ALIANÇA EUROPEIA PELA LIBERDADE - NOVO PARTIDO «PAN-EUROPEU»

No Outono do ano passado, formou-se um partido nacionalista, ou se calhar patriota, pan-europeu: a Aliança Europeia pela Liberdade. Este partido foi há pouco tempo formalmente reconhecido pelo Parlamento Europeu. O seu secretário-geral é Godfrey Bloom, do UKIP (Partido pela Independência do Reino Unido), que é um partido equivalente no Reino Unido à minho-timoragem de cá, o que, de facto, não é bom sinal para esta nova Aliança. A favorecê-la, todavia, está o facto de incluir também militantes do Vlaams Belang, do Partido da Liberdade Austríaco (FPÖ). Podem ver-se mais nomes de membros do partido aqui.
Este novo partido rejeitou o partido Jobbik como membro, por ser «demasiado extremista», o que volta a não ser bom sinal, mas de qualquer modo a militante do Jobbik Krisztina Morvai é membro desta nova organização europarlamentar.

O quartel-general da Aliança é em Malta, talvez porque a ilha represente historicamente um travão à conquista muçulmana...

O seu objectivo é fortalecer os Estados-Nação da Europa. Afirma que não existe «um Povo europeu apenas» - um Demos Europeu - nem pode tal coisa ser criada por meios legislativos. Por conseguinte, a União Europeia só pode existir como rede de cooperação não centralizada, flexível, na qual os Povos Europeus livres coordenem os seus esforços para que haja benefícios mútuos, à luz de padrões estabelecidos mediante acordo comum.

Mesmo que nada mais tenha de bom, e que nem dure muito, é sempre mais positivo do que negativo que se oiça, publicamente, a proclamação destes conceitos.