segunda-feira, junho 24, 2024

BATALHA DE S. MAMEDE A 24 DE JUNHO DE 1128 - PRIMEIRO MOMENTO DA SOBERANIA NACIONAL


Tinha de ser um sóbrio monumento pétreo a celebrar a batalha da independência de Portugal. Este País nasceu dos castros, que são só rocha e névoa nos confins do extremo ocidente. Nasceu portanto bem antes de D. Afonso Henriques, antes até do seu pai vir parar ao Condado Portucalense. A primeira batalha dos Portucalenses foi a de Pedroso em 18 de Janeiro de 1071, quando Nuno Mendes morreu ao tentar alcançar a soberania de Portuscale.
Uma Nação não é criada por um rei, seja ele qual for, porque uma Nação não é um Estado. Uma Nação é um Povo com uma língua própria e isso nem foi criado por D. Afonso Henriques nem poderia ser criado por nenhum outro líder. O Estado existe para dar soberania à Nação. O que D. Afonso Henriques fez foi dar soberania a uma Nação que em tudo o precedia.

Sobre o monumento que acima se vê (http://www.guimaraesturismo.com/pages/154?geo_article_id=118):
«Segundo a tradição de muitas gerações, foi em S. Torcato que teve início, em 24 de Junho de 1128, a Batalha de S. Mamede, na qual D. Afonso Henriques conquistou a chefia do Condado Portucalense e iniciou o processo político da independência de Portugal, ao afastar a tentativa de hegemonia galega. Não deixa de ser significativo que o nome do lugar seja o de "Campo da Ataca" - ou do ataque - designação guerreira bem sugestiva.

Em 1996 foi inaugurado o actual arranjo artístico-monumental, que celebra este acontecimento.»

Sobre a batalha:

A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de Junho de 1128, entre D. Afonso Henriques e as tropas dos barões portucalenses contra as tropas do Conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense. As duas facções confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães.

Antecedentes
Quando o conde D. Henrique morreu, em 1 de Novembro de 1112, fica D. Teresa a governar o condado, pois achava que este lhe pertencia por direito, mais do que a outrem, porque o seu pai lhe teria dado o território na altura do casamento. Associou ao governo o conde galego Bermudo Peres de Trava e o seu irmão Fernão Peres de Trava. A crescente influência dos condes galegos no governo do condado Portucalense levou à revolta verificada em 1128. Os revoltosos escolheram para seu líder D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique e de D. Teresa.
Resultado
Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condal, que ficou então nas mãos do infante e dos seus partidários, o que desagradou ao Bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio das terras. D. Teresa desistia assim da ambição de ser senhora de Portugal. Há rumores não confirmados que ela teria sido aprisionada no Castelo de Lanhoso. Há até quem relate as maldições que D. Teresa rogou ao seu filho D. Afonso Henriques.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_S._Mamede

Para ler mais pormenores, clicar aqui: http://www.publico.pt/opiniao/jornal/guimaraes-e-a-batalha-de-s-mamede-26731714

Trecho:
Durante os sécs. XIV a XVI, os historiadores passaram a atribuir maior importância à Batalha de Ourique, ligando-a à aclamação de D. Afonso Henriques como rei, sancionada pela visão miraculosa de Cristo. Porém, a partir do séc. XIX, é restituída à Batalha de S. Mamede o significado nacional que lhe havia sido atribuído inicialmente nos referidos Anais.

SOBRE A CELEBRAÇÃO DO «SÃO» JOÃO...

No dia de Santo António fomos à procura da sua origem. A professora Magda Pinheiro lançou-nos um cenário e ficámos a saber que o grande santo popular foi sempre São João. Até em Lisboa. O culto e as festas do santo lisboeta tal como as conhecemos hoje nasceram muito tardiamente, já nos anos 60, antes eram uma organização institucional que a Igreja levava a cabo para não perder terreno face aos republicanos anticlericais.
 
Quando surge a festa e quando se separa do culto?
O culto de Santo António já é um culto tardio na cidade, só se desenvolve no século XVI. O santo padroeiro de Lisboa é o São Vicente, os cultos mais antigos são os dos santos mártires e o de São Félix, anteriores à Reconquista. Mas o culto de Santo António existe associado às pestes que grassaram a cidade e deu origem a uma procissão importante. Agora a inserção do Santo António nos santos populares é bem mais complexa.
 
Por uma razão específica?
Sim. De facto o São João era muito mais referido em todas as fontes como santo popular no século XIX. Apesar de se falar dos tronos e dos altarzinhos do Santo António.
 
Mas havia o São João também em Lisboa?
Exacto. Os festejos existem quer no passeio público pombalino, quer, por exemplo, no Campo Grande. O São João tinha uma componente mais espontânea, com as fogueiras, enfim, era uma romaria muito importante. Estas romarias são uma tentativa de catolicizar cultos pré-romanos que estão associados à chegada do Verão. O Santo António insere-se aqui um bocadinho menos nitidamente.
 
