segunda-feira, novembro 11, 2024

«SÃO» MARTINHO OU DEUS PAGÃO...





São Martinho de Tours era filho de um Tribuno e soldado do exército romano. Nasceu (316) e cresceu na cidade de Sabaria, Panónia (actual Hungria), e foi educado na religião dos seus antepassados, isto é, no culto aos deuses mitológicos venerados no Império Romano. Aos 10 anos de idade entrou para o grupo dos catecúmenos (aqueles que se preparam para receber o baptismo). Aos 15 anos de idade, e contra a própria vontade, teve de ingressar no exército romano e dirigir-se para a Gália (região na actual França). Aos 18 anos abandonou o exército pois o Cristianismo não era compatível com as suas funções militares. Foi baptizado por Hilário, bispo da cidade de Poitiers.

Que mais fez Martinho?

Destruiu templos pagãos em barda. Foi tido como o grande inimigo do Politeísmo. Por esta sua actuação foi promovido a bispo.

Como diz Gonzalo Fernandez em "Destrucciones de templos en la Antigüedad Tardía" ( Archivo Español de Arqueología, 54. 1981),
«Una política sistemática de demolición de santuarios no comenzará hasta época teodosiana en Oriente y algo más tempranamente en la parte occidental del Imperio en la que en el decurso de la década de 370 se inicia en las Galias la actividad de Martín de Tours y tiene lugar la destrucción de un edificio sagrado de localización incierta llevada a cabo por monjes (Ambrosio, Ep; XL, 16 y XLI,1, y Paulino, Vita Ambros., 22). (...)

En las Galias la destrucción fue continua y despiadada por obra de Martín de Tours y de sus imitadores. E. Mâle se basa en argumentos numismáticos para fijar el 375 como término "post quem" de estas depredaciones y para centrar en vida del Turonense una serie de arrasamientos, en concreto los que sufrieron los santuarios de Bibracta en Mont-Beauvray, de Sequana en Notre-Dame des Fontaines, de Mercurio en Mont-Matre, del ubicado en el bosque de La Halette y de tres pequeños más en Normandía (...)"
Parece que, según nos cuenta su biógrafo (V. Mart 22.1-5), al obispo Martín de Tours se le presentaba el demonio bajo el aspecto de Júpiter y otros dioses paganos como MercurioVenus o Minerva. Hay que recordar que los cristianos consideraban demonios a los Dioses del Politeísmo.»


Vejamos agora no que consiste concretamente a lenda de S. Martinho.

De acordo com o conto cristão, Martinho era um cavaleiro romano (por coincidência ou talvez não, «Martinho» deriva de Marte, Deus da Guerra) que, num dia de frio, deu o seu manto (ou partilhou-o, cortando-o pela metade, segundo outra versão da história) a um pobre enregelado. Pouco depois, o Sol começou a brilhar.

Ora esta lenda parece ter sido urdida para encobrir uma tradição religiosa pagã, eventualmente céltica.

Repare-se que, no cenário do episódio resumidamente descrito acima, tem-se, no centro da acção, uma figura bélica que, ao despir uma peça de roupa, fica exposta e provoca o surgimento de luz e calor ( Sol).
Ora isto faz pensar num Deus bélico luminoso, trazendo por isso à memória a fúria guerreira do típico herói celta (a ferg), como por exemplo o irlandês Cuchulain, que, em estado de ira marcial, parece emitir bolas de fogo a partir do crânio, motivo pelo qual tem de ser mergulhado em tinas de água fria após determinada batalha para não se tornar nocivo ao seu próprio povo. Cuchulain tem também um halo luminoso (como se vê na segunda ilustração do topo deste tópico), em certas circunstâncias, tal como S. Martinho e, de resto, a generalidade, senão a totalidade, das representações hagiográficas cristãs.
Também na Irlanda, um dos Deuses mais ligados à guerra, Ogma, tem, entre os Seus epítetos, o de «Grian Ainech» ou «Rosto Solar». Lug, o Deus mais importante da mesma ilha, é também representado como um esplêndido combatente de face tão brilhante que nem pode ser contemplada de frente.
Na Celtibéria, o autor Macróbio escreveu, no século IV d.c., que o povo dos Accitani prestava culto a Neton, uma espécie de Marte (isto é, um Deus da Guerra, porque os Gregos e os Romanos, para se referirem ao significado e função de uma Divindade estrangeira, equacionavam-Na com um Deus grego/romano, como quem diz «Aquele é o Marte deles») ornado de raios (isto é, que emitia um brilho intenso):

Accitani etiam, Hispana gens, simulacrum Martis radiis ornatum, maxima religione celebrant, Neton vocantes. 

Em Português, 
«O Povo dos Accitanos, gente da Hispânia, celebra com grande devoção um similar a Marte, ornado de raios, ao Qual chamam Neton



No campo da Arqueologia encontraram-se pelo menos quatro inscrições dedicadas a esta Deidade, uma em Cáceres (Netoni), outra em Conímbriga (Netus), outra em Binéfar (Neitin) e a quarta em Botorrita (Neito). E parece excepcionalmente pertinente lembrar o que alegadamente diz o texto de uma inscrição ibérica dedicada a Neitin, a estela de Binefar, monumento funerário encontrado em Espanha, datado de entre os séculos II a.c. e I d.c., passo a citar:

«Na grande porta do céu, nas pastagens das planícies e nas ladeiras do grande vale está Neitin...»
http://www.raco.cat/index.php/Pyrenae/article/viewFile/164926/260054

A «porta do céu» é muito provavelmente a entrada para uma celestial morada dos mortos, o que ilustra porventura o papel psicopompo («condutor dos mortos» ao além) de Neitin, algo que teria então em comum com outras Divindades marciais europeias, nomeadamente Odin, celebrado nesta data pelos antigos pagãos germânicos.

Voltando à Irlanda céltica, sabe-se da existência de um Deus da Guerra denominado Net ou Neit (aparece com as duas grafias).

Não creio que a semelhança do nome e da função seja mera coincidência - o hispânico Neton e o irlandês Net devem realmente ser O mesmo.

Recorde-se também o ritual de batalha de certo tipo de guerreiros celtas, na Gália chamava-se-lhes «Gaesatae», que iam nus para o combate, armados apenas de dardos, com o intuito de atemorizar o inimigo. Ora estes guerreiros combatiam nus por causa do calor que supostamente emanava dos seus corpos em batalha.
Entre os Germanos existia também este tipo de combatentes, nus no campo de batalha, consagrados a Odin, Deus do Furor e do Êxtase Guerreiro.


Tomei entretanto conhecimento de que em Castelhano existe um ditado popular que diz «A todo o cerdo le llega su san Martín», ou seja, todo o porco tem o seu algoz, ditado este que evoca uma morte violenta como estando relacionada com São Martinho, o que pode indicar um carácter eminentemente guerreiro do dito beato. Sucede que em Espanha a tradicional matança do porco tem lugar no Outono, quando se celebra precisamente o S. Martin de Tours.

