KEMP SOBRE A DEFESA DOS INDÍGENAS

A propósito do tópico de há bocado, sobre os indígenas na Amazónia, aconselho vivamente aos que entendem Inglês falado a ouvirem esta magistral entrevista ao activista e propagandista «historiador» sul-africano Arthur Kemp (agradecimentos a quem ma enviou). Kemp, embora tenha dito uma asneiras valentes sobre Portugal na sua afamada obra «March of the Titans», acerta desta vez no alvo quando denuncia a elite reinante que, ao mais alto nível mundial, i.e., na O.N.U., consagra os direitos de sobrevivência dos indígenas, mas que, à surrelfa ou nem por isso, tudo faz para liquidar ou deixar sem defesa (SIDA doutrinal-psicológica) os indígenas europeus, como é disso paradigmático exemplo o caso, citado na referida entrevista, da declaração do governo britânico, em 2009, segundo a qual não há indígenas na Grã-Bretanha. A elite reinante na velha Albion garante que os Britânicos são fundamentalmente descendentes de imigrantes, são mestiços, não podendo portanto ser racistas e contrários à imigração em massa - olha, onde é que eu já ouvi isto?... De facto, a elite reinante é mesmo, mas mesmo, a mesma em toda a Europa, sempre a mesma, igualzinha.

A verdade é que, conforme diz Kemp, os Britânicos são tanto ou mais indígenas que a maioria dos outros indígenas do planeta, uma vez que a esmagadora maioria dos Ingleses, e mais ainda dos Galeses, Escoceses, Córnicos, descende de gente pré-histórica que já vivia na Grã-Bretanha há trinta ou quarenta mil anos. O mesmo se aplica, grosso modo, à maioria dos Portugueses e dos outros Europeus. Indígenas, por exemplo, são também os índios da Amazónia- considerados como tal pela O.N.U. - e esses não estão na Amazónia há mais de quatro mil anos sequer...

Aos Nacionalistas Europeus cabe pois a tarefa de reivindicar para os Europeus a totalidade dos direitos que a ONU garante aos indígenas.