E como é que nasce a festa?
É preciso pensar que no final do século XIX, como há uma progressiva reinvenção da nação com a valorização dos artesanatos populares e toda uma série de elementos que vão constituir aquilo a que hoje chamamos a identidade portuguesa, há também a valorização dos bairros que não foram reconstruídos depois do terramoto. Nascem os bairros tradicionais. E estas festas emergem. No fim do século XIX há na cidade uma forte tendência anticlerical e nesse contexto cria-se uma comissão de comemoração de Santo António.
 
O que fazia essa comissão?
Essa comissão tem como organizadores personagens importantes como a rainha que tenta demarcar o espaço público numa tentativa de devolver à Igreja o espaço que estava a perder. A festa realiza-se já com fogo de artifício e projecção de luz.
 
Como é que depois associamos o Santo António aos casamentos, às marchas, à festa na rua, às sardinhas e por fora?
Tudo isso vai ser realizado pelo Estado Novo, que não quer imponderáveis. São festas organizadas, com direito a concursos e um pouco distante da festa de massas de hoje e da espontaneidade. É nesse contexto que, em 1932, os olissipógrafos que são clericais não esquecem a necessidade de organização de um culto à volta de Santo António.
 
São essas as festas das colectividades?
Sim, elas desenvolvem-se em pequenas comunidades e nascem as primeiras festas institucionalizadas com desfiles de marchas. Mas isso não exclui que continue a haver os tronos e as sardinhas. A institucionalização das festas é muito mal vista pela intelectualidade de esquerda e será muito mal vista até aos anos 60.
 
A seguir ao 25 de Abril há nova ruptura?
O que acontece é que colectividades que não costumavam participar começam a fazê-lo e nasce uma nova maneira da festa se implantar na cidade.
 
Já com toda a gente na rua, com a cerveja, a sangria, o vinho e as célebres sardinhas, a festa pura e dura que hoje conhecemos? 
Sim, mas essa festa que descreve penso que começa a fundar-se no final dos anos 60 e é nessa altura que o São João morre completamente.
 
Passa definitivamente para o Porto?
A componente de festa de Lisboa é mais cosmopolita do que a do Porto. E, por outro lado, há um bairrismo mais afirmativo.

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Fonte: http://www.imissio.net/v2/noticias/o-santo-antonio-de-hoje-nasceu-nos-anos-60:3404   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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Diz Teófilo Braga, na obra «O Povo Português Nos Seus Costumes, Crenças e Tradições», volume II, página 211 e seguintes:
«A festa de São João Baptista em todos os povos europeus está ligada a um fenómeno astronómico, o solstício do Verão, em 24 de Junho. O célebre ritualista Guilherme Durandus, interpretando alegoricamente a festa do Precursor, não pode ocultar o seu sentido mítico: "Faz-se girar uma roda, em certas localidades, para assim designar que o Sol não se pode elevar mais, mas torna a descer no seu círculo, assim também a fama de São João, que era olhado como um Cristo, diminuiu quando este apareceu. Alguns dizem que é porque neste tempo os dias minguam, e que crescem de novo no Natal de Jesus Cristo..."»

Ou seja, uma forma de diminuir o prestígio do Sol perante o Judeu Morto, primeiro substituindo-O por um sucedâneo («São João») e depois «integrando» na religião do Deus oriental os rituais que ao Sol são devidos. A isto se chama «cristianização».

Não é por acaso que, conforme se lê na obra «Os Solstícios - História e Actualidade», o próprio Justino o Mártir, um dos doutores da Igreja, regista que «os cristãos usurparam o dia do Sol», e que o dia da semana sagrado dos cristãos, o domingo (de «Dominus», «Senhor»), é na tradição pagã ocidental consagrado ao Sol, «Dies Solis» (que os Ingleses conservam no seu «Sunday» e os Alemães no seu «Sontag», entre outros...). Não é igualmente por acaso que o dia mais festejado da Cristandade, o Natal, coincide mais coisa menos coisa com o outro solstício, o de Inverno. Talvez porque o culto solar foi por assim uma das últimas «frentes de combate» pagãs contra o Cristianismo, e porque o primeiro imperador cristão, ou cristianizado, Constantino, era pouco antes, e se calhar ao mesmo tempo, um adorador do Sol...


