quarta-feira, maio 08, 2013

O NACIONALISMO POLÍTICO GANHA TERRENO NA EUROPA DEMOCRÁTICA

A crise económica está a impulsionar o crescimento dos partidos neonazis na Europa, que aproveitam para espalhar uma mensagem de nacionalismo, anti-capitalismo e anti-semitismo, denunciou hoje o Congresso Judaico Mundial, num relatório apresentado em Budapeste.
O analista britânico Robin Shepherd, que realizou o estudo a pedido do Congresso Judaico, afirma que a ideologia neonazi está em ascensão no sistema de partidos políticos, dando como exemplos os partidos Aurora Dourada, na Grécia, o Jobbik, na Hungria, e o Partido Democrático Nacional, na Alemanha.
No relatório apresentado aos 500 participantes da Assembleia do Congresso Judaico Mundial, que se realiza esta semana em Budapeste, Hungria, pode ler-se que estes partidos têm uma clara componente anti-semita, e que os seus ataques são dirigidos, principalmente, às "minorias não brancas".
Shepherd afirma ainda no relatório que, na mensagem destes partidos, o anti-semitismo forma uma "combinação tóxica com o chauvinismo nacional e a retórica anti-capitalista".
O analista britânico avisa que a situação é de "alerta amarelo", e que com a situação económica a piorar, estes partidos podem ganhar ainda mais força.
Para combater este problema, Shepherd diz que é necessário denunciar ataques e declarações anti-semitas, que atraem a atenção da comunidade judaica mas podem não ser detectados pelo "radar dos políticos".
O analista propõe ainda o isolamento público dos partidos e dos políticos anti-semitas, e diz ser necessário considerar se os "partidos neonazis podem ser proibidos ou as suas actividades limitadas por meios legais", algo que deve ser estudado por especialistas em direito constitucional.

Mais um grito de histérico cagaço por parte de um representante do sistema, desta feita um jornalista de «Direita», Robin Shepherd, que é um dos directores de um grupo de pressão intelectual anti-comunista. E é um alerta estupidamente parcial, uma vez que assenta as curtas vistas no Neo-nacional-socialismo, sem perceber que se trata, no essencial, não de um retorno do «Nazismo», mas sim de uma reacção nacionalista à qual o Povo adere cada vez mais, e que inclui a ala neo-ns mas que de maneira nenhuma a ela se limita. A incontornável ascensão da FN francesa, por exemplo, e dos Democratas Suecos, e do PVV holandês, não podendo nenhum destes classificar-se como «nazi», fazem parte desta vasta tendência nacionalista.
Quanto aos judeus que queiram meter o bedelho na política europeia, fariam bem em ser mais prudentes e perceber o que de facto lhes convém. As questões emocionais relativas a um passado recente, do alegado genocídio, não podem servir para que não percebam o que alguns outros judeus, da Extrema-direita israelita, parecem já ter entendido - que sem uma forte Europa branca, não haverá Israel para ninguém. Sem uma forte Europa branca, nem em solo europeu a hoste de Moisés terá paz, porque um continente repleto de africanos e muçulmanos diversos não será, decerto, um bom refúgio para judeus. Aliás, nem convém esquecer o facto, ou a forte probabilidade, de que a existência do Estado de Israel se tenha feito com o contributo, eventualmente directo, do Estado Nacional-Socialista da Alemanha. Tal como na Europa os chauvinismos e ódios passados devem ser ultrapassados em nome de uma consciência de família europeia, também os ressentimentos e ódios milenares entre Europeus, em bloco, e Judeus, devem ser secundarizados para que, ficando cada qual no seu lugar - os primeiros na Europa, os segundos em Israel - se possam todos salvaguardar contra a onda de iminvasão, por um lado, e ódio puro, por outro, que chega de África e de diversos pontos do mundo islâmico.