ITÁLIA - RITO À SAÚDE NO BERÇO DA LATINIDADE
Foto de grupo da Comunidade do Povo Romano aquando da celebração de um rito dedicado a Salus, personificação divina da Saúde entre os Romanos; a cerimónia teve lugar no passado fim-de-semana em Roma, de acordo com o calendário religioso romano, no qual se celebra a data da dedicação de um templo à Deusa em 302 a.e.v. (antes da era vulgar)
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Fonte: https://www.facebook.com/CommunitasPopuliRomani/posts/pfbid02siXfGm2Q4vqK4RGdSJLNPwhGQ6y2WZXV18EiC6Uan47Kr32Z674Q16fHL8cfRJSfl
9 Comments:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sublimis_Deus
https://www.instagram.com/reel/DMcnr_tOYai/?igsh=NnA4a2huc2E1b2Rs
Na verdade, não se trata do “berço da latinidade”, mas do lugar de origem das línguas neolatinas. Bem, os países onde se fala línguas neolatinas são celtas. A verdadeira raiz desses países é a cultura celta. Acho que esses países (França, Espanha e Portugal) deveriam resgatar suas verdadeiras origens. Afinal, a extinção das línguas originais desses povos teve muito a ver com a conversão deles ao cristianismo. As raizes celtas desses povos foram quase que apagadas: religião, língua, costumes…. Latinidade = cristianismo. Não se pode lutar contra um se apoiando em outros. A latinidade deve ser rejeitada. Ela produto de imperialismo, colonialismo e totalitarismo cristão.
Aconselho também a leitura deste artigo, do José António Rodrigues do Carmo:
"A pornografia da fome: como o Hamas e a ONU nos enganam"
https://observador.pt/opiniao/a-pornografia-da-fome-como-o-hamas-e-a-onu-nos-enganam/
Nomeadamente esta parte brilhante do artigo:
"Líderes ocidentais, especialmente na Europa, continuam a emitir declarações “equilibradas”, sempre com uma condenação a Israel, como se a democracia israelita e uma organização terrorista estivessem no mesmo plano moral. Esta postura “salomónica” é, na verdade, cobardia travestida de diplomacia. Por detrás dela há uma realidade simples: os países muçulmanos são dezenas, Israel é só um. Os judeus são meia dúzia de gatos pingados, os muçulmanos são mais de 2 mil milhões, 25 % da população do planeta. Nos subúrbios das grandes cidades europeias, os imigrantes islâmicos já são uma força demográfica capaz de intimidar governos e condicionar políticas públicas. É mais fácil culpar Israel do que enfrentar motins e atentados em Paris, Bruxelas, Madrid ou Berlim. E o dinheiro do petróleo e do gáz financia hoje jornais, televisões, empresas, clubes de futebol, pessoas e universidades em todo o Ocidente. As contrapartidas são inevitáveis."
Este senhor tem escrito coisas bem certeiras, sobre a invasão Russa da Ucrânia, também escreveu bem: https://observador.pt/opiniao/os-amigos-de-putin-e-os-inimigos-de-si-mesmos-segundo-antonio-variacoes/ Aqui o artigo completo: https://archive.is/JLgmW
Sim, é muitíssimo bom, tenho lido os seus artigos e parece-me que é dos mais pertinentes e lúcidos opinadores dos actuais média. Além de escrever no Observador, e na sua página de Facebook, também já esteve nalguns debates da CNN.
Essa passagem em concreto é valiosamente certeira, mas, acrescento, acho que nem sequer é, essencialmente, uma questão de o financiamento árabe financiar a argumentação corrupta de muitos média mas sim de os próprios porta-vozes dos média já terem em si, instalado na alma, o credo do etno-masoquismo ocidental, incluindo o ódio a Israel, isto logo à partida, e pelo menos desde que estavam na universidade, senão antes. A corrupção em causa é antes de mais moral, ideológica, não financeira.
celtas fizeram com iberos igual romanos com celtas
Calma... é o berço da Latinidade sim, uma vez que se situa no Lácio, terra dos Latinos por excelência, como o nome indica, além de que foi a partir da expansão romana que surgiram ou ganharam forma várias Nações europeias, entre as quais a nossa. A maioria dos países com línguas novilatinas tem algum substrato celta, em proporções muito variadas - exceptuando a Roménia, Nação latina cujo substrato é sobretudo dácio, de celta terá pouco - mas isto só por si não faz deles celtas. A existência, ainda, de Nações formalmente célticas, a saber, Eire (Irlanda), Alba (Escócia), Man, Cymru (Gales), Kernow (Cornualha) e Breizh (Bretanha), esta existência reforça, por contraste, o facto de que as actuais Nações novilatinas ou românicas são realmente novilatinas ou românicas, não propriamente célticas - têm substrato céltico, sim, tal como a Inglaterra, a Alemanha, a Áustria, a Hungria, também têm substrato (e muito sangue) céltico, mas não são célticas, dado que o seu idioma étnico não é céltico.
Não é justo culpar a latinização pelo Cristianismo. Nos territórios onde estão hoje Portugal, Espanha, França, a latinização ou romanização começou bem antes da existência sequer do Cristo. Sertório, por exemplo, já era aceite como líder militar por lusitanos contra outros romanos e já tinha fundado uma escola para dar cultura latina à aristocracia ibérica, pois ele já tinha feito isto ainda antes da mãe de Jesus C. nascer...
Em toda a Europa se deu a cristianização, e só uma parte menor da Europa é formalmente latina. Os países célticos foram todos convertidos, à força, e a céltica Irlanda, por exemplo, que nunca foi sequer invadida pelos Romanos, tornou-se num farol da Cristandade medieval, sendo hoje um dos países onde o Catolicismo mais sobrevive.
Quanto a nós, não podemos rejeitar a latinidade pelo simples motivo de que, se o fizéssemos, ficávamos sem língua, e, claro, sem uma grande parte da nossa herança étnica.
https://en.wikipedia.org/wiki/Sublimis_Deus
o latim do lacio nao e mais autoctone que castros nortenhos suevos etc
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