Claro que durante muito tempo a Igreja tentou proibir a celebração do solstício de Verão, antes de a tentar absorver, isto é, cristianizar... Duas fontes para cada uma das duas asserções:
- no século VI, o bispo de Árles proibiu num sermão o «banharem-se nas fontes, nos pântanos e nos rios na noite de S. João e na madrugada do dia seguinte» porque tal «costume nefasto ressuscita o Paganismo»;
- no século VII, uma obra que circulou em todas as dioceses de França dizia, entre outras coisas, que o fogo de S. João é «a marca do regozijo por S. João» e que teve o seu início nos primeiros séculos do Cristianismo, quando «S. Bernardo testemunha que era mesmo praticado entre os pagãos.»
Significa isto que em não conseguindo extirpar de vez a celebração pagã, tentou apoderar-se dela, dirigindo-a, «domesticando-a», de forma a «controlar os abusos», que eram, não apenas os excessos festivos naturais, mas também as «superstições» pagãs que não pudessem ser «transformadas».

Continuando, novamente com Teófilo Braga...
«É justamente uma tal concepção primitiva que faz com que a festa do solstício de Verão seja comum a todos os Povos indo-europeus, e ainda aos Povos semitas; o fenómeno é diversamente dramatizado, mas entre os povos europeus toma a expressão de um Combate de Verão expulsando o Inverno (24 de Junho), ou a sua inversa, a expulsão do Verão pelo Inverno (24 de Dezembro). (...) nos antigos prazos portugueses notou João Pedro Ribeiro, que o ano era sempre contado de São João a São João, e no Alvará de 1 de Julho de 1774, chamou-se-lhe ano irregular. (...) entre os povos eslavos é onde se apresenta mais completo, correspondendo muitas das suas particularidades a costumes portugueses (...). Por um documento da Câmara de Coimbra, de 1464, citado por Viterbo, se nota a forma de combate: "cavalhada na véspera de São João com sina e bestas muares". Em outros povos, esta cavalgada ficou simplesmente lendária, na Mesnie Furieuse, que tanto se localiza no solstício diurno (circa horam medirianam) como no solstício vernal. (...) Nos costumes provinciais conservam-se quase todas as formas dramáticas desta antiquíssima festa solsticial.
(...)



Na Beira Alta acende-se um facho no cimo dos montes (o galheiro) ou na ceira das azenhas (a roda, que ainda na Alemanha se deixa rolar dos montes). O facho, como escreve Leite de Vasconcelos, é um pouco de lenha em volta de um pau alto. Os rapazes que o vão acender levam músicas de tambores e pífaros, e grandes algazarras. O monte é além disto cercado de pinhas acesas.»
Nos Açores, fazem-se as fogueiras na rua, e os rapazes saltam por cima das labaredas; o mesmo no Algarve e no Alentejo.
»
E, como todos sabem, o mesmo se faz um pouco por toda a Europa nesta data - o salto dos jovens por cima das fogueiras, para dar força e saúde, boa sorte, etc..
Tudo isto só ajuda ao tom despreocupado e livre dos folguedos da data, que é isso que interessa. É pela noite dentro, cambada. Força nos Martelos.

É aliás curioso que o martelo se tenha tornado parte da tradição desta celebração. Consta que assim se estabeleceu nos anos sessenta. Mais do que isso não encontrei. Fico-me por salientar que em Roma e eventualmente no mundo céltico continental antigo, mais concretamente na Gália, realizava-se na altura do solstício a celebração de uma Divindade da tempestade, Sumano em Roma e, possivelmente, Taranis na Gália. Noutros pontos da Europa, mais concretamente no norte germânico e no leste balto-eslavo, o Deus do Trovão tem como arma/símbolo um martelo. Não é impossível que também no oeste europeu houvesse essa identificação. Verifica-se pelo menos que na Irlanda céltica (a área ocidental não latina mais bem conhecida nas suas tradições míticas) uma das maiores Divindades, o polivalente Dagda, sábio, fertilizador e bélico, tem como arma uma imensa clava, além de ter também um gigantesco pénis, a arrastar pelo chão. Na Gália, uma das Divindades mais adoradas seria Sucellos, o «Bom Batedor» (batedor, que bate), representado com um martelo. Ora no norte galaico, mais concretamente no sopé do monte Larouco, foi encontrada numa igreja uma imagem do que se presume ser uma Divindade do Raio, ou da Montanha, que possui, além de um gigantesco pénis, também um martelo de duas extremidades iguais, como aqui se observou: http://gladio.blogspot.pt/2012/11/a-cara-do-deus-do-raio-deste-extremo.html

sexta-feira, junho 21, 2024

INGLATERRA - MOURO ESFAQUEIA CASAL DE LÉSBICAS MATANDO UMA DELAS...

