverência pela natureza, crença em pluralidade de Deuses e crença na magia.
Três pagãos falaram à BBC Scotland News sobre o que a sua fé significa para eles.
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Fonte: https://www.bbc.com/news/videos/cgl711k201po?fbclid=IwY2xjawFerbNleHRuA2FlbQIxMQABHX-gOG-eYRM6m6fgCCh1fI2x0VfJf7SEqK7TCUPDlDtgC0PW7P20mMBj9Q_aem_YM2ASNIEJK0aA-D8pT08RA (Página com vídeo incorporado)

AUXÍLIO E INTERDEPENDÊNCIA ISRAELITA

Israel dedica uma proporção maior do seu PIB a exportações de armas e segurança do que qualquer outro país na Terra. Esta devoção torna-o único de outra forma. Mais de 80% das exportações de armas de Israel apoiam as democracias do mundo, incluindo pequenas democracias que precisam de deter regimes tirânicos muito maiores.
Ao agir como o arsenal dessas democracias e seu escudo de inteligência, Israel desempenha um papel descomunal na defesa do mundo ocidental contra ameaças que se tornam mais palpáveis ​​a cada dia. Israel é David confrontando os Golias do mundo — China, Rússia e Irão.
Israel, um dos 10 maiores exportadores de armas do mundo, destaca-se pelo seu pequeno tamanho — todos os outros grandes exportadores de armas têm populações muito maiores que os 9,9 milhões do Estado Judeu.
Quase metade das exportações de armas de Israel apoiam países asiáticos ameaçados pela China, que possui o maior e mais rápido crescimento militar do mundo.
Taiwan, que a China ameaça invadir, tem contado com a assistência militar israelita para sua defesa desde a década de 1970, quando os Estados Unidos, sob pressão da China, se recusaram a fornecer a Taiwan caçasmísseis ar-ar e mísseis anti-navio. Israel atendeu às necessidades de defesa de Taiwan naquela época e, apesar das negações oficiais, provavelmente continua a fazê-lo hoje. De acordo com analistas do Center for Strategic and International Studies, RAND e da Força Aérea dos EUA usando modelos de jogos de guerra, uma invasão chinesa de Taiwan provavelmente falharia devido à tecnologia de drones assassinos de Taiwan, que muitos acreditam ter sido secretamente desenvolvida com Israel.
O maior importador de armas do Leste Asiático de Israel são as Filipinas, que a China provoca repetidamente no mar. A China reivindica unilateralmente quase todo o Mar da China Meridional, rico em minerais, incluindo porções que o Tribunal Arbitral da Lei do Mar da ONU determinou que pertenciam às Filipinas.
Israel fornece às Filipinas a maioria das suas necessidades militares, incluindo canhoneiras de mísseis de interdição de ataque rápido, sistema de defesa aérea Spyder-MR do Rafael Advance Defense System, aeronaves de patrulha marítima de longo alcance e sistemas de artilharia. Como subproduto de ajudar as Filipinas a proteger a sua soberania, Israel minimiza a chance de que os confrontos filipinos com a China se transformem numa guerra em larga escala.
A Indonésia, que não tem relações diplomáticas formais com Israel, no entanto, depende de Israel para defesas militares e de segurança cibernética para administrar a sua disputa com a China sobre as águas ao redor das ilhas Natuna da Indonésia. O Vietname, embora não seja uma democracia, apoia outras Nações asiáticas na contestação das reivindicações da China no Mar da China Meridional. A defesa costeira do Vietname depende da artilharia de foguetes israelita e a força aérea do Vietname depende dos sistemas de mísseis terra-ar Spyder de Israel.
A Índia, a maior democracia do mundo, é o maior comprador de armas de Israel. Em parte porque a Rússia, historicamente o maior fornecedor da Índia, tornou-se cada vez mais aliada da China, a Índia mudou drasticamente as suas importações de armas e parcerias militares para Israel e Nações ocidentais.
Os Estados Unidos, a segunda maior democracia do mundo e até recentemente o maior comprador de armas israelitas, também dependem de inovações israelitas para melhorar o desempenho dos seus caças F-15 e F-16. Para levar invenções de armas israelitas, como o Iron Dome e o David's Sling, ao mercado, Washington actua como um capitalista de risco que financia o seu desenvolvimento e os fabrica para exportação.
As democracias europeias, que respondem por 35% das exportações de armas de Israel, querem um Iron Dome próprio. Até ao momento, 21 países aderiram à sua Iniciativa Europeia Sky Shield, ESSI, que tem no seu cerne o sistema de defesa aérea Arrow 3 de Israel. A habilidade do Arrow 3 em interceptar mísseis balísticos de longo alcance foi demonstrada em Agosto, quando 99% dos mísseis, drones e foguetes disparados contra Israel pelo Irão e seus representantes falharam em penetrar as defesas israelitas.
Os países europeus também favorecem outros sistemas israelitas de defesa aérea e inteligência. A Finlândia acaba de comprar o David's Sling e os países bálticos buscam o Iron Dome. Quando os parlamentares europeus foram questionados, "Em que áreas gostaria de ver uma cooperação particularmente próxima com Israel", 62% responderam "defesa" e 46% "segurança interna".
No Médio Oriente, a tirania do Irão e seus representantes ameaça hoje Israel, bases militares dos EUA e as rotas de navegação do Ocidente. As ameaças iranianas também incluem ataques cibernéticos contra a Europa e os Estados Unidos.
Os militares de Israel e seus serviços de inteligência trabalham com os Estados Unidos e outros aliados ocidentais para neutralizar essas ameaças. De acordo com  o The New York Times, os serviços de inteligência israelitas e americanos “operaram em passo virtualmente sincronizado” durante o governo Trump. Como exemplo, Israel forneceu aos Estados Unidos a inteligência necessária para assassinar Qassem Soleimani, o chefe da Força Quds de elite do Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana. A inteligência israelita é creditada por salvar as vidas de centenas de militares americanos estacionados no Iraque e na Síria em 2020 e 2021 de ataques iranianos. Foi considerada tão valiosa ao longo das décadas que, de acordo com um ex-presidente do Comité Selecto de Inteligência do Senado dos EUA, “a contribuição de Israel para a inteligência militar dos EUA é maior do que a de todos os países da OTAN juntos”.
Israel também agiu unilateralmente para remover ameaças representadas por tiranos. Quando o Iraque sob Saddam Hussein e a Síria sob Bashar Assad chegaram perto de adquirir armas nucleares, e os Estados Unidos se recusaram a agir contra eles, coube a Israel destruir as suas instalações nucleares. Com o Irão agora perto de adquirir uma arma nuclear e com Washington a recusar-se, até ao momento, a agir contra isso, caberá novamente a Jerusalém destruir a sua ameaça nuclear, eliminando assim as ameaças do Irão a Israel e outros países do Médio Oriente, bem como aos Estados Unidos e à Europa.
Os Estados Unidos, que têm de longe o maior exército do mundo e são o maior exportador de armas do mundo, fazem mais do que qualquer outro país para apoiar democracias. Em proporção ao tamanho da sua economia, no entanto, Israel contribui cinco vezes mais, com pouca fanfarra e menos reconhecimento do seu grande papel em frustrar as tiranias do mundo e em proteger as democracias do mundo.

