MULHERES ESTRANGEIRAS EM GRITANTE DESPROPORÇÃO NAS PRISÕES
"Trajectórias de Vida de Reclusas de Nacionalidade Estrangeira em Portugal" é o nome do estudo efectuado pela Universidade Católica do Porto.
Coordenado por Raquel Matos, da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica (FEP-UCP), o estuda analisa as características sociodemográficas e jurídico-penais de reclusas estrangeiras, bem como as suas trajectórias de vida, procurando compreender aspectos relacionados com a violência de género e as experiências de reclusão.
Na última década, os dados mostram que a percentagem de estrangeiras entre as mulheres reclusas passou de 11,4% (em 2000) para 31,9% (em 2009). Segundo a Direcção Geral de Serviços Prisionais, a população prisional distribui-se de modo muito desigual entre portugueses (79,8%) e estrangeiros (20,2%), sendo que o peso relativo dos estrangeiros entre as mulheres é maior.Enquanto os homens estrangeiros representam 19,6% da população reclusa masculina, as mulheres estrangeiras representam 28,2% das reclusas. Por distribuição de nacionalidade, 49,6% dos reclusos estrangeiros é proveniente dos PALOP. Em termos etários, a idade média é de 36 anos, embora com alguma diferença por género (média de 35,8 anos para o universo masculino e de 38 anos para o universo feminino).
No caso feminino, regista-se um acentuar do envelhecimento das reclusas suportado pelo aumento médio das reclusas estrangeiras. Tal evidência pode significar a utilização de mulheres mais velhas no tráfico de estupefacientes (o crime mais frequente).
A recolha de dados foi, até ao momento, efectuada a partir do estudo dos processos das reclusas estrangeiras que se encontram nos estabelecimentos prisionais de Tires e de Santa Cruz do Bispo.
As conclusões do primeiro ano de investigação serão divulgadas amanhã, sexta-feira, no âmbito do I Encontro sobre "Género, Nacionalidade e Reclusão".
Raquel Matos irá liderar o debate, que conta, ainda, com a presença de oradores de instituições como a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, entre outros agentes que têm contribuído para a compreensão dos fenómenos em discussão.
Financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, este projecto tem a duração de dois anos.
Coordenado por Raquel Matos, da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica (FEP-UCP), o estuda analisa as características sociodemográficas e jurídico-penais de reclusas estrangeiras, bem como as suas trajectórias de vida, procurando compreender aspectos relacionados com a violência de género e as experiências de reclusão.
Na última década, os dados mostram que a percentagem de estrangeiras entre as mulheres reclusas passou de 11,4% (em 2000) para 31,9% (em 2009). Segundo a Direcção Geral de Serviços Prisionais, a população prisional distribui-se de modo muito desigual entre portugueses (79,8%) e estrangeiros (20,2%), sendo que o peso relativo dos estrangeiros entre as mulheres é maior.Enquanto os homens estrangeiros representam 19,6% da população reclusa masculina, as mulheres estrangeiras representam 28,2% das reclusas. Por distribuição de nacionalidade, 49,6% dos reclusos estrangeiros é proveniente dos PALOP. Em termos etários, a idade média é de 36 anos, embora com alguma diferença por género (média de 35,8 anos para o universo masculino e de 38 anos para o universo feminino).
No caso feminino, regista-se um acentuar do envelhecimento das reclusas suportado pelo aumento médio das reclusas estrangeiras. Tal evidência pode significar a utilização de mulheres mais velhas no tráfico de estupefacientes (o crime mais frequente).
A recolha de dados foi, até ao momento, efectuada a partir do estudo dos processos das reclusas estrangeiras que se encontram nos estabelecimentos prisionais de Tires e de Santa Cruz do Bispo.
As conclusões do primeiro ano de investigação serão divulgadas amanhã, sexta-feira, no âmbito do I Encontro sobre "Género, Nacionalidade e Reclusão".