Notícia (texto a itálico) do princípio do mês que continua actual:

Um homem de 20 anos foi detido sob custódia depois de comparecer ao tribunal acusado do assassinato de Amie Gray e da tentativa de assassinato de uma segunda mulher na orla marítima de Bournemouth.
Nasen Saadi, de Croydon, vestindo camisa cinzenta, falou apenas para confirmar o seu nome e endereço durante a curta audiência no Tribunal de Magistrados de Poole.
Ele é acusado do assassinato de Gray, de 34 anos, em Durley Chine Beach, West Undercliff, Promenade, a 24 de Maio, e da tentativa de assassinato de Leanne Miles, de 38 anos, no mesmo local.
Louise Holmes, promotora, disse: “O pedido da Coroa é para que o réu seja detido sob custódia, pois ele é acusado de assassinato e não tem direito a fiança hoje”.
O seu caso foi enviado ao Winchester Crown Court para uma audiência a ser realizada na Martes, 4 de Junho, e foi detido sob custódia até então.
Paul Kemp, presidente do painel de magistrados, disse a Saadi: “Você está a ser enviado para julgamento no tribunal da coroa em Winchester pelos seguintes crimes – homicídio e tentativa de homicídio. Comparecerá no dia 4 de Junho para uma audiência de preparação para o julgamento. Devido à natureza dos crimes pelos quais é acusado, não há perspectiva de concessão de fiança e você será detido sob custódia até esse momento.”
Ogugua Ebuzoeme, representando Saadi, disse ao tribunal: “É bom lembrar a todos que o meu cliente é inocente até que se prove a sua culpa”.
A esposa da Sra. Gray, Sian, estava no tribunal para testemunhar o processo.
A polícia de Dorset recebeu um relatório às 23h42 do dia 24 de Maio de que duas pessoas tinham sido esfaqueadas na praia de Durley Chine.
Amie Gray, de Poole, morreu no local. A Sra. Miles, também de Poole, foi levada ao hospital após sofrer ferimentos graves e já recebeu alta.
O detective superintendente Richard Dixey, da equipa de investigação de crimes graves, disse: “Os nossos pensamentos permanecem com a família e entes queridos de Amie Gray, bem como com a mulher que ficou gravemente ferida, e foram actualizados com este último desenvolvimento na nossa investigação. 
“Este assunto foi objecto de uma extensa investigação e agora consultámos o Crown Prosecution Service, que autorizou as acusações de homicídio e tentativa de homicídio.
“Isto significa que o caso será agora objecto de processos judiciais activos e é vital que o sistema de justiça possa seguir o seu curso.
“Também é importante sublinhar que não deve haver mais comentários ou partilha de informações online ou nas redes sociais que possam potencialmente prejudicar estes processos judiciais.”
As patrulhas policiais aprimoradas continuarão em Bournemouth no fim de semana.
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Fontes:
https://www.jihadwatch.org/2024/06/uk-muslim-stabs-lesbian?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR2AJMQxhlwZQv9D3QHgcX74uHcLNIXvaFJSt19ymTNah1ddqGSiSichwtk_aem_RmPnf0SSQWJCH0yi4TWu7g
https://www.jihadwatch.org/2024/06/uk-muslim-stabs-lesbian

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Pode ser que a mouro assassino seja simplesmente doente mental e o caso nada tenha a ver com homofobia ou lesbofobia, pode sim... todavia, quando aqui há uns anos um polícia matou por descuido um criminoso negro em Minneapolis, EUA, incendiaram-se no país a merda das ruas todas e mais algumas porque o «clero» da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente não teve dúvidas em classificar o acto como racista, guinchando-o aos quatro ventos e em todas e cada uma das latrinas onde educam os seus aprendizes, isto apesar de o próprio bófia «racista» ser na verdade casado com uma mestiça, mas isso não interessa, a infra-humanidade anti-racista nunca deixa que um facto seja obstáculo a uma boa narrativa de incitação ao ódio contra o branco. Assim, partiu-se daí para depois pôr de joelhos selecções nacionais inteiras da margem oposta do Atlântico em memória anti-racista ou análoga merda. Note-se que, neste caso, além de ser verdade que o polícia que matou o delinquente afro-americano era casado com uma não branca, é também verdade, já agora, que o negro falecido estava conhecido como criminoso, tendo até chegado a ameaçar com arma de fogo uma grávida; era fulano possante e agressivo que já noutras ocasiões tinha entrado em confronto físico com o agente policial que o viria a matar, pelo que este agente policial usou a força que pôde usar e não desarmou, tendo somente exagerado no zelo e na segurança (de qualquer forma, morrer por morrer, que morra o criminoso, isto está fora de questão).
Do mal, o menos - pelo menos o mouro cometeu o crime no Reino Unido e não cá, pois que, se fosse cá, eventualmente não apanhava mais de vinte anos de pildra, depois era posto em liberdade e, provavelmente, por cá continuaria a viver...