O Ganso
Outra lenda diz que S. Martinho, não querendo ser nomeado bispo, escondeu-se muma baia de cavalos, mas um bando de gansos fez barulho e denunciou-o. Assim, o ganso tornou-se no prato oficial da comemoração de S. Martinho.

Mas donde virá realmente esta lenda cristã?

Como se lê aqui, César diz, em «De Bello Gallico» («A Guerra das Gálias»), que o ganso era sagrado para as tribos célticas e que os Britões (Celtas da Grã-Bretanha) não o comiam. Os nórdicos também não. Talvez haja esteja aí a raiz de uma superstição medieval que proibia que se matassem gansos a meio do Inverno; e que os gansos continham as almas dos não baptizados (pagãos, portanto).
Na tradição céltica, e também na germânica, o ganso estaria relacionado com os Deuses da Guerra, que eram acompanhados por um cavalo e por um ganso. Na iconografia gaulesa, Épona, a «Égua Divina», Deusa adorada pelos soldados e eventualmente ligada ao mundo dos mortos, era representada cavalgando um ganso cornudo. Outra peça iconográfica gaulesa consiste numa estatueta de uma Deusa Guerreira a usar um elmo decorado com uma crista de ganso. O Marte céltico estaria provavelmente associado ao ganso. Entre os Germanos vizinhos dos Gauleses, Mars Thincsus (provavelmente, o Deus da Assembleia dos Guerreiros, a Thing) tinha um ganso por companhia. A mesma ave acompanha igualmente a representação de Mars Lenus (em Caerwent, Gales), podendo aí representar uma espécie de guardião contra a doença. Voltando à tradição germânica, consta que o ganso, para além de ser consagrado a Wotan (Odin), é também a personificação do fantasma da vegetação, e comê-lo é partilhar o poder deste espírito da vegetação.
Uma Divindade, ou epíteto, celta relacionada/o com Marte parece ser Ocelus, como se pode ler aquiOcelus, ou mais propriamente Ocelaecus, também surge como epíteto do Deus lusitano Arantius, Cujo par divino seria Arantia. Em Caerwent foi encontrada uma estátua de Ocelus na qual se vê um ganso ao pé de um guerreiro.
Em contraste com esta protecção do ganso como animal consagrado a uma das principais Deidades, institui-se no seio da Cristandade (Áustria) o costume de comer carne de ganso na festividade de S. Martinho.


Terá algo a ver com o terceiro corno, que na tradição céltica é um símbolo marcial?


O álcool tem efectivamente um lugar privilegiado neste dia - em Portugal, bebe-se sem freio a típica água-pé, e o vinho em geral, sobretudo o vinho novo. Esta mesma tradição existe em paragens mais setentrionais, nomeadamente na Alemanha (Colónia), onde se pratica o Martinsminne: beber o Martinsminne significa beber o novo vinho do ano na véspera do S. Martinho.
Na Suécia, o rei Olaf Tryggwason teve um sonho no qual S. Martinho lhe teria dito para não adorar os Deuses Tor e Odin e para beber o Martinsminne em vez do Odinsminne. E o ganso deste é chamado Martinsgans.
O culto de S. Martinho não passa pois de um sucedâneo do culto ao(s) Deus(es) da Guerra da Europa céltica e germânica, tendo entretanto uns quantos laivos dionisíacos, pois que, coincidência ou não, os antigos Gregos também celebravam o culto a Diónisos nesta altura do ano.
 Diónisos

Odin e os Einherjar no Valhalla


Quanto à data, parece confiável dizer-se que o 11, ou o 12, de Novembro era pelos antigos Germanos celebrado como o Festival dos Einherjar, ou de Odin, Deus da Guerra, da Magia e dos Einherjar.
Os Einherjar são os guerreiros mortos em combate que estão no Valhalla, palácio de Odin, onde combatem durante todo o dia, comem carne de javali e bebem hidromel servido pelas Valquírias, e donde partem de quando em vez em atroadoras cavalgadas fantasmagóricas durante as noites de tempestade invernais.
Trata-se pois de um dia dos guerreiros - e, conforme diz Teófilo Braga em «O Povo Português nos Seus Costumes, Crenças e Tradições» (volume I), Marte, o Deus da Guerra, tem uma função de psicopompo, isto é, de condutor das almas ao outro mundo, nomeadamente as almas dos guerreiros, tal como S. Martinho também tem, no dizer do mesmo autor, um carácter funerário (op. cit., vol. II, pág. 67). Observa-se aqui uma semelhança de carácter entre o latino Marte e o germânico Odin.
A respeito deste último (Odin=Wuotan), diz Teófilo Braga o seguinte: (vol. II, pág. 223): «(...) Quase todas as igrejas e capelas pertencentes a São Miguel elevam-se sobre montanhas originariamente consagradas a Wuotan. O São Miguel cai na época em que, no norte da Alemanha, se celebrava a festa de Wuotan, enquanto que no sul, onde o Verão é mais longo, esta última coincidia com o São Martinho. Muitos dos atributos de Wuotan couberam em partilha a São Martinho, que possui o cavalo branco, o seu manto, a espada, e que se mostra às vezes à frente dos exércitos. (...)»

A semelhança entre as várias tradições europeias nesta ocasião festiva observa-se também ao nível dos costumes populares ainda praticados. O consumo de carne de porco é em toda a Europa Ocidental um dos elementos desta celebração - em Portugal, por exemplo, diz-se «No dia de S. Martinho mata o porquinho e põe-te mal com o vizinho», o que, numa só frase, refere não apenas o suíno mas também uma atitude de certo modo marcial.
Em Portugal diz-se também «Todo o porco tem o seu S. Martinho», equivalente ao inglês «His Martinmas will come, as it does to every hog», o que significa que toda a gente tem de morrer, mas que inclui uma alusão à violência, o que por outro lado também evoca o facto de nesta altura do ano os povos antigos da Europa abaterem o gado que não podiam guardar, prática que se observa no Primeiro de Novembro português da Serra da Estrela. E, como as tradições estão muitas vezes encadeadas umas nas outras, e já que se fala em Primeiro de Novembro, parece pertinente recordar que, tal como os Latinos antigos faziam o ano começar no mês dedicado ao Deus da Guerra (o ano latino antigo começava em Março, mês de Marte), é possível senão provável que os seus parentes Celtas também começassem o ano com uma celebração em honra do seu Deus da Guerra, a avaliar pela proximidade entre o S. Martinho e o Samain ou Halloween.

Registe-se também a tradição alemã do Martinshörnchen (croissants de S. Martinho): a lenda diz que Martinho, enquanto soldado, usava a capa de Wotan, e por conseguinte as pessoas comem estes croissants feitos de uma determinada pasta porque os pães em forma de crescente são similares às pegadas do cavalo de Wotan, Deus da Guerra e da Sabedoria.

É particularmente relevante a tradição das Martinslampen («luzes» de S. Martinho): tal como a resplandecência de S. Martinho traz a luz às trevas, também no campo se acendem luzes em abóboras (semelhantes às abóboras luminosas do Halloween nos países anglo-saxónicos) pela noite dentro. Fazia-se inclusivamente uma procissão de luzes deste tipo, que se origina provavelmente no lucernarium, o acender de velas litúrgico.

