domingo, outubro 27, 2024

A INCITAÇÃO AO ÓDIO QUE «NINGUÉM» VÊ...

Guincham os «anti-racistas» que representantes do Chega de «desrespeitarem a memória de uma pessoa falecida, promoverem a apologia ao uso de violência desproporcional por parte das forças de segurança e incitarem a prácticas criminais e à desobediência colectiva», o que é tudo desonestidade pegada, uma vez que dizer a verdade sobre o criminoso falecido não é «desrespeitar» memória nenhuma, dizer que se a polícia disparasse mais a matar não é «apologia ao uso de violência desproporcional» no contexto - ninguém disse que a polícia devia disparar a matar diante de uma simples desobediência, por exemplo, apenas no contexto da confrontação física - e não houve qualquer «incitação à desobediência», a menos que os acusadores dêem por adquirido que o «povinho» está moralmente obrigado a obedecer aos valores que a elite ainda reinante quer impor...

Entretanto, é possível que o pessoal do Chega ande a dormir para não perceber que do lado contrário é que houve de facto incitação ao ódio, mais concretamente incitação ao ódio racial - quando «gente» da Extrema-Esquerda declara na assembleia da república que o abate de um criminoso foi motivado por «racismo», está, objectivamente, num processo de intenções, a atribuir ao agente policial que disparou uma intenção que não foi de modo algum manifestada pelo próprio e dificilmente o poderá ser... A acusação é por isso puramente ideológica, gratuita e confrontacional. Qual o resultado de dar por adquirido (sem prova possível) que a actuação policial foi um homicídio racista? A revolta de minorias raciais contra a polícia, que foi o que de facto aconteceu. Não é surpresa nenhuma - como já aqui foi explicado, o ódio é inerente à militância anti-racista, pela sua própria formação espiritual e ideológica de raiz abraâmica universalista, logo, totalitária.
Constata-se por isso que o pessoal da Direita continua relativamente pouco ágil em usar contra o inimigo as armas que contra ela são movidas.