quinta-feira, junho 20, 2024

SUMANO E O CRESCIMENTO DAS NOITES







Vinte de Junho, celebração de Summanus, ou Sumano, Deus do Raio Nocturno em Roma, porventura uma Deidade de origem sabina, tendo de qualquer modo uma raiz indo-europeia; o historiador linguista francês Georges Dumézil teorizou que Sumano fosse o Deus Sombrio típico da dupla soberana indo-europeia, em que uma das Divindades é perigosa, terrível, pouco familiar, e a outra é luminosa, acessível, serena, amigável. Aduz Dumézil que, em Roma, o grande Diespiter, nome arcaico de Júpiter, é o lado diurno, sociável do duo soberano, por assim dizer, enquanto Sumano seria o aspecto sinistro e mais distante do Divino, como o Varuna da dupla indiana Mitra-Varuna (Mitra era o amigo da humanidade, por assim dizer) e o Odin da dupla nórdica (?) Tyr-Odin. Numa versão mais historicizada do mito, novamente em Roma, o fundador e primeiro rei, Rómulo, seria o soberano terrível, furioso, ao passo que Numa, monarca seguinte, se pautava por uma notória serenidade e carácter pacífico, além de uma vocação particularmente sacerdotal.

A celebração de Sumano na véspera do Solstício de Verão dever-se-ia, alvitra Dumézil, a um conceito de «nascimento do Deus», pois que, a partir desta data, as noites voltam a crescer, e Sumano é, de facto, um Deus Nocturno.

Um outro autor cujo nome não consigo recordar, mas que li há uns anos valentes e infelizmente não imprimi, é mais audacioso que o francês sem todavia parecer falhar - diz ele que no panteão indo-europeu primordial, e, também, em vários panteões indo-europeus historicamente conhecidos, o Deus Terrível, distante, como que situado num firmamento mais alto e sombrio, tem um nome derivado da raiz *Sus-, *Sius-, o que, com toda a evidência, recorda precisamente o nome de Sumano e, em menor grau, o do gaulês Esus...

Na celebração de 20 de Junho, sacrificavam-se a Sumano dois bodes negros - negros, correspondentes à noite - e bolos redondos em forma de rodas com raios, os sumanália.

Salta com fulgor à vista a semelhança - pelo menos formal - entre as sumanália oferecidas a Sumano e a roda que costuma acompanhar Taranis nas estatuetas da época galo-romana,


Arte contemporânea:


                


e, também, com um emblema que costuma ser atribuído a Perun, o Gromoviti Znaci:


Perun

Gromoviti Znaci


Ambos os símbolos são essencialmente rodas com vários raios, usualmente seis, facto que eu já aqui tinha salientado, neste artigo (e não só): http://gladio.blogspot.pt/2008/02/o-recrudescer-da-religio-nacional-na.html, no qual aparece também uma curiosa imagem medieval de Júpiter em que no escudo da Divindade se encontra uma estilização do Raio que acaba por consistir numa espécie de roda de seis raios:

quarta-feira, junho 19, 2024

ALEMANHA - JUVENTUDE VOTA CADA VEZ MAIS NA AFD E A SUA MAIOR PREOCUPAÇÃO NÃO É O CLIMA MAS SIM A IMIGRAÇÃO...

Há dois anos e meio, o futuro do Partido Democrático Livre Alemão (FDP) e dos Verdes parecia brilhante na Alemanha, uma vez que os partidos eram populares entre os jovens. Nas eleições federais realizadas em Setembro de 2021, os Verdes ficaram em primeiro lugar com 23 por cento dos jovens entre os 18 e os 24 anos, seguidos de perto pelos Liberais com 21 por cento.
Na altura, os Verdes e o FDP afirmaram: “Os jovens querem educação e protecção climática”, referindo-se aos muitos eleitores que votaram primeiro nos partidos amarelo e verde.
Mas as eleições para o PE pintaram um quadro muito diferente. Entre os eleitores pela primeira vez com idades entre 16 e 17 anos, nem o FDP nem os Verdes saíram vitoriosos. A CDU/CSU ficou em primeiro lugar com 17 por cento, seguida de perto pela AfD com 16 por cento.
O portal de notícias e opinião húngaro escreve que nas eleições federais de 2021, 7 por cento dos jovens de 18 a 24 anos votaram na AfD, e agora 17 por cento dos jovens de 16 a 24 anos nas eleições para o parlamento da UE. De onde veio esse aumento?
“A desigualdade social é uma questão importante”, afirma o investigador jovem Simon Schnetzer, acrescentando que “se os jovens sentirem que o actual governo não está a melhorar esta situação, procurarão alternativas”.
Outro factor é a presença dominante da AfD nas redes sociais, especialmente no TikTok.
“Temos visto muitos estudos de que o partido tem uma posição quase dominante nas redes sociais”, observou o cientista político Thorsten Faas.
“As redes sociais são o espaço onde a AfD é extremamente bem-sucedida em comparação com outros partidos”, observou outro investigador jovem, Simon Schnetzer.
Nas redes sociais, a AdD é claramente mais capaz do que outras de reflectir as preocupações dos jovens. Num inquérito que questionou o que as pessoas na Alemanha mais temem, os jovens entre os 18 e os 34 anos classificaram o crime (69 por cento) em primeiro lugar, seguido pelas alterações climáticas (65 por cento) e pelas preocupações de que a vida na Alemanha esteja a mudar drasticamente (60 por cento).
O medo do crime está ligado à imigração”, explica a cientista política Jasmin Riedl. “A questão da imigração está na agenda da União Europeia há muito tempo.
Tal como a Remix News noticiou ontem, Boris Palmer, presidente da Câmara de Tübingen, afirma que a imigração também é uma questão crucial. No Facebook, ele cita o afluxo de jovens como razão para o comportamento eleitoral dos jovens: Eles sentem que os seus receios de violência originária do Magrebe e do Médio Oriente não são levados a sério ou estão a ser rotulados como racismo, escreve Palmer. Estas são as situações de vida com as quais eles são confrontados com "dogmas wokes e fronteiras abertas, continua Palmer.
Que a questão da imigração está a desempenhar um papel mais importante é demonstrado por um estudo recente sobre jovens realizado pela Fundação Tui, que entrevistou 6000 jovens com idades entre os 16 e os 26 anos em seis países europeus. Pela primeira vez em anos, as alterações climáticas não foi a questão mais premente para os jovens mas sim a imigração e o asilo, tendo a Alemanha a maior proporção de pessoas que assim pensavam.
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Fonte: https://rmx.news/article/german-youth-flock-to-the-afd-party-over-fears-of-crime-and-immigration/