Na Escócia e no norte de Inglaterra costumava-se chamar «mart» a um boi gordo, porque este animal era abatido no dia de S. Martinho.

Ainda a propósito do folclore europeu, observa-se uma curiosa semelhança entre um elemento da mitologia espanhola e uma referência pagã clássica: o duende Martinico tem no nome uma derivação do teónimo Marte, Deus da Guerra, e veste de vermelho, cor associada à segunda função indo-europeia (de acordo com Dumézil), isto é, a da guerra; por outro lado, a indumentária vermelha é típica de entidades similares a duendes e/ou gnomos, como se observa no conto tradicional galês da lontra vermelha, além do curioso testemunho de um soldado romano estacionado onde é hoje a Holanda sobre um indivíduo de muito baixa estatura com um comprido barrete vermelho na cabeça...

Não será despropositado também lembrar que o dia de S. Martinho se celebra nas proximidades da celebração pagã romana da Vinália, festival do vinho, consagrado a Júpiter.
Tudo indica pois que «São Martinho» foi erigido pela Igreja como anti-Marte, inimigo dos Deuses dos ancestrais europeus. 
Assim, tratando-se ou não de uma data consagrada ancestralmente ao Deus da Guerra na Sua vertente mais luminosa, certo é que nada impede que se Lhe dedique este dia, ou o seguinte, como fazem os modernos asatruars.

domingo, novembro 10, 2024

SOBRE O CAGAÇAL ESQUERDISTA CONTRA UM NAVIO QUE PODERIA TRANSPORTAR ARMAS PARA ISRAEL...

Depois de zarpar esta manhã de Lisboa, o navio porta-contentores que, segundo organizações de defesa da Palestina transportava armas para Israel, continuou a suscitar a atenção de partidos e do Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa, que no Sáturnes não comentava o caso, veio este Soles dizer que estava “mais descansado” em relação às informações dadas pelo Governo.
No Sáturnes à noite, dezenas de pessoas juntaram-se no Porto de Lisboa para impedir que a embarcação atracasse em Portugal. Começaram a chegar às 20h00, em protesto contra a atracagem, em Portugal, do navio “que tem estado na rota do genocídio” em Gaza e tem sido “central no armamento de Israel”.
O protesto começou às 20:00, a hora prevista da chegada do navio Nysted MAERSK, que “tem estado na rota do genocídio e que tem sido central no armamento americano de Israel”, acusou o líder parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), Fabian Figueiredo, presente na manifestação.
O Bloco de Esquerda questionara o Ministério dos Negócios Estrangeiros se ia permitir a utilização do porto de Lisboa por um navio que o partido diz integrar um “esquema ilegal de abastecimento de armas” a Israel. Também o PCP quis saber o que continha o porta-contentores e a razão de não ter atracado em Espanha, como estava planeado.
O Governo recusou, com base no manifesto de carga, haver justificação para negar a entrada no porto de Lisboa da embarcação, pertencente a uma empresa privada.
O mesmo foi hoje garantido pela companhia proprietária em comunicado. O grupo dinamarquês Maersk Denver assegurou hoje que a carga do navio que atracou em Lisboa e que, segundo a Lusa, alegadamente tem um histórico de transporte de armas para Israel, é legal e não inclui armas ou munições militares.
O SAPO24 noticiou ontem que as autoridades de Espanha rejeitaram o barco. O porto espanhol de Algeciras negou a permissão para atracar ao navio porta-contentores da Maersk suspeito de transportar armas para Israel, informava neste Sáturnes a empresa dinamarquesa de transporte marítimo.
A Marinha emitiu, por outro lado, um comunicado este fim de semana, mas que se cingiu à divulgação de que "monitorizou e acompanhou vários navios de guerra e de investigação científica e oceanográfica da federação russa", durante dois dias, entre Mércores e Vernes.
Sem referência a qualquer navio de carga, a Marinha Portuguesa recordou que "assegura o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos no quadro da Aliança Atlântica, 24 horas por dia, nos 365 dias do ano”.
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Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/portugal-recebeu-navio-com-armas-para-israel-que-espanha-rejeitou

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A arrogância com que toda a Esquerda, incluindo o governo «espanhol», dá por adquirido que um navio a transportar armas para um país aliado do Ocidente... não pode passar ou aportar ou ser apoiado seja de que maneira for...
Ao contrário do que guincham os seus peões e líderes, não há nenhum «genocídio» a ser cometido por Israel - há simplesmente um Estado de contornos étnicos, caucasóide, ocidentalizado ou ocdientalista, a defender-se contra multidões de muçulmanos «escurinhos» e basta isto para que a Esquerda ocidental em peso se volte contra este país. 
Repito o que já aqui escrevi e que, por acaso, usou precisamente esta área da Europa como exemplo hipotético do que seria de Israel se não tivesse os Europeus maioritariamente do seu lado: sem uma Europa pró-Israel, toda a ajuda ianque nem sequer passava o estreito de Gibraltar e dificilmente teria qualquer outro caminho sólido para chegar à Judiaria Estatizada. Imagine-se por exemplo como seria um cenário político internacional caso a Europa fosse submergida numa onda de Esquerda pró-islâmica, assim uma espécie de promessa Mélenchon à escala continental - os governos europeus a terem de fazer a vontade dos eleitores mestiços mais ou menos islamizados e resolutamente doutrinados contra Israel (basta ver o ódio babado que pinga das beiças de todo o manifestante «pró-Palestina» por todo o mundo ocidental), governos europeus nestas condições não permitiriam que o solo europeu e as águas europeias servissem de passagem ao auxílio americano. Israel precisa pois de uma Europa composta de Europeus, daí a proximidade crescente entre a Ultra-Direita israelita e a Ultra-Direita europeia mais evoluída e coerente (logo, não anti-sionista). 
É pois crucial para Israel que a Europa exista. Agora, o que ganham os Europeus com a existência de Israel?, esta é a pergunta que os anti-semitas e uns quantos cépticos poderiam habitualmente fazer e que tem no artigo acima uma resposta sólida, e, note-se, isso é só a ponta do iceberg, dada a forte probabilidade de Israel já ter há décadas o conhecimento técnico necessário para elaborar um projecto que proteja a população europeia contra eventuais pandemias geneticamente selectivas.