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Fonte:
https://jihadwatch.org/2024/09/what-israel-does-for-the-defense-of-the-west 
https://www.jns.org/israel-is-an-armory-of-democracy/

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Pois que remédio tem Israel senão agarrar-se ao único bloco com o qual pode realmente contar para a sua sobrevivência, que é o grande bloco democrático centrado no Ocidente... O Estado do Magen David colapsaria por completo se não contasse com o apoio da Europa, dado que toda a sua superioridade tecnológica não o defenderia eternamente caso estivesse realmente isolado sem os Ocidentais a proteger-lhe «as costas» - e, se é verdade que a maior parte do auxílio financeiro a Israel parte dos EUA, é por outro lado prosaicamente óbvio que, sem uma Europa pró-Israel, toda essa ajuda ianque nem sequer passava o estreito de Gibraltar e dificilmente teria qualquer outro caminho sólido para chegar à Judiaria Estatizada. Imagine-se por exemplo como seria um cenário político internacional caso a Europa fosse submergida numa onda de Esquerda pró-islâmica, assim uma espécie de promessa Mélenchon à escala continental - os governos europeus a terem de fazer a vontade dos eleitores mestiços mais ou menos islamizados e resolutamente doutrinados contra Israel (basta ver o ódio babado que pinga das beiças de todo o manifestante «pró-Palestina» por todo o mundo ocidental), governos europeus nestas condições não permitiriam que o solo europeu e as águas europeias servissem de passagem ao auxílio americano. Israel precisa pois de uma Europa composta de Europeus, daí a proximidade crescente entre a Ultra-Direita israelita e a Ultra-Direita europeia mais evoluída e coerente (logo, não anti-sionista). 
É pois crucial para Israel que a Europa exista. Agora, o que ganham os Europeus com a existência de Israel?, esta é a pergunta que os anti-semitas e uns quantos cépticos poderiam habitualmente fazer e que tem no artigo acima uma resposta sólida, e, note-se, isso é só a ponta do iceberg, dada a forte probabilidade de Israel já ter há décadas o conhecimento técnico necessário para elaborar um projecto que proteja a população europeia contra eventuais pandemias geneticamente selectivas.