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Bom sinal, até ver - a população jovem europeia está a acordar para o grande combate político do nosso tempo, que é entre o Nacionalismo e o Universalismo (com os seus filhos, o anti-racismo e a globalização), parecendo assim resistir cada vez mais à lavagem cerebral que os mé(r)dia e eventualmente o próprio sistema de ensino lhes impõe, pois que a sua experiência real nas ruas, nos bares, nas discotecas, nas escolas, diz-lhes a catastrófica merda que é a entrada do terceiro-mundo pela Europa adentro. Se não houvesse nenhum partido forte de Ultra-Direita, coitados deles, teriam de escolher o menos mau e, se calhar, alguns até teriam mais tentação de se «juntar aos fortes», terceiro-mundizando-se em contacto com os «««jovens»»» alógenos, mas o caraças do azar do anti-racistame organizado é que há mesmo um partido de Ultra-Direita forte que diz aos jovens com toda a clareza: não, o facto de as ruas estarem carregadas de lama «humana» que te provoca, te agride, te assalta, te viola, te mata, não, esse facto não é impressão tua, está mesmo a acontecer e tu podes resistir a isso. Que chatice para o sistema globalista instituído, por isso é que os porta-vozes me(r)diáticos desta elite reinante se indignam, desde há algum tempo, por constatar que o «racismo» está a ser «normalizado» e que, note-se, mas note-se muito bem que eu já ouvi isto a ser dito quase com estas palavras, passo a citar, «as pessoas estão a perder a vergonha de serem racistas». Pois - o que esta «gente» do clero anti-racista mais adoraria era que as campanhas de culpabilização e intimidação dos «racistas» ainda servissem para travar o voto da Ultra-Direita, mas isso tem cada vez menos força... claro que, assim, esta elite está em pânico, não consegue lidar com o caraças das escolhas democráticas da opinião popular a não ser limitando as escolhas democráticas da opinião popular... é algo de parecido ao que dizia Ford, «as pessoas podem escolher a cor de carro que quiserem desde que escolham preto», o que, aplicado à Europa, está a ficar cada vez mais literal, não aplicado a viaturas mas a carne e osso...