sexta-feira, novembro 08, 2024

SOBRE OS «CONFRONTOS» EM AMSTERDÃO - PRÓ-PALESTIANOS A AGREDIR ADEPTOS ISRAELITAS DE CLUBE DE FUTEBOL DE ISRAEL

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou por volta das 4h30, horário local, que estava a enviar dois aviões de resgate para Amsterdão após um “incidente muito violento contra cidadãos israelitas”.
“As imagens duras do ataque aos nossos cidadãos em Amsterdão não serão ignoradas”, declarou o gabinete de Netanyahu, acrescentando que ele “vê o incidente horrível com a maior gravidade e exige que o governo holandês e as forças de segurança tomem medidas vigorosas e rápidas contra os manifestantes e garantam a segurança dos nossos cidadãos”.
A polícia de Amsterdão disse ao JNS que “vários relatos sobre os eventos da noite passada em Amsterdão estão a circular nas redes sociais”. “A polícia iniciou uma grande investigação sobre múltiplos incidentes violentos”, disse o departamento ao JNS. “Até agora, sabe-se que cinco pessoas foram levadas ao hospital e 62 indivíduos foram presos.”
“A polícia está ciente de relatos sobre uma possível situação de reféns e pessoas desaparecidas, mas actualmente não tem confirmação de que isso tenha realmente ocorrido”, acrescentou. “Este aspecto também está sob investigação.”
O departamento acrescentou que haveria uma conferência de imprensa ao meio-dia na Câmara Municipal de Amsterdão.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel disse inicialmente que não houve contacto com três israelitas em Amsterdão. Mais tarde, disse que todos foram contabilizados.
O Conselho de Segurança Nacional de Israel declarou em Hebraico que os israelitas em Amsterdão devem permanecer nos seus quartos de hotel e evitar as ruas, abster-se de usar símbolos judeus ou israelitas visíveis e notificar a polícia holandesa e a missão israelita sobre qualquer ameaça ou ataque. O conselho também aconselhou os israelitas a retornarem a casa, com mais aviões esperados.
Mais cedo no dia, o Maccabi Telavive perdeu por 5 a 0 contra o Ajax Amsterdam em jogo da Liga Europa. Vários relatos indicaram que adeptos israelitas foram atacados — com alguns relatos de feridos — após deixarem o jogo.
O rei Willem-Alexander da Holanda disse ao presidente israelita Isaac Herzog que "falhámos com a comunidade judaica da Holanda durante a Segunda Guerra Mundial, e ontem à noite falhámos novamente", segundo uma leitura israelita do chamado.
Mais cedo no dia, o primeiro-ministro holandês Dick Schoof falou com Herzog e Netanyahu. Schoof escreveu que estava “horrorizado com os ataques anti-semitas a cidadãos israelitas. Isso é completamente inaceitável.”
“Os perpetradores serão identificados e processados. A situação em Amsterdão está novamente calma”, escreveu.
“O Conselho Europeu informal está a acontecer hoje em Budapeste. Os assuntos a ser discutidos incluirão a situação no Médio Oriente e seu impacto no mundo mais amplo”, acrescentou. “É claro que também estarei a abordar os ataques anti-semitas totalmente ultrajantes e abomináveis ​​de ontem à noite contra cidadãos israelitas em Amsterdão.”
Prendam e deportem a escória multicultural que atacou os apoiantes do Maccabi Tel Aviv nas nossas ruas”, escreveu Geert Wilders, que lidera o maior partido político da Holanda. “É uma vergonha que isso possa acontecer na Holanda. Totalmente inaceitável.” “Um pogrom nas ruas de Amsterdão. Tornámo-nos na Gaza da Europa”, acrescentou, noutro post. “Muçulmanos com bandeiras palestinas a caçar judeus.” “Não aceitarei isso. Nunca”, escreveu. “As autoridades serão responsabilizadas pela sua falha em proteger os cidadãos israelitas. Nunca mais.”
Danny Danon, o embaixador israelita nas Nações Unidas, escreveu que “estamos a receber relatos muito perturbadores de violência extrema contra israelita e judeus nas ruas da Holanda. Há um pogrom a acontecer actualmente na Europa em 2024.” “Estas são as verdadeiras faces dos apoiantes do terrorismo radical que estamos a combater. O mundo ocidental precisa de acordar agora”, escreveu. “Este é o momento em que as Nações Unidas devem condenar imediata e claramente a violência dos palestinos e seus apoiantes. As autoridades holandesas devem tomar medidas decisivas contra o terrorismo agora.”
Deborah Lipstadt, enviada especial dos EUA para monitorar e combater o antissemitismo, escreveu que está “horrorizada com os ataques desta noite em Amsterdã, que lembram terrivelmente um pogrom clássico”.
“Também estou profundamente perturbado com a duração dos ataques relatados e apelo ao governo para conduzir uma investigação completa sobre a intervenção das forças de segurança e sobre como esses ataques desprezíveis ocorreram”, escreveu Lipstadt. “Em terrível ironia histórica, isto está a acontecer dois dias antes do sombrio aniversário do Reichspogromnacht em 1938, quando pogroms contra judeus sancionados e liderados pelos nazis irromperam por todo o Reich alemão.”
“Isto é ultrajante. O governo da Holanda deve proteger os Judeus desses ataques e processar os agressores”, escreveu o deputado Brad Sherman (D-Califórnia). “Estou reunindo um grupo de membros judeus do Congresso para discutir isso com o embaixador holandês amanhã.”
O deputado Ritchie Torres (DN.Y.) escreveu que “a demonização histérica e hiperbólica de Israel levou a um surto global de vitríolo antI-semita, vandalismo e violência. A manifestação mais monstruosa de anti-semitismo é um pogrom que está actualmente a desenrolar-se contra centenas de judeus que estavam a torcer pelo clube de futebol de Telavive em Amsterdão.”
“Aqueles que incitam ao anti-semitismo têm agora o sangue de um pogrom do século 21 nas mãos”, declarou. “A situação é tão terrível que o governo israelita está a enviar equipas de resgate para judeus em perigo. Estou enojado de que um pogrom esteja a acontecer no século XXI.”
O deputado Steny Hoyer (D-Md.) escreveu que “dois dias antes do aniversário da Kristallnacht, os Judeus estão mais uma vez a sofrer anti-semitismo e ataques cruéis na Europa”. “Estou profundamente perturbado com os relatórios de Amsterdão e continuarei a trabalhar para impedir o aumento do anti-semitismo no mundo e na América”, escreveu.
“Um pogrom horrível em acção. Onde está a polícia? Apenas     a permitir que judeus sejam caçados e espancados nas ruas”, escreveu o deputado Jared Moskowitz (D-Fla.). “Exigiremos respostas da Embaixada da Holanda nos Estados Unidos.”