Raquel Matos irá liderar o debate, que conta, ainda, com a presença de oradores de instituições como a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, entre outros agentes que têm contribuído para a compreensão dos fenómenos em discussão.
Financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, este projecto tem a duração de dois anos.
Mas c...c...co...como é que isto pode ser, então afinal o fenómeno do maior nível de criminalidade dos estrangeiros não se explicava pela diferença entre os sexos, porque os imigrantes eram sobretudo do sexo masculino, logo tinham de ser mais propensos à criminalidade, como explicava a merda do ACIME, ora leia-se,
A caracterização demográfica do universo da criminalidade é semelhante para nacionais e estrangeiros, com uma predominância de homens, em idade activa, solteiros e com habilitações académicas básicas. Até aqui, tudo bem. Mas, no caso seguinte dá-se um enorme enviesamento: no caso dos nacionais, o universo de referência, sobre o qual se faz a percentagem para obter a taxa bruta de criminalidade, é o de todos os cidadãos nacionais, ou seja, dos O aos 100 anos, com proporção equilibrada no género e de todas as classes sociais e níveis académicos. Já o universo de referência dos estrangeiros é maioritariamente masculino, em idade activa e de nível socio-económico médio-baixo. À partida são universos não comparáveis, pois o dos nacionais inclui um peso muito significativo da faixa 0/16 anos (inimputável) e acima dos 60 anos (onde praticamente já não há criminalidade), faixas que quase não existem no universo dos estrangeiros. Desta diferença dos universos de referência, resulta, naturalmente um resultado errado.
Pois é. Mais uma aldrabice anti-racista e imigracionista que cai por terra diante dos sacanas dos factos, porque o raio da Realidade é mesmo «racista».
10 Comments:
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/12/03/clerigo-paquistanes-radical-oferece-premio-por-morte-de-crista-923176148.asp
essa sim é uma heroina..os pseudo-ateus militantes do oeste só tem coragem de criticar o cristianixo classico, mas o islã la dentro dele ja ficam com medinho..hehe
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/12/03/britanico-que-matou-bebe-filmava-tortura-condenado-923175845.asp
pena que eles só mostram um caso britanico..devem ter muito mais casos como este pelo mundo não-branco..
ntão afinal o fenómeno do maior nível de criminalidade dos estrangeiros não se explicava pela diferença entre os sexos, porque os imigrantes eram sobretudo do sexo masculino, logo tinham de ser mais propensos à criminalidade, como explicava a merda do ACIME, ora leia-se,
Isso não será uma generalização sexista e discriminatória face aos homens?
Por estrageiros não se incluem obviamente ciganos e negros já cá nascidos (e será que se contam imigrantes naturalizados?) pois se fossem a contar esses os números seriam muito maiores.
«Isso não será uma generalização sexista e discriminatória face aos homens?»
Pois, mas isso não interessa, só a discriminação racial é que é verdadeiramente pecaminosa.
«Por estrageiros não se incluem obviamente ciganos e negros já cá nascidos (e será que se contam imigrantes naturalizados?) pois se fossem a contar esses os números seriam muito maiores.»
Ora nem mais. Claro que os mete-nojo do ACIME, ou da merda que o tiver substituído, não falam dessa parte.
hahahahahha
pois, a realidade é mesmo politicamente incorrecta..lol
3 de Dezembro de 2010 20h23min00s WET
e o pior, os cristãos fdp´s se preocupam mais com os islamicos e judeus aqui do que com os deles la..são mesmo cobras traiçoeiras e cascaveis arimanicas..lol
3 de Dezembro de 2010 20h45min00s WET
isso quer dizer "apenas" que a variação racial é maior que a generica, pois persiste mesmo em generos distintos..justamente o inverso do que dizem os 2.0s mais classicos do politicamente correcto..
Pois, mas isso não interessa, só a discriminação racial é que é verdadeiramente pecaminosa.
e claro, só se a suposta vitima não for branca, claro e principalmente se for negroide..ja quando o agressor é negroide..jeje
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