EUA - NEGRA QUE ASSASSINOU CRIANÇA BRANCA DE 3 ANOS SORRI EM TRIBUNAL


Este é o momento doentio em que uma mulher acusada de massacrar Julian Wood, de 3 anos, no estacionamento de um supermercado em Ohio, sorriu, sorriu e riu durante uma audiência no tribunal enquanto as acusações horríveis eram lidas contra ela.
Bionca Ellis, 32 anos, exibiu o comportamento repugnante uma semana depois de supostamente esfaquear a criança até à morte e também ferir a sua mãe de 38 anos, Margot Wood, do lado de fora de um Giant Eagle em North Olmsted, perto de Cleveland.
As autoridades disseram que o ataque foi um “acto aleatório de violência”.
Ellis enfrenta 10 acusações criminais, incluindo duas acusações de homicídio e duas acusações de tentativa de homicídio. O juiz indicou na Lues que ela poderia enfrentar a pena de morte se fosse condenada.
Ao comparecer ao tribunal com as mãos algemadas nas costas, Ellis pareceu reprimir um sorriso malicioso antes de sorrir várias vezes enquanto as acusações eram lidas, mostra imagens do WEWS.
Ellis também sussurrou enquanto respondia a perguntas no tribunal e abaixou a cabeça enquanto era inicialmente acusada por videoconferência.
Ellis então riu e respondeu “Si” quando a juíza Nancy Russo perguntou se ela iria se declarar inocente das acusações contra ela,  informou o News 5 Cleveland.  Ela finalmente disse “Sim” quando o juiz frustrado a pressionou.
Falando no tribunal antes de Russo determinar a fiança, o pai do pequeno Julian disse que Ellis “tirou-nos tudo”.
“Não há nada que possa substituir o meu filho”, disse Jared Wood, segundo vídeo do WEWS.
“Basta fazer o que puder para manter esse monstro atrás das grades.”
O juiz finalmente fixou a fiança em US$5milhões – o máximo – com Ellis sob custódia.
Ellis foi presa depois de Julian e Margot Wood serem esfaqueados pouco depois das 15h, disse a polícia de North Olmsted. Os polícias viram-na segurando uma faca quando ela foi levada sob custódia, disse a polícia, de acordo com o WEWS.
“Enquanto Margot abria o porta-malas do seu carro para guardar as compras, a mulher atacou violentamente e esfaqueou Margot e Julian”, escreveram parentes em uma página do GoFundMe.
Eles também disseram que as vítimas e o suspeito não se conheciam
Julian era lembrado como um “menino doce” obcecado por sua nova irmãzinha e sempre quis brigar com o seu irmão mais velho.
“A nossa família está sobrecarregada de tristeza… e sobrecarregada com o apoio amoroso que a comunidade já nos deu”, afirmou a arrecadação de fundos.
“Esta será uma jornada incrivelmente longa para a recuperação, mas na verdade nunca nos recuperaremos – mas continuaremos a partilhar histórias sobre o nosso lindo filho.”
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: m aqui trouxe https://nypost.com/2024/06/10/us-news/julian-wood-accused-killer-smirks-in-court-as-she-is-charged/
https://twitter.com/iamyesyouareno/status/1800435996368003285?t=lpyBs_mHpcx8Y5KP5PItgQ&s=19

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Pode ser que a preta assassina seja simplesmente doente mental e o caso nada tenha a ver com racismo, pode sim... todavia, quando aqui há uns anos um polícia matou por descuido um criminoso negro em Minneapolis, EUA, incendiaram-se no país a merda das ruas todas e mais algumas porque o «clero» da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente não teve dúvidas em classificar o acto como racista, guinchando-o aos quatro ventos e em todas e cada uma das latrinas onde educam os seus aprendizes, isto apesar de o próprio bófia «racista» ser na verdade casado com uma mestiça, mas isso não interessa, a infra-humanidade anti-racista nunca deixa que um facto seja obstáculo a uma boa narrativa de incitação ao ódio contra o branco. Assim, partiu-se daí para depois pôr de joelhos selecções nacionais inteiras da margem oposta do Atlântico em memória anti-racista ou análoga merda. Note-se que, neste caso, além de ser verdade que o polícia que matou o delinquente afro-americano era casado com uma não branca, é também verdade, já agora, que o negro falecido estava conhecido como criminoso, tendo até chegado a ameaçar com arma de fogo uma grávida; era fulano possante e agressivo que já noutras ocasiões tinha entrado em confronto físico com o agente policial que o viria a matar, pelo que este agente policial usou a força que pôde usar e não desarmou, tendo somente exagerado no zelo e na segurança (de qualquer forma, morrer por morrer, que morra o criminoso, isto está fora de questão).
No caso em epígrafe, entretanto, a vítima era uma criança de três anos, obviamente incapaz de pôr em perigo a homicida, pelo que não há evidentemente sequer uma sombra de forma de desculpabilizar o crime, sobretudo depois de se ver o sorriso da macaca...
Do mal, o menos - pelo menos a negra está agora em vias de esticar o pernil, pois que, felizmente neste caso, o Estado onde isto aconteceu tem pena de morte. Valha isso para que os pais da criança possam ter algum consolo e a revolta natural de qualquer branco que se preze possa ser igualmente consolada... Se o caso ocorresse cá, provavelmente a fulana estava em liberdade passados quinze ou vinte anos e por aí se ficaria o «castigo»...


terça-feira, junho 18, 2024

ALEMANHA - ELITE REINANTE QUER PROIBIR O SEGUNDO PARTIDO MAIS VOTADO ACUSANDO-O DE SER... ANTI-DEMOCRÁTICO...

O partido Alternativa para a Alemanha (AfD), que é agora o segundo partido mais popular do país, está cada vez mais perto de ser banido. O deputado democrata-cristão (CDU) Marco Wanderwitz diz que tem deputados suficientes ao seu lado para apresentar uma moção para a proibição da AfD no Bundestag.

Ele observou que reuniu 37 deputados que apoiarão a proibição enquanto conversavam com o jornal de extrema esquerda taz .