Como é a "globalização da intifada"
Melissa Lantsman, membro do Parlamento canadiano e vice-líder do Partido Conservador, escreveu que “as cenas nas ruas de Amsterdão esta noite são absolutamente horríveis”. “É isto a ‘globalize a intifada’”, escreveu Lantsman. “Não olhe para o outro lado. Assista à filmagem e levante-se contra essa multidão sem lei ali e em todos os lugares.”
Jonathan Greenblatt, CEO e director nacional da Liga Anti-difamação, escreveu que "é exactamente assim que 'globalizar a intifada' parece. Multidões de pessoas cheias de ódio perseguindo e atacando adeptos israelitas inocentes, que eles desumanizaram como 'sionistas', caçando e brutalizando pessoas comuns que vieram a Amsterdão simplesmente para aproveitar uma partida de futebol."
“Exigimos que as autoridades holandesas façam todo o necessário para garantir a segurança dos fãs israelitas, trabalhem para prender e processar os perpetradores e peçam desculpas por essa violência obscena e não provocada”, escreveu Greenblatt.
O ex-primeiro-ministro israelita Naftali Bennett escreveu que o ataque “parece um pogrom planeado e organizado em Amsterdão”.
A embaixada israelita em Washington declarou que “centenas de fãs do clube de futebol Maccabi Telavive foram emboscados e atacados em Amsterdão esta noite quando saíam do estádio após um jogo contra o Ajax Amsterdam”.
A embaixada partilhou um vídeo que parecia mostrar alguém a ser atacado enquanto estava imóvel na rua e um motorista intencionalmente atropelando um pedestre. “A multidão, que teve como alvo estes israelitas inocentes, orgulhosamente partilhou os seus actos violentos nas redes sociais”, declarou a embaixada. “As respostas a este vídeo até agora variaram de: Eles começaram (    a cantar), eles merecem (já que são israelitas) e eles não pertencem a este lugar.” “Vamos deixar uma coisa clara: não há justificativa para uma multidão linchadora”, acrescentou a embaixada. “Os fãs de futebol israelitas devem ter permissão para apoiar o seu clube sem medo de perigo físico. Os dias de perseguição de judeus pelas ruas das cidades europeias devem permanecer nos anais obscuros da história.”
“Estamos horrorizados com as imagens vindas de Amsterdão que mostram agressores mascarados a atacar brutalmente os adeptos do Maccabi Telavive”, disse o Comité Judaico Americano. “Pedimos ao governo holandês que aja imediatamente para garantir a segurança dos adeptos e leve os perpetradores à justiça.”
Agudath Israel of America declarou que está “horrorizado com as cenas que saíram de Amsterdão esta noite”, a que chamou “pogrom moderno”, no qual “judeus são atacados por multidões de anti-semitas nas ruas da Europa mais uma vez”. “Pedimos ao governo da Holanda que garanta imediatamente a segurança do Povo Judeu no seu país e prenda todos os perpetradores do tumulto desta noite”, disse Agudah.
Mark Dubowitz, CEO da Fundação para a Defesa das Democracias, escreveu que “os islâmicos radicais estão a destruir a Europa, atacando os judeus israelitas — até mesmo numa partida de futebol em Amsterdão".
“Europeus: Se vocês acham que isso acaba com a comunidade judaica, pensem novamente”, escreveu. “Vocês correm o risco de perder os vossos países, democracias e modo de vida.”
Mais cedo no dia, David van Weel, o ministro holandês da justiça e segurança, postou sobre participar numa comemoração da Kristallnacht na sinagoga portuguesa do século XVII em Amsterdão. Até ao momento, nem ele nem muitos membros seniores do governo comentaram sobre os ataques.
“Multidões anti-semitas a atacar os apoiantes de futebol israelitas hoje à noite em Amsterdão. Resposta patética das autoridades, já que Israel está a enviar dois aviões de resgate”, escreveu David Friedman, ex-embaixador dos EUA em Israel. “Tudo isso em 2024 — três dias antes do aniversário da Kristallnacht!”
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Fontes:
https://www.jns.org/netanyahu-sends-planes-to-amsterdam-to-rescue-jews-from-pogrom/
https://jihadwatch.org/2024/11/netherlands-muslim-mobs-hunt-beat-jews-in-amsterdam-10-injured-3-missing-israel-sends-planes-to-save-jews

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Quando li só um título da imprensa portuguesa a dizer «confrontos entre adeptos do Maccabi e do Ajax», «adivinhei» de imediato que a questão não era propriamente uma questão de bola... não estava a ver nem um grupo de judeus israelitas armados em hooligans na Europa nem os comuns hooligans holandeses a dar bordoada em judeus... «suspeitei» que havia mouros na costa, ou mais concretamente, nas terras baixas... porque isto de facto é cada vez mais previsível... Israel terá tanto menos boas hipóteses em relação com a Europa quanto houver na Europa contingentes mouriscos... é por estas, e por muitas outras, que isto é só um pequenito pormenor ou ponta de iceberg a mostrar como Israel precisará cada vez de uma Europa europeia...


quarta-feira, novembro 06, 2024

QUEM VOTOU EM TRUMP E QUEM VOTOU CONTRA TRUMP...

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Fonte: https://edition.cnn.com/interactive/2024/politics/2020-2016-exit-polls-2024-dg/

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Voto de Kamala Harris - gente negra e mulheres hispano-americanas.
Voto de Donald Trump - gente branca e homens hispano-americanos.
A diabolização da alegada «misoginia» de Trump teve algum efeito eleitoral, mas a Raça continua a contar mais...
Estou em crer que isto também se deve muito ao wokismo. A liberdade e tolerância relativamente à diversidade sexual é muito mais coisa de brancos do que das minorias étnicas.
Isto é mais uma brutal facada no «interseccionalismo» de Esquerda: cada vez é mais difícil unir numa frente comum a marchar pela conquista do poder todas as «minorias» alegadamente oprimidas pelo alvo máximo do ódio esquerdista, ou seja, o «homem branco cis hetero de meia idade». Sucede, com efeito, que afinal o homem negro, o muçulmano, o hispano-americano, luta pela sua raça/religião, sim, mas não quer saber de gays e feministas para coisa nenhuma, a não ser como alvo de espancamento...

Entretanto, agradeço a quem aqui trouxe este vídeo a testemunhar estes factos: https://x.com/ClayTravis/status/1854207945665286294
https://www.youtube.com/watch?v=Sn-cKt4YGaE


ISRAEL - MULHER SOLDADO CRITICADA POR EXTREMA-ESQUERDA AO ENTRAR NUMA MESQUITA E EXPOR ARMAS ALI GUARDADAS


A organização de Extrema-Esquerda Looking the Occupation in the Eye, juntamente com a advogada Amal Oraby, publicaram postagens esta semana atacando uma soldado das IDF que serve na Faixa de Gaza depois de ela ser fotografada numa mesquita.
Oraby partilhou a foto da soldado e escreveu: "Feminismo israelita: igualdade no acto de crimes de guerra." Looking the Occupation in the Eye escreveu: "Partilhando o fardo/partilhando a matança/partilhando a mente, Feminismo israelita, é isso que é. 'Gaza, com as minhas beldades na mesquita destruída.'"
Em resposta, a soldado escreveu: "Ei, sou eu! Agora, para todos os corações sangrentos aqui: esta mesquita estava carregada com armas e planos do Hamas + um túnel." Acrescentou: "A quantidade de armas, túneis e terroristas que saíram desta mesquita não se compara à de uma sinagoga, então não me perguntem 'E se fosse o oposto?'"
Antes, outros usuários atacaram Oraby. Yuval Zaushnitzer, o parceiro do Major Roey Chapell, que caiu em 7 de Outubro, comentou: "Estupidez internacional, tuitar sobre uma mulher incrível que arriscou a sua vida durante um ano para que vocês pudessem vomitar as vossas imbecilidades no vosso teclado."
Outro usuário chamado Rimon Hayat comentou: "Existe algo que Israel poderia fazer contra esses estupradores e destruidores de famílias que, na sua opinião, não seja um crime de guerra?" "Acho que um crime de guerra é armazenar armas em locais religiosos", comentou um usuário chamado Yonatan.

