MULTICULTURALISMO NUMA ESCOLA PRIMÁRIA SUECA...

Uma situação multiculturalista na Suécia: numa escola primária, a Gustaf Hellström, uma criança sueca de sete anos, Hampus Kristoffersson, é o único aluno indígena da sua turma, estando rodeado de crianças estrangeiras que nem sequer falam Sueco entre si. A princípio, ainda tinha alguns colegas da sua nação, mas estes foram-se indo embora, um a um, até não restar mais nenhum. Hampus está pois completamente isolado, não consegue comunicar com ninguém à sua volta a não ser com os professores. Conforme diz um responsável da escola, onde em cento e quarenta alunos só quinze são suecos, «não há suecos suficientes para actuarem como impulsionadores para que se fale Sueco.»

Sozinho e cercado de alienígenas - na sua própria terra.

Devido à sua infelicidade, que por vezes atinge o pânico, os pais têm tentado transferi-lo para outro estabelecimento escolar, onde Hampus não esteja etnicamente em minoria ou onde pelo menos possa falar com outros da sua gente. Debalde. «Não há escolas disponíveis», é sempre a resposta que obtêm.
Por isso, decidiram manter a criança em casa. A mãe tem lucidez suficiente para dizer o que se passa - não culpa nem os colegas estrangeiros nem os professores, mas algo acima disso: «o sistema está falido. Só assim se explica que possa haver classes com apenas um aluno sueco.»

De notar que, actualmente, não há absolutamente nada no horizonte futuro da Europa que possa impedir a generalização deste cerco ao indígena a não ser a ascensão e triunfo político do Nacionalismo. Entre os Europeus e o abismo da perda da sua própria terra, ergue-se apenas e nada mais do que o archote de quem luta pela Estirpe...