Wanderwitz ainda aguarda julgamento no Tribunal Administrativo Superior de Münster. Desde então, esse tribunal concordou com a classificação da AfD como uma organização “suposta de extremista de Direita” em Maio; no entanto, o tribunal ainda não divulgou uma justificação por escrito da sua decisão. Wanderwitz diz que está aguardando que o tribunal divulgue o seu relatório escrito antes de avançar com uma proposta de proibição.

“Assim que as razões para a decisão estiverem disponíveis, iremos analisá-la de perto e depois apresentar o nosso pedido de proibição actualizado e bem fundamentado”, anunciou Wanderwitz. O tribunal tem pelo menos cinco meses a partir da data da sua decisão para divulgar o seu relatório escrito, mas não está claro o que o tribunal publicará na sua resposta.

Se o Bundestag votar a proibição, o Tribunal Constitucional, o mais alto tribunal da Alemanha, terá a decisão final sobre se a proibição é legal. Em qualquer caso, uma proibição real poderia provocar turbulência no sistema político alemão e levantar questões sobre a legitimidade democrática na Alemanha.

Notavelmente, Wanderwitz perdeu o seu próprio assento para um político da AfD durante as eleições locais, tornando a proibição pessoal para ele. O sucesso da AfD no leste da Alemanha, onde é o partido número um e provavelmente vencerá várias eleições regionais no Outono, também significa que os partidos no governo enfrentam a perspectiva de perder completamente o poder em vários Estados alemães. Em alguns casos, os seus totais de votos podem ser tão baixos que são completamente expulsos dos parlamentos estaduais, dando-lhes um forte incentivo para procurarem a proibição da rival AfD. Estes Estados do Leste podem até tornar-se ingovernáveis ​​sem a participação da AfD no governo, o que está a aumentar a aposta para que os principais partidos acelerem a proibição.

Outros partidos, além da CDU, estão a correr para garantir a proibição do partido, que aumentou com a popularidade das suas propostas anti-imigração e anti-guerra. O político verde Marcel Emmerich apela à conferência dos ministros do Interior para criar um grupo de trabalho contra a AfD, que recolheria provas para apoiar a proibição.

“A AfD é um risco de segurança para as pessoas e para a democracia”, disse ele ao jornal taz.

Nomeadamente, as políticas de fronteiras abertas dos principais partidos no poder alimentaram um enorme aumento da criminalidade violenta na Alemanha, com aproximadamente 6 em cada 10 crimes violentos cometidos por estrangeiros em 2023, um recorde. O crime violento também atingiu um recorde no mesmo ano. Recentemente, uma onda de ataques com facas tem sido manchete constante na Alemanha, incluindo um radical afegão que matou um agente da polícia alemã em Mannheim e outro afegão que atacou adeptos de futebol alemães enquanto assistiam ao Campeonato Europeu de Futebol em Wolmirstedt. Este último esfaqueou até à morte um homem de 23 anos e depois atacou outro grupo onde feriu três homens, dois gravemente, antes de ser morto a tiro.

A AfD há muito que argumenta que estes ataques são a verdadeira ameaça à segurança na Europa.

O governo vermelho-vermelho-verde em Bremen também apoia esse grupo de trabalho, e os ministros do Interior social-democratas (SPD) pretendem discutir a questão da proibição da AfD numa conferência na Mércores.

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Fonte: https://rmx.news/germany/germany-moves-closer-to-afd-ban-greens-claim-party-is-a-security-risk-for-people-and-democracy/


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Estão por tudo, estes «democratas» - tal é o cagaço e o ódio que já não têm mãos a medir, sabem que, se não travarem agora a Ultra-Direita seja de que maneira for, vai o seu sonho multirracialista de volta ao buraco fétido de onde lhes saiu e eles próprios até podem é, quem sabe, ir um dia dar com os imundos ossos em banco de réus de tribunal popular para julgamento sumário.
O obsceno descaramento, entretanto, mantém-se na sua verve - têm ainda a total falta de vergonha de dizerem que estão a querer defender a Democracia, quando tudo, rigorosamente tudo na sua actuação, é visceralmente anti-democrático, não apenas porque a imigração em massa se mostra incompatível com o sistema democrático, mas também porque o que agora declaram querer levar a cabo é precisamente o acto de fazer pela secretaria o que não conseguem fazer pela democracia: aproveitar que ainda têm poder para violar o processo democrático de maneira a que o inimigo não possa ganhar as eleições.

Confirma-se, mais uma vez, mais outra, mais outra e ainda mais outra, e mais outra ainda, o que tenho dito ao longo dos anos - a elite sabe, com cada vez mais clareza, que a Democracia é aliada natural do Nacionalismo, daí que cada vez menos confie no «povinho», que sempre desprezou «secretamente», ainda que se tente fazer passar por democrática...