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Fontes: 
https://www.israelnationalnews.com/news/398598
https://jihadwatch.org/2024/11/gaza-female-idf-soldier-reveals-mosque-loaded-with-weapons

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Já se sabe há muito que o ódio esquerdista nem as mulheres poupa se estas mulheres não obedecerem à agenda mundialista anti-nacional ou se, crime dos crimes, se atreverem a pugnar pela sua Nação contra uma secção das «minorias» não ocidentais, sobretudo se forem do Islão...
Entretanto, urge que vá daqui do Ocidente uma delegação de bons moralistas wokes para explicarem aos detentores da mesquita que o Islão é «a religião da paz», não podendo por isso permitir-se que uma mesquita seja esconderijo de armas de guerra, muito menos que sirva de escudo em manobra cobarde para que terroristas se alberguem...

«FOI POR CAUSA DA CENA DO GENOCÍDIO E ESSAS CENAS ASSIM, MÉNE!»

Catarina Martins do BE teve cara para dizer aos média, sem se rir, que a derrota de Kamala Harris se deveu ao facto de o Povo Americano estar farto do «genocídio» em Gaza.
Pois 'tá claro: portanto, o «povinho» ficou tão irritado com o «genocídio» alegadamente cometido por Israel em Gaza, que o mesmíssimo «povinho» foi votar com toda a força no Trump, simplesmente o maior aliado de Israel que alguma vez foi presidente dos EUA... Dezenas de milhões «indignados» com a actuação militar israelita em Gaza foram dar uma vitória eleitoral histórica ao candidato que chegou a reconhecer Jerusalém como capital de Israel, que transferiu para tal cidade a embaixada norte-americana, que reconheceu a validade da ocupação israelita dos Montes Golan...
A esta indigência chega o mau perder do Esquerdalhame que costumava distinguir-se pela sua sonsa subtileza e relativa sofisticação intelectual... isto é os nervos fora de controle à força de já não terem argumentos para enfrentar a realidade de que a verdadeira vontade popular, a Democracia, dá vitória ao «fascista racista genocida»...

CENAS DA DEMOCRACIA NA AMÉRICA









MAS ENTÃO, MAS... MAS... COMO É QUE SÃO OBAMA LEVOU MAIS UMA DERROTA?????!????

Barack Obama empenhou-se a fundo e mui mediaticamente na campanha contra Trump... e afinal...
Mais uma confirmação de que, quanto ao grande ídolo afro-americano das elites ocidentais... só mesmo as elites é que o adoram...

SOLUÇÃO TRÚMPICA PARA A GUERRA NA UCRÂNIA?

Vai Trump fazer a paz na Ucrânia? Acho que tem capacidade para alcançar tal objectivo, isto dito sem ironia nem fé, pois que o brilhante gordo loiro já mostrou competência a nível internacional, nomeadamente no extremo oriente, travando o ímpeto ameaçador da Coreia do Norte, e até, pasme-se, na Palestina, com a aproximação entre Israel, por um lado, e a Arábia Saudita e Marrocos por outro. A sua bazófia a respeito da sua prometida solução para a guerra russa em solo ucraniano parece-me por isso interessante, no sentido positivo do termo. Logo se vê. Caso o não faça, já se sabe que a imprensa «livre» vai falar nisso diariamente a cada 35,5 minutos; se, pelo contrário, concretizar a sua atrevida promessa, então é bem provável que muitos «analistas» resolvam «descobrir» causas «mais complexas» para explicar o fim da guerra...

RESULTADO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NOS EUA

Mais uma vez, mais outra, mais outra, ainda mais outra, mais outra ainda, e mais outra, e mais outra ainda, e mais outra, mais outra, mais outra, mais uma vez, mais outra, mais outra, ainda mais outra, mais outra ainda, e mais outra, e mais outra ainda, e mais outra, mais outra, mais outra, mais uma vez, mais outra, mais outra, ainda mais outra, mais outra ainda, e mais outra, e mais outra ainda, e mais outra, mais outra, mais outra, mais uma vez, mais outra, mais outra, ainda mais outra, mais outra ainda, e mais outra, e mais outra ainda, e mais outra, mais outra, mais outra, mais uma vez, mais outra, mais outra, ainda mais outra, mais outra ainda, e mais outra, e mais outra ainda, e mais outra, mais outra, mais outra, mais uma vez, mais outra, mais outra, ainda mais outra, mais outra ainda, e mais outra, e mais outra ainda, e mais outra, mais outra, mais outra,

A DEMOCRACIA DEITA ABAIXO A IMIGRAÇÃO
A Tribo já acordou. 
A Tribo está em movimento.
A Tribo cada vez dá menos valor aos valores que a elite lhe andou a querer impingir durante décadas. 

Trump ganhou o voto popular, algo que não acontecia a nenhum candidato republicano há pelo menos vinte anos.
Claro - os direitolas do seu partido andaram anos a falar só de conservadorices; Trump, em contrapartida, aposta na mensagem anti-imigração. Não se esqueceu disso nem sequer no discurso de vitória - «vou unir o país e travar a imigração». Já está. Ponto final parágrafo. Acabou o discurso.

Oito (8), octo, eight, anos a fio de campanha de ódio contra Trump, de sessões diárias de incitação ao ódio em todos os telejornais, todos os dias, todas as noites, 365 x 8, não conseguiram demover o «povinho» de votar no «fascista do cabelo laranja». Aliás, já só a elite de Esquerda é que na sua pequena bolha inquisitorial moralista ainda pensa que acusar alguém de ser «fascista!!!» ainda serve para alguma coisa, enquanto o grosso da população já nisso cagou de alto. Com efeito, nunca foi tão gritante e impossível de esconder a distância entre a opinião publicada e a verdadeira opinião pública. Tanta missionação martelada a todo o momento nos púlpitos mediáticos pela Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente não está a conseguir evangelizar realmente o «povinho». Bem podem os clérigos do anti-racismo encher os ouvidos da população com mil e uma acusações desonestas e alegados «factos», dezenas de processos em tribunal e conversas (aldrabadas) sobre violações, corrupções, insultos e chantagens morais de toda a espécie, tumba, pimba, pumba - ora assim que um político com voz fala em Nação, Nós, Povo, Fronteiras, pronto, acende-se a luz na alma tribal da Grei e tudo o resto é secundário... 


IRÃO - GRANDE CARTAZ A PROMETER ATAQUE NUCLEAR A TELAVIVE EXIBIDO EM TEERÃO?

Um grande cartaz em Teerão mostra uma imagem de explosão nuclear com o título «Teloxima», mistura de «Telavive» e «Hiroxima».
Se não for montagem, claro...
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Fontes:
https://x.com/DrEliDavid/status/1853768635778556216/photo/1
https://jihadwatch.org/2024/11/iran-billboard-threatens-israel-with-nuclear-annihilation-says-teloshima-i-e-tel-aviv-and-hiroshima

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Pode ser que Israel o trave... ou que Trump chegue a tempo...

ALTA AUTORIDADE ESPIRITUAL MUÇULMANA DIZ QUE ISRAEL NÃO PODE EXISTIR - ONDE ESTÁ ESTE CLÉRIGO, NA PALESTINA?, NALGUMA ARÁBIA?, NÃO, NA AUSTRÁLIA...

No seu discurso de 2 de Novembro de 2024 na Mesquita Arrahman em Sydney, Austrália, na Masjid Arrahman, o xeque Youssef Nabha declarou que os Israelitas e sionistas não permanecerão na Palestina e o seu Estado não pode sobreviver lá. Ele disse que a Palestina não é como a América, Austrália ou Canadá, onde os Povos indígenas foram mortos, deslocados, enviados para viver em selvas onde passam as suas vidas a usar drogas. Nabha disse que a Palestina pertence a todos os muçulmanos e que nenhum líder como Yaser Arafat ou Mahmoud Abbas pode assinar em nome do direito dos muçulmanos. Dirigindo-se às pessoas no Ocidente, disse que eles são os terroristas, eles devem calar a boca e cobrir os seus rostos quando falam com os muçulmanos, porque não aderem aos direitos humanos, direitos das mulheres ou direitos das crianças. O discurso foi transmitido ao vivo no canal do YouTube da Mesquita Arrahman.

Youssef Nabha: "A Palestina não é como a América. A Palestina não é como a Austrália. A Palestina não é como o Canadá. Não é um bando de aborígenes ou Povos indígenas, que eles mataram, deslocaram, sancionaram o seu sangue e enviaram-nos para viver nas selvas, onde passam as suas vidas a usar drogas e a comer doces ou o que quer que seja. Fizeram-nos esquecer completamente a sua causa. Assim, a América tornou-se o que é, e o mesmo aconteceu com o Canadá e a Austrália. A Palestina não é assim.
[...]
"Estou a dizer aos políticos e às agências de segurança neste país: Não importa quanto tempo leve, e independentemente de quantos crimes, guerras e genocídios Israel trave – os Israelitas e os sionistas não permanecerão na terra abençoada da Palestina, que é significativa para cada muçulmano no mundo. Ela não pertence a Yasser Arafat ou Mahmoud Abbas. A Palestina pertence a todos os muçulmanos. Se Yasser Arafat assinar algo em Oslo, significa isso que lavamos as nossas mãos da Palestina? Mahmoud Abbas franze a testa na cara de quem quer que o encontre, mas quando os Americanos e Israelitas vêm, ele sorri e começa a rir. Pertence-lhe a Palestina para que ele possa assinar o que quiser? Pode ele entregar Jerusalém e lavar as suas mãos de tudo? Não. Portanto, os Israelitas e sionistas não permanecerão naquele solo sagrado. Este país foi plantado na rocha e não pode crescer. Foi plantado na areia árida do deserto e não pode crescer. Esses Israelitas e sionistas não serão capazes de sobreviver.
[...]
"Somos terroristas? Por Deus, vocês [Ocidentais] são os únicos terroristas. Vocês querem que a gente fique quieto? Vocês deveriam ficar quietos e cobrir os vossos rostos quando estiverem à nossa frente. Nós nem vos queremos ver. Nenhum direito humano, nenhum direito das mulheres, nenhum direito das crianças... Nada resta das mentiras e hipocrisia que eles têm espalhado todos estes anos."

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Fontes:
https://www.memri.org/tv/australia-youssef-nabha-israel-palestine-drugs
https://jihadwatch.org/2024/11/australia-sheikh-says-israelis-and-zionists-will-not-remainin-palestine-it-belongs-to-all-the-muslims

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Mais um especialista do Islão que não sabe que o seu credo é a «religião da paz» e que não preza a tolerância e que ainda por cima dá razão aos islamófobos quando estes dizem que a própria doutrina muçulmana é incompatível com a existência de um Estado Judaico no Próximo Oriente...



segunda-feira, novembro 04, 2024

TRUMP PROMETE APOIAR OS HINDUS E A SUA RELIGIÃO CONTRA A ESQUERDA ANTI-RELIGIOSA, OS ISLAMISTAS E A CHINA

O ex-presidente americano Donald Trump comemorou o Diwali, uma das maiores celebrações hindus do ano, na Joves, prometendo proteger a liberdade religiosa dos hindus-americanos e fazendo um apelo final aos eleitores indo-americanos em geral.
Em mensagem publicada na sua rede social Truth Social, Trump condenou os ataques generalizados de multidões contra hindus por muçulmanos em Bangladesh, culpando a política externa desordenada da rival, a vice-presidente Kamala Harris, e do presidente cessante Joe Biden, pela explosão de violência e caos ao redor do mundo: Kamala e Joe ignoraram os Hindus em todo o mundo e na América”, escreveu Trump. “Eles foram um desastre de Israel à Ucrânia e à nossa própria fronteira sul, mas faremos a América forte novamente e traremos de volta a paz por meio da força!”
O discurso de Trump para os eleitores indo-americanos, um dos blocos eleitorais mais activos e crescentes do país, chega num momento em que as pesquisas mostram uma mudança notável na demografia tradicionalmente democrata em direcção aos republicanos — e uma grande divisão entre homens e mulheres indo-americanos, bem como uma divisão socio-económica significativa.
A comunidade indo-americana está entre os blocos de votação mais diversos, composta por pessoas que falam várias línguas, mantêm uma variedade de crenças e abrangem vasto espectro socio-económico. O Times of India observou na Vernes que uma pesquisa recente descobriu que a inflacção era de longe a questão eleitoral mais importante para os indo-americanos, com o aborto em secção distante. Listado no topo do motivo pelo qual os eleitores indo-americanos que não apoiam os democratas se recusam a fazê-lo estava que o partido é "fraco em imigração ilegal".
O primeiro mandato de Trump no cargo foi marcado por uma política externa vocalmente pró-Índia, priorizando a melhoria dos laços com o Primeiro-Ministro nacionalista hindu da Índia, Narendra Modi, e apoiando os esforços da Índia para conter a beligerância da vizinha China comunista. Embora muitos eleitores indo-americanos pareçam ver essa política favoravelmente, muitos também reconhecem que a ascensão política de Harris é de significado histórico único para a sua comunidade, já que Harris é a primeira indo-americana a ocupar o cargo de vice-presidente e pode em breve ser a primeira presidente indo-americana do país.
A mensagem de Diwali de Trump começou com condenação e um senso de urgência para os hindus de Bangladesh: “Condeno veementemente a violência bárbara contra hindus, cristãos e outras minorias que estão a ser atacadas e saqueadas por multidões no Bangladesh, que permanece em estado de caos total”, escreveu ele, culpando o governo Biden-Harris pela situação.
O Bangladesh está em estado de agitação e caos político desde Agosto, quando Sheikh Hasina, que serviu como primeira-ministra por 15 anos, renunciou abruptamente e fugiu do país. Embora Bangladesh seja um país de maioria muçulmana, é o lar de uma considerável minoria hindu e Hasina manteve relações positivas com a vizinha Índia. A renúncia de Hasina provocou um tumulto na sua residência oficial, enquanto milhares invadiram e saquearam a casa, matando pelo menos 90 pessoas. Centenas morreram nos tumultos em todo o país no rescaldo inicial da sua renúncia.
O governo indiano culpou o Partido Comunista Chinês e o vizinho Paquistão pela expulsão de Hasina, alegando que as suas políticas pró-Índia eram um obstáculo aos planos de Pequim para o domínio global. A própria Hasina, no entanto, culpou o governo Biden, alegando que os Estados Unidos derrubaram o seu governo por causa de uma disputa territorial sobre a Ilha de Saint Martin, um território obscuro na Baía de Bengala. O governo Biden questionou a integridade da última eleição que Hasina venceu.
“Nós nunca nos envolvemos em nenhuma conversa sobre assumir a Ilha de St. Martin”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em Junho. “Valorizamos nossa parceria com Bangladesh. Esforçamo-nos para reforçar o nosso relacionamento trabalhando juntos para promover a democracia, inclusive apoiando eleições livres e justas.”
Além da destruição da residência presidencial, multidões muçulmanas no Bangladesh invadiram comunidades hindus e cristãs, queimando centenas de casas, templos e empresas.
Em casa, Trump ofereceu aos eleitores hindus americanos uma agenda pró-liberdade religiosa: “Nós também protegeremos os hindus americanos contra a agenda anti-religiosa da Esquerda radical. Lutaremos pela sua liberdade”, prometeu ele na sua publicação na Truth Social. “ Sob a minha administração, também fortaleceremos a nossa grande parceria com a Índia e meu bom amigo, o primeiro-ministro Modi.
“Kamala Harris destruirá os vossos pequenos negócios com mais regulamentações e impostos mais altos. Em contraste, eu cortei impostos, cortei regulamentações, libertei a energia americana e construí a maior economia da história”, escreveu.
“Além disso, Feliz Diwali a todos, espero que o Festival das Luzes leve à Vitória do Bem sobre o Mal!”
Diwali é coloquialmente conhecido como o “Festival das Luzes” e um evento fixo nas celebrações religiosas hindus, sikhs e jainistas. Este ano, o festival coincidiu com o feriado ocidental do Halloween. Como é celebrado em várias tradições religiosas, a tradição religiosa exacta por trás das celebrações varia, embora todos os que celebram normalmente o descrevam como uma vitória do bem sobre o mal e da luz sobre a escuridão. Os Hindus marcam frequentemente Diwali como uma observância da derrota mítica do rei demónio Ravana por Ram, um dos Deuses hindus mais venerados, depois de Ravana sequestrar a Sua esposa, a Deusa Sita.
Cerca de 2,6 milhões de indianos americanos estão qualificados para votar na eleição presidencial de 2024, que culminará na  Martes. O bloco de votação tradicionalmente pendeu para o Partido Democrata, mas o apoio do partido diminuiu significativamente na última década. De acordo com uma pesquisa publicada na Vernes, a Pesquisa de Atitudes Indiano-Americanas de 2024, mais de metade, 56%, dos indianos americanos identificaram-se como democratas em 2020. Hoje, esse número é de 47%, um declínio de quase dez por cento.
Em termos de apoio aos candidatos presidenciais, Biden atraiu 68% de apoio de indo-americanos, em comparação com 61% para Harris, apesar da sua herança indígena.
A pesquisa descobriu que 32% dos eleitores indo-americanos pretendiam votar em Trump, o que o  Times of India descreveu como um “aumento modesto” em comparação com eleições anteriores. Os Hindus tinham uma probabilidade ligeiramente menor de apoiar Harris, com 58%, do que os indo-americanos não-hindus, com 62%.
A pesquisa encontrou uma divisão enorme entre eleitores indianos americanos mais pró-Trump e mulheres indianos americanas pró-Harris. Essa divisão influenciou provavelmente as principais questões identificadas como prioridades na pesquisa. No topo, 37% disseram acreditar que a inflacção era a questão mais importante. “Aborto” e “empregos” empataram em segundo lugar com 13%.
Falando com eleitores indo-americanos para um relatório publicado na Martes, a BBC encontrou apoio entusiasmado a Harris numa festa de Diwali em Manhattan, onde “indo-americanos influentes, desde actores de Bollywood a CEOs de tecnologia, vestidos com trajes deslumbrantes e joias pesadas” sentiram que se identificavam fortemente com Harris. Indo-americanos de origens menos luxuosas pareciam mais inclinados a apoiar Trump.
“Algumas pessoas falaram sobre as relações entre a Índia e os EUA, e que Trump realmente fez muito esforço com a relação”, disse Priti Pandya-Patel, presidente da South Asian Coalition, à BBC. Kamala Harris — nem acho que ela já tenha visitado a Índia nos seus anos como vice-presidente.”
Pandya-Patel, que mora em Nova Jersey, observou que as políticas de imigração lideradas pelos democratas foram um factor para ela, dizendo à BBC: “Eu vim para cá na década de 1970. O meu pai veio legalmente e trabalhou muito para chegar onde está. Eu simplesmente sinto que todas essas pessoas que vieram legalmente nos anos 60 e 70 e trabalharam para subir, estão a ser punidas ou não recompensadas.”
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Fonte: https://www.breitbart.com/2024-election/2024/11/01/trump-vows-to-protect-hindus-from-harris-anti-religion-agenda-we-will-fight-for-your-freedom/?utm_source=facebook&utm_medium=social&fbclid=IwY2xjawGWjZlleHRuA2FlbQIxMQABHalOLSO6C_KG4QAPLWv-9ysjEgjGc3_JbYYxiODOoCFDjRi5VPITUF4dlw_aem_TxBKH1HJuA7NtAHYHgl3sw

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«O primeiro mandato de Trump no cargo foi marcado por uma política externa vocalmente pró-Índiapriorizando a melhoria dos laços com o Primeiro-Ministro nacionalista hindu da Índia, Narendra Modi, e apoiando os esforços da Índia para conter a beligerância da vizinha China comunista.»
Oiro sobre azul. Até nisto, é que até nisto, Trump acerta em cheio, de forma inédita na política norte-americana e até ocidental. Trump faz com isto o que a Direita Nacionalista europeia já deveria estar a fazer há quinze anos, pelo menos. 
A cereja no topo do bolo é a sua mensagem de salvaguarda religiosa hindu contra a Esquerda «laica», aliás, ateia, aliás, ateísta. Trump brilha novamente de uma maneira rara no seu quadrante político, que ou é cristão devoto e se borrifa para o Hinduísmo ou é religiosamente indiferente. 
Aparentemente, ainda não terá a maioria dos votos hindus nos EUA, mas já esteve disso mais longe; Roma e Pavia não se fizeram num dia, como sói dizer-se. Interessa sobretudo o que diz no que respeita às implicações no xadrez mundial, dado que uma aliança entre Ocidente e Índia é vital para que ambos os blocos civilizacionais de raiz árica e política democrática enfrentem tanto o Islão como a China. Mesmo que não ganhe estas eleições, pode ainda assim estar a lançar as futuras sementes da mais eficaz e segura política ocidental num